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História She Will Be Loved - All That Matters.


Escrita por: ultraviolencx

Notas do Autor


Oie, amores.
Então, eu não ia postar hoje mas fiquei ansiosa e estou aqui para postar.
Esse capitulo está um pouco pequeno, me desculpe por isso.
9 capítulos para o fim, haha.
Mal consigo acreditar.
Aproveitem

Capítulo 24 - All That Matters.


Fanfic / Fanfiction She Will Be Loved - All That Matters.

Narrado por Justin Bieber

Acabava de despedir-me de meus pais, encerrando mais um dia de visitas, o último daquela semana.

Achei estranho, pois Abby não veio me ver em nenhum dos dois dias, e minha mãe também não havia tido noticias delas, e eu fiquei com medo de ter acontecido alguma coisa, e fiz Pattie prometer-me que ligaria para ela assim que chegasse em casa.

Glória logo apareceu, chamando-me para mais uma sessão de terapia, que fazia parte de meu tratamento.

Tudo o que eu tinha que fazer era ficar sentado ao lado de outras pessoas com o mesmo problema que eu, em uma roda, e ouvir seus desabafos. Cada dia alguém novo falava, e eu me surpreendia com suas histórias.

Os problemas deles faziam o meu parecer fichinha, eram historias tão tristes, e que me deram uma bela lição de vida, fazendo-me colocar ainda mais na minha cabeça que eu não podia beber nunca mais.

Eu não queria ter o mesmo destino que aquelas pessoas, eu tinha muita coisa para viver. Queria poder ter a oportunidade de me casar, com Abby, se fosse possível, e ter filhos, e construir uma linda e extensa família, e se eu continuasse bebendo, aquilo nunca iria acontecer.

As crises diminuíam cada vez mais, e meu corpo passava a se acostumar a ficar sem consumo do álcool por tanto tempo. Tudo bem que os remédios ajudavam bastante, mas tudo estava acontecendo rápido demais, e eu sentia que logo poderia sair dali.

Assim que a terapia acabou, pude voltar para meu quarto, pegando o caderno que minha mãe havia trago para mim.

Faziam-se dois dias que eu havia retirado o gesso, e eu me sentia mais confortável, e mamãe estava disposta a trazer meu violão, para que eu pudesse compor, se o pessoal da clínica autorizasse, é claro.

Anotei a letra que veio em minha mente, sorrindo em seguida, ao canta-la baixinho.

"Uh-oh, just as sure as the stars in the sky, I need you to show me the light.Not just for the meanwhile, for a long long time, better believe it."

Aquilo fez com que meus pensamentos voassem longe, até meu futuro.

Será que Abby aceitaria ser minha esposa? E toparia construir uma família junto a mim? Bom, eram possibilidades, e eu torcia para que se tornassem realidade.

Deixei o caderno e o lápis de lado, fechando a porta do quarto e caminhando até o banheiro, onde tomei um banho rápido, em vestindo uma bermuda larga, apenas.

A hora de dormir era o único momento onde eu podia usar roupas que não fossem aquelas brancas, que todos os pacientes usavam. Quando entrei aqui, só tinha um conjunto, mas logo mamãe arrumou outros para mim, pois branco sujaria rápido.  Pelo menos foi o que ela disse.

Caí no sono em meio a meus pensamentos, acordando somente no dia seguinte, preparando-me para mais uma sessão de exames e terapia.

Narrado por Abby Collins 

Suspensa. Era o que tinha acontecido comigo após o ocorrido na escola. Mas eu não dei a mínima pra isso. Mesmo correndo o risco de até mesmo ser expulsa.

Passei a semana toda trancada em meu quarto, já não chorava mais, pois simplesmente não existiam mais lágrimas para cair, derramei todas no primeiro dia.

Eu ainda tinha raiva, estava sedenta por vingança, e precisava pensar no que fazer. Justin sofreria comigo a partir dali, porque ele havia quebrado o meu coração mais uma vez.

Burra. Era o que eu dizia pra mim o tempo todo, e era verdade. Eu fui muito burra mesmo, por ter me apaixonado por alguém que me trouxe tantos problemas.

As batidas em minha porta duravam o dia todo, as ligações em meu celular não cessavam, e eu fui obrigada a desligar o aparelho.

Eu não queria contato com o mundo exterior, só queria ficar ali, no meu quarto, trancada para sempre.

Dali pra frente seria tudo diferente, dessa vez, eu esqueceria Justin de vez, pois o que ele havia feito, não tinha perdão.

Não o visitei durante todos os dias em que a visita era disponível, e nem faria, por mim, eu não veria sua cara nunca mais. Nem mesmo pintado de ouro.

Novamente as batidas na porta voltaram a ecoar por meus ouvidos, e logo a voz de minha amiga, que pelas minhas contas já havia estado ali umas dez vezes, soou.

-Abby, por favor, abre a porta. -Gritou, claro o suficiente para que eu ouvisse.

Levantei do chão, me dando por vencida e então depois de dias, encarei meu reflexo no espelho. Eu estava horrível.

Lancei-me um sorriso sem vida, tentando parecer um pouco melhor, mas aquilo me deixou ainda mais sem animação. Eu me sentia feia.

Suspirei fundo, antes de ajeitar minha camiseta, e ir abrir a porta.

Sarah praticamente voou em cima de mim, me abraçando com força. Eu retribui. Ela era a única pessoa capaz de me fazer bem agora. Eu sabia que podia confiar nela, sempre, tendo a certeza de que nunca me magoaria ou mentiria pra mim.

-Amiga, eu sinto muito, muito mesmo.

Sentou-se em cima da cama, arrastando-me consigo, e eu me deitei em seu colo, enquanto ela começou a me mexer em meus cabelos.

-Por que quando finalmente as coisas estavam se ajeitando, acontece isso? -Perguntei, chorando, ela parou o carinho por uns segundos, antes de falar.

-Por que a vida é assim. Cheia de altos e baixo, uma hora você esta lá em cima, e outra, despenca do topo.

Fechei os olhos, concordando com suas palavras, mas eu não disse nada, apenas chorei, todo o choro que havia guardado por dias.

-Sei que não devo falar isso, mas ele tem perguntado muito por você, está achando estranho seu sumiço.

-Você não disse nada, né? -Levantei-me de seu colo, alinhando algumas mechas de meu cabelo.

-Não, isso é uma coisa suas. Se ele tiver que saber, terá que ser de sua boca.

-Eu não quero vê-lo nunca mais. -Voltei a chorar, e novamente, minha amiga me abraçou. -E por favor, se ele perguntar, diga que eu viajei com meu pai, e que não tenho previsão para voltar.

-Tudo bem. -Sorriu fraco, e eu já sentia meu choro se cesar.

Sarah me fez companhia por bastante tempo, e tentou me distrair com várias coisas, mas eu sempre terminava chorando.

Eu queria saber segurar as emoções, ser forte, ou pelo menos aparentar ser, mas eu não conseguia, era uma garota frágil, com um coração mais frágil ainda.

Quando minha amiga foi embora, liguei meu iPhone, vendo quantas ligações perdidas e mensagens na caixa postal eu tinha, era tantas que eu nem me importei em olhar.

Mandei uma mensagem para Nicholas, indo tomar banho logo em seguida, preparando-me para a noite que se aproximava.

"Preciso de você. Esfriar a cabeça, por favor, não me decepcione."

[...] Agora tudo era claro pra mim, a maneira como Justin se sentia ao colocar o álcool em sua boca. Era gratificante, te fazia esquecer todos os problemas de uma vez só.

Bati o copo na mesa, que deu um pequeno estrondo, e pedi pela próxima doze, mas o garoto a minha frente fez uma careta, recusando-se a me servir.

-Abby, você já bebeu demais, é melhor parar, ou vamos ter que ir embora.

Soltei uma risada fria, totalmente sem vida, arrancando a garrafa de suas mãos.

-Eu não preciso que me diga o que fazer, e se não quer comprar ou me dar mais bebida, vou procurar alguém que faça isso.

Me levantei, sentindo-me zonza e tombando um pouco para o lado, eu teria caído, se Nicholas não tivesse me segurado.

-Está vendo? Você já passou dos limites. Tudo bem que eu aceitei comprar bebida para você, mas eu não pensei que você fosse exagerar tanto.

Revirei os olhos, sentindo-me cansada demais para contestar alguma coisa, e deixei que Nico me levasse pra casa.

A sala estava escura, mas meu amigo acendeu as luzes, e a claridade batendo em meus olhos não foi nada legal.

Deitei-me no sofá, já esgotada, minha cabeça girava, e eu ignorava tudo o que Nicholas estava falando, eu nem sequer consegui entender, na verdade.

Só me dei conta quando ele apareceu na minha frente, um pouco abaixado, encarando-me nos olhos.

-Toma, bebe isso .-Entregou-me um copo de leite quente, e eu bebi sem reclamar, apesar de não gostar.

Voltei a me deitar no sofá, e Nico pegou minha cabeça, deitando-a com delicadeza em seu colo.

-O que está acontecendo com você, Abby? -Engraçado, todos resolviam me fazer aquela mesma pergunta. Que coisa.

-Você não é o primeiro a me perguntar isso. -Ri, mesmo sabendo que não tinha graça nenhuma.

-Para de gracinhas. -Me repreendeu, e eu assenti com a cabeça, já sentindo meus olhos se fecharem.

Demorou segundos para que eu caísse num sono profundo, acordando só no outro dia.


Notas Finais


Justin compondo varias musicas para Abby, aaaaaaah.
Os dias se passando, o Justin se recuperando e Abby com raiva dele? Meu Deus, como lidar com tudo isso? Haha.
Espero que tenham gostado meus amores.
Até o próximo. <3


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