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História She Will Be Loved - A new person.


Escrita por: ultraviolencx

Notas do Autor


Oi amores.
É bom estar aqui.
Primeiramente quero pedir desculpa por não postar antes. Aconteceram alguns problemas pessoais e além de tudo meu computador estragou! Um saco isso.
Mas eu dei um jeitinho e aqui estou eu, com um capitulo cheio de coisas novas (e boas).
Aproveitem.

Capítulo 25 - A new person.


Fanfic / Fanfiction She Will Be Loved - A new person.

Narrado por Justin Bieber

Eu não conseguia entender o que estava acontecendo, Abby simplesmente havia sumido, e ninguém conseguia notícias dela.

Eu estava preocupado, e um pouco decepcionado também, porque ela havia prometido que me visitaria todos os dias que fossem possíveis, mas isso não aconteceu.

Segundo meu médico, o meu tratamento estava funcionando perfeitamente, e que logo eu poderia sair da clínica.

Isso em partes me deixava feliz, porque eu nem sequer tinha mais vontade de beber, ou sofria por não ter mais álcool em me sangue.

As sessões de terapia agora ficavam menos chatas, pois eu já tinha certa experiência, e eu finalmente pude falar, contando minha história, e tudo que me fez chegar até ali. Eu me senti diferente depois desse dia.

Sentia que o céu era o meu limite, e que nada poderia estragar minha felicidade, e no momento em que eu saísse daqui, correria atrás de minha garota.

Ouvi batidas na porta, avisando que quem quer que fosse poderia entrar. Logo Ryan e Sarah surgiram, fazendo-me abrir um sorriso largo.

-Olá Justin. -Sarah me cumprimentou, com sua voz doce e calma, ela era uma boa amiga, eu a adorava.

-E ai, bro. Como se sente? -Ryan e eu fizemos nosso típico toque com as mãos, e eu me sentia feliz por ter me livrado daquele gesso desconfortável.

-Bem, muito bem. -Disse orgulhoso, mas então encarei o rosto de Sarah, que me parecia um pouco estranha. -Sarah, você teve notícias de Abby?

Ela apareceu acordar de seus pensamentos, olhando-me com seu pior olhar, o que foi mais estranho ainda.

-Sim, eu consegui. -Cocou a nuca, parecendo nervosa, Ryan não estava muito diferente, mas eu fingi que não parcebi. Só queria noticias de minha garota naquele momento.

Fazia tanto tempo que eu não a via. Desde a sua ultima visita, quase um mês atrás.

-Ela viajou com o pai, uma viajem importante, por isso ela não teve como te avisar ou vir te ver. -Buttler tentou sorrir fraco, mas eles notaram minha cara de desconfiado.

-Isso é estranho, Abby não comentou nada disso comigo.

-Bem, como Ryan disse, foi uma viajem de última hora.

Assenti, ainda um pouco confuso, mas deixei de lado, pelo menos eu havia tido notícias dela.

Passamos o tempo que não era permitido conversando, sobre varias coisas, e sobre o time também.

O jogo seria em uma semana, e se eu saísse dali a tempo, poderia jogar, mas era apenas uma possibilidade.

Logo que meus amigos foram embora, o Doutor veio me ver, me avaliando em algumas coisas, e fazendo-me perguntas.

Depois que ele terminou, e lançou um sorriso para mim, dizendo as palavras que eu tanto esperei ouvir, deixando-me totalmente eufórico.

-Parabéns Justin, você é um guerreiro. Venceu o seu vício e está liberado a partir de hoje.

Eu não me aguentei, levantei da cama gritando, pulando, e meu médico que ria de mim, até permitiu que eu lhe desse um abraço.

-Obrigada Doutor, obrigada. -Agradeci, mas ele negou com a cabeça.

-Agradeça a si mesmo, rapaz. -E então bateu em meu peito, saindo o quarto em seguida, para que eu pudesse arrumar minhas coisa.

Meus pais rapidamente chegaram, mamãe parecia tão feliz enquanto me abraçava, dizendo o quanto estava orgulhosa.

Meu pai me deu um abraço curto e um tapinha nas costas, dizendo-me que eu havia feito um bom trabalho. Parecia até que ele estava me agradecendo por ganhar um jogo, como nos velhos tempos.

Fomos rindo para o carro, e antes de meu pai dar a partida, dei uma boa olhada nos portões daquele lugar, pretendendo não voltar ali nunca mais.

Peguei-me imaginando para onde Abby havia viajado, e o que estaria fazendo naquele momento. Confesso que me sentia um pouco chateado por ela simplesmente ter ido assim, do nada, e sem me avisar, mas se ela tinha viajado com o pai, significava que eles finalmente estavam se dando bem, eu torcia que sim.

Não demorou para que chegássemos em casa, e logo minha saudades foi aniquilada.

Era tão bom estar ali, sentir o conforto que aquela sala de estar me trazia, a sensação de aconchego, mesmo que tivesse ficado longe por dois meses, eu sentia tanta saudade, que nem me importei de fazer um tour por toda a casa, matando a saudades de todos os lugares dali.

Subi para o meu quarto, lembrando-me que tinha uma coisa importante para fazer ali, e pedi para que minha mãe me acompanhasse.

Tudo continuava em seu devido lugar, e eu me senti feliz por estar de volta, abaixando-me no chão e pegando a caixa de sapatos debaixo da cama.

Suspirei, abrindo-as e encarando aquelas garrafas a minha frente. Se fosse em outra época, eu teria começado a beber ali mesmo, mas agora, eu era uma nova pessoa, e nunca mais colocaria uma gota sequer de álcool em minha boca.

Peguei as duas garrafas, indo em direção ao banheiro, e abrindo-as em seguida. Despejei todo o liquido pela pia, sentindo-me completamente aliviado, e o melhor de tudo, livre para sempre de sofrer com a dependência química.

Por fim, joguei as garrafas já vazias no lixo, e mamãe me abraçou apertado, eu retribui seu ato.

-Eu estou tão orgulhosa de você. –Novamente me lemrbrou, e eu beijei-lhe a testa, fazendo-a sorrir.

-Obrigada mãe, eu me sinto tão bem. Uma nova pessoa, disposto a enfrentar tudo.

Sorri vitorioso, voltando para o quarto e pegando uma toalha seca.

Pattie saiu do quarto, me dando privacidade, e eu corri para o banheiro, tomando o banho demorado, que não me era permitido durante minha estádia na clínica.  

Enquanto as gostas de água quente caíam sobre minha pele, me permiti pensar nas escolhas que teria que fazer dali para frente, sobre o que fazer da minha vida, contudo, tudo ainda era bastante confuso pra mim, e eu teria de me apressar a tomar a decisão certa.

Pensei no quanto a música havia me ajuda no tempo em que eu estava internado, foi tão bom poder compor, e aquilo me fazia ter vontade de escrever músicas e cantar pêlo resto da vida. Mas, por outro lado, eu tinha que admitir que estava sentindo falta do basquete, e passei a repensar a ideia de voltar a jogar pela segunda vez naquele dia.

Eu sentia que precisava de mais um jogo, somente um, e então eu teria uma decisão formada sobre qual rumo tomar em minha vida.

Enrolei a toalha em minha cintura, saindo do banheiro em seguida, pegando uma peça de roupas no armário, vestindo-me em seguida.

Assim que terminei tudo ali, desci as escadas, já sentindo o cheiro da deliciosa comida de minha mãe.

-Querido, chegou bem na hora, sente-se, vou servir o jantar. -Assenti, puxando a cadeira que ficava de frente para o meu pai, que me observava com uma expressão indecifrável.

Era muito difícil imaginar o que se passava por sua cabeça, ele era sempre tão misterioso, e nunca demonstrava nenhuma reação.

Mamãe nos serviu, e eu dei uma garfada na comida, antes de voltar a encarar Jeremy.

-Uh...Pai? Eu preciso te pedir uma coisa.

-Sim, pode pedir, Justin.

-Será que sei lá, por um acaso, se vocês estiverem precisando, eu posso jogar na grande final semana que vem?

O sorriso formou-se em seu rosto, e eu também sorri, eu realmente estava com vontade de jogar.

-Você está falando sério? É claro que sim meu filho, aquele time não é a mesma coisa sem você.

-Obrigada pai, isso é muito importante pra mim, pois tenho uma decisão difícil a tomar.

Ele sabia do que eu estava falando, mas não disse nada, talvez, ele estivesse aceitando que eu fizesse minhas próprias escolhas.

Comi tudo o que tinha direito, pois sentia tanta falta da deliciosa comida de minha mãe, e em seguida, quando papai foi assistir televisão, ajudei minha mãe com a louça.

-Mãe? -Chamei, e ela voltou sua atenção para mim.

-Sim, querido? -Enxuguei um dos pratos, colocando-o em cima da mesa em seguida.

-Por que você acha que Abby viajou sem me dar um explicação?

-Uh...eu não sei Justin, talvez fosse uma viajem importante, como seus amigos disseram.

-Isso é estranho, mesmo eu não entendendo o porque. E eu também fico um pouco chateado, pois eu imaginava que quando saísse da clínica, Abby iria me buscar junto com vocês. -Sorri fraco, minha mãe fechou a torneira, enxugando ela mesma o último prato.

-Bom, eu sei que se pudesse e se soubesse, Abby estaria aqui, e você também sabe disso, não é mesmo? Pegue o telefone, ligue para ela, e assim poderá receber uma explicação correta.

Assenti, saindo da cozinha correndo e pegando o telefone fixo de casa, pois eu não fazia ideia de onde estava o meu, e eu não conseguia me lembrar se o aparelho estava comigo no dia do acidente, e se estivesse, provavelmente teria sido destruído.

Disquei o número da garota, que eu já sabia de cor, e sorri quando sua voz doce ecoou do outro lado da linha.

-Amor. -Exclamei, e ela ficou em silêncio por muito tempo, o que foi totalmente estranho.

-Justin? -Parecia não acreditar que era eu fazendo aquela ligação, e eu soltei uma risadinha, sentando-me no sofá ao lado de meu pai que assistia atentamente ao jogo de basquete que estava passando.

-Sou eu, princesa. Eu sai da clínica, por que você viajou?

-É muita cara de pau da sua parte me chamar de princesa. Como você consegue ser tão hipócrita?

Franzi o cenho, como assim hipócrita? Eu estava sem entender nada, e achei ainda mais suspeito ela não ter respondido minha pergunta sobre a viajem.

-Amor, do que você está falando?

-Não me chame de amor. -Gritou, fazendo-me levar um susto, levantando rapidamente do sofá, sendo observado pelo meu pai.

-Abby, pelo amor de Deus, o que está acontecendo? -Subi as escadas, me sentindo confuso e nervoso.

-Você é um babaca, esqueça que um dia eu fiz parte da sua vida.

E então a ligação foi encerrada, e eu fiquei totalmente sem entender nada.

Eu não havia feito nada? Havia? Não conseguia entender o motivo de Abby estar nervosa comigo daquele jeito, nada fazia sentido. 

Disquei seu número outra vez, com o telefone que ainda estava em minhas mãos, já me sentindo angustiado, eu precisava entender o que estava acontecendo.

Ela não atendeu, é claro, mas eu não desisti, e liguei uma, duas, três, cinquenta vezes, e simplesmente perdi as esperanças, pois eu sabia que ela não ia atender. Parecia nervosa demais.

Joguei o telefone longe, já sentindo a raiva me invadir, se ela não estivesse viajando, eu estaria na porta de sua casa agora, esperando que ela me desse uma explicação.

Passei minhas mãos por meu cabelo, sentando na cama, completamente nervoso. Será possível que eu nunca conseguiria ser completamente feliz? Sempre que eu sentia a felicidade perto de mim, parecia que acontecia alguma coisa ruim, e tudo mudava. E eu já estava cansado disso.

Quando fiquei internado, aprendi a dar valor a felicidade sempre que tivesse a oportunidade de senti-la, e agora, eu estava disposto a ter essa dádiva sempre ao meu lado. Não deixaria que as coisas ruim me abalassem, eu simplesmente me livraria delas.

Finalmente dei-me por vencido, deitando-me na cama, completamente cansado. Rapidamente peguei no sono, não sem antes pensar no dia de amanhã, quando eu voltaria para a escola, mesmo perdendo tanto tempo de aula, já estava tudo combinado com o diretor e os professores, e eu faria uma prova para mostrar meus conhecimentos, mas eu não me preocupei em estudar.

Naquela noite tive um sonho com Abby, ou melhor, um pesadelo, onde ela chorava e pedia-me para que fosse embora, como da primeira a vez que brigamos e acabamos terminando, e eu torcia para que aquilo nunca acontecesse outra vez, e que pudéssemos nos acertar e esclarecer tudo quando ela voltasse de viajem.


Notas Finais


Pra quem já não aguentava mais o Justin sofrendo na clinica, ELE SAIU, HAHA.
Será que ele vai descobrir o porque de toda a raiva de Abby? JFDSHFJDSHF.
Veremos.
A fic já tá no capitulo 25, nem acredito. Será que o fim de SWBL está próximo? Hehe, isso eu não posso dizer.
Obrigado por todos os favoritos e comentários, vocês são demais.
Até.


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