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História She Will Be Loved - Everything Changed


Escrita por: eruditekidrauhl

Capítulo 40 - Everything Changed


Saí do banho e me troquei. Jazzy já dormia na minha cama. Me deitei ao lado dela e desliguei o abajur.

- Não! Deixa ligado pro monstro não me pegar. - Ouvi a voz fina dela.

- Que susto, garota! Já era pra você estar dormindo. E não tem monstro, Jazzy.

- Tem sim. Um bem grandão embaixo da sua cama. Apelidei ele de Peter pra dar menos medo. - Ri.

- Se o Peter vier te pegar, eu te protejo. - Ela se aconchegou mais a mim.

- Justin, e a sua outra irmã? Ela é minha irmã também? - Jazzy repetiu a pergunta de hoje mais cedo.

- Sim, pirralha. O nome dela é Emma.

- Ela é do meu tamanho?

- Não. Ela é menorzinha.

- Quando eu vou conhecer ela?

- Não sei. Espero que logo. - Ficamos um tempo em silêncio. Eu até achava que ela já estava dormindo.

- O papai e a mamãe estavam brigando quando a gente saiu?

- Não. Eles só estavam conversando sobre alguns problemas.

- Hm… Boa noite, Justin.

- Boa noite, pirralha. - Desliguei o abajur.

(…)

Estava tomando café da manhã. Jazzy ainda não tinha acordado. Estava pegando o suco quando o Paul entra na cozinha com o telefone na mão.

- Seu pai.

- Não quero falar com ele. - Paul tapou o bocal do telefone. - Não precisa tapar. E muito menos falar que eu ainda to dormindo. - Paul deu de ombros e saiu da cozinha falando o que eu disse pro meu pai.

Terminei de comer. Olhei no relógio. Daqui a pouco a Jazzy acorda. Decidi fazer uma coisa bonitinha. Fiz uns dois lanches com carinhas e aquele frufru todo. Virei pra pia pra fazer o suco.

- Bom dia. - April disse entrando na cozinha.

- Bom dia.

- Ai que bonitinhos. - Quando me virei pra falar pra ela não comer, já via a April mastigando.

- Não era pra tu!

- Que pena. - Ela disse ainda mastigando.

- Nojenta. - Terminei de bater a fruta no liquidificador. - Tu não me contou uma coisa. Em que posição vocês estavam? - Ela começou a tossir. - Não precisa entrar em pânico.

- Isso é pergunta que se faça?!

- Responde logo.

- Era normal ué.

- Normal como?

- Ele tava por cima de mim.

- Isso eu já imaginava. Mas como você mordeu a mão dele se estavam se beijando?

- Não estávamos nos beijando. - Arregalei os olhos mesmo estando de costas.

- Minha Nossa Senhora… O que ele tava fazendo?

- Para com isso! Tá me deixando com vergonha!

- Não. Mas agora eu quero saber. O que ele tava fazendo?

- Para de me encher o saco com isso.

- Eu ainda to curioso. - Terminei de fazer o suco e comecei a fazer outro sanduíche, já que a outra comeu.

- Não vou te responder.

- Sério, April. Eu to chocado.

- Você nem sabe o que aconteceu.

- Então, me conta.

- Já disse que não vou te falar.

- Tá. Preciso que você faça um trabalho pra mim.

- Que?!

- Isso só piorou sua situação, colega.

- Odeio você, Justin.

- Obrigado. - Respondi sorrindo.

- O que aconteceu ontem?

- Briguei com o meu pai. - Falei sem olhar pra ela e dando de ombros.

- Não precisa falar com essa indiferença toda. Eu não sou cega.

- Isso quer dizer que...?

- Dá pra ver que você não tá bem. - Fingi que não ouvi.

- Agora deixa eu levar isso pra Jazzy. - Coloquei tudo numa bandeja e fui pro meu quarto. Jazzy ainda dormia. Coloquei a bandeja em cima da escrivaninha e sentei do lado dela. - Acorda.

- Não. - Ela resmungou.

- Acorda logo.

- Me deixa.

- Se você continuar dormindo, não vai ter comida.

- Justin… - Ela choramingou.

- Trouxe lanche pra você. Fui um irmão fofo.

- É com carinha?

- É. São bonitinhos. E também fiz suco.

- Eu quero.

- Vai escovar os dentes primeiro. - Ela levantou e foi até o banheiro.

Depois que a Jazzy comeu, ficamos deitados vendo um filme de animação que ela escolheu.

(…)

De noite, Karen passou aqui pra buscar a Jazzy. Não perguntei do meu pai e ela também não fez questão de me falar alguma coisa. Alice me ligou dizendo pra eu ir até a casa dela, já que estava sozinha. Fiz uma mochila pra mim, peguei o ônibus e fui.

- Ué. Já trouxe até a mochila. - Ela disse assim que abriu a porta. Sorri.

- Imaginei que você não ia gostar de ficar sozinha a noite inteira. - Alice cruzou os braços e arqueou a sobrancelha.

- Eu ouvi um pouco de malícia nessa frase. - Ri.

- Que bom que ouviu. - Falei entrando na casa e dando um beijo nela.

- Deixa eu fechar a porta primeiro. - Alice disse rindo quando se separou de mim. - Agora somos só nós. - Puxei ela pra mim enquanto jogava minha mochila no sofá. Ela entrelaçou as pernas na minha cintura enquanto seguíamos pro quarto.

(…)

Alice dormia enquanto eu fazia carinho nos seus cabelos. Tanta coisa tinha acontecido nos últimos meses… Alice era sozinha, vivia de luto e tentava impedir qualquer um de entrar na vida dela. Eu vivia numa rotina patética onde a única diversão súbita era quando a Natalie me ligava dizendo que estava sozinha e bom, o resto todo mundo sabe.

Minha vida se resumia a basquete e pegar várias garotas. Mas tudo mudou. Meu modo de pensar mudou, Alice também mudou. Novamente digo: tudo mudou. Sorri olhando pra ela, que ainda dormia.

Um tempo depois Alice acordou e olhou pra mim.

- Tava me observando dormir? - Ela perguntei se acomodando mais.

- Tava. - Respondi dando de ombros. Ela sorriu e levou a mão até o meu rosto, onde acariciou.

- Eu te amo muito. - Peguei sua mãe e beijei.

- Também te amo muito.

- Você conseguiu realizar todos os meus desejos. - Ela disse ainda sorrindo. Comecei a brincar com os seus dedos.

- Não consegui não. Eu ainda to podre da perna pra terminar a casa na árvore.

- A casa eu terminei.

- Então!

- Mas você deu a ideia e trouxe todos os materiais. Eu não teria conseguido sem você. - Engoli em seco.

- Tem ainda mais uma coisa.

- Não tem, não.

- O último desejo. Eu não trouxe o Will de volta.

- Não. Mas eu amando você, a dor sumiu. Era isso que eu queria. - Sorri. Alice se sentou na cama. - Jay, eu preciso te contar uma coisa.

- Pode falar.

- Me inscrevi pras faculdades.

- Bom. Eu falei pra você fazer isso.- Ela abaixou a cabeça.

- Vou pra Cambridge amanhã pra fazer minha entrevista. - Fiquei alguns segundos processando a informação.

- E você só me avisa agora?

- Eu não to me mudando pra lá. Só vou fazer uma entrevista.

- Exatamente. Você conseguiu uma entrevista. É quase a mesma coisa de estar lá dentro.

- Para de exagero.

- Quando você recebeu a notícia?

- Semana passada. Eu não sabia como te contar.

- Tá.

- Não fica com essa cara.

- Não to com cara nenhuma. - Ela mordeu o lábio. Porra… É óbvio que eu não quero ficar longe dela e blablablá, mas eu to sendo a ultima coisa que eu deveria. Eu to sendo egoísta. - Alice?

- Eu… - Ela murmurou sem olhar pra mim.

- Vem cá. - Ela se aconchegou no meu abraço. - Parabéns. - Alice beijou minha bochecha.

- Eu ainda não passei.

- Foi como eu disse. Conseguir uma entrevista é quase a mesma coisa que passar. - Ela olhou pra mim e sorriu. - Amanhã vou pra Vancouver pra fazer a entrevista.

- Espero que dê tudo certo. - Sorri e dei um selinho nela.

(…)

- Não, não e não! Justin, isso é um absurdo!

- É um absurdo porque você não aceita a opinião dos outros.

- É uma coisa simples!

- Uma coisa simples?! Fala isso pro meu estômago! - Ela estava querendo comprar pizza sabor atum. - Você tem ideia do que isso faria dentro de mim?

- Eu não vou pedir de calabresa. - Revirei os olhos e peguei a lista com os sabores.

- Lombo?

- Com catupiry?

- Tanto faz. - Alice pegou o telefone e fez o pedido. Depois, ficamos sentados no sofá.

- Vamos fazer o que depois de comer pizza?

- Sei lá. A gente vê na hora. - A pizza demorou pra chegar. Alice já estava ficando impaciente. Eu já estava vendo ela ligando lá pra fazer barraco quando o cara da pizza tocou a campainha.

- Até que enfim! Eu to morrendo de fome. - Ela disse depois de colocar a pizza em cima da mesa de centro.

- Eu também. - Respondi. Alice pegou os pratos e eu os copos e o refrigerante. Cortei os pedaços e nos servi.

- Tá sentindo esse cheiro de perfeição? - Ela perguntou. - Além de a gente ter pizza, temos Coca.

- E eu vi um doce na geladeira. - Falei sorrindo.

- Hoje eu quero engordar.

- Como se você engordasse. Pelo amor de Deus, Alice. Você come um boi inteiro sozinha e não engorda nem 100 gramas.

- Que bom, então. Porque se eu engordasse, eu não seria gostosa. - Ela disse e piscou pra mim.

- Tá, Alice. Tá. Mas eu to vendo uma gordurinha na sua cintura.

- Eu vou fazer você engolir a sua língua, Justin! - Ri.

- Desculpa, amor. Mas eu tenho que te dizer a verdade. - Ela fez bico. - Apesar disso…

- Cala a boca! - Ri.

- Apesar disso também, eu continuo te amando. - Ela revirou os olhos.

- Agora vem agradando.

- Você pode ter duzentos quilos, Alice, eu vou continuar te achando gostosa.

- Comovente.

- To falando sério. - Ela parou de comer e olhou pra mim. - Que foi? - Alice levantou, pegou meu prato e colocou em cima da mesa de centro. - Eu to com fome, sabia?

- É? Eu também. - Ela sussurrou e subiu em mim, colocando cada perna de um lado meu.

- O que você vai fazer?

- O que você acha? - Ela chupou meu pescoço.

- Ô, menina. - Ela riu enquanto levantava minha blusa.

- Que foi? Vai negar?

- Isso nunca. - Ela riu. Eu já estava pensando em mil e uma coisas obscenas. Peguei na nuca dela e a beijei. Alice parou o beijo um pouco depois. - Que foi? - Perguntei do mesmo jeito que ela fez minutos atrás.

- Eu não quero só um beijo, Justin. - Puxei a Alice pra mim de novo e a deitei no sofá, tocando em parte da lateral do corpo dela e sentindo minhas costas ardendo com as unhas dela entrando na minha pele. Comecei a beijar seu pescoço. - Sabia que eu to com um sutiã novo?

- Vou dar oi pra ele já, já. - Ela mordeu minha orelha e comecei a tirar sua blusa. Alice se contorceu quando eu comecei a beijar seu busto indo pra sua barriga.

- Não dá pra ir mais rápido?

- Tá apressada demais.

- Ou você que tá lento demais.

- Tá bom ou não?

- Tá. - Ela soltou um gemido, me fazendo rir.

- Então, fica quieta.

(…)

Acordei com o meu celular apitando. Era mensagem.

"Sua mãe mandou avisar que vocês vão sair daqui a três horas."

Era da April. Olhei em volta do quarto. Eu estava sozinho. Levantei e fui pro banheiro escovar os dentes e aquelas coisas todas. Quando saí, fui pra frente da casa e escutei o barulho da televisão.

- Bom dia. - Falei e beijei o topo da cabeça da Alice.

- Bom dia. Quer? - Fiz careta.

- Pizza fria? - Ela deu de ombros. - Meu voo sai daqui a três horas. Tenho que ir pra casa.

- Já?

- Já. Porém, eu preciso ser alimentado.

- Tem uma cozinha atrás de mim.

- Faz um lanche pra mim? - Alice riu. - Por favor? Eu arrumo sua cama.

- Com suco de laranja ou com Coca?

- Coca. - Levantei e fui até o quarto dela. Arrumei a cama, voltei pra sala e comecei a comer. Ficamos vendo televisão. Estava passando a reprise de um reatily show qualquer que a Alice acompanhava. Depois que terminei meu lanche, resolvi ir embora.

- Me liga quando chegar no aeroporto e quando chegar lá? - Ela perguntou pra mim.

- Ligo. - A beijei. - Até segunda.

- Até segunda, Jay.


Notas Finais


Ooi! Eu esqueci de falar no cap passado que obviamente eu sei que o nome da mãe da Jazzy é Erin. Mas eu resolvi mudar. E... Eu sei que demorei. E sei também que esse cap tá um lixo, que tá tudo uma merda. Falando a verdade, eu to com problemas pra organizar minhas ideias e tá sendo pior do que das outras vezes. Bom... Acho que essa primeira temporada não vai passar de mais dez capítulos. E eu postei esse hoje pra não deixar vcs sem nada. E digamos que esse cap e o próximo vão ser essenciais pra próxima temporada. Bjos! <3


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