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História Sherlock - Capítulo 2


Escrita por: SweetWriters e mirkness

Notas do Autor


Minha vez de postar.
Finalmente terminei, bom eu espero que gostem.
Capitulo escrito pela Ming_Kiko.

Capítulo 2 - Capítulo 2


 

- Precisamos conversar. _ O moreno disse tentando o puxar para fora daquele beco, ignorando completmente a pergunta do Detetive. Kris olhava o garoto a sua frente uma feição um tanto confuso, o garoto a sua frente era Zhou Fo, o maior mentiroso que ele havia conhecido em seus tempos de escola, que felizmente havia mudado de cidade logo após o colegial.

- Não tenho tempo para jogar papo fora Fo, eu estou esperando uma pessoa. _ O detetive respondeu levemente irritado, já não bastava atraso do homem, ele ainda teria que aturar Fo, uma das pessoas mais irritantes que já conhecerá em toda sua vida.

- E quem você acha que te ligou? Eu quero contar a você o que aconteceu naquele dia. _ O Zhou disse com bastante determinação, mas Kris tinha certeza que ele contaria alguma mentira tosca ou um fruto de sua imaginação.

- Diga. _ Respondeu e enxugou o suor que descia pela lateral de seu rosto.

- Naquele dia, eu por acaso estava próximo ao local do crime, e quando eu passei na frente do prédio, um homem esbarrou em mim e correu para o beco que havia ao lado do prédio. _ O as quando eu olhei para o beco ele havia sumido, só havia sangue nas minhas roupas e no chão. _ O Zhou falou fazendo Kris lhe encarar incrédulo, não acreditou naquilo nem por um segundo, mas o que lhe intrigava era a forma que o outro havia lhe dito aquilo, ele parecia acreditar e muito em uma historia tão fajuta e sem sentido.

- Você só pode estar brincando. _ Esbravejou irritado. _ Você me tirou do meu trabalho, atrapalhou meus compromissos e me fez esperar até tarde apenas para me dizer algo tão tosco quanto isso? Você é um caso perdido. _ Resmungou esfregando suas mãos em seu próprio rosto, sua única vontade no momento era levar o Zhou preso, se bem que ele poderia já que o mesmo tentou lhe passar informações falsas, mas estava cansado demais para aquilo.

- Eu estou falando serio, eu já o vi varias vezes depois do acontecido, você precisa acreditar em mim. _ Fo disse desesperado, ele parecia estar sobre efeito de drogas, ou até remédios fortes.

- Você andou usando drogas? _ Perguntou fazendo o outro lhe olhar confuso, o mesmo mostrava sinais de que havia usado drogas, estava agitado, tendo alucinações e achava que estava sendo perseguido, estava mais que claro que ele havia usado.

- Não, eu estou falando serio, eu vi a arma do crime, e também vi que ele tinha um machucado o cotovelo. _ Respondeu passando as mãos no cabelo, o mesmo parecia melancólico e olhava várias vezes para a rua atrás do beco, vigiando.

- Fo acha melhor você tomar alguns remédios e descansar, isso vai lhe ajudar com as alucinações. _ Respondeu respirando fundo.

- Remédios? _ Repetiu fazendo o detetive lhe olhar confuso.

- Sim, vai fazer bem há você. _ Respondeu tentando se aproximar do garoto, mas fora barrado pelo mesmo em seguida.

- NÃO ME TOQUE. _ Berrou de repente assustando o detetive. Por que ele havia mudado de personalidade tão rápido? O detetive não teve tempo de perguntar nada, pois o Zhou correu para fora do beco em uma velocidade surpreendente, deixando o detetive sozinho.

Com um bilhão de perguntas ecoando em sua mente, o detetive correu para fora do beco, para tentar encontrar o mesmo, mas ele não estava mais lá.

 

***

 

Kris questionava o porquê de estar fazendo aquilo, mesmo que não fosse nada demais ver a ficha de alguém apenas para saber se essa pessoa tem algum caso sobre uso de drogas, mas o que ele havia encontrado ali era surpreendente.

Sob a mesa do Wu se encontravam papéis sobre o histórico de Fo, mas nenhuma deles mostrava que ele havia usado drogas, e sim algo que intrigou o chinês.

Ele havia encontrado relatórios e cartas do instituto de Meved.

Uma das cartas dizia:

"Zhou Fo entrou em Meved para que nossa equipe tratasse sua esquizofrenia, mas ela infelizmente pirou bastante nos últimos meses, por isso gostaríamos que vocês, pais de Zhou Fo, nos dessem a permissão para que pudéssemos dar um tratamento mais adequado e intenso para o mesmo."

Kris mordeu seus lábios com força, uns seis meses antes ele e sua equipe haviam recebido um caso envolvendo aquele instituto e não havia sido muito legal. As acusações eram de que eles davam diagnósticos falsos para pais de adolescentes rebeldes, os fazendo acreditar que seus filhos tinham algum problema mental, fazendo com que os mesmos internassem​ o mesmo e pagassem os gastos que o "tratamento" requeria. Também havia pessoas que diziam que eles torturavam pacientes, e que pessoas com ou sem problemas mentais acabavam endoidando ou ficando pior por causa dos maus tratos, entre mais coisas completamente banais que ninguém no mundo acreditaria.

Felizmente, a pessoa que mandava as cartas não desistiu e acabou por convencer os detetives que deviam averiguar o caso, então eles resolveram fazer uma visita surpresa ao hospital, e o que encontraram durante a visita foi surpreendente.

Havia sangue em uma das salas, também havia uma berlinda, e em uma dos quartos eles encontraram um paciente em um balcão de estiramento e mais algumas coisas.  Aquele caso terminou no mesmo dia e todos os funcionários e os donos do local foram presos, enchendo muitas das cadeias da cidade.

Ele respirou fundo e lembrou que do Zhou, ele parecia mais estar alucinando do que drogado, ele provavelmente só havia sofrido uma alucinação que o deixou aflito, pensou o detetive.

O barulho do toque de seu celular forçou o chinês a sair de seus pensamentos e atender a ligação.

- Kris? Onde você está? Você sabe que horas são?

- Ah, eu me esqueci das horas, estava procurando uma coisa aqui na delegacia, eu já estou indo Tao.

- Ok, eu estou te esperando.

O Wu olhou em seu relógio vendo que já eram 02 e vinte da manhã vendo que realmente já estava tarde, pegou suas coisas e finalmente deixou aquele lugar deprimente que lhe roubava a alma.

Ele se sentiu como se o tempo estivesse voando no caminho, talvez fosse à vontade de ver seu amado depois de um dia sem vê-lo, ou só felicidade por finalmente ter deixado aquela sala deprimente.

Quando finalmente chegou ao seu condomínio, o chinês se apressou e subiu logo para o apartamento seu e de seu namorado, pois queria poder finalmente abraçar seu panda após um longo dia de trabalho.


Notas Finais




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