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História She's a baby - Press the button to restart


Escrita por: Iseul_mochi

Notas do Autor


olá pessoas *muito nervousa aqui* finalmente estou publicando o primeiro cap da minha primeira fic q- eu só tenho a agradecer a todos que me ajudaram muito além do pessoal que leu a fic antes dela ser publicada dando (principalmente pra quem leu o esboço dela,aquilo tava muito ruim se estão lendo ela completa agora devem esta chocados kkk) e dando a sua opinião sobre a fic porque foi muito importante mesmo pro aprimoramento dela

agradecimentos: Sasa (a Beta Reader que não to lembrando o @ porque sumiu de vez,desculpa minha conterrânea kkk), @toujoursmagic , @hunhans, @syofgg_s , @Hanbinxa , @devassa_ e @sorim amo vocês <3

Capítulo 1 - Press the button to restart


Fanfic / Fanfiction She's a baby - Press the button to restart

Park Ji e sua mãe encontravam-se em um trem que traçava caminho direto a Seul. Já haviam se passado algumas horas desde que Ji estava ouvindo música e lendo os últimos capítulos de seu livro. Ela evitava pensar no que havia acontecido consigo nos anos anteriores, e tentava afastar um pouco a sua ansiedade.

Há tempos que ela desejava dar um tempo de Busan; a escola não era fácil com aquelas garotas que sempre a atormentavam, Ji nem mesmo conseguia formular qualquer justificativa para os atos das garotas. A Park sempre fora calma, nunca se meteu em brigas ou discutiu com os outros. Pelo contrário, a garota era sempre cordial e, se tivessem dúvidas ou se precisassem de respostas, ela estava lá para ajudar. Embora isso, ela não se importava, sabia que a única razão para o comportamento daquelas garotas se devia ao fato de que Ji não era uma garota baixa (apesar de sua estatura física ser), que vivia para humilhar e destruir as pessoas ao seu redor.

Sua mãe havia recebido uma oferta muito boa para agenciar modelos que tinham muito futuro no ramo, mas para isso ela deveria mudar-se para Seul, e essa fora a oportunidade de Ji para poder fugir de tudo aquilo. A Park também havia sido chamada para a Seoul of Performing Arts School por destacar-se em artes, e por sua última fanfic e seus textos terem ganhado grande repercussão. Finalmente ela sentia que a vida estava começando a sorrir para ela.

Elas estavam quase chegando em Seul e Ji já conseguia ver as luzes da grande cidade, com seus letreiros e lojas chamativas. Apoiou seus cotovelos na vasta janela, sentiu o coração bater mais rápido e a ansiedade percorrer seu corpo. Apesar de estar feliz por estar tendo a oportunidade de ver as coisas mudarem, no fundo ela se sentia assustada com essa mudança repentina. O trem já estava parando e ela já estava com todas as suas coisas, só restava pegar as suas malas e as de sua mãe.

— Sim, eu cheguei bem. Minhas malas e coisas estão todas aqui, agora só estou esperando pela mamãe e logo iremos pro apartamento — ela falava com seu pai pelo celular, já que este vivia em viagens de negócios e sua presença não era constante. — Eu também sinto sua falta, pai. Espero que você possa voltar logo, tchau.

— Prontinho, querida. Logo estaremos na casa nova, está animada? — sua mãe perguntou com um ar muito entusiasmado.

— Eu queria ter esse entusiasmo todo, mas o nervosismo ‘tá bloqueando toda a minha capacidade de sentir qualquer coisa — o suspiro foi inevitável, portanto ela apenas pegou a última mala e seguiu direto para o carro que aguardavam-as.

Não demorou muito para que chegassem ao local onde encontrava-se o apartamento; o ambiente era muito bom e a vizinhança parecia ser tranquila.

Em poucas horas o quarto de Ji  já estava pronto; todas as coisas estavam fora das caixas e encontravam-se em seus devidos lugares. O apartamento estava muito empoeirado, por conta disso ela resolveu abrir a janela, onde avistou alguns vizinhos brincando com seus filhos.

— Ji, que tal você arrumar alguns lanches para nós comermos, afinal não ingerimos nada durante a viagem — a voz de sua mãe trouxe-lhe de volta a realidade.

— Claro, mãe. Acho que eu vi uma loja de conveniências por aqui — Ji pegou seu casaco e saiu.

Começou a andar pela região a procura da tal loja de conveniências que havia visto, foi bom pra sair e andar um pouco. Ela poderia passar horas andando por ali, até sentiu que queria andar por Seul inteira, mas tinha que encontrar a maldita loja e voltar para casa. Ela tinha certeza que tinha uma por ali.

Ela continuava sua busca pela loja de conveniências quando um Husky Siberiano, sua raça de cachorro favorita por sinal, veio em sua direção. Ji ficou um pouco assustada quando viu o cachorro vindo tão rapidamente, mas logo ele foi desacelerando e ela não conseguiu evitar, teve que fazer carinho nele. Ele era tão lindo e grande, seus olhos azuis brilhantes juntos com a carinha boba era a coisa mais fofa do mundo!

— Oi, oi, amiguinho. Ah, olha! Você tem uma coleira — foi fácil descobrir que o cachorro chamava-se Choco,  já que o nome estava gravado.

Ji escutou alguém repetir o nome do cachorro por perto e se virou para procurar de onde vinha a voz.

— Yah, Choco! — era um garoto bonito de cabelos castanhos; sua aparência era realmente de outro mundo, tanto que Ji se perguntou se uma pessoa com tais traços era humanamente possível de existir, principalmente o nariz dele. A garota encontrava-se  hipnotizada.

O garoto aparentava ter a mesma idade que Ji, e aparentemente o cachorro teria-o feito correr bastante, pois o rapaz se encontrava ofegante.

— Ainda bem que esse cachorro parou por sua causa, não sei se eu aguentaria continuar correndo atrás dele — o garoto sorriu.

— Ele é realmente bonito, o pelo dele é tão brilhante. Você deve cuidar muito bem dele — ela disse meio sem graça, deixando transparecer um pouco o sotaque de Busan. O garoto portava um sorriso esplêndido.

— Parece que alguém aqui acabou de se mudar de Busan para Seul, não estou certo?

— Sim — ela sorriu. — Por acaso você sabe onde tem uma loja de conveniências por aqui?

O garoto explicou muito bem onde Ji  poderia achar a loja, ela agradeceu e se despediu às pressas, afinal já tinha perdido muito tempo com aquela conversa. Após comprar os lanches retornou para casa.

Ao chegar viu que sua mãe já havia reduzido o número de caixas que haviam para organizar, portanto as duas aproveitaram pra descansar.

— Estou empolgada pra começar na Seoul of Performing Arts School  — Ji disse imaginando como seriam as coisas nesse novo começo. — Sem perturbações e sem marcações, é o que eu espero daqui para frente — Ji recusava-se a deixar as coisas como eram em Busan.

— Também espero — a senhora Park disse. Ela sabia dos sentimentos da filha em relação às coisas que ela havia passado na escola de Busan, e sentia-se triste por não ter feito nada na época. Ela apenas abraça a filha, e embora isso não fosse muito, a senhora Park sabia que o abraço significaria muito para a filha. — Vai ser bom, eu sei. Você vai estar envolvida com coisas que gosta e vai conhecer novas pessoas — sua voz demonstrava esperança e isso fez Ji sentir-se bem e confortável.

Após isso, houve um pouco mais de arrumação antes das duas jantaram e irem para as suas camas dormir. A viagem e a limpeza esgotaram ambas naquele dia, e tudo o que elas precisavam era de um bom sono.

De manhã a senhora Park já havia ido para o primeiro dia no trabalho, embora seu chefe tivesse dito que não era necessário, ela insistiu, afinal estava muito empolgada e tinha muitas ideias em mente. Estava tão feliz e empolgada na manhã seguinte que quando Ji levantou, encontrou a sua espera um café da manhã tão maravilhoso que a própria pensou na possibilidade de sua mãe ter batido a cabeça ao levantar da cama,  ou tinha levantado do lado certo da cama nesta manhã. Geralmente sua mãe não falava nem sequer uma palavra, e seu rosto já passava o aviso de "não perturbe". Imagine então fazer o café da manhã, que não era de costume da senhora Park. Durante o período matutino Ji apenas tomou café e assistiu Tv,  além de ter adiantado alguns de seus novos textos. Ela estava fazendo esboços para novas histórias quando pensou em sair  andar por Seul, ou ir conhecer o novo trabalho de sua mãe.

— Talvez eu devesse sair e andar um pouco, e aí quem sabe fazer uma visita... — uma ideia muito boa veio em sua mente. — Se eu for no trabalho da mamãe… Ah! Deve ter um monte de modelos maravilhosos e quem sabe até idols, eu não posso desperdiçar uma benção dessas, mas é claro que eu vou fazer uma gracinha pra minha querida mãe levando o almoço dela, até porque isso vai ajudar a não deixar tão escrito na minha testa "só ‘tô aqui pra ver os modelos maravilhosos".

Cozinhar era fácil para Ji, era uma habilidade que, diferente de sua mãe, ela possuía graças a seu pai. Depois que ela organizou as vasilhas com o almoço foi se arrumar para ir ao escritório que não ficava muito longe. A empresa para qual sua mãe trabalha chama-se WN Fancy, que é conhecida por ter os melhores modelos e por ser dona de uma das melhores revistas de moda da atualidade no país. Sua mãe havia sido transferida por destacar-se em uma de suas subsidiárias. A senhora Park recebeu a filha na recepção para que ela pudesse entrar.

— Sinto-me em um museu com tanta obra de arte para ser admirada — sua mãe não conseguiu segurar a risada diante do ataque de fanatismo da filha. — Vou stanear’ todos. Olha aquela unnie! Na próxima vida eu quero ser ela.

— Sabe essa empresa é muito boa, gosto de estar aqui e ter sido promovida para cá foi algo que eu realmente nunca imaginei — Ji não tinha falado nada a respeito da promoção da mãe, mas estava orgulhosa dela. — Vamos entrar na minha sala e vamos almoçar juntas.

A sala era bonita e bem climatizada, era muito bom estar ali dentro com aquele cheirinho que só ambiente com ar condicionado tem.

— Por acaso papai ligou pra você hoje? —- ela ainda estava observando a sala enquanto comia.

— Sim, estava falando com ele antes de você chegar — mesmo o pai não sendo tão presente, os pais de Ji possuíam uma boa relação.

— É bom que tudo esteja indo bem, parece ser um dia bom, até agora. Me pergunto até quando essa paz pode durar.

— Eu também — a mãe sorriu. — Espero que por um bom tempo.

Após almoçarem juntas, a Sr.Park apenas jogou conversa fora com a filha até quando pode e mostrou o que podia sobre o que estava fazendo, alguns projetos que estava envolvida e depois começou a trabalhar em um deles.

— Hum... Eu preciso de amostras para achar algo que combine com isso — ela estava muito focada para que Ji soltasse uma palavra sequer. — Ji, por favor, preciso que pegue algo pra mim; são uns tecidos que ficam numa porta que ‘tá escrito "amostras", ela fica no andar de baixo.

— Depende, vai me pagar quanto de indenização por rodar esse prédio enorme sozinha? Porque você sabe que eu vou me perder, eu até já me perdi de você uma vez quando era pequena e naquela vez nem tinha como isso acontecer.

— Sério, juro pra você que está tudo indicado — a Sr.Park insistiu muito até Ji decidir ir.

— Ok, eu vou, eu vou.

— E nada de mexer com os modelos! —  a mãe disse rindo.

— Quanto a isso aí, eu não prometo nada.

Sua mãe estava certa; estava tudo indicadinho até demais pra se perder, Ji achou facilmente a sala das amostras. Nessa sala tinha as mais diversas amostras de tecidos e cores, os tecidos estavam em estantes e estes eram grandes e tão cheios que pareciam beliches. Ji não espantou-se por ver que alguém teve a mesma ideia que ela em relação às estantes; tinha alguém dormindo lá e foi muito difícil não começar a rir.

— Se eu contasse essa situação pra alguém renderia boas risadas — ela ainda estava rindo quando notou que a pessoa estava em cima das amostras que precisava. A situação deixou de ser engraçada. — Aish, e agora? Justo nos que eu tenho que pegar, só comigo mesmo uma situação dessas.

Olhando mais um pouco percebeu que aquele rosto lhe era familiar, e que já havia visto aquela pessoa

— Oh, não é o dono do Choco? — ela perguntou baixinho, um pouco chocada

Ji tentou puxar, mas o garoto era muito pesado. Ela então puxa com toda a força que possui, fazendo o garoto cair. A risada dela foi instantânea, uma risada que Ji não dava há muito tempo

— Yah — o garoto se virou pra ver quem tinha-o derrubado, mas estava com uma cara de bobo e isso fez  Ji rir ainda mais.

— Oh, Busan — ele estava surpreso por ver a garota novamente.

— O que faz aqui, dono do choco? Ah, me desculpe, não fomos devidamente apresentados, meu nome é Park Ji — ela estendeu a mão para ajudar ainda rindo da cena. — Eu vim pegar algo, mais precisamente aqueles tecidos ali e aqui onde você estava dormindo, eu ia apenas pegá-los e sair — a garota ficou nas pontas dos pés e apontou os tecidos, isso fez o garoto sorrir de lado.

— Oh, é um prazer Park Ji — o garoto sorriu de um jeito tão gracioso que deixou Ji corada. A garota nunca havia ficado desta maneira antes. — Eu sou Jongin, Kim Jongin, eu estou aqui porquê...

Jongin era um dos mais novos modelos contratados pela empresa, ele estava descansando ali depois de alguns treinos que os modelos deveriam fazer e aquele local era o seu favorito para repousar. Ele sentiu que não deveria dizer a garota que era um dos modelos da empresa, Ji era divertida e o tratava normalmente até o momento, e ele não queria estragar isso fazendo com que a garota fosse mais uma das pessoas que sempre o vêm como "Kim Jongin, o futuro modelo", ele detestava isso.

— Estou ajudando um amigo que trabalha aqui com algumas coisas.

— Ah sim, minha mãe trabalha aqui e ela precisou que eu pegasse as amostras para ela — Ji acabou se dando conta de que estava demorando mais que o normal. — É mesmo, minha mãe! Jongin eu preciso ir, estou demorando mais do que deveria.

— Ah, tudo bem. Aqui os tecidos que precisa — ele arrumou os tecidos e os colocou do melhor jeito para que Ji pudesse levar, enquanto ela apenas observava meio sem jeito quando seus olhares se encontraram.

— O-obrigada — Ji gaguejou desfazendo o contato visual e com as bochechas vermelhinhas. — Até mais, Jongin.

— Até Chinchi — ele disse bagunçando os cabelos da pequena, a fim de irritá-la com o apelido que acabara de pensar.

— Yah —- ela se virou —, olha a intimidade, não te dei! — ela sorri timidamente e despede-se.

Isso fez com que ele desse boas risadas, tinha algo pra fazer graça com ela agora. Quando Ji voltou para a sala de sua mãe ficou surpresa ao não ter que escutar perguntas a respeito da sua pequena demora, e apenas ficou por lá, afinal  sua mãe logo iria pra casa e poderia acompanhá-la. Então ela apenas ficou ali viajando calada nos seus pensamentos.

— Aquele cretino, nunca fiquei tão corada na vida! O que é que deu em mim hoje?  — pensou enquanto colocava as mãos nas bochechas, essas que deslizaram em sua pele macia dando tapinhas no coração. Aquilo tudo era muito diferente pra ela. — Apenas esqueça, Ji. Tem coisas maiores pra se preocupar, afinal amanhã é seu primeiro dia de aula na Seoul of Performing Arts School — disse se esticando na cadeira do escritório.

Não demorou para ela estar em casa novamente, dessa vez arrumando as coisas para seu primeiro dia em sua escola nova. Tudo que ela queria depois do jantar era deitar e cair no sono, mas desde que estava tentando dormir não parou de pensar nas mais diversas coisas. Seu corpo queria dormir, mas a sua mente estava a todo vapor. Ultimamente tinha sido assim, dormir era um processo demorado, mas depois de tantos pensamentos ela acabou caindo no sono quando sua mente deu-lhe descanso e já não havia mais pensamentos ou ideias pra imaginar.


Notas Finais


finalmente primeiro cap publicado,nem acredito que pensei nessa fic durante uma de minhas insonias,espero que tenham gostado e que possam favoritar e comentar pra me motivar a continuar por aqui <33 e quem sabe cria novas fics.Por enquanto eu não sei bem até onde She's a baby vai ,isso vai depender muito

PS: eu to precisando de uma pessoa pra fazer pequenas imagens editadas pra mim pra colocar em " Imagem de Capa do Capítulo" e deixar bonitinho os caps então quem puder só me contatar por mensagem

AGUARDEM PELO CAP 2 AMORES E EU TO ACEITANDO IDEIAS PRA CAPÍTULOS FUTUROS MAS FAÇA ISSO ME MANDANDO PELAS MENSAGENS OK ?? E SE QUISEREM VAMOS CONVERSA PELA TIMELINE SEUS LINDOS


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