História She's Different - Ela chegou

Narrado por Saya

Cá estou dentro da limusine que está indo em direção a mansão Sakamaki, onde os filhos Karlheinz, que eu carinhosamente chamo de Karl ou demônio, moram atualmente, meu objetivo lá? Simples me tornar uma “Noiva de Sacrifício” nome bonitinho para bolsa de sangue.

Olha só que falta de educação a minha nem se quer me apresentei adequadamente, peço perdão, me chamo Saya Sabrina Phantomhive Di Ângelo, nome bem cumprido não? Tenho fisicamente 17 anos, minha idade real? Parei de contar depois dos 400.

Minha personalidade? Vamos dizer que são duas totalmente distintas, atualmente estou na minha personalidade neutra, então sou calma, tímida, obediente, costumo mostrar bastante de meus conhecimentos. Já a minha outra personalidade é extremamente maliciosa, odeia receber ordens, é muito irônica, sádica e vingativa, na maioria do tempo eu estou com essa personalidade, mas como estou indo para a mansão eu fiquei estranhamente calma.

Minha roupa nesse momento se consiste em uma calça jeans rasgada, uma regata branca, uma jaqueta preta e uma bota cano alto de salto da mesma cor que a jaqueta. Estou usando uma bolsa de lado também preta onde se encontram meu celular, documentos, minha adaga favorita, meus óculos e meus fones, estou usando minha aliança de ouro, porque é uma tradição de família todos os irmãos utilizarem alianças iguais, meu colar com um pingente em S, e não, esse pingente não é referente ao meu nome. Meus cabelos brancos estão soltos porque eu fiquei com preguiça de arrumar ele e estou usando as minhas lentes de contato incolor realçando meus olhos azuis

Vejo o motorista estacionar em frente a mansão, abro a porta e desço pegando minha única mala do porta malas, logo abro aqueles grandes portões e parece que é sacanagem com a minha cara porque começou a cair o mundo de chuva, eu abri meu guarda-chuva, que estava na minha mão por algum motivo desconhecido, e fui andando calmamente até a grande porta de madeira, bati umas três vezes até a porta ser aberta por um mordomo

- Bom dia, o que deseja? – Me pergunta sério me olhando de cima a baixo

- Eu sou Saya – Digo e logo vejo ele abrir mais a porta me dando passagem para entrar

- Seja bem vinda senhorita Di Ângelo, meus amos estão a seu aguardo na sala, por favor me siga – Diz fechando a porta assim que entrei andando em minha frente

- Eu estou atrasada? – Pergunto preocupada porque odeio estar atrasada, vamos dizer que isso já me rendeu umas boas açoitadas quando mais nova por conta da minha professora de boas maneiras

- Não senhorita está no horário exato – Diz parando em frente a uma porta – Atrás da porta se encontra a sala dos meus amos, com licença irei levar a sua mala para seu quarto

Esperei o mordomo se afastar e bati na porta, até a porta ser aberta por uma menina loirinha de cabelo curto e roupa rosa que me deu passagem para entrar

- Com licença – Digo entrando e vendo a sala, em um sofá distante da porta tem um loiro de olhos fechados escutando música que se chama Shu se bem me lembro , do lado oposto do loiro tem um Albino encostado na parede com seus olhos vermelhos olhando em minha direção esse é o Subaru, em uma poltrona tem um rapaz de cabelo roxo/preto/ não sei que merda é a cor desse cabelo que usa o óculos que não existe necessidade nenhuma esse é Reiji, e no sofá central se encontra outros três garotos, um acastanhado de chapéu Laito é seu nome, o outro de cabelo roxo e cara de psicopata segurando um ursinho possuído Kanato e Teddy ou melhor dizendo Sebastian o demônio da lealdade e por fim um ruivo que se chama Ayato.

Como eu sei o nome deles? Simples Karl me contou e me explicou sobre suas personalidades. Se bem que eu já tinha ideia de como seria suas personalidades devido as mães que tiveram e um péssimo pai, que agora melhorou e muito, e está bastante arrependido pelo que fez no passado principalmente com seus filhos

- Você é a senhoria Di Ângelo estou correto? – Reiji diz enquanto arruma seu óculos

- Sim senhor. Me chamo Saya Sabrina Phantomhive Di Ângelo – Digo observando cada um que olhavam diretamente para mim

- Uma nova Bitch-chan~ - O de chapéu diz se aproximando, olhos nos olhos verdes dele

- Perdoe-me mas quem tu és para me dar tal nomenclatura? – Pergunto inclinando um pouco minha cabeça mostrando uma cara confusa assustando todos ao meu redor, já sinto que meu veneno está começando a escorrer

- Bem deixando toda essa conversa para depois é um prazer em conhecê-la Saya, irei apresentar a todos – Vejo Reiji se levantar mas antes dele começar a dizer eu o interrompo

- Não será necessário Reiji, já sei o nome de todos e sua “ordem” na família – Digo deixando todos assustados, vejo meu celular vibrar deve ser meu irmão gêmeo me perguntando se já cheguei, logo eu pego meu aparelho

- O que está fazendo? – Ayato aparece do meu lado pegando meu celular

- Eu ia responder meu irmão falando que cheguei, e que é para ele não esquecer de fazer a comida – Digo tentando pegar meu celular de volta.

- Celulares ou qualquer coisa que tenha que faça ligação com o meio externo é proibida – Diz impedindo de eu pegar meu celular, eu me irritou e seguro o braço dele apertando usando metade da minha força, vejo ele soltar um gemido de dor e soltar meu celular- Porque fez isso sua peituda?

- Eu sou extremamente possessiva com as coisas que me pertencem, roupas, celulares, presas, irmãos. Não me entenda mal, mas a partir do momento que tocam em uma dessas coisas eu sou obrigada a fazer uso da violência – Digo enquanto dígito uma mensagem para meu irmão – E outra, meus peitos nem são tão grandes assim para você me chamar assim

- Saya-chan posso usar seu celular? – Me pergunta, ela exala falsidade e arrogância

- Você irá ligar pra polícia, isso está óbvio no seu olhar. Então minha resposta é não – Vejo o sorriso dela morrer – Cada um tem que arcar com os próprios problemas, e outra você é surda? Eu acabei de falar que não deixo ninguém mexer no meu celular. E mais um motivo é que por mais que você fuja, eles te encontraram

- Teddy diz que gostou do que você falou Saya-chan – Kanato se pronuncia pela primeira vez, então parece que só ele é capaz de ouvir o Sebastian, interessante

- Fui ensinada assim desde pequena, e diga ao Teddy que estou muito feliz que ele tenha gostado de mim – Digo sorrindo fazendo o ser de cabelo roxo sorrir também, eu dou um bocejo mínimo, eu não consegui dormir fiquei trabalhando a noite toda e isso é um saco.

- Bem Saya quando for o horário do jantar te chamo, Yui pode acompanha-la até seu aposento? – Reiji diz ao ser com cara de idiota que dá um aceno positivo com a cabeça e me puxa para fora da sala, ela começa a andar e eu a sigo memorizando o caminho.

Nós subimos as grandes escadarias e andamos por vários corredores até chegar a uma porta que por mais que ela tentasse ela não conseguiria abrir

- Estranho, Reiji-san falou que esse seria seu quarto mas ele está trancado -Ela diz confusa e eu encosto na maçaneta da porta e ela abre instantaneamente fazendo a loira me olhar assustada – Como você fez isso?

- Humanos não abrem portas trancadas por demônios – Digo adentrando o quarto, ele era todo roxo com preto – Eles até conseguem abrir portas de vampiros, pois vampiros são seres híbridos entre humanos e demônios.

- Como você sabe disso tudo? – Pergunta assustada, eu viro em sua direção e me curvo

- É um prazer conhecê-la Eve, sou Saya Sabrina filha de Hades, demônio de alto escalão e a reencarnação da serpente do paraíso – Digo vendo seu olhar mudar pra pânico, percebo que ela iria sair correndo mas a porta se fechou impedindo que ela saísse – Sabe, odeio gente fofoqueira isso ficará só entre nós centro Eve? Os meninos não precisam ficar sabendo do que eu sou nesse exato momento, tudo será explicado na hora certa.

- E-e s-se e-eu con-contar o-oque vai a-acontecer? – Ela pergunta tremendo de medo, decido me deliciar mais com isso, afinal o medo de demônio nos fortalece muito

- Oh! Simples sua morte será lenta e dolorosa e após a morte sua alma sofrerá nas minhas mãos no inferno – Vejo ela tremendo mais ainda, logo o ambiente fica mais calmo, eu dou um sorriso inocente e a porta se abre- Adorei a conversa que tivemos Yui-chan, bem eu tenho que tirar um cochilo até depois

Vejo ela sair correndo, eu dou uma risada e tiro minhas botas, acessórios, jaqueta e lentes de contato, pego meu óculos e coloco no criado-mudo do lado, minhas coisas estão saindo da mala e se organizando sozinhas em seus respectivos lugares então tudo que eu faço e me deitar na cama e viajar até a terra governada pelos meus primos Dream e Nightmare a terra dos sonhos