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História Shit B*tch! - Out of mind


Escrita por: AllyciaRosate

Notas do Autor


Hieee! Gente, eu amo muito Katya e Sharon. Pode ser um shipper who, mas são minhas queridinhas juntamente de Alaska e Adore! Espero que gostem, escrevi para passar o tempo.
Perdoem qualquer erro gramatical, tive preguiça de arrumar. Hahaha.

Capítulo 1 - Out of mind


"Katya, as vezes, você dúvida de si mesma. Mas sem dúvidas, você é uma estrela... E um martelo, uma foice. Agora, sashay... Pode ir."

Katya sabia que não estava deslumbrante para o desafio que a foi lhe imposto. Sua cabeça estava rodeada de pensamentos negativos, não parava um minuto se quer. Mesmo querendo estar ali e continuar a brilhar com uma estrela e com seu sorriso magnífico, ela entendeu que estava na hora de partir. Tentou se conformar que Kennedy Daveport era melhor do que ela, mas isso não entrava em sua cabeça. Logo Kennedy? Sério? Mas ela não peitou a escolha de Ru. No final das contas, estava realizada por ter chegado mais longe do que imaginou. A vadia russa foi tão longe quanto seus espacates iam no chão. Se despediu das câmeras com brincadeiras como sempre fazia. Afinal era Katya ali, não Brian. Escreveu sua mensagem no espelho com a imensa vontade de dizer: Eu ainda sou forte pra estar aqui, RuPaul! Ela ria dos pensamentos que a deixou tão assustada. Como poderia ouvir aquela voz de quando viu Ru pela primeira vez "ela quer matar você" estava ali perturbando suas ideias de novo "RuPaul matou você". Sacadiu sua cabeça, só era ilusão. Não! RuPaul é sua mama queen. Agarrou firme aquele troféu cheio de "RuPaul Charles" e deixou a sala.

Sashay, away....

(...)

— HIEEEEE! — Eu amava demais Alaska, mas esse grito agudo só me dava uma bela vontade de enfiar seu pau por sua própria goela abaixo. - Sharon, Detox, e a libriana mais sexy. Vão todas perfomar hoje aqui? Está faltando alguém não está?

Enquanto Alaska dialogava com as outras vadias eu estava bem focada na minha maquiagem. Era outro país, eu não sabia como poderia me sair no meio de tanta gente "eloquente" como diz Michelle. Brasil é diferente do que já senti antes. A energia daqui é intensa que me deixava fora de mim.

— Needles? Você está aí? — Detox me sacudiu pelos ombros, por um momento viajei. Droga.

— Estou sim, vagabunda! Não faça isso de novo, ou como sua língua.

— Então vem com a mamazita, vadia do mal. — Riamos em uníssono. Alaska estava tão distraída com que fazia, lembrei-me de como era nosso relacionamento, ela era doce e... Eu estou pensando nela de novo. Voltei a maquiagem.

— Sabe que eu achei que o Brasil fosse como todos os americanos pensam que são. — Falava Detox enchendo seu rosto com base.

— Como assim? — questionou Adore. Como sempre muito lenta.

— Eu não achava que fossem tão acolhedores. Muitas pessoas me dizem que os brasileiros são rudes, ignorantes, mas eu senti como se eu estivesse em casa.

— Os brasileiros são quentes. Todos nós sabemos. Por isso que quando você fode com um, não quer mais parar de foder.

— OLHA, SHARON! Que vadiazinha do mal! Acabamos de chegar, não tem nem duas semanas e você já se abriu assim pra um brasileiro? — Disse Adore com uma carinha saliente.

— Absolutamente! — tentei copiar o som e o modo de Gia Gunn falar.

Todos gritaram e riram. Eu amo todas as vagabundas, não podia estar melhor aqui sem elas.

— Piranhas, eu cheguei! — Katya aqui era só o que realmente faltava pra conversa virar uma bela orgia.

E todas começaram a gritar quando Katya chegou. Sua cara de felicidade era explícita, convenhamos que ela está muito bonita naquele vestido branco. Elas gritavam com a exuberância  de Katya, menos eu, estava com preguiça de ser uma bicha escandalosa. Alaska e Detox saltaram por cima de Katya. Começaram ambas a criar uma cena pornografica abraçando a loira que ria tão escandalosa que caí na risada com isso. Agora, nos duas pareciamos cavalos tento uma overdose. Maldita.

— Puta que pariu! Adore Delano está aqui, ok, vamos ali pra eu chupar você... Inteiro. - estalou a língua, jogando a mala em cima de um sofá que tava cheio de quinquilharia.

Adore riu com uma certa safadeza. Se dependesse ela mesma fazia o trabalho do que Katya.

— Puta de esquina, sossega! — Detox falou.

— Eu estou com fome... Eu preciso comer. — A voz de Katya saiu de sua boca estremecida.

— Sharon está ali. — Alaska se pronunciou me provocando, como sempre. Apenas ergui as sobrancelhas e apontei meu dedo do meio pelo reflexo do espelho.

Elas continuaram falando sobre Brasil, e como todos os caras daqui era deliciosos e as mulheres eram vagabundas lindas e tinha uma bunda enorme. Gia Gunn teria receio de sair na rua com cada mulher andando por aqui. Terminei minha maquiagem e deixei que continuassem a conversa. Todas riam exuberantemente e eu só queria um cigarro naquele momento. Eu não entendia bem o que sentia quando Alaska estava perto de mim. Eu não a amava, mas queria voltar as boas memórias. Sinto falta de como éramos loucas, bebiamos juntas, riamos de tudo, mesmo se não houvesse graça. Ela estava tão bem, num sucesso tão grande. Garanto que as pessoas vieram aqui hoje mais por ela. Peguei minha caixa de cigarro enquanto notei Katya me encarando de um jeito estranho. Estava me observando com curiosidade, não entendi muito bem esse olhar. Sai do camarim, só precisava aliviar essa tensão dentro de mim.

— Sharon está estranha! - Katya observou.

— Acho que ela está com problemas com Chad.

— Mas ela me disse que estava solteira. — Acrescentou Alaska.

— Ela parece perdida, vazia. — Detox colocava a peruca. Era a última a se aprontar.

— Vou falar com ela. — Disse Alaska já saindo do camarim, mas Adore interrompeu dizendo;

-— Bicha, você é a ex dela. Não acho que seja sua melhor caridade no momento.

— Eu vou! Eu vou! Ela não vai resistir ao meu sotaque forte russo. — Katya forçava o sotaque enquanto soltava alguns gemido.

— CADELA LOUCA! Arrasa com ela, bicha! — Adore se animou, quebrando o ar de curiosidade no camarim, a loira deu uma piscadinha de leve para Adore, e todas riam da atitude de Katya. Sempre muito engraçada. Muito engraçada até demais.

— Morticia Vadia Addams! - ouvi o sotaque tosco vindo em minha direção, que me fez rir.

— Katya Zamo... Ah, eu não sei o resto.

— O que tá havendo, mulher? Tá distante pra caralho hoje.

— Eu sei lá. — dei de ombro tragando meu cigarro.

— Sharon, vadia obscura! Acorda! Baixou a Pearl aí? — e ela me fez rir. — qual problema, porra? Diz!

— Desde que cheguei aqui... Esse sentimento de rejeição é muito forte.

— Sobre Alaska? Chad?

— Que? Não! Sobre mim. Eu sinto que estou me perdendo.

— Então se encontre, fofa!

— Obrigada, cosplay de cogumelo. - ria da peruca de Katya e ela começou a gargalhar e me fazendo rir junto. — Mas não é tão fácil assim.

— Se solta, bicha! Estamos no Brasil!!!! — Ela disse animada com as mãos pra cima.

— Brasil! — tentei mostrar entusiasmo.

— BRASIL, BICHA! BRASIL, VIADO! — me sacudiu pelos braços com força pra que eu acordasse. Não podia negar, eu realmente precisava desse "tapa no ombro" pra acordar que tava tudo maravilhoso no momento. Foda-se os problemas eu precisava ser eu, eu sou sagitariana, por que to perdendo tempo com medo?

Voltamos para o camarim, rindo alto uma da outra porque Katya não conseguia ser seria nem pra contar suas desventuras.

- É sério, eu bati punheta no shopping e foi horrível. - Continuavamos rindo enquanto as garotas não entendiam o motivo da graça. Um lindo brasileiro chegou até a porta do camarim e anunciou que íamos entrar agora. Eu realmente estava aliviada com ajuda de Katya. Piranha maldita!

(...)

O hotel parecia confortável, mas era pequeno demais. Ficamos umas ao lado da outra nos quartos. Comecei a me desmontar, sair daquele salto alto e vestido apertado. Preciso realmente cair de cara na cama. Tirei tudo que havia de Sharon, e fui relaxar no banho, enquanto a água caia no meu corpo escutei batidas na porta, tentei ignorar mas ficou ainda mais alto que me incomodou.

— Mais que caralho! Já vai! Quem é? — Me enrolei na toalha e ouvi uma voz forçada no sotaque russo. "Sou eu, Yekaterina Petrovna Zamolodchikova". Apenas dei risada desse nome grande que pra mim parecia estar xingando minha mãe. Abri a porta com sorriso torto no rosto e a maquiagem me deixando com cara de drogado.

— E aí, tá melhor?

— Estaria melhor se eu pudesse tomar meu banho em paz.

— Ah, cala boca sua vadia suja, eu venho aqui saber do seu bem estar.

—Ah... — forcei uma risada sarcástica e Brian deu risada da mesma.

— Ok, fofa! Tome seu banho. Não vou te agarrar dentro do box. Não sou lésbica.

Comecei a rir. Cada piada boba que Brian era capaz de fazer, realmente só não chegava a ser pior quando ele tocava seus mamilos e delirava com seus olhos. Entrei para o chuveiro e continuei meu banho.

— Eu preciso sair, mas tô cansado pra caralho.

— Estamos no Brasil, vadia! Vamos rodar por aí.

— To cansado, porra. Não ouviu?

— Cansado do que, Aaron? Passou dia todo dublado, nem a porra da boca tu usou direito. — Gargalhei enquanto lavava meu cabelo.

— Mas é sério, esse sentimento que tava aqui me acabou.

— Vai tomar no cu, bicha fraca!

Brian acendeu um cigarro e de dentro do banheiro pude sentir o cheiro. Nicotina.

Enrolei a toalha novamente no meu corpo e sai do banheiro. Ele tragava o cigarro na janela, encostado olhando toda Rio de Janeiro.

—  Tá vendo o que aí? — indaguei pelo fato de Brian nem piscar. - Ou? Tá aí? - Joguei minha meia em seu rosto e assim ele reagiu.

— Que nojo, nossa. Onde você enfiou esse pé, piranha?

— No seu cu! — ele gargalhou alto que parecia que ia a qualquer momento ia explodir. Brian ria alto e sacudia-se com a risada.

— Brian, você é feliz demais. — complementei.

Ele sacudiu a cabeça concordando. Deu seu último trago no cigarro e saiu da janela.

— Tim Burton, vamos? Bora? Sair? Conhecer esses paus mulatos do Brasil.

— Eu tô cansado!

— Sharon, sai daí! Você tá carente!

— Minha rola, porra.

— Anda, Aaron! Anda! Vou pro meu quarto me vestir e procurar na internet alguma boate pra gente se acabar, e reage, vadia! - Brian saiu do quarto aos gritos enquanto eu fazia uma cara horrível de chora.

— Vadia, filha da puta! Não sossega essa neca maldita. — Acendi um cigarro e comecei a me vestir. Coloquei uma calça preta larga e com alguns rasgos e uma t-shirt cinza estampada com a frase de Bianca "Hoje não, Satanás." Peguei meu óculos e continuei fumando meu cigarro esperando por Brian que começou a demorar para chegar, o que começou me deixar impaciente. Resolvi sair do quarto e ir ver o porquê da demora. Caminhei até ao quarto dele. Abri a porta e vi Brian sentado no chão e com a cabeça jogada na cama.

— Brian? — ele resmungou, parecia estar chorando. — Tu tá bem, bi? — ele assentiu e se levantou do chão.

— To bem. Só bateu uma onda forte.

— O que aconteceu? Você tava numa vibe maravilhosa.

— Sim. — Ele ajeitou a roupa e sorriu. Nunca tinha reparado tanto nos dentes brancos, porra, que sorriso bonito!

— Encontrou alguma boate por aqui?

— Encontrei, mas amanhã a gente vai se apresentar nela.

— E isso é ruim?

— Só se tiver macho feio lá. — Ele deu risada e pegou celular. — Eu chamei um Uber. Chega logo!

— Você ficou estranha, gata. O que aconteceu aí? Do nada. — Brian se silenciou enquanto passava sua língua entre os dentes como se estivesse querendo dizer algo mas não podia.

— Fala aí! O que tá pegando?

— Eu preciso que você seja honesta e não espalhe isso, tá bem?

Apenas assenti e me calei. Ele sentou na cama, dobrou suas pernas e as abraçou.

— Acho que to ficando doente. Tenho quase certeza que to doente, mas... — ele virou o rosto pra janela. - Eu não sei o que é, mas eu caio rápido de humor e as vezes escuto vozes. Acho que sou esquizofrênico. — Ele me olhou e se calou. Seu olhar era de quem pedia por ajuda.

— Claro que não! Você não está doente.

— Claro que to! Eu não consigo me focar nas coisas...

—  Há quanto tempo está sóbria? — o interrompi.

— Anos... Seis, sete, oito. Não lembro.

— Talvez seja seu corpo. Chega uma hora que ele pode pedir de volta.

— Você acha?

— Olha bem pra minha cara. Claro sim!

— Eu não posso me envolver nisso... De novo. Eu prometi pra minha mãe.

— Você não vai fazer, mas precisa controlar o que tá dentro de você.

— Eu sou ansioso!

— Deixa de ser.

— Aaron, não dá!

— Para de palhaçada! Para de falar que não é competente. — Brian engoliu a seco o choro que segurava. — olha ao seu redor, você está do outro lado do mundo, graças a sua competência. Brian, relaxa! Tô com você nessa. — O abracei confortavelmente. Entendo como dói e é perturbador toda essa transição. Não é fácil sozinho, não é fácil mesmo com alguém ao lado, mas se torna mais corajoso quando há alguém pra apoiar. Ele parecia está derrotado, não conhecia esse lado dramático e perturbador de Brian. Ele era bem parecido comigo, escondendo a angústia, tristeza e medo através de piadas sujas e brincadeiras. Ficamos conversando até o Uber chegar. Rio de Janeiro era grande demais, confesso que fiquei com medo de perambular por aqui. Quando finalmente chegamos a boate tocava extridentemente "Sissy that walk". Nos olhamos e não deu certo quando chegou no refrão da musica. Acabamos de chegar na boate e RuPaul já tinha entrado em nossas veias. A noite começou com doses de vodka seguidas uma da outra, interagindo com os brasileiros apesar deles não conseguirem entender meio terço do que falávamos. Dançamos, bebemos, vodka, tequila, não foram poucas doses. Brian dançava como Katya, parecia escandaloso cada movimento com toque de sensualidade e carisma. Comecei a me soltar também, o álcool já tinha tomado minha cabeça. Aproximei de Brian e tentei copiar a forma que dançava, apesar de ser engraçado não tinha essa agilidade com minhas pernas finas, magrelas e altas.

— Sharon, não! Assim, presta atenção. — ele coloco suas mãos sobre o tórax do seu peito e deslizou até seu quadril, fazendo um cara pervertida e depois riu.

Copiei o passo, mas não saiu nada igual e Brian se escandalizou rindo.

— Vai se foder, vadia! — disse com tom de ironia e me afastei, sentando num sofá de couro preto todo úmido de bebida derramada.

— Ih, a florzinha ficou murcha!

— Cala boca!

Brian riu e sentou ao meu lado e cruzou as pernas.

— Essas músicas não tem sentido pra mim, mas adorei a batida. Quero colocar essa na minha próxima performance.

Tocava "Bang" de Anitta.

— Ouvi falar que essa cantora é ícone das gay aqui no Brasil.

— Maravilhosa! Vou aderir essa música.

— Pra quem fala um russo fodido pode falar também um português ferrado. — dei risada com uma piscada de olhos junto com tapa na coxa do loiro enquanto dele gargalhava.

— Você é má, Wednesday!

— E você não é russa!

— Meu amooooor, só te digo uma coisa, espiga de milho: Don't be jealous of my boogie.

Dei uma risada alta. Como alguém tinha tantas cartas nas mangas? Encostei minha cabeça em seu ombro, a bebida já estava me dando sono. Ele ficou quieto também, apenas senti sua cabeça sobre a minha e seus dedos cuidadosamente entrelaçados aos meus. Ergui a cabeça para olha-lo e Brian se encontrava de olhos fechados, o encarei por alguns poucos segundos, e consegui reparar seus detalhes faciais. Então ele abriu os olhos e sorriu sutilmente. Puta que pariu! Meu impulso foi mais rápido que meu pensamento, me movi tão rápido quanto a luz, e meus lábios já estavam tocando os de Brian, ele apertou meus dedos da mão e sua língua vazou para dentro da minha boca. Um beijo cheio de rodeio de língua e quente, por um momento até esqueci que estávamos numa boate, mas logo me despertei do beijo quando faltou ar, encarei os olhos azuis do mesmo e ele sorriu.

(...)

Minha cabeça marteleva com a luz do sol. Abri meus olhos e deparei com Brian deitado na minha cama segurando uma garrafa de cerveja com meia maquiagem no rosto. Minha cabeça doía pra um caralho, mas precisava fechar as cortinas. Levantei com cuidado da e Brian se mexeu na cama.

— Bom dia, donzela! — ele disse abrindo os olhos.

— Bom dia, vagabunda. — fechei as cortinas e agora tudo estava bem escurinho. — odeio a luz do sol, eu odeio a luz do sol definitivamente.

— Cinderela enjoada. — ele me retrucou e sentou-se na cama e eu também me sentei sobre a mesma. Fiquei calado pensando como minha cabeça doía.

— Aaron, o que te deu ontem?

— Como assim? — tentava massagear minha cabeça com os dados da mão.

— Você... Esquece, deixa! Tá com dor de cabeça?

— Pra caralho!

— Conheço um remédio natural feito em casa para curar ressaca.

Dei risada.

— Muito bom por sinal. — ele acentuou.

Meus olhos doíam e minha cabeça também, com os olhos fechados tentava formular o que houve durante a noite. Num súbito me lembrei do que havia feito na noite passada. Eu beijei Brian. Mas a gente transou? Abri os olhos e levantei da cama. Olhei para o sorridente verificando se estava vestido. E sim, estava. Então não transamos! Mas por que não transamos? O que aconteceu que eu não lembro de nada? O celular tocou e me despertou desse transe.

— É Adore! — Me entregou o celular e atendi.

"Paaarty, bicha! Não esquece que sairemos daqui daqui três horas. Tentei avisar a Katya mas a vadia não me atende.".

— Party! Eu aviso a ela, pode deixar. — desliguei e joguei o celular na cama. — Temos apenas três horas pra nos montar.

Ele ficou boquiaberto.

— Posso me montar aqui? — indagou.

— Sim. Claro.

— Vou buscar minhas quinquilharias, já volto!

Apenas assenti com a cabeça porque não queria abrir a boca mais pra falar, e ele saiu. Tomei providência de tomar um comprimido antes que a dor ficasse pior e eu não pudesse trabalhar. Fui pro chuveiro onde tirei todo álcool poroso que ficou no meu corpo. A porta do banheiro se abriu e era Justin já se montando de Alaska.

— Hie! Você tá bem?

— Eu tô tomando banho. Será possível eu conseguir isso em paz?

— Eu já cansei de ver sua rola, Aaron. — ele forçou um sorriso. — Você estava bem estranho ontem, todo mundo notou.

— Já estou super melhor. Era só tensão.

—Tensão do que? Tá com problemas?

— Não especificamente. Estou num país totalmente fora de mim, Brasil, pessoas diferente, outra língua, tava tentando formular tudo.

— Ah... Vi você e Katya ontem...

— E o que tem?

— Ela dormiu com você?

— Dormiu sim. — respondi.

— Ah... Ok, ela cuidou bem de você. Vou deixar você tomar seu banho agora. — ele saiu e fechou a porta. Claramente até um cego veria esse ciúmes do moreno.

Sai do banho assim que Justin bateu a porta do quarto. Apenas ri da atitude e comecei a me aprontar. Brian entrou pela porta gritando:

— VADIA! O que aconteceu com a Alaska aqui? — ele correu pro banheiro, com metade da base no rosto.

— Nada. Não aconteceu nada.

— Ela saiu que nem dragão, realmente um dragão queimando pelas narinas.

Revirei os olhos e tentei ignorar o assunto.

— Não vai se montar? — perguntei começando minha maquiagem.

— Claro que sim. Dá um espaço aí, piranha. — ele me empurrou e começou a mexer nas minhas coisas.

— Vai usar minhas maquiagens?

— Vou fazer cosplay de Cruella Needles.

Dei risada baixa e voltei a maquiagem. Mas logo me calei até porque estava com muita dor ainda. Mas Katya não calava a porra da boca. Começou a falar coisas aleatórias e rir dela mesma. Parecia uma criança no mundo da lua e eu entrei no mundo Needles dos meus pensamentos. Voltando a me questionar: Por que não transamos ontem? Por que eu estou pensando tanto nisso? Sinto algo por Brian? Me apavorei tanto que deixei o estojo de maquiagem cair das minhas mãos.

— Puta que pariu! Desgraça! — Katya riu alto.

— Relaxa aí, Sharon.

Revirei os olhos e peguei o que restou da maquiagem do chão. Afastei-me do espelho e encostei as costas na parede do banheiro enquanto via Katya Zamolodchikova entrar na pele de Brian.

— Katya...

— Hum? — Ela resmungou por estar passando delineador.

Eu queria falar algo mas não saia, queria entender porque minha cabeça estava turbulenta. Apenas cruzei meus braços e encarei-a no reflexo do espelho.

— Fala, desgraça!

Me aproximei com cautela, ele colocava a peruca bagunçada ainda. Parei logo atrás do seu corpo e comecei a ajeitar a mesma em sua cabeça. Katya ficou parada, mas senti que estava desconfiada. Minhas mãos dos seus cabelos deslizaram até seus ombros e foram até seu peitoral que ainda estava desnudo.

— Sha... — ele resmungou baixo quando minhas mãos desciam ainda mais por seu corpo. Comecei a alisar meus lábios em sua nuca, marcando com batom preto enquanto roçava minha virilha contra sua bunda. Minhas mãos tocaram sua rola espremida pelas fitas adesivas. Apertei com vontade e ele gemeu baixo, o movimento do meu quadril se acelerou e logo já estava de pau duro, louco pra foder essa russa vagabunda. Subi com uma mão de volta ao cabelo, puxando para trás, onde lambi todo seu maxilar e a outra tratei de livrar sua rola das fitas que me davam agonia.

— Filha da puta, tá toda colada. — estapeei sua rola e Katya gemeu. — Não grita, russa fodida! — quando finalmente me livrei das fitas comecei a masturbar gostoso a cabeça do seu pau, que já estava ereto e quente, latejando. Agitava minha mão cada vez mais na punheta e Katya tremia, com a intensidade do movimento. Mesclava em apertar e soltar. Minha outra mão deixou minha bermuda até minha coxa. Segurei firme meu pau e comecei a foder aquele cuzinho, era bem apertado pra quem era tão safado assim. Me movimentava fodendo com tesão infindo dentro mim. Logo senti seu gozo na minha mão, era quente e grosso, e ela deu uma risada de alívio. Me encarou no reflexo do espelho enquanto via minhas expressão de tesão por ela. Não parei meu movimento, ainda fodia com ela. Logo virou seu corpo e se ajoelhou na minha frente. Agarrou meu pau com força e lambuzou com a sua língua, chupando a cabeça do mesmo com carinho.

— Porra, caralho... — delirei com isso, abaixei a cabeça para ver toda a cena que me dava tesão ainda mais, meu pau todo borrado pelo seu batom vermelho. Ela começou a engolir todo meu pau, que pude sentir sua garganta, Katya me chupava e eu tremia de tanto tesão, logo gozei em sua boca e ela engoliu toda minha porra. Me olhou com maldade e sorriu abertamente para mim e se levantou.

— Vy ponimayete, pochemu ya russkaya suka? — ela sussurrou no meu ouvido e mordiscou-o.

Não entendi porra nenhuma mas o sotaque sujo foi o causador desse tesão.

(Russo traduzido: Entende agora, porquê sou uma vadia russa?)


Notas Finais


Caso gostem, posso levar a história a diante. Mas por enquanto é um oneshot! ❤


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