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História Shots • drarry - That Day: Bad or God?


Escrita por: beinpaz

Notas do Autor


então, chegay! estou com mais uma de HP e eu realmente espero que gostem dessas oneshot’s. <br />sem mais delongas, aqui está:

Capítulo 1 - That Day: Bad or God?


C H A P T E R 

O N E 

Harry não estava nos seus melhores dias. 

Acordava recentemente ou muito irritado com tudo e todos e só conseguia falar com a melhor amiga sem dizer palavras chulas e feias, ou então acordava triste e os seus olhares eram tão deprimidos que causava desconforto e tristeza em quem quer que encarasse-o por muito tempo.

Tudo que fazia ultimamente era suas atividades, – que eram poucas, porque fazia-as o tempo inteiro – dormir no período da tarde por pelo menos algumas horas, já que os colegas de quarto de Harry e o próprio Ronald, sabia que o mais novo não dormia bem (sendo sincero, ele nem dormia) ou então, apenas ir praticar algum exercício físico, quadribol ou voar com Bicuço, este último quando tinha tempo livre ou precisava espairecer. 

Essas mudanças de humor, não passaram despercebidas por ninguém. Claro, não teria nem como. Todos sabiam e ficavam à espera de algo que pudessem comentar, debater ou discutir sobre Harry Potter, filho de Lilian e James Potter. Ele nunca tivera privacidade na sua vida, sabia que não teria-a agora, mesmo quando mais precisasse de alguma.

Hoje, a aula de Poções do Professor Snape seria em dupla e causou um burburinho nos alunos; não era culpa deles, de qualquer jeito, o professor não passava alguma tarefa em dupla fazia tanto tempo que quando pegou pergaminhos e começara escrever o número dos alunos e murmurou alguns feitiços conhecidos, ninguém soube de fato o que estava acontecendo. 

Quero dizer, sabiam exatamente o que ele estava tentando fazer, mas simplesmente não conseguiam acreditar. Até comentariam um 'Snape propondo dupla?' ou 'É hoje que o mundo acaba', mas o professor não receberia muito bem os comentários alheios e preferiram ficar quietos – uma boa escolha, claro. Ficar quieto para não arrumar confusão, é definitivamente uma boa opção.

Harry não estava ligando muito para a aula. No estado que se encontrava, não conseguia se sentir nervoso com os olhares irritados, palavras raivosas e os comentários ácidos de Snape sobre si, então fora uma surpresa coletiva – até para si mesmo, sendo realista – quando o seu caldeirão não explodiu, ou não errou nenhum ingrediente e a sua poção ficou realmente da cor que deveria ficar. 

De fato, ainda não era um bom pocionista. Essas mudanças não aconteciam de uma hora para outra e por mais que Harry realmente tenha estudado bastante para não cometer nenhuma atrocidade nas aulas, teria dias em que Snape conseguiria atravessar a barreira protetiva da mente do mais novo e resultaria em um pequeno deslize, mas ele seria capaz de dar um jeito. Tem a rapidez de James e inteligência de Lilian, afinal, dizia Sirius todas as vezes em que falavam dos pais do afilhado. 

Quando o pergaminho finalmente ficara pronto no final da aula, todos esperavam ansiosos o resultado. Estridente, uma voz anunciou: Blaise Zabini e Ronald Weasley, Draco Malfoy e Harry Potter, Hermione Granger e Pansy Parkinson. Por alguns segundos, apenas o silêncio fazia-se presente na sala, mas quando um aluno começou a indagar-se sobre o ocorrido, o outro deu liberdade para questionar as decisões idiotas dessa aula. 

Harry não ousava direcionar um olhar para Malfoy, enquanto Hermione e Pansy encaravam-se num segundo e desviavam no outro e ainda tinha um Ronald que olhava em choque a carteira de Blaise, este que o olhava de volta sem conseguir formar uma palavra em sua mente. 

O sinal tocou assustando todos os ali presentes, a aula tinha passado mais rápido que nunca. Talvez por que tenha sido muitos acontecimentos para pouco tempo? Zabini e Rony decidiram fazer o trabalho ali, esperando ter algum auxílio; Hermione e Pansy optaram por fazer na biblioteca no dia seguinte – já que não teriam aula e era sempre bom relembrar o assunto dado e usado em provas; Harry não falou muita coisa – o que Draco prontamente estranhou e apenas concordou com o combinado de amanhã, fariam após o café da manhã na Torre de Astronomia, despediram-se com olhares tortos e confusos e foram cada um para sua ala. 

Granger obrigou o melhor amigo a tomar café da manhã – porque ele continuava recusando comer, além de ficar triste frequentemente e ter mudanças de humor constantes: a menina era uma pessoa maravilhosa e a melhor amiga de Harry por um motivo, então quando o moreno ouviu que teriam que conversar mais tarde, ele já sabia que poderia desabafar sobre o que sentia com a mesma. Os olhares de Hermione sempre a entregariam, estava realmente preocupada consigo.

As brigas e discursões entre Malfoy e Potter eram cada vez mais raras, não olhavam-se mais daquele jeito raivoso e infantil, tinham uma boa convivência a base do silêncio – de um confortável – e por isso não se surpreenderam muito quando viam-se lado a lado sentado em uma manta para não se prejudicarem pelo frio, no chão da Torre. 

Ambos estavam com os próprios agasalhos e sobretudos das respectivas Casas, mas com o tempo esfriando rapidamente, soltaram um feitiço aquecedor sobre cada um e aproximaram-se mais, colando os seus braços e sentindo um arrepio pelo corpo – não de um jeito ruim, pelo contrário. 

Já tinham feito uma boa parte do que queriam, apenas precisavam achar o último ingrediente necessário e por isso, Draco tinha livro grosso e levemente envelhecido em cima de seu colo e procurava algo interessante e eficiente sobre o que fora pedido para se fazer. 

Prestando atenção o suficiente para encontrar algo bom, não prestou atenção quando um Harry foi ficando mais sonolento, nem quando as pálpebras deste começaram a pesar cada vez mais até que adormecesse parcialmente e acabasse tombando a sua cabeça para o lado o suficiente para encostar a mesma no ombro de Draco. 

O loiro até tentou acorda-lo com algumas leves sacudidas – para não assusta-lo, mas desistiu rapidamente quando o mesmo, incomodado com as tentativas de acordar-lhe e sonolento pelas noites mal dormidas, virou seu tronco e deitou-se no colo de Malfoy, lento para que o mais velho conseguisse retirar o livro de suas pernas e não atrapalhasse seu sono. 

Bem, talvez pudesse pedir ao seu padrinho para que fizesse mais trabalhos em dupla nas próximas aulas.


Notas Finais


espero que tenham gostado desse comecinho. <br />lembrando, não tem continuação. cada capítulo é solo e caso haja algum, avisarei no próprio capítulo.


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