História Shy (Or Not) - Uma dose de Kim Yugyeom

-Jae? Meu Deus Jae, o que houve aqui?

 

Jinyoung e Jackson desceram correndo as escadas e me levantaram do chão. Sentei na minha cama quando me deixaram próxima dela. 

 

-Olha, você não precisa falar nada...você parecia gostar dele e-

-Eu não pareia gostar dele. Eu gostava dele. Eu...eu amava ele – sussurrei a última parte, mas Jackson ouviu e sentou do meu lado

-Olhe, nós não temos nada haver, mas...se você ama ele, e tem alguma coisa dentro de você que ache que ele esta falando a verdade, devia dar uma chance entende?

-Sim, mas... eu to com tanta, tanta raiva dele. E daquela vagabunda que disse ser a namorada dele. Ele esteve brincando comigo esse tempo todo. Um empresário não pode demonstrar se gay, então por que não namorar uma garota pra disfarçar e ficar se divertindo com um garoto ingênuo?

-Jae...você pensa isso mesmo dele?

 

Quem falou dessa vez foi Jinyoung. Ele me olhava com uma expressão suave e firme.

Se eu penso isso dele? Não. Não penso.

 

-Não...

-Então vá atrás do que você ama. E não ficar se remoendo. Já passou pela sua cabeça ser tudo uma engano? E se ele estiver falando a verdade? Ou se ela mentiu? Ou se foi uma brincadeira de mau gosto?

-Eu não sei..

-Pense direito. Mas agora, eu preciso ir, mas não queria te deixar aqui sozinho. Jackson, você pode dormir aqui?

-Acho que sim.

-Minha mãe não vai demorar... ela chega hoje ainda

-Não importa, não vamos deixar você sozinho aqui.

-Obrigado vocês dois.

 

Sorri e fui levar Jinyoung na porta de casa

 

-Se cuide tudo bem?

-Pode deixar hyung. Vou ficar bem, o Jackson esta comigo

-Certo. Qualquer coisa me ligue

-Certeza?

-Não, não ligue, vou estar no sono da beleza, e vou te bater se você interromper isso.

 

Rimos os dois e eu fechei a porta quando ele virou na esquina. Voltei para o quarto e vi Jackson procurando o que vestir. Sorri e peguei uma blusa velha e branca e um short limpo, também folgado.

 

-Vou buscar um colchão para você, tudo bem

-Aham

 

Catei um colchão nas profundezas da minha casa e o coloquei ao lado da minha cama, o forrei com um lençol de cama e coloquei um travesseiro junto a um cobertor quentinho.

 

Deixei tudo la e fui tomar um banho rápido. Voltei rapidamente para o quarto, coloquei meu pijama e fui fechar toda a casa. Quando voltei para o quarto, Jackson já se encontrava dormindo que nem um bebê, todo enrolado no cobertor.

 

-Meu heroi...

 

Deitei na minha cama e me arrependi no mesmo instante. Quando estava rodando na casa, buscando o colchão e de Jackson, fechando a casa e tomando banho, não consegui pensar em Yugyeom.

 

Será que ele estava falando a verdade? Será que aquela mulher mentiu? Podia ter sido alguém que gosta dele e que queria que fosse verdade o que disse pra mim.

Aigooooo, são tantas as possibilidades, eu não consigo pensar direito.

Melhor eu pensar em outra coisa antes que eu fique louco.

 

 

 

 

 

Acordei com a luz do dia batendo no meu rosto. Franzi o cenho e meio desorientado sentei na cama. Cocei os olhos e olhei para baixo vendo Jackson do mesmo de ontem, todo enroscado na coberta.  Olhei o relógio e vi que tínhamos 30 minutos ainda para irmos pra escola, ainda era quarta feira, mas eu já sentia que ia definhar.

 

Dei leves empurrões em Jackson com os pés e o acordei

 

-Temos que nos arrumar.

-Mas já? Ta muito cedo mãe...

-Yaaaah, eu não soou sua mãe, desocupado.

 

O empurrei forte e ele acordou, percebendo onde estava.

 

-Como eu vou pra escola sem minha mochila?

-Eu te empresto minhas coisas. Agora levanta, pega uma das minhas camisas do uniforme

 

Levantei e busquei minhas roupas, indo para o banheiro e tomando um banho para acordar. Me vesti e desci as escadas para preparar o café da mana, mas me surpreendi com minha mãe ainda em casa e na cozinha ainda

 

-Mãe?

-E quem mais seria? A Oprah?

-Cruz credo, ainda nem são 7 da manha direito e você já ta com esse sarcasmo todo? Sem patadas antes das 9 por favor.

-Senta logo, fiz o café. Cadê o Jackson?

-Como sabe que o Jackson ta aqui?

-Eu entrei no seu quarto de noite e vi ee todo embolotado no cobertor, parecia uma lagarta prestes a virar borboleta

-Ei! Eu sou o ativo da relação, não viro borboleta

-Jackson...ta pra nascer alguém mais colorido que você

-Cala a boca Jaebum.

 

Miha mãe riu e nos alimentou correndo para o trabalho e nos deixando na escola. Agradeci, porque ne gente, eu ia ter que vir a pé.

 

-Toma esse caderno, mas me devolve ate o final do dia, tira foto do que você anotou e copia em casa, meu caderno volta comigo.

-Já sei mandão.

 

Ele me estirou a língua e sentou numa das bancas. Sentei numa atrás dele se me ajeitei para então esperar o professor chegar. Como eu sempre ia a pé, não tinha esse luxo de esperar o professor, sempre chegava junto dele, na carreira, ou não assistia primeira aula. Uma verdadeira bosta, eu sei.

 

Não demorou muito e o professor entrou na sala já começando a nos metralhar com um quadro cheio de formulas e números. Suspirei e comecei a copia rápido, esse professor era muito desgraçado, ele apagava antes de você terminar e depois pedia para ver seu caderno, ai já sabe ne? Se fudeu.

 

Quando o intervalo chegou e eu pude ir para o refeitório, quase pulei de alegria.

 

-Jackson

-Oi

-Por que o Jinyoung não veio hoje?

-Não sei. Talvez seja algum namorado dele. Você sabe como ele fica quando gosta de alguém.. até faltar aula rola.

-E eu não sei... só espero que esse dessa vez valha a pena as aulas que ele ta perdendo.

-Também.

 

Sentei na nossa mesa de costume e comecei a comer normalmente até que meu celular apitou e eu busquei ele no meu bolso.

 

 

[Daddy]

Jae...

 

 

Meu sangue ferveu e meus dedos coçaram demais para que eu não digitasse uma resposta, mas eu não consegui.

 

 

[Eu]

Você deve ta de brincadeira ne?! Só pode.

Não fale mais comigo!

 

 

Bloqueei o celular e o coloquei na mesa com raiva e tristeza misturada

 

-Era ele não era?

-É...

-Por que você não tenta falar com ele Jae..?

-Eu to tão ferido, você não tem noção Jackson-ah

-Mas você vai ficar melhor se simplesmente ignora-lo? Nem dando uma chance de que ele prove estar falando a verdade

 

Antes que eu respondesse ele, o sinal tocou e eu suspirei colocando o celular no bolso e voltando para a sala.

 

Assim que entrei na sala meu celular apitou de novo e eu o peguei mais rápido que o flash.

 

 

[Daddy]

Por favor, me deixe entender.

Eu não sei quem te contou isso Jae...

Mas é mentira

 

[Eu]

Pergunte a sua namorada, ela com certeza sabe lhe responder.

 

[Daddy]

Mas eu não tenho namorada! Merda

Por que você não acredita?

 

[Eu]

Por que foi ela mesma que me disse.

 

[Daddy]

Pra te atingirem com isso primeiro teriam que saber de nós dois

E ninguém sabia

Eu nunca contei para ninguém

 

[Eu]

Bom saber. Porque as 3 pessoas mais importante da minha vida, sabiam sobre o que estava acontecendo com a gente

Isso só confirma que você escondia o que nós tínhamos

 

[Daddy]

Não Jae! Por favor

Eu so não queria te expor pra ninguém. 

Eu tenho ciúmes de você. 

Iam tentar tirar você de mim!

 

[Eu]

Va ficar com sua namorada, ela deve estar querendo ficar com você.

 

[Daddy]

Não. Eu não quero ninguém

E o único que eu queria fica não esta me dando bola

 

 

-Senhor Im, por gentileza guarde seu telefone ou eu terei que recolhe-lo

-Sim senhor.

 

Lancei o celular na mochila e abri o caderno para copiar.

 

-Esse velho é um saco – Jackson disse sussurrando

-E eu não sei...

 

 

 

 

 

Quando as aulas terminaram, peguei meu caderno com o Jackson e fui para casa a pé mesmo. Comecei a preparar meu almoço estava com fome. Enquanto comia peguei meu celular

 

 

[Daddy]

Só...pense com a razão.

Eu nunca, nunca, te trairia. Nunca mesmo.

Não duvide de mim

 

 

Suspirei e afastei o prato pela metade da minha frente. Perdi a a fome

 

E se...e se ele estiver falando a verdade? Aigoooo!

 

 

 

YUGYEOM POV’s ON

 

 

 

Estou tão cansado disso tudo. Por que ele não acredita em mim? E quem porra foi falar essa mentira pra ele? Minha namorada? Mas eu nem tenho uma!

 

Fui para o escritório remoendo tudo isso na minha cabeça. Entrei na minha sala e olhei todos aqueles papeis que esperavam para serem lidos e, talvez, assinados. Comecei a ler cada um, até que um café surgiu na minha frente.

 

Byun trazia o meu na minha mão e bebia o seu no seu copo. Sorri e estendi o braço, pegando o copo.

 

-Olha Yug, eu so queria me desculpar por ontem...eu não sei o que deu em mim...

 

Ela disse com a cabeça baixa e se curvando em respeito.

 

-Tudo bem Byun...só espero que não se repita

-Não irá!

 

Sorri e estendi os papéis já revisados para que levasse para seus devidos destinos. Ela saiu da sala e eu tomei o café começando a ler vários e vários outros.

 

 

 

O dia passou consideravelmente rápido, e quando eu vi já estava descendo para o estacionamento da empresa.

 

-Yugyeom! Espere!

-Han?

-Seu casaco, senhor

-Ah. Obrigado Byun

 

Peguei o casaco e o vesti. Ela não saiu da minha frente e nem pareceu que iria.

 

-Você...quer alguma coisa?

-Sim...mas, eu não acho certo pedir

-Apenas diga Byun-ah.

-É que... eu não tenho como ir pra casa hoje. Eu vim de ônibus, e...a essa hora eu acho perigoso de pegar um.

-Não é perigoso Byun..

-Yaah, é sim. E eu não quero pegar um taxi.

-Certo...você quer carona, não?

-Sim, se não for incomodar...

-Não, tudo bem. Vamos.

 

Ela entrou comigo no carro e eu dirigi até a sua casa.

 

-Mas por que você foi de ônibus? – disse olhando para o transito

-Meu carro deu um problema no motor, algo assim, eu não entendo direito, mas o mecânico já veio dar uma olhada e vem amanha concertar.

-Ah, que bom que já esta resolvido então.

 

Na próxima dobra, viraria na rua dela. Era a mesma rua que a minha, separados apenas por uma casa e claro, meus andares.

 

-Esta entregue.

-Muito obrigado.

 

Ela abriu a porta e a fechou quando saiu, se apoiando no vidro em seguida.

 

-Oppa...

-O que foi agora Byun? – seu modo de falar denunciava um pedido prestes a vir.

-É que... minha irmã não esta aqui hoje, e eu...não quero jantar sozinha..

-E então...?

-Eu posso fazer um jantar para nós dois. Eu sei que você não sabe cozinhar e eu não quero comer sozinha. Todo mundo ganha – finalizou com um sorriso radiante.

-Certo. Voce...pode vir pra minha casa? Tenho trabalhos para revisar

-Claro! Eu vou tomar um banho e já vou para la. Avise ao seu porteiro por favor, acho que ele já se esqueceu quem eu sou. Não quero ser barrada Yug. – disse finalizando com um aegyo.

-Pode deixar.

 

Ela saiu sorrindo de perto do carro e entrou na casa escura, ligando as luzes. Fui para meu prédio e entrei no estacionamento indo pro meu quarto, deixando os papeis a serem revisados na mesa da sala. Sentei no chão e comecei a revisar tudo. Só parei quando a campainha tocou e eu a contra gosto levantei. Fui até a porta e abri para Byun, só podia ser ela mesmo. Nem olhei direito pra ela e voltei a sentar no chão para continuar a ler tudo.

 

-Boa noite pra você também Yugyeom – disse com falsa indignação.

-Boa noite...Byun

 

Quando eu olhei para ela, reparei como estava arrumada. Colocou um short preto, curto, e uma blusa regata, mas mesmo assim não deixava de estar bonita. Fez uma trança no cabelo e usava maquiagem leve. Muito bonita. Pena que ne...eu não curto a fruta.

 

-E então, onde estão os ingredientes?

-Ham...tudo que eu tenho ta na geladeira e na dispensa, como eu não sei o que você vai fazer, sinta-se à vontade.

-Tudo bem.

 

Continuei a ler os relatorias até que  cheguei no último e suspirei quando terminei.

 

-Yug? Terminou ai?

-Graças a Deus sim. Por?

-Esse vinho aqui... – disse tirando uma garrafa de vinho  pela metade da geladeira. – nós podemos tomar?

-Claro, eu quase nunca bebo ele, melhor que já acaba. Ham...eu vou tomar um banho ok? Volto logo

-Certo, pode ir tranquilo.

 

Segui para o banheiro depois de sorrir. Tirei a roupa e entrei no chuveiro, ajustando a temperatura para morna.

 

 

BYUNHEE POV’s ON

 

 

Quando ele sumiu de vista no quarto dele, e eu pude ouvir a agua do chuveiro cair, corri ate a sala vasculhadno tudo. Quando achei o celular, pulei de alegria e desbloqueei a tela sem senha alguma.

 

-Péssima ideia Oppa, péssima ideia...

 

Fui direto para as mensagens, não achando nada além de investidores com conversas curtas para um jantar de negócios. Ate que eu achei um interessante. Um garoto com o número salvo com “Baby” e uma foto de um garoto de 16-17 anos de idade.

 

Abri a conversa sempre atenta ao som do chuveiro e li indignada todas as mensagens. Tinha vários áudios, e num que eu escutei, pude ouvir o meu amado chefe gemer para esse garoto. Meu sangue ferveu e eu comecei a digitar com fúria.

 

[Eu]

Jae! 

Por favor eu preciso de você. 

 

[Babby]

Va pedir ajuda a outra pessoa

 

[Eu]

É serio.

Eu cai e bati forte no chão

Não estou conseguindo me mexer direito

 

[Baby]

Hyung! Onde você esta?!

 

[Eu]

Em casa

Por favor venha logo

 

[Baby]

Aquele endereço que você me deu é o da sua casa?

 

 

Como é que eu vou saber!

 

 

[Eu]

É, é sim.

So venha rápido..

 

 

 Apaguei todas as mensagens e bloqueei o celular rapidamente voltando para a cozinha e cozinhando o resto dos camarões para que comêssemos.

 

Yug apareceu na cozinha uns minutos depois com um moletom cinza e uma regata vermelha. Sentou num dos bancos do balcão e pegou uma taça de vinho colocando um pouco na mesma e saboreando o líquido escuro que sem querer escorreu pela sua boca. Salivei e mordi os lábios colocando todos os camarões no molho e mexendo para depois levar para a mesa.

 

Nos sentamos e comemos calmamente. Até que “sem querer” eu derrubei vinho na sua blusa.

 

-Byun!

-Desculpa! Foi sem querer!

 

Ele disse que tudo bem e começou a tirar a blusa, perdi o folego e vi ele desaparecer no corredor da lavanderia eu acho, já que não era o mesmo do seu quarto.

 

A campainha não podia ter tocado em um melhor momento. Corri saltitante para atender e a cara que o garoto fez ao me ver foi de pura confusão.

 

 

BYUNHEE POV’s OFF

 

 

O que essa mulher esta fazendo aqui?

 

-Ham..desculpe, esse é o apartamento de Kim Yugyeom?

-Sim, e você é?

 

Ela disse com uma cara enjoada

 

-Ele esta? Preciso muito falar com ele

-E quem é você?

 

Antes que eu respondesse pude ouvir a voz de Yugyeom la de dentro perguntando que era.

 

- Deixe-me adivinhar. Você é a namorada dele.

-Sim, sou sim. Por que?

-Nada. Nada mesmo – disse com uma risada seca e sem humor.

 

Virei para chamar o elevador de volta e ouvi passos firmes.

 

-Byun-ah, que é?

-Ninguém importante.

 

Segurei as lágrimas que queriam descer

 

-Isso não é resposta, quem...era...Jae?

 

Fiquei virado de costas e não respondi.

 

-Vem Yugie, vamos jantar

-Jae? Im Jaebum, olhe pra mim agora!

 

Ele ignorou a garota completamente, mas antes que eu me virasse por conta própria, ele me segurou pelo braço e me girou, segurando meu rosto rapidamente e me beijando com avidez.

 

De primeira eu não consegui resistir e me entreguei ao beijo.

 

-Kim Yugyeom o que significa isso?!

 

Mas ouvir a voz gasguita da namorada dele atrás de nós me trouxe de volta a realidade. Empurrei seu corpo de perto de mim

 

-Meu Deus, como eu estou feliz de você estar aqui. Pensei que fosse desistir de mim

-Por isso que resolveu jantar com sua namorada?

 

Disse apontando para a garota que agora parecia aflita.

 

-Minha namorada? A Byun? Por favor ela é minha secretária

-Bem típico. O chefe e a secretária.

-Eu não namoro a Byun

-Bem! Não foi o que ela disse!

-A Byun que disse essa mentira pra você?! Byun! 

-Sim... – disse de cabeça baixa

-Olhe pra mim! Você que disse isso para o Jae?!

-S-sim...

 

Ele segurou o pulso da garota e a fez olhar para si

 

-Diga a ele agora que era mentira

-Não! – disse com os olhos cheios de água

-Byun, eu o amo com todas as minhas forças. Não sei oque te levou a dizer isso pra ele, mas desminta. Agora.

-Eu também te amo com todas as minhas foças! Mas você é gay e só tem olhos para esse pirralho!

-Byun...eu vou dizer mais uma vez apenas. Des-min-ta

 

Ela me olhou nos olhos com fúria e disse entre dentes

 

-É mentira. Eu que inventei tudo. Nunca tivemos nada. Por sua causa. Seu verme!

 

E simplesmente saiu correndo pelas escadas mesmo.

 

Minha cabeça girava e eu não conseguia raciocinar direito. Meus olhos transbordaram e eu senti meu coração flutuar. Olhei para Yugyeom na minha frente, todo acanhado.

 

Me joguei nos seus braços e o beijei com todo o amor que eu tinha. Abracei seu pescoço e deixei que ele me guiasse para dentro do apartamento. Fechou a porta e me prensou na mesma. Agarrei seus cabelos e sorri entre o beijo.

 

-Eu te amo tanto daddy. Me desculpe não ter acreditado em você. Por favor

-Ei ei ei. Eu também te amo, obrigado por existir na minha vida baby.

 

Sorri e mordi seu lábio o beijando de novo. So paradno para encostar o nariz na sua bochecha e suspirar

 

-Senti saudade do seu cheiro daddy, seu gosto. 

 

Ele sorriu e me levou até o sofá sentando comigo no seu colo.

 

-O que você faz aqui?

-Você me mandou uma mensagem dizendo que tinha caído forte no chão.

-Você ficou preocupado mesmo com tudo que esta sabendo na hora

-Eu não pude pensar em você ficando estirado no chão sem ajuda

 

Disse escondendo o rosto quente no seu pescoço.

 

-Fico feliz.

-Eu também, e sabe porque daddy?

-Por que?

-Porque agora que tudo esta esclarecido, e eu posso ficar com você, essa dor insuportável sumiu. Tudo que eu precisava era de uma dose de Kim Yugyeom.

 

Sorri fechando os olhos e o abraçando forte. Estava tudo no seu devido lugar agora