História Shy shy shy ❀ Yoonkook (CORRIGINDO) - 55

O outro dia já começava com o pequeno Min ansioso com a ida ao shopping.

Acordou primeiro e viu a imagem do Jeon dormindo tranquilamente ao seu lado. Sorriu com o que via e tentou acordá-lo.

— Kook, acorda. – sussurrou. Nada o Jeon fez. — Kook... – chamou mais uma vez e o tocou a face. Ele apenas murmurou algo e abraçou o Min voltando a dormir. — Kook-a, acorda, por favor~ – falou manhoso e o maior suspirou balbuciando algo.

— Assim fica impossível dormi, bebê. – disse embolado e coçou os olhos. — Acho que achei meu ponto fraco. – sorriu e beijou a bochecha pálida do menor. — Bom dia.

— Bom dia. – falou animado pelo Jeon ter, finalmente, acordado. — Levanta, levanta. Temos um shopping para ir, lembra? – o apressou animado e foi levantando da cama.

O Jeon sorriu ansioso pelo que viria pela frente, levantou indo ao banheiro fazer sua higiene e logo desceu.

— Anda, kookie. Você é muito devagar. – o Min diz impaciente puxando o braço do Jeon em direção a porta do prédio anorme.

Depois de tomarem café da manhã, se arrumaram e saíram rapidamente da residência de praia. Quer dizer, o Min saiu rapidamente, o Jeon foi puxado durante quase todo o percurso.

— Bebê, eu estou com sono. – bocejou e passou a acompanhar o passo do menor. — Para onde estamos indo? – perguntou.

— Você saberá. – disse misterioso e logo pararam no centro do shopping. — Kook-a, eu preciso que me espere. – falou acanhado.

— Por que? não posso ir com você? – falou com um misto de ansiedade e curiosidade.

— Não. – sorriu divertido e infantil. — Preciso que me espere, se não a surpresa não será uma surpresa. – completou certo.

— Mas, bebê, não quero te deixar só. – o maior choramingou.

— Eu juro que fico bem, huh? – mostrou confianças mas o Jeon não parecia acreditar. — Kookie~ – chamou manhoso, mas não havia apelado o suficiente. Pensou e teve uma ideia. — Amor... – falou baixinho e fez cara de pidão. Apostou todas nessa jogada.

O Jeon sentiu seus batimentos falharem por um momento e todos os pelos de seu corpo de arrepiarem apenas com o que o Min disse. Respirou fundo tentando estabilizar seu coração e recobrar a consciência, logo cedeu. Aquele era realmente seu ponto fraco.

— Aigo~, assim você me mata, bebê. – disse derrotado. — Okay, eu deixo, mas, me promete que volta bem? – o Min concordou sorrindo grande — Que qualquer coisa que acontecer, vai ligar para mim? – concordou novamente. Parecia uma criança impaciente — Que me ama e não vai me deixar por qualquer um desse shopping? – riu no final e viu o Min balançar a cabeça rindo. — Então vá, quando terminar o que tiver de fazer, me liga. – o Min concordou por uma última vez, deixou um beijo de despedida na bochecha do Jeon e correu até desaparecer entre as pessoas.

Aquele Min era uma criança. Criança cheia de surpresas.

Depois de não avistar mais o Min, o Jeon começou a andar pelos lugares sem rumo. Olhava as vitrines, todas lembravam o Min. O que ele estava fazendo. Pensava. Estava curioso, isso era fato.

Passou por uma vitrine e viu uma pelúcia que era a cara do menor, não literalmente, mas era fofo, pequeno, delicado e adorável. Ele entrou na loja e passou a olhar pelos cantos, e percebeu que tudo ali parecia o yoongi. Percebeu que só estava pensando no yoongi. Percebeu que estava caindo de amores pelo yoongi. Gostava daquilo.

Passou mais seus olhos e uma corrente lhe chamou a atenção. Se dirigiu até lá e a pegou em mãos. Era de prata, fina e, aparentemente, resistente. Possuía um pingente de orelha e chifre de unicórnio. Lembrou do yoongi e nem pensou duas vezes, a comprou. Esperava que o yoongi gostasse.

Não sabia quando tempo se passou, mas se destraiu bem. Havia ido a biblioteca ver se tinha algo de bom, visitou a área de jogos e matou tempo. Olhou o relógio e já era duas horas. Estava preocupado. Haviam chegado lá de dez horas e a esta hora o Min ainda não apareceu. Seu coração estava em alerta.

Com seu celular firme em mãos, aguardando qualquer ligação ou mensagem de seu Min, passou a procurar por ele. Até que lhe fora posto duas mãos sobre seu rosto. Aquela mão ele conhecia. Ele pôde respirar aliviado e sorrir sem preocupações.

Segurou nas palmas pequenas e virou para o que estava de ponta de pé.

Não sabia que o mundo havia parado, ou se era coisa da sua cabeça. Seria a coisa mais bonita que já havia visto, ou ela estava consigo o tempo todo e só fora perceber agora? Era como um colírio para os olhos, nunca olhou tão fixamente para algo na vida, hoje foi quebrado. Ele não tinha certeza se era um anjo que havia se apresentado a si para disse que ele não iria para o céu ou algo do tipo, mas sabia que as divindades estavam perdendo um grande partido.

Piscou para que seus olhos não secassem e fechou sua boca que antes formavam um círculo perfeito. Engoliu seco, parecia que, de tanta beleza, a água do seu corpo havia se transportado à do outro somente para ser melhor conservado.

A pessoa mais bonita do mundo existe, e seu nome e sobre nome era Min Yoongi.

— Wow... – fora tudo o que saira da boca do Jeon.

As bochechas logo se avermelharam.

— Está fei-

— Não ouse dizer uma coisa dessas. Você está... Está... Maravilhosamente lindo! – exclamou a palavra assim que a achou, mas sabia que não era a certa.

Sorriu envergonhado e abaixou a cabeça.

— Não ficou tudo isso. – o Min disse enquanto observava o chão. Tímido.

— Ficou tudo isso e mais um pouco. Você está magnífico.

— Aigoo, kook, não exagere. – bateu de leve em seu ombro rindo.

— Mas é sério, não sabia que você parecia um Deus de cabelo azul. – insistiu.

Sim, o Min havia pintado seus fios novamente, aderindo agora ao azul mais intenso. Caira realmente muito bem em si.

— Não é tanto. – no seu argumento ele se segurava, mas era tudo isso sim.

— Meu namorado está tão lindo, vou ter que tomar mais cuidado de agora em diante. – dramatizou.

O Min apenas riu de seu drama, mas lembrou o que realmente fora fazer ali.

— Ah, sim, lembrei. – ele pegou a sacola que estava consigo e a entregou nas mãos do Jeon. — Para você. – sorriu mínimo, podem verdadeiro e entregou a sacola ao Jeon.

O maior, curioso, pega aquela sacola em mãos e retira de dentro um embrulho. Ao que o embrulho é rasgado, ele sentiu seu coração falhar mais uma vez no dia. Tinha certeza que na terceira vez, era hospital na certa. Seus olhos se arregalaram e um grito de alegria ficou preso na sua garganta. Orou para não ser uma miragem.

— AI MEU DEUS! – gritou em meio ao shopping trazendo a atenção toda para si. — Não acredito! – a alegria borbulhava dentro do seu peito. A única coisa que conseguiu fazer naquele momento, foi abraçar o Min forte e, sem ligar para os arredores, beijou toda a extensão do rosto do menor.

— Gostou? – o Min perguntou com um sorriso de felicidade indescritível.

— Eu adorei! Como sabia que eu queria? – perguntou eufórico olhando fixamente para o objeto.

— Eu escutei quando você comentou com o Tae um tempo atrás sobre essa Bienal e sobre os quadrinhos, então eu decidi que compraria como um presente de agradecimento por tudo. – sorriu e foi abraçado forte pelo Jeon.

— Não precisava, você já é o maior e melhor presente que eu poderia ter. Mas, mesmo assim, eu adorei, de verdade. E são os que eu não tinha. – sorriu grande. Lembrou que também tinha algo para o Min. — Eu tenho algo para você também, é o agradecimento do agradecimento. – riram e o Jeon retirou a corrente de seu bolso, pediu que o Min virasse e o foi colocado.

— Aahhh!! é realmente muito lindo, eu adorei, kook! – disse animado e olhando o pingente enquanto sorria mostrando ao mundo seu lindo sorriso gengival.

— Fico feliz que tenha gostado, bebê. – beijou sua bochecha e sorriu.

Depois daquela troca de presentes, ambos foram à praça de alimentação, estavam tão destraidos que esqueceram de se alimentar.