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História Sick - Jackson Wang - I Die For You


Escrita por: youngyeomxx

Notas do Autor


depois de taaaaanto tempo, mas um capitulo de sick.
preparem os lenços, pq hoje tem.
boa leitura!!

Capítulo 15 - I Die For You


Às vezes eu choro
Às vezes eu morro por você
Às vezes eu tento
Às vezes eu minto para você
Eu não sei porque, mas eu daria minha vida por você

I Die for You - Capitulo Quinze


A partir desse capítulo, a escritora irá contar a história.


– Está tudo bem com você? – Youngjae se sentou na poltrona ao lado da Senhora Wang e colocou sua mão em cima da dela.

– Sim Youngjae. – sorriu fraco e entrelaçou seus dedos. – Eu só tenho medo de avião.

Youngjae assentiu e ela colocou sua cabeça no ombro do moreno. Suspirou fundo e fechou os olhos. A verdade é que a Wang não estava com medo de andar de avião. Ela só estava pensando na mensagem que ela havia recebido na semana passada, no mesmo dia em que ela vira o homem ruivo falando sobre seu sequestro.

Ela não queria preocupar Jackson e nem mesmo Youngjae. Havia aceitado a proposta da viagem por medo. Sim, por medo. Ela certamente gostava da companhia de Youngjae, mas esse não foi o motivo pela qual ela aceitou viajar com ele.

No dia seguinte em que ela foi ao mercado e ouviu o ruivo falando com Alysha pelo celular, recebeu uma mensagem anônima, dizendo para que ela tomasse cuidado. Ela sabia bem de quem era a mensagem, mas não quis se arriscar

– Essa viagem vai ser ótima. – Youngjae beijou-lhe a cabeça e acariciou seu braço.

– Eu quero esquecer todos meus problemas Youngjae. – uma lágrima escorreu de seu rosto. Ela levantou a cabeça e o encarou. – Eu tenho medo.

– Medo de que? – colocou suas mãos pálidas no rosto da jovem.

– De tudo. – limpou sua bochecha. – Por favor, me faça esquecer de tudo.

Youngjae a puxou para seu abraço e a confortou. Acariciou seu braço e sussurrou:

– Eu irei te proteger de tudo.

Mal sabia ele que quem precisaria de ajuda seria ele mesmo.





– Aqui é lindo Youngjae. – o bellboy deixou as malas no quarto e a Wang entregou algumas moedas para ele. O mesmo agradeceu e fechou a porta do apartamento.

– Eu tenho bom gosto. – ela riu e ele a acompanhou.

– Tenho que admitir que tem mesmo. – caminhou até o mesmo e o abraçou. Levantou a cabeça e beijou os lábios do moreno. – Até porque não é? – se desvencilhou e deu uma rodadinha. – Olha com quem você está agora.

Youngjae riu e deu um selinho rápido nos lábios da Wang.

– Você é mesmo muito engraçada. Mas – foi andando até o sofá da sala e se deitou com ela por baixo. –, eu tenho muitos planos com você.

– É mesmo? – abraçou o pescoço do moreno e sorriu. – E quais são eles?

– Quero te curtir muito nesse mês. – acariciou seu rosto. – Eu já disse que você é linda?

– Acho que não. – ela sorriu.

– Sabia que você é a mulher mais linda que eu já conheci?

– Não exagera Youngjae…

– Não to exagerando. To falando muitíssimo sério. – sorriu e a beijou. – Quer ir pra praia?

– Praia? – ele assentiu. – Pode ser. Por que não?

Youngjae sorriu e se levantou, puxando a garota para si.

– Vamos se arrumar então.





– Ai Youngjae! – a Senhora Wang riu e empurrou o garoto para longe de si. – Youngjae, eu estou me bronzeando! E você ta todo molhado e a água tá fria! – gritou. – Para Youngjae! – riu e o moreno a pegou no colo. A mesma esperneou e tentou se soltar, mas o psicólogo era forte e conseguiu a manter no colo. Entrou no mar junto com ela, gritando e xingando o mesmo. – Seu idiota! – riu e jogou o cabelo molhado para trás, batendo no braço do mesmo.

– Ai! – riu e esfregou o braço. – Que graça tem de você vir pra praia e não aproveitar a água?

– Chato. – reparou que o moreno olhava para seus peitos cobertos e deu-lhe outro tapa em seu braço. – Tá olhando o que?! – riu. – Tarado!

– É que seus peitos são lindos. – se aproximou e a garota podia jurar que não sentia mais o ar dentro de si. – Com o biquíni assim – acariciou o peito esquerdo de leve. –, é lindo. Muito lindo mesmo. Mas sabe – colocou a mão nas amarras. –, sei ele são ainda mais lindos.

Ela retirou a mão do psicólogo antes que ele retirasse a peça.

– Que foi? – franziu o cenho.

– É que alguém pode nos ver e… Eu tenho vergonha. – abaixou a cabeça.

– Mas seus peitos são lindos. Se eu tivesse peitos lindos como os seus eu só andaria sem blusa e sem sutiã na rua. – ela riu e ele a acompanhou. – Mas assim, se você não quiser que eu mexa no peito… – levou seus dedos até a calcinha do biquíni e ali esfregou.

– Isso é golpe baixo… – chegou mais perto do moreno e encostou a cabeça em seu peito. Youngjae colocou os dedos dentro da calcinha e esfregou apenas seu polegar. – Por que a gente não vai pra areia? Tem uma toalha e… – suspirou. – A gente pode se enrolar, aproveitar que não tem ninguém aqui ainda.

– Por mim tudo bem. – sorriu e retirou seus dedos de dentro da calcinha. Puxou a garota para fora da água e caminharam até a tendinha. Youngjae se sentou e puxou a garota para seu colo. A Senhora Wang entrelaçou seus braços no pescoço do mais velho e ele a puxou ainda mais para si. Ela conseguia sentir seu pênis já duro e abafou um gemido entre o beijo.

– Você me deixa louco garota. – mordeu o lábio inferior e deu alguns selinhos no pescoço da mais nova. – Eu queria fugir com você e nunca mais voltarmos a nenhum lugar. Só nós dois. Sozinhos. – sorriu e a beijou novamente.

Por um momento a Wang se sentiu culpada. Culpada por ter aceitado viajar com Youngjae. Mesmo que gostasse de tê-lo junto a si, ela aceitou por medo. Medo do que aconteceria. Medo do garoto ruivo, de Alysha, de Ricky… Podiam chamá-la de louca por ter aceitado viajar com um estranho. E mesmo com as palavras de Jackson, julgando o psicólogo, ela confiava mais nele do que em si mesma. Ela confiava em Youngjae, e junto com ele, ela estaria livre. Em segurança.

– O que aconteceu? – Youngjae parou o beijo.

– Por quê? O que eu fiz?

– Sei lá. Parece que não ta curtindo. – segurou em sua cintura. – Não ta me correspondendo.

– Eu só tô um pouco preocupada…

– Com o que?

– Youngjae e se… E se alguém chegar?

– Você quer voltar pro hotel? – ela assentiu. – Por mim tudo bem. – sorriu fofo. – Tudo o que você quiser.

Se levantaram e arrumaram as coisas.

– Eu tô adorando ficar com você. – Youngjae acacaricia mão da mais nova. – Nunca tive oportunidade de viajar com uma pessoa.

– Você nunca viajou com sua ex? – ele negou. – Por quê?

– Ela não tinha tempo para mim. – olhou para a garota e fitou a areia.

– Como assim ela não tinha tempo para você?

– Lembra que eu te contei sobre o TOC? – assentiu. – Então… – suspirou. – Ela passava o dia todo trabalhando. Pelo menos era o que ela me dizia. Mandei uma mensagem pra ela falando que queria fazer uma viagem e no mesmo dia, quando chego em casa, vi ela e o irmão transando no sofá da sala.

– Espera, o seu irmão?

– O irmão dela.

A garota ficou boquiaberta.

– Meu deus isso é… Problemático não é? Nada contra, mas te trair…

– Isso foi a seis anos atrás. Nunca mais me relacionei com mulher nenhuma.

– Nem pra transar?

– Ah, pra transar sim. – riu. – Mas eu nunca tive um amor.

– E… – ela parou e ele ficou em sua frente. Estava ventando, deixando os cabelos da Senhora Wang voar, e Youngjae achava isso muito sexy. – Eu sou seu amor?! – levantou a cabeça para olhá-lo.

Youngjae assentiu. A mulher sentiu como se seu coração estivesse derretendo por dentro de si. Sorriu.

– Sim. – ele respondeu. – Eu sei que é estranho dizer isso, mas… Eu me apeguei muito à você.

A garota colocou a cesta no chão e pegou as mãos de Youngjae, entrelaçando-as.

– Eu também me apeguei muito à você Youngjae. – beijou suas mãos. – Obrigada.

O psicólogo sorriu e deu um passo. Se soltou das mãos da garota e rodeou sua cintura.

Ficaram alguns minutos se olhando. Seus lábios se encostaram e roçaram os narizes.

– Eu adoro sua companhia Youngjae.

– Eu também adoro.

– Ah, que comovente. É uma pena eu ter que acabar com essa festa.

Senhora Wang se arrepiou dos pés a cabeça e arregalou os olhos. Ela conhecia essa voz. Empurrou Youngjae de leve e se virou. O ar de seus pulmões se esvaziaram.

Ricky? – foi a única coisa que conseguiu dizer.

Ele estava de terno. Logo atrás dele havia um carro preto e dois caras com armas em mão. Seu coração pesou e ela olhou para Youngjae, que também estava sem entender nada.

– Ora, se não é minha norinha querida. – olhou para Youngjae e levantou uma sobrancelha. – Ou deveria dizer ex nora?

– O que você quer Ricky? – ela cerrou os dentes.

– Vou te levar para casa como refém. Vamos logo, tenho outros assuntos para tratar.

– O quê? Eu não vou a lugar algum com você, seu porco imundo!

– Calma… – Youngjae colocou a mão em seu ombro. – Eles podem atirar em você.

– O rapaz tem razão. Vamos logo.

– Não! – gritou. – Não vou me separar de Youngjae! – abraçou o rapaz.

Os homens de preto apontaram suas armas e Youngjae apertou ainda mais a Wang em seus braços. Uma lágrima escorreu do rosto da menina. Suas pernas tremiam.

– Olha, vamos fazer um trato. Se você vier, não atiramos no rapaz. Se você não vier, vamos te levar a força de qualquer jeito, e ainda mataremos o… Young alguma coisa.

– Youngjae. – o psicólogo corrigiu.

– Isso mesmo. – sorriu. – Temos um trato?

A garota ponderou por um minuto. Olhou para Youngjae e em seguida para Ricky. O moreno negou com a cabeça.

– Você não está pensando nessa hipótese, não é? – o moreno perguntou. – Não é?! – gritou.

– Youngjae, se essa é a única maneira de te deixar vivo… Eu tenho que ir...

Não! Eu prefiro morrer do que…

– Youngjae, vamos nos encontrar mais vezes. – ela sussurrou. – Ele só quer um acordo com Jackson. Eu sei que ele vai entregar o que o pai tá pedindo. E então, a gente pode ficar juntos. Não se preocupa!

Ela se soltou do moreno e foi em direção ao sogro. Ele sorriu e colocou uma mão em sua cintura, que ela mesma fez questão de retirar.

– A propósito, como sabia que eu estava aqui Ricky?

– Tenho meus contatos. – ele ficou calado por uns segundos. – Jackson.

Eu não acredito que ele…

– Vamos, entre no carro. Alguém algema ela pra mim. Vamos voltar pra onde ela nunca devia ter saído.

– Mas…

– Você é uma refém. Se esqueceu?

Ela não contestou. Amarram suas mãos e a enfiaram na parte de trás do carro.

Agora podem matar o rapaz. – Ricky sorriu e os homens apontaram a arma para Youngjae. A garota saiu como um raio do carro e empurrou um dos atiradores.

– Youngjae, corre! – ela gritou, mas Youngjae estava em choque.

Ela ouviu o barulho do gatilho e sua boca secou. Gritou mais uma vez, mas era como se Youngjae não ouvisse nada. Ele ficou lá, parado.

– Entre logo no carro. – Ricky segurou a garota que tentava soltar as amarras que ele estava amarrando em seus pés.

– Tínhamos um trato seu porco! – gritou. – Cumpra-o!

– Cale a boca! – deu um tapa em seu rosto. Ela ouviu o barulho do tiro. Empurrou Ricky e olhou para o corpo de Youngjae. Um tiro certeiro no peito.

Ela gritou, chorou e esperneou. Mas nada adiantava mais.

Youngjae havia morrido por sua culpa. E ela não podia fazer mais nada além de gritar para que ele voltasse.


Notas Finais


nao tenho nada a dizer apenas, me desculpe.


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