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História Sick Game - Chapter XVII: Bomba-Relógio.


Escrita por: rescuingstark

Capítulo 17 - Chapter XVII: Bomba-Relógio.


Fanfic / Fanfiction Sick Game - Chapter XVII: Bomba-Relógio.

fRiSk

Corri com a cesta em mãos, sem parar pra prestar atenção em um palmo a frente, ele não podia me ver, ninguém podia, eu não posso deixa-los correr esse risco, eu os amo demais não me perdoaria nunca se tudo se repetisse novamente. Eu já sentia as lágrimas passeando pelo meu rosto, enquanto algumas pessoas me encaravam confusas. Eu podia a ouvir rindo alto, me atordoando, a promessa, tudo foi uma mentira, eu fui enganada, entrei no seu jogo de novo, e não tenho escapatória, eu preferia morrer a passar por isso, mas eu não tenho escolha. 

Uma morte, um reset, afinal, não tem nenhum save point na superfície, e caso eu resetasse eu podia correr o risco de perder o controle novamente e eu não quero isso. Limpei o rosto com a manga do moletom, meu rosto se encontrava molhado e vermelho devido ao choro, finalmente parei de correr ao esbarrar em alguém.

— Frisk! Eu tava te procurando! Onde você tav-...? Frisk? Tudo bem? O que aconteceu?  — Josh indagou, ao ver o estado melancólico em que eu me encontrava. Eu não disse nada, apenas voltei a chorar, jogando a cesta no chão e cobrindo o rosto com as mãos. Senti seus braços se entrelaçando a minha volta, me aconchegando num abraço caloroso, que rapidamente retribui, molhando um pouco da sua camiseta com minhas lágrimas. — Sei que não quer falar sobre isso, eu respeito sua decisão, mas eu acho que você se sentiria melhor se abrindo com alguém... — Sussurrou perto do meu ouvido enquanto afagava meus cabelos, me apertando mais no abraço.

Eu realmente queria, mas estava sendo observada, eu não estava jogando com minhas próprias regras, eu estava naquele maldito Jogo Doentio que ela me colocou, fazendo a mim e todos a minha volta sofrerem, por puro prazer. Durante todos esses anos desde a quebra da barreira eu era um misto de ódio, tristeza e medo. Medo das consequências caso não andasse na linha. Ela me corrompia cada vez mais, eu sentia que a qualquer momento acabaria enfiando uma faca no pescoço...

Eu estava me tornando uma pessoa doentia, isolada do mundo, alguém que vive na escuridão, Josh é a minha luz e agradeço todos os dias por conhece-lo, ele me ajuda mais que qualquer um, e sobreviver a esse inferno é mais fácil com ele ao meu lado. Mas eu não podia me mostrar fraca diante dela, eu comecei isso, tenho que terminar. Me afastei de Josh, lhe lançando um sorriso fraco que foi retribuído, murmurei um “Obrigada”, enxugando o rosto com a manga do moletom. Josh pegou a cesta que eu havia deixado no chão, e em seguida pegou na minha mão me acompanhando até o caixa, onde paguei minhas compras.

Seguimos até o carro, adentrei o mesmo, guardando minhas compras no banco de trás, e me sentando no banco do passageiro. Josh entrou no carro colocando o cinto, fiz o mesmo. Me olhei no retrovisor, eu estava péssima, sequer estava descansando direito, ela está me matando aos poucos... Suspirei, fechando os olhos por um momento.

— Frisk, você precisa dormir um pouco, pode fazer isso amanhã! — Josh disse me encarando pacientemente, colocando sua mão por cima da minha, e depositando um beijo ao topo da mesma.

— Não dá, eu realmente preciso fazer isso hoje.

— Ok, eu posso te deixar lá se quiser...

— Sim, obrigada... — Falei um pouco desanimada encarando a paisagem pela janela enquanto Josh dava a partida se preparando para manobrar.

Eu estava tão atormentada e perdida com meus devaneios sobre tudo que já ocorreu durante esses anos, que nem percebi que havíamos chegado.

— Eu vou te esperar aqui. — Josh disse sorrindo. Retribui, saindo do carro.

Coloquei o capuz sobre a cabeça, não podia deixar ninguém me reconhecer, além dele. Entrei na delegacia, o mais encolhida possível, o máximo para não ser vista, me dirigi até uma espécie de balcão.

— Boa tarde, eu gostaria de visitar, Asgore Dreemurr. — Falei, percebendo que a mulher nem sequer olhava na minha cara, seja lá o que estivesse fazendo naquele computador, parecia importante.

— Senhorita, você não pode entrar, a menos que seja uma advogada ou algo do tip-... — A mulher fora interrompida.

— Tudo bem, Carla. Ela pode entrar. — Evan disse se aproximando e parando ao meu lado, dando um sorriso fraco, retribui.

— Ok... Nome e Sobrenome? — A moça indagou, ainda sem nem me olhar nos olhos.

— É... Audrey... Garcia... Audrey Garcia! – Falei um pouco nervosa.

— Muito bem, Evan, pode acompanha-la? — Indagou.

— Com muito prazer. Venha comigo senhorita Garcia. — Evan disse, começando a andar e fazendo um sinal para que eu o seguisse.

— Valeu mesmo, Evan. Não sei nem como te agradecer. — Falei colocando as mãos nos bolsos, enquanto caminhava ao seu lado.

— Pode agradecer, aceitando sair comigo! — Falou, me encarando enquanto sorria.

— Evan, eu já te falei... Já não faço isso a muito tempo e... — Fui interrompida.

— É só uma vez, Frisk! Eu prometo! Se não gostar, nunca mais te convidarei de novo! Que tal? — Disse fazendo uma expressão manhosa.

— Tudo bem... — Revirei os olhos, rindo.

A cela onde Asgore estava era um pouco longe, enquanto caminhava junto a Evan, pude ouvir uma voz demasiadamente conhecida por mim, que me causou calafrios.

— Evan! — Undyne gritou, aproximando-se, me encolhi ainda mais no meu lugar.

— Sim? — Indagou.

— Eu preciso dos relatór-... — Interrompeu a própria fala me encarando confusa. — Você! Eu não te conheço de algum lugar? — Indagou.

— N-não... — Falei baixo.

— Bem, Evan. Preciso dos relatórios do caso Seis, Dois, Cinco. Pode me trazer ainda hoje?

— Claro, vai estar na sua mesa antes das 6!

— Certo, obrigada! — Disse e saiu.

— Eu realmente não sei o porquê de você sempre evita-la quando vem aqui... — Evan pronunciou-se.

— Eu só acho ela... Um pouco intimidadora, só isso... — Falei e até chegarmos a cela de Asgore, nenhuma só palavra foi dita.

Chegamos ao local, o ambiente era desprezível, eu realmente não queria que Asgore estivesse nessa situação. É tudo culpa minha. Evan tirou um molho de chaves do bolso, destrancando a cela, me permitindo entrar.

— Vou deixar vocês sozinhos, quando terminar, é só me gritar. — Evan disse trancando a cela, me lançando uma piscadinha, ri fraco, dirigindo minha atenção a Asgore.

— Como estão as coisas lá fora? — Asgore indagou.

— Pelo que sei, a maioria dos monstros acham que você teve um motivo justificável para ter matado os humanos caídos, já Toriel...

— Eu já esperava... — Asgore disse sentando-se, soltando um suspiro longo.

— Me desculpa mesmo... Se não fosse por mim você não estaria nessa situação... — Me sentei ao seu lado, encarando-o.

— Frisk... Você só quer protegê-los... Eu entendo... Não se preocupe, isso não é nada menos do que mereço por ter tirado aquelas vidas inocentes.

— Eu realmente, queria me revelar, mostrar que estou viva e bem, isso provavelmente tiraria sua culpa e levaria tudo como apenas um engano... Mas nesse momento, eu sou uma bomba-relógio, que quando menos esperarem vai explodir! E eu não quero machucar ninguém...


Notas Finais


GENTE
ME PERDOA
EU SEI QUE EU TO TIPO HÁ UNS 15 DIAS SEM POSTAR
e eu to péssima com isso
a fic tá quase no fim
(provavelmente vocês não vão gostar do final)
mas, eu não quero dar esperanças então já vou dizer
NÃO VAI TER HENTAI
não nessa fic, quem sabe em outra
mas quero perguntar uma coisa

Vocês gostam de Gravity Falls?
Cês shippam BillDip?
Porque provavelmente a minha próxima fanfic vai ser de Gravity Falls

Outras Fics:
Através da Porta (Sans x Frisk): https://spiritfanfics.com/historia/atraves-da-porta--sans-x-frisk-6982631
Bad Reputation (Chara x Sans): https://spiritfanfics.com/historia/bad-reputation-chanschara-x-sans-humantale-7552172
OneShot (Asriel x Chara): https://spiritfanfics.com/historia/so-mais-cinco-minutos-oneshot-chasriel-7281047
OneShot (G!Sans x UT!Papyrus) (Fontcest): https://spiritfanfics.com/historia/full-day-gsans-x-utpapyrus-8230163

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