1. Spirit Fanfics >
  2. Sick Individual >
  3. Desconforto provisório.

História Sick Individual - Desconforto provisório.


Escrita por: whoisdaki

Notas do Autor


Alôu~
Sei que faz um tempo que eu não apareço, porém cá estou eu.
Vocês devem estar estranhando essa fanfic simplesmente estar voltando a vida do nada, decidi que reescrever ela seria a melhor opção, já que eu perdi um pouco a mão em relação a "antiga" S.I.
Espero que vocês curtam < 3
Até as notas finais!

+ Esqueci de falar, mas o pov é do Alan.

Capítulo 1 - Desconforto provisório.


• ”And everybody knows that you're in trouble 

Everybody knows what you've been through” • 

— 

Talvez por ventura eu não merecesse os momentos pelo qual eu estava passando, sendo bons e que qualquer um desejaria para si naquele mesmo instante. Eu havia conseguido passar finalmente na faculdade, me despedindo do ensino médio e dando entrada em uma nova vida, prometendo um novo recomeço para todos nós.  

Esperava que aquilo fosse algo bom, de fato. Acabei por levantar cedo naquele dia com o intuito de aproveitar cada minuto possível, tomando um banho e fazendo minhas higienes matinais. A faculdade não era tão distante de minha casa e do meu emprego, trabalhava em um pequeno barzinho em um canto afastado da cidade durante a semana, sendo o suficiente para me manter e ainda sim sobrar um pouco de dinheiro para o final do mês.  

Buscava ingredientes na geladeira com o intuito de fazer um café da manhã rápido e prático quando a campainha acabou por tocar, um som estridente e que indicava a espera de alguém.  

— Bom dia. — A ruiva abriu um enorme sorriso ao me ver abrir a porta e dar um espaço para que a mesma entrasse. — Eu tentei o meu máximo para chegar o mais cedo possível, porém, mesmo sendo plena segunda-feira de manhã o trânsito está simplesmente horroroso. Enfim, eu trouxe alguns morangos para bater um suco... Precisa de ajuda com o café da manhã?  

Um sorriso mínimo surgiu em meus lábios enquanto negava com a cabeça, vendo Sayuri se aproximar e pegar um liquidificador que se encontrava no armário embaixo da pia.  

— Só de fazer o suco está de bom tamanho. — Comentei pegando ingredientes para preparar alguns lanches naturais.  

Fazíamos tudo em silêncio, pois de fato era comum entre nós tal situação e longe de ser algo constrangedor. Demorou em torno de dez minutos até que finalizássemos tudo e a campainha soasse novamente, sendo a vez da ruiva de correr para atender a porta enquanto eu colocava as coisas na mesa, tendo em mente quem seria as pessoas a chegar.  

— Bom dia, Felpopinho. — Sayu abraçou o maior, abrindo um enorme sorriso para o garoto que se encontrava atrás de Felps, o abraçando em seguida. — Bom dia, chuchu.  

Eu e Sayuri éramos amigos de infância, nos conhecemos graças ao fato de nossas mães serem amigas desde o colegial, mas que acabaram perdendo o contato por culpa das correrias diárias. Com a mudança de casa de minha mãe e o auge de meus seis anos, as duas acabaram por decidir voltar a ter contato novamente, rendendo boas lembranças e novas amizades.  

Sabe aquele amigo seu que esbanja dinheiro sempre que necessário? Nada mais e nada menos que Flavia Sayuri. A mesma se encontra com dezoito anos nas costas, com longos cabelos ruivos e olhos castanhos escuros, um pouco menor que eu e com um enorme desejo em ajudar pessoas necessitadas e que precisam de doações. Além disso, possui uma pequena gata branca em seu apartamento pessoal, adotada após encher minha casa com gatos e simplesmente não existir a mínima possibilidade de colocar mais um.  

Estudamos juntos desde então, quando no fundamental conhecemos Tarik Pacagnan e Felipe, mais conhecido como Pac e Felps pelos íntimos.  

Tarik possui a minha altura, cabelos pretos e olhos castanhos escuros, sempre demonstrando simpatia e animação por onde passa, sendo o fundador de um clube de jogos quando ainda nos encontrávamos no ensino médio. Já Felipe é o mais alto entre nós, com cabelos e olhos castanhos escuros, o famoso nerd que conhecemos, mas que não se nega em ajudar qualquer pessoa que possua dificuldade em algo que o mesmo domine.  

Nossa amizade foi evoluindo com o passar do tempo, os três praticamente viviam em minha casa, que por sinal eu havia alugado há um ano atrás. Sim, havia sido tempo suficiente para que Flavia enchesse minha casa com seus gatos encontrado nas ruas da cidade.  

— Bom dia, Alan. — Ambos cumprimentaram em uníssono, com Tarik bocejando logo em seguida.  

— Bom dia. Aproveitem para comer, não sabemos o tempo que demoraremos nas aulas de hoje. — Alertei me sentando ao lado de Flavia, pegando um dos lanches naturais e colocando um pouco de suco em meu copo.  

Assim que peguei a jarra observei os três enfiando os copos para que eu os servisse, revirei os olhos, fazendo os três rirem.  

— Vida nova! — Pac sorriu erguendo o copo, fazendo que nós o acompanhássemos. — E possivelmente muita gente esquisita.  

Acabamos por rir de sua frase de efeito, me fazendo negar com a cabeça logo em seguida em pura descrença.   

— Eu ouvi falar que vai ter uma feira de jogos por aqui, na quinta feira. — Sayu comentou depositando seu copo sobre a mesa, sorrindo ao ver que havia prendido nossa atenção em si. — Tomei a liberdade de conversar com Guaxinim e adivinha? Consegui quatro ingressos para que nós fossemos. É a sua folga do bar né, Alan?  

Seu questionamento fez com que eu parasse para pensar por um instante, suspirando ao lembrar que possivelmente não seria uma folga, já que outros funcionários pediriam para que eu trocasse com eles.  

— Vamos lá! É só dizer não. — Felps se empolgou, sorrindo ao terminar a frase. — Olha, sei que quer ajudar eles em relação a família e tal, mas nós somos sua família também e precisamos de sua atenção. Uma saidinha não vai matar ninguém, além disso a Sayuri é rica, muito provavelmente deu uma casa para o Guaxinim em troca dos ingressos.  

A ruiva engasgou com o suco no mesmo instante, negando com a cabeça em seguida.  

— Primeiro que eu não paguei pelos ingressos. — Olhamos indignados em sua direção. — Qual é? O Guaxinim não é um santo, ele estava me devendo alguns favores já que livrei sua cara quando foi aprendido pela polícia por porte de drogas ilícitas.  

Por um instante tudo o que Felipe falava fazia sentido em minha mente, havia sido diversas as vezes em que troquei as minhas folgas por conta de outros funcionários, talvez me fizesse bem sair e espairecer.  

E quem sabe conhecer novas pessoas?  


Notas Finais


Bom, não vou deixar estipulado uma data para o próximo capítulo~
Esse ano vai ser um pouco puxado, por ser começo de faculdade (Me chama Unesp e Ufscar) e possivelmente um emprego (Me chama, Itaú e Bradesco).
Os dois primeiros capítulos vão ter um maior foco em conhecer os personagens principais e seus receptivos grupos.
Espero que tenham gostado, eu senti demais a falta de todos vocês < 3
Um beijasso da Tia Gab! sz


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...