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História Side by Side - V -- Malfoy


Escrita por: unikols e DaianeSales

Notas do Autor


mano do céu eu com caindo de sono e a música friends não sai mais da minha cabeça (é legal dormir ouvindo o Edinho)
espero do fundo do meu heart (será que eu tenho?) que vcs gostem desse capitulo feito com muito amor.
Boa leitura!!

Capítulo 5 - V -- Malfoy


Ter brigado com o Potter, me demitido e levado aquela espécie de choque ao sair da sala do Shacklebolt, tudo parecia ir muito bem.
Eu voltei aos meus afazeres e nem via mais o Potter.
No máximo nos esbarramos uma vez ou outra pelo átrio, mas era coisa de dois segundos.
E, talvez eu esteja ficando louco, mas esses dois segundos em que meu ombro e o do Potter se esbarravam, pareciam horas, uma sensação de calma e serenidade corria meu corpo. E assim que nos afastávamos novamente, uma sensação de vazio me preenchia.
Mas logo passava, e bem, não havia nada com o que me preocupar.

Quase um mês havia se passado.
Eu fui chamado pela Granger para levar alguns decretos ou uma merda qualquer dessas e a porta estava aberta, e eu pude ouvir a conversa do Ministro com alguns homens, os mesmo que enfeitiçaram a porta no dia em que deixei de trabalhar para o Cicatriz.

— É preciso assumir que ambos estão sendo fortes. — Era a voz do Ministro, eu parei a poucos centímetros da porta, o suficiente para ouvi-los. — Já deveria ter começado a surtir efeito.

— O efeito é imediato Ministro. — Disse um dos homens. — A intensidade é que demora para ter efeitos drásticos. Mas creio que não irá levar muito mais tempo.

O Ministro iria dizer mais alguma coisa, porém, o secretário do Ministro apareceu logo atrás de mim, me assustando, e fazendo todos dentro da sala notarem a minha presença.

— Bom dia senhor Malfoy. — Kingsley tinha um sorriso nos lábios. — A que devo a honra de sua visita?

Isso tá estranho, muito estranho, Shacklebolt está sendo muito... amável, e isso me assusta.

— Nada em especial Ministro, apenas uns papeis que a Srtª. Granger pediu que eu trouxesse.

— Pode deixa-los sobre a mesa. — O homem me avaliou por mais alguns instantes. — Algo mais a acrescentar?

— Não, senhor.

— Então está dispensado.

Sai da sala do Ministro, ainda desconfiado, pensei em espiar mais um pouco da conversa deles, mas o filho da puta do assistente do Ministro, bateu a porta assim que eu pisei fora da sala. Merda.

Shacklebolt sendo tão amável, ter aceitado a demissão de bom grado, e agora essa conversa sobre “ambos estão sendo fortes, já devia ter tido efeito” me deixou levemente curioso.

A Granger com certeza deve saber de algo, eu poderia com meu charme, e elegância conseguir arrancar algo dela.

Quando cheguei a sala da Granger, já pensando em como faze-la me falar o que eu queria, ela não estava lá.
Passei o resto do dia andando de um lado para o outro, tentando encontra-la, enquanto fazia meu trabalho, mas não obtive resultados.
Talvez ela saiba das minhas intenções e tenha se escondido.

 

 

— Teve um bom dia no trabalho hoje filho? — Mamãe estava sentada na sala com um livro qualquer em mãos quando eu adentrei a mansão.

— Até que não foi ruim. — Dei de ombros, e sentei-me na poltrona ao lado dela.

— Vejo que ter se separado do Potter tem te deixado mais feliz.

A menção do nome do Potter, uma forte sensação de vazio e fraqueza me invadiu.
Era como se alguém houvesse arrancado uma parte de mim, uma parte muito importante de mim, embora, eu estivesse inteiro.

— Mamãe, eu realmente apreciaria se você não tocasse no nome do Potter nesta casa. — Falei depois de algum tempo.

— Vocês eram amigos, não?

— Nunca fomos amigos, o Cicatriz não passa de um metido arrogante.

— Sabe filho, do pouco que eu conheço do Potter, eu posso lhe dizer com plena certeza de que ele não é metido e muito menos arrogante.

— Começou a defender o Potter de novo! — Levantei-me, fazendo menção de ir ao meu quarto, porém ela me imobilizou com um feitiço, é eu tenho que melhorar meus reflexos.

— Draco, querido, só uma vez na vida, eu gostaria que você me explicasse o que acontece entre você e o Potter. Sempre que eu toco no assunto você foge!

Encarei-a, e suspirei, da melhor forma que se consegue suspirar estando imobilizado, me dando por vencido, e ela revogou o feitiço.

— Tá legal, você realmente quer saber o que é que acontece?

— Sim, eu quero. — Ela espichou o pescoço para frente, como que para poder ouvir melhor.

— Depois que a imagem de filho perfeito que você tem de mim mudar, não venha reclamar.

— Você não é perfeito Draco, e nem nunca foi. Tampouco será um dia. — Às vezes eu odeio Narcisa e sua sincera cara de pau, acho que eu sei a quem devo ter puxado.

— O.K. — Suspirei e sentei-me novamente. — Eu... Eu... — Eu sabia que deveria falar, porém as palavras não saiam da minha boca.

— Você...? — Minha mãe estava ficando mais do que curiosa

— Eu... Sinto. Algo pelo Potter. — Falei suspirando.

— Tá e qual o problema?

— É que não é de uma forma... Normal.

— Prossiga. — Ela cruzou as pernas, olhando-me fixamente.

— Não é segredo que eu e a Pansy mantemos um relacionamento... Íntimo, digamos assim.

— Tá, você faz sexo com o Pansy com regularidade. E daí? — Arregalei os olhos com as palavras de Narcisa. — O que foi? Vai dizer que você não sabe que eu também fazia sexo com o seu pai? Como acha que você foi feito?

— Tá mamãe, menos. — Balancei a cabeça para afastar aquele pensamento da minha mente, e acabei me sentindo um pouco tonto. — O fato é que já tem algum tempo, mesmo antes de o Ministro me colocar para trabalhar com o Potter, que eu venho tendo essas coisas com o Potter. — Dei uma pequena pausa, e ela não disse nada, então eu prossegui. — Sabe, quando eu e a Pansy, estamos... Você sabe... Eu imagino que estou com o Potter.

Narcisa me avaliou por alguns instantes, antes de abrir a boca e falar.

— Você é gay. Mais alguma coisa?

— Gay? Eu? — Levantei-me levando a mão ao peito, como se houvesse sido ofendido da pior forma possível. — Você deve estar louca.

— Querido, é fato que quando você é homem e sente atração, desejo, ou qualquer variante do gênero, você é gay, ponto.

— Eu gosto de garotas! Eu realmente gosto de foder a Pansy.

— Imaginando ser o Potter!

— Isso é diferente! Eu não sou gay. Eu sou um Malfoy! Não posso ser gay.

— Nossa família já perdeu a honra a muito, um filho gay seria o menor dos nossos problemas agora. — Narcisa deu de ombros.

Eu não disse nada, não por que não queria, mas por que uma dor começou a invadir meu corpo de forma intensa.
Cai sentando na poltrona, meus ossos pareciam estar sendo esmagados e meu corpo ardia como o inferno, não que eu já tenha ido no inferno, mas, era assim que eu meu corpo estava ardendo.
Minha cabeça estava pesada e parecia querer explodir.
Meus ouvidos zuniam e eu sentia como se estivesse à beira da morte.
Provavelmente um Crucio doeria menos do que a dor que eu estava sentindo naquele momento.

Acho que minha mãe estava perto de mim, mas eu não conseguia focalizar a sua imagem.
Talvez ela estivesse gritando, ou chorando, eu não conseguia saber ao certo.
A minha vista estava escura, eu me sentia fraco, e tonto, parecia ter engolido uma dúzia de explosivins.
Porém, tão rápido quanto veio, essa sensação de quase morte sumiu.

E só então eu pude ver que Narcisa estava ao meu lado, seu rosto estava molhado.
E quanto a mim, sabe-se lá como, estava estirado no chão, bem longe da poltrona onde havia estado pouco antes.

— Draco, o que houve? De repente você estava se jogando no chão e gritando.

— Eu não sei... Eu...

— Vamos para o seu quarto, descanse, é o melhor a ser feito agora.

Narcisa me ajudou a ir para o quarto e eu apenas fiquei lá deitado, parecendo um morto.
E a única coisa que eu conseguia pensar era no Potter.

 

 

Depois da minha súbita crise existencial e ter revelado a Narcisa alguns dos meus sentimentos mais obscuros, e de quase ter morrido, eu não senti mais nada.

Bem, o vazio em meu ser parecia aumentar a cada minuto que se passava.
As tonturas vinham cada vez com mais frequência.
Eu cheguei a vomitar uma ou duas vezes, vi a Granger falar que são sintomas de gripe, ou uma doença trouxa qualquer, isso que dá ficar andando pelo mundo dos trouxas!
Eu só não falei nada com Narcisa, ela iria fazer um drama enorme e iria querer me internar no St. Mungus, e eu não estou nem um pouco a fim de ir para lá.
De qualquer forma, tenho certeza que isso irá passar logo, segundo a Granger.

 

 

 

Eu estava de folga, fazia dias que eu não ia até a casa da Pansy.
E resolvi ir até lá, só para me distrair um pouco. Pensar menos no Potter e todo o resto.
A Pansy se mudou, está morando sozinha agora, o que bem, acaba trazendo melhorias aos nossos encontros.

Ela não estava me esperando, até por que eu não havia avisado que ia para lá, e bem, ela pareceu feliz ao abrir a porta e dar de cara comigo, afinal, sou eu.

Acho que a Pansy é a única pessoa no mundo, depois da minha mãe, que fica feliz em abrir a porta e me ver.
E isso talvez seja bom, ela talvez seja uma mulher boa, do tipo que você casa e tem filhos.

Eu adentrei a casa da Pansy, é um lugar legal, bem organizado e limpo.

— Estava com saudades suas Draco. — Ela falou me dando um pequeno beijo no rosto, e o lugar onde os lábios dela tocaram, queimaram como se estivessem em brasa.

— Tá legal.

Puxei Pansy pelo braço e a beijei com urgência. Quase que instantaneamente meu corpo começou a arder e uma dor tomou conta do meu peito, porém ignorei-a.
O beijo começava a ficar cada vez mais intenso, ao passo que a dor em meu corpo também ficava mais intensa.

Então, antes que eu pudesse evitar, uma onda de vômito subiu por minha garganta e saiu em jatos sujando a mim e a Pansy.
Antes que eu pudesse pensar em algo, minha vista ficou completamente escura e eu apaguei.

 

 

Minha cabeça ainda doía um pouco, quando eu acordei.
Ao abrir os olhos, percebi onde estava, no St. Mungus, e ao meu lado, estava o Potter.


Notas Finais


nenhum animal ou criança foi machucado durante a produção desse capítulo

nos vemos dps que Daiane decidir postar capitulo novo

**All The Lov3


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