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História Silence! - Apresentações!


Escrita por: Balz

Notas do Autor


DESCULPEM A DEMORA! SÉRIO! Eu estou afundada nos estudos, só agora pude dar uma descansada, daí acabei vindo aqui. Espero que gostem desse capítulo, fiz com muito carinho.

Boa leitura!

Capítulo 5 - Apresentações!


 

     Chegamos na rua da minha casa, tudo estava como antes. Algumas casas com os jardins mal cuidados e árvores secas deixavam o local com um ar sombrio. Outras bem pintadas, cheias de enfeites e com seus moradores, ou talvez empregados, cuidando das plantas e as regando. Crianças corriam pela rua descalças, com os pés sujos e bolas nas mãos, prontas pra atirar nas outras. Ronnie prestava atenção em todos os detalhes, conforme as casas se passavam ele ia diminuindo a velocidade do automóvel, como se aquilo tudo o trouxesse alguma lembrança, o que eu não duvido muito.

  - É aqui! - Disse apontando para uma casa velha com um cercado branco.

   Ele assentiu e parou o carro em frente. As paredes de fora estavam recém pintadas e um moço alto, magro e aparentemente não muito novo saia pela porta com um sorriso no rosto e uma bolsa no ombro, carregando uma máquina fotográfica profissional em suas mãos. Esse provavelmente deve ser o tal detetive que Radke comentou, era só o que faltava.

- Você conhece esse cara? - Ronnie falou tirando seus óculos escuros. Fiz um não com a cabeça e abri a porta. - Não! Espera ele ir embora pra gente entrar.

   
- E por quê deveria esperar? - Perguntei arqueando uma sobrancelha, ele riu e botou a mão na testa.

- Pode ser alguém da polícia ou algo assim, fica mais fácil mentir só pra sua mãe. - Bufou. Oras, mas todos vão ficar sabendo, senhor espertão.

    Não respondi, apenas fiquei na minha, observando o rapaz. Ele era incrivelmente branco e bonito, suas tatuagens estavam a mostra, todas pareciam ser bonitas e talvez com algum significado, mas não dava pra ver com clareza de longe.

     Após alguns minutos o homem foi embora, eu já estava entediada de ficar dentro daquele carro, que mais parecia uma demonstração do inferno de tão quente que tava.

- Agora posso? - Hesitei antes de sair. Vai que levo uma bronca de novo.

- Pode né, animal. - Insensível.

    Saímos do carro, um atrás do outro. Eu ia na frente enquanto Ronnie ia atrás de mim, provavelmente olhando pra minha bunda, pois antes ele já havia feito isso, lhe dei um safanão na cabeça.

   Apertei a campainha, tentando acalmar minha respiração. Eu estava nervosa, ansiosa e com saudades, nunca tinha ficado tanto tempo sem ver a minha mãe, sem ter nenhum tipo de contato com ela. E pior ainda é imaginar sua situação com meu sumiço.

   Depois de duas apertadas, apareceu na porta uma mulher baixa, com cabelos negros e vários fios brancos, olheiras enormes demonstrando ficar noites sem dormir. Dona Angela levantou a cabeça e quando me viu abriu totalmente a porta e me apertou em um abraço, um abraço que eu não recebia a todo esse tempo.

  - Como eu senti a sua falta, querida. - Ela dizia enquanto acariciava meu rosto, limpando minhas lágrimas. - Entre, eu quero saber o que aconteceu. - Ronnie fingiu uma tosse para que minha mãe o olhasse. Ela ergueu a cabeça e arregalou os olhos.

- Prazer, senhora. - Cumprimentou ele. A reação da minha mãe foi a mais inesperada, Ângela o pegou pelo braço e tascou um beijão em sua testa. Por essa nem mesmo Radke esperava.

  - Quem é esse, filha? - Perguntou com um sorriso enorme no rosto. Parece que ela já entendeu tudo.

- Esse é o Ro... - Ele deu um biliscão em meus braço, me reprovando. - Aí.

- Deixe que eu mesmo me apresento, amor. - Me fuzilou com o olhar, o que eu fiz?
     

- Eu sou o Rômulo, namorado da Celeste. - Se apresentou me puxando para um beijo. QUE?

- Por que você nunca me contou? - Repreendeu minha mãe.

- Queria que fosse algo mais.. Algo mais especial. - Menti. Poderia ser atriz.

- Entrem, entrem. Quero saber mais dessa história.  - Entusiasmada, fez sinal para que nós entrássemos.

     Como eu imaginei, tudo estava limpinho e no lugar. Apenas havia algumas louças sujas na pia e travesseiro no sofá. Sentei na minha poltrona preferida, era macia e confortável, como só ela pode ser.
    Ron.. Quer dizer, Rômulo, sentou-se no maior sofá e jogou uma almofada do outro lado do mesmo. Quanta gentileza.

- Agora conte, estou ansiosa. - Mamãe comentou. Agora era a hora de incorporar o Pinoquio.

- Bom, eu fiquei esses dias sumida por causa de um mal entendido. - Ronnie me olhou, calma queridão. - No dia que não voltei, teve um temporal e acabei não conseguindo voltar, então liguei pro Ron.. Rômulo, e ele me buscou e me levou pra casa dele. - Ela me olhou como se estivesse digerindo tudo o que eu disse.

- E por quê não mandou ele te trazer aqui? - Perguntou. Poxa, mãe, não complica as coisas.

- É porque eu e ele fomos viajar, não teve como avisar porque meu celular quebrou e eu não lembrava do número para ligar do celular do Rômulo. - Parece que alguém ta virando uma mentirosa nata.

- Isso mesmo. - Ronnie se intrometeu. Agora ele vem falar alguma coisa.

- O importante é você estar bem. - Comentou ela.

    Eu e Ronnie suspiramos. Pelo menos eu vou morrer.

   


  

   

   



 

    


Notas Finais


GOSTARAM? Espero que sim. Comentem aí o que acharam.


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