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História Silently Reunited - Blue Fire


Escrita por: sleepyhollowgirl

Capítulo 31 - Blue Fire


Fanfic / Fanfiction Silently Reunited - Blue Fire

- Quem é você? - eu perguntei enquanto eu me aproximava dela, mesmo que todos os meus nervos falassem para eu ir para trás. Me juntar a Gendry que eu sentia a respiração pesada possuindo a caverna escura, somente iluminada por aquele fogo. E a Caminhante Branca nova/velha ainda nos encarava.

- Por que não se senta?

Ela falou fazendo jus ao que me pediu, cruzando suas pernas e estendendo os seus braços para o fogo com a intenção de se esquentar, tirando o fator de que o fogo era gelado. 

Eu ia questiona-la, falar que não queria fazer isso até me explicarem o que está acontecendo mas meus nervos falaram mais alto dessa vez... ou talvez foi o jeito que ela me olhou, mas eu simplesmente desmontei perto do fogo e o prazer de seu gelo possuiu todos os meus orgãos interiores tanto quanto a minha pele.

- Talvez seu amigo queira se juntar a nós.... - a Caminhante Branca disse.

Eu olhei para Gendry. Ele se mantinha longe do fogo para não ficar com mais frio do que já estava. Era bom ele ficar naquela distância. Ele era a única pessoa com quem eu me importava em deixar protegida e eu não iria arriscar mais do que já estava.

- Ele está bem assim.

- Muito bem... - a Caminhante Branca disse e mexeu as mãos. Eu só conseguia enxerga-la através das chamas azuis que dançavam, e agora realmente dançavam de momento mutante, controlados pela mão da Caminhante Branca.

- Quem é você? - eu refiz a pergunta.

- Shhhhh - ela soou que nem uma cobra, e então dançou os dedos e o fogo fez o mesmo. Ela lançou os braços para o alto e o fogo se aumentou, quase alcançando o teto da caverna. Eu cambaleei para trás, apoiando minhas mãos no chão gelado da caverna encarando a mágica da Caminhante Branca acontecer.

- Eu sou você... Arya Stark, antes de você existir... - ela começou. Minha mente revirou-se.

- O que?

- Deixe o fogo contar-lhe a história... - ela falava, curvada enquanto ainda mexia seus braços de um lado para o outro e mexendo com o fogo também.

- Como assim?

- Deixe o fogo.... - ela falou, e soprou.

E eu vi as chamas vindo em direção aos meus olhos, derrubando-me no chão. A última coisa que eu ouvi que ainda fazia parte da caverna era os passos de Gendry em minha direção, correndo e gritando meu nome.

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Eu estava me afogando em gelo sólido. Como era isso possível? Eu estava dentro de um cubo de gelo. Ele tinha um cenário... meu próprio quarto em Winterfell. Ele estava todo e inteiramente preso dentro daquele cubo de gelo.

E por fora, era tudo escuro até fogo laranja e vermelho rodear-me, e eu sentia o cubo derretendo e eu estava derretendo. Eu era o gelo. Eu estava derrentendo.

Eu gritei.

Uma musica começou a soar na minha mente.

E ela contava uma história, cujo as imagens a acompanhavam.

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Um bebê havia nascido em um longo verão. A mulher que deu a luz era jovem, tinha a pele extremamente pálida e cabelos azuis. Ela usava uma capa para trás, e um capuz sobre os seus cabelos. Ela segurou a criança e entregou para a mãe e rindo, disse:

- Sua filha é linda e especial... - ela falou com uma voz fria. Ela abaixou o capuz, e se sentou na cama.

- Obrigada Leylaneh - a mulher falou deixando toda sua exaustão transbordar - mas eu ainda temo.

- Mal algum irá ocorrer a sua filha... - ela falou, levantando-se e arrumando sua capa - não permitirei. Ela terá uma grande vida.

A mãe, ainda preocupada, sorriu e adormeceu. Leylaneh deu um beijo na testa da criança que ainda chorava, adormecendo-a e então saiu da sala para encontrar o pai.

- Como pode falar mentirar para minha mulher?

- Não estou falando mentiras - ela colocou novamente seu capuz - eu vi em minhas visões. Sua criança há de sobreviver.

- Você me disse, ela é prematura e nasceu no verão. Somos do norte. Deveríamos todos nascer no inverno. Isso interfere no balanço da natureza e ela deveria morrer.

- Mas ela não irá - Leylaneh encostou a mão no peito do homem, e olhou nos seus olhos - o Senhor das Trevas pode ser frio, mas é honesto. Ele nunca quebra suas promeças  e nunca mente no que nos mostra. E ele me mostrou vocês, com a sua doce criança.

- Pelo menos abençoe-a.

- Eu não abençoo - ela olhou friamente, e e se afastou, caminhando em direção a porta - ela não tem a marca.

- Se ela tivesse... - o pai falou.

- Então ela seria abeçoada por mim, e quando o momento chegasse ela iria tomar meu lugar como sacerdotisa do gelo. Equilibrando a terra de sua luz abundante. 

Um choro soou da porta onde antes ela havia estado.

-Acho melhor você ir ver sua Katrina - Leylaneh comentou - ela quer conhecer seu pai.

E então saiu da casa.

Leylaneh suspirou fundo a estar fora da casa, ainda segurando na porta. Ela gesticulou com as mãos o fogo azul enquanto caminhava para longe da casa daquele casal que bagunçava com tudo.

Ela olhou para a lua, que logo daria meia-noite, fazendo o inverno despertar. Porque aquela criança não poderia ter nascido minutos mais tarde?

Ela então, olhou para as chamas, deixando elas entrarem para seus olhos causando as suas visões.

Um fogo vivo, laranja, e vermelho brotou das árvores até dele, sair Rynesma. Sua oposta. A capa vermelha já falava por si só. Ela já era bem mais velha que Leylaneh, mas não fazia ela se sentir menor. Rynesma caminhou em sua direção, o cabelo vermelhando voando nos ventos que mudavam.

- Eu vi o que você fez, Leylaneh - A voz quente de Rynesma soou de longe - o mundo já foi bagunçado no momento em que aquela criança nasceu.

- Ela é só uma criança.

- Ela é um erro - Rynesma parou na sua frente, abaixando o rosto para encara-la - e ela deve morrer. Pelo bem de todos. - a sacerdotisa ultrapassou o caminho da outra, indo em direção para a casa.

- Para o bem do Senhor da Luz, você quer dizer? - Leylaneh desafiou-a, 

- Não, claro que não! - ela se virou - Deuses, você poderia ser mais estúpida? Egoísta?

- Isso não é tudo escuridão? - Leylaneh se aproximou - eu sou tudo isso.

- Então você sabe que faz isso só pelo seu próprio bem.

- Não me importa... - Leylaneh olhou fundo nos olhos de Rynesma - Ela é uma criança, inocente, e não escolheu nascer nesse verão. Mas nasceu.

- E bagunçou a natureza.

Rynesma lançou-lhe um último olhar e virou-se novamente, andando até a casa. Mas Leylaneh lançou-lhe o fogo azul, que foi quebrado com o vermelho.

Rynesma olhou para ela.

- Tente mais uma vez isso...

Mas Leylaneh não fez isso. Ela fez pior. Ela pegou sua adaga que ficava na sua bota e pulou para cima de Rynesma. Com a adaga, ela esfaqueou sua barriga antes que fosse arremessada para longe pelo calor do outro fogo. 

Rynesma gritava, sentindo o sangue saindo se sua barriga e a criança que era morta e nascida mais de meses de prematuridade.

- O que você fez?! - Leylaneh se sentia doentia, mas ao mesmo tempo realizada.

- Sua pequena sacerdotisa nasceu - ela abriu a boca, erguendo-se - ela nasceu morta mas nasceu no meu inverno. Acho que acabei de equilibrar novamente a natureza.

Rynesma ainda gritava.

- Sua retardada, idiota! Ela ia ser uma sacerdotisa... sua criança era comum!

- Você está errada sobre isso - Leylaneh lembrou-se da marca que ela havia visto na criança nortenha nascida na época errada - mas eu sou egoísta demais para abençoar alguém. Eu serei a sacerdotisa do gelo até a minha morte. E então, Katrina pode virar uma. E ela vai ser uma grande sacerdotisa do gelo, saudável e talvez até melhor do que eu. Mas isso só irá acontecer, quando eu não estiver mais aqui.

E então Leylaneh puxou o capuz que em algum momento havia caído novamente. Ela viu a neve que havia aparecido marcando o inverno da temporada. O sangue de Rynesma manchava aquela parte, a criança morta entre suas pernas.

- Mande minhas desculpas ao pai... sejá lá quem for - E então ela continuou andando para longe, deixando Rynesma para trás, chorando e gritando de dor, tentando se curar com o seu fogo. Ela sabia que ela não iria morrer ali. O Senhor das Trevas já havia mostrado como Rynesma iria morrer e não iria ser ali.

Ela acendeu o fogo azul em sua mão novamente e observou o sol do inverno nascer.

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As imagens da marca de Katrina apareceu em minha cabeça. Eu tinha aquela marca em meu quadril. Eu sempre tive, e brincava que eu era uma grande guerreira que tinha uma grande cicatriz. Minha mãe havia me dito que era complicações do meu parto, e era verdade. Apesar de eu não fazer minima ideia de o quão complicado aquilo era. Eu ainda estava dentro daquele cubo de gelo cercada pelo fogo. Desde que Leylaneh reequilibrou a natureza, matando o filho nascido-morto de Rynesma no inverno em troca do nascimento de Katrina no verão, todos os nascido para serem sacerdotistas do gelo nasceram no verão - assim como eu, e os sacerdotistas do fogo nasceram no inverno - como Melisandre. Estava tudo ao contrário, mas equilibrado.

O gelo terminou de derreter, e eu acordei.

Eu estava deitada ainda no chão da caverna, minha cabeça no colo de Gendry e ele me balançava, quase chorando e dizendo meu nome. Eu passei a minha mão no seu rosto.

- Eu estou bem... - eu ainda me sentia fraca de toda aquela viagem na minha cabeça.

Sua resposta foi um beijo que eu não hesitei em retribuir, apesar de não me mexer de tão fraca que estava. Ele que me levantou. Eu olhei para a Caminhante Branca e suas feições.

- Você é Katrina.


Notas Finais


E aí galera, o que vocês estão achando??
Proximo capitulo sai logo logo!
Beijoos


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