-Feche a porta. - Reiji ordenou, mexendo em alguma coisa sobre sua mesa, eu obedeci. - ç tire esse olho falso, não quero que ele acabe se quebrando!
-Sim, senhor!
Segurei meu "olho" direito e tirei, deixando uma orbe vazia, com uma pele fina pele fina cobrindo a carne vermelha atrás, então, alguém havia descoberto!.
Reiji pegou a prótese e guardou consigo.
-O que quer falar comigo, senhor?
- Você não precisa saber. - Suspiro, ele vai me castigar, e teme que eu fuja.
-Laito me contou o que você fez, quer tentar se desculpar antes? - Reiji se aproxima de mim, com um frasco de cor azulada nas mãos.
-Não, senhor. - de que me adiantaria tentar me explicar?
Me mantive olhando para o chão, vendo os pés de Reiji se aproximando de mim, ele segurou meu queixo, me obrigando a olha-lo, não sei se preciso dizer, mas sou menor que todos eles, com exceção de Kanato e Yui, que conseguem ser ainda menores.
-Está assumido um risco muito grave! - ele puxou meu lábio para baixo, e despejou o liquido na minha boca - engula! - eu obedeci.
Minha garganta queimou, como se uma barra de ferro em brasa me atravessasse, mas apenas apertei o olho (e a pálpebra vazia) para expressar essa dor, quando abri, Reiji estava sorrindo, mas obviamente, não estava satisfeito.
-Por que não nos contou sobre seu veneno? Estava tentando nos matar aos poucos?
-Eu.. Não sabia, senhor...
-O seu cheiro, é estranho, é humano, mas tem algo mais...
Ele virou meu pescoço, e mordeu meu pescoço, sobre a mordida de Laito e Ayato, sugando mais sangue, me deixando ainda mais fraco, mordi meu lábio, sentindo minha visão escurecer e minhas pernas fraquejarem, não! Eu não posso desmaiar!
-O seu gosto é exótico!- Reiji sorriu com prazer, depois ficou serio novamente - tire a blusa!
Fiquei parado um instante, mas obedeci, e Reiji andou em volta de mim, parando nas minhas costas.
-O que significa isso? - Reiji colocou uma mão em meu ombro, pressionando uma das cicatrizes que se destacavam ali.
De todos os cortes e marcas de mordidas em meu corpo, haviam diaz que se destacam, se iniciam na base dos meus ombros, e teriam no ultimo osso de minha costela, são largas e um pouco sulcadas.
Também são sensíveis, tanto, que bastava Reiji pressiona-las, para que eu trincasse os de dentes, dando um gemido de dor.
-Responda, Gerry!
-São onde ficavam... Minhas asas... Antes de serem arrancas... AHHH!!! - apoiei as mãos sobre a mesa, sentindo uma lagrima escorrer do meu olho, e sangue escorrer da orbe vazia, enquanto Reiji pressionava as duas cicatrizes, desenhando as marcas ate o fim.
-Parece que encontramos o seu calcanhar de Aquiles, Gerry. - com a visão embaçada, vi Reiji pegar algo sobre a mesa. - você ira entender o que acontece, quando se trama algo contra seus, senhores, como você diz!
depois disso, eu senti algo bater nas minhas costas, logo em cima da cicatriz da direita, a dor foi tanta que parecia atravessar meu corpo, indo fundo na minha alma. Por um segundo, eu tive a sensação de voltar ao inferno.
acho que todos na casa ouviram meu grito de dor.
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