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História Simbora Mô - Essa É Sua Última Palavra?


Escrita por: favis e zefelipedaily

Notas do Autor


Boa Leitura.

Capítulo 14 - Essa É Sua Última Palavra?


Fanfic / Fanfiction Simbora Mô - Essa É Sua Última Palavra?

Sites, jornais, revistas e mídias. Todos estavam comentadando sobre José e eu.

Não sei como, mas conseguiram fotos e vídeos da gente se beijando. A festa após a premiação era apenas para algumas pessoa, todas de confiança e eu realmente não faço ideia de como tiveram acesso.

— O que faremos? — passei as mãos no rosto e continuei — Porque eles sempre descobrem?

— Fica tranquila Valentina.

— Tranquila José? Você é acostumado com isso, eu não. Olha suas fãs me xingando — retruquei jogando meu celular nele — isso é um ABSURDO, é ridículo elas agirem assim. Você faz o que quiser da sua vida, elas não tem o direito de me xingar e ameaçar.

— Amiga, se acalme. Priva sua conta.

— Não! Eu não vou me esconder, elas que devem parar. Converse com elas José, deixe tudo isso claro, fale que não estamos juntos e que foi coisa do momento. Esclareça, coloque um fim nisso, pois ninguém merece ver tantos xingamentos por um motivo tão besta.

— Vale, se controla. As pessoas são assim fãs são assim e com elas não seria diferente. Elas são ciumentas, é normal.

— Não, isso é doença. Eu já fui fã, vi meu ídolo se casar com uma mulher que eu odiava e nem por isso a humilhei como elas estão fazendo comigo.

— Eu te entendo Vale, mas você não deve falar assim.

— Eu não vou ficar aqui vendo você defender esse absurdo. Tudo bem que são suas fãs e você as ama, mas a atitude da maioria está sendo ridícula e muito infantil — peguei minha bolsa e saí rapidamente dali.

Eu o ouvia me chamar, mas pedi para que não se aproximasse. No caminho tirei os sapatos e comecei a chorar ao lembrar dos absurdos que li. Isso não é algo tão sério para me chamarem de vagabunda, puta, vadia, interesseira ou me ameaçar de morte.

Num prazo curto cheguei ao meu novo apartamento que estava em reforma. O cheiro forte da tinta não me atrapalhou a dormir. Eu sõ queria sumir, queria acordar e ver que não passava de um pesadelo.

Porque fui me envolver? Porque deixei que ele conseguisse o que queria? Porque não o impedi? Porque me apaixonei por ele?

Haviam 23 ligações perdidas, todas dele. Não retornei nunhuma ligação, queria me afastar de vez. Sou muito fraca, nem sempre consigo passar por cima, não gosto que me ajudem a enfrentar meus problemas. Sou uma idiota, MUITO idiota.

Pedi uma pizza e resolvi fazer um post no facebook:

“Boa noite, fiquei pensando no que aconteceu horas atrás e decidi desabafar. Conheci José há um bom tempo através de amigos em comum e nos tornamos amigos. O que acontece, ou deixa de acontecer em nossas vidas é problema nosso. Somos bem grandinhos para fazer nossas próprias escolhar, somos livres e independentes.

Eu também já fui fã, eu sei o que se passa na mente e no coração de cada uma de vocês, mas ir nas minhas redes sociais e deixar comentários absurdos, é desnecessário. Eu nunca precisei fazer isso, sempre achei infantil da parte de quem comete esse ato. Cresçam e aceitam o que a vida tem a nos oferecer.

Aos que esyão me insultando, chega. Não vou privar minhas redes sociais por isso, pois é algo bem simples de se resolver: basta crescer e ter uma mente mais adulta. Se não gosta, não vá atrás. Tenham uma boa noite.”

 

Tocaram a campanhinha e supus ser a pizza, mas era Estela.

— Entra — disse dando espaço — Como soube que eu estaria aqui?

— Eu sei de tudo que acontece na sua vida.

Fomos para a sala e ficamos conversando sobre tudo. A pizza chegou minutos depois, a devoramos rapidamente e continuamos com nossa conversa.

— José está que nem um louco atrás de você.

— Não diga onde estou.

— Não precisa de tudo isso Vale. Vocês não precisam terminar por isso.

— Nós não estamos juntos para terminar.

— Já aconteceu isso comigo, ou você acha que amigas não passam por isso?

— Eu não quero isso pra mim.

— Eu sei que não, ninguém gosta de ser xingado por motivos idiotas, mas vocês se amam.

— Estela, por favor — e novamente a campanhinha toca.

O que eu mais queria na vida era ter uma arma ou uma chave de rodas.

— O que você está fazendo aqui? Como soube que eu estava aqui?

— Isso não importa, precisamos conversar.

— Já conversamos tudo o que tínhamos para conversar, não temos nenhum assunto pendente.

— Eu não acredito que você vai ficar com raiva de mim e ficar sem falar comigo por causa do que minhas fãs fizeram.

— Eu pedi para você conversar com elas e você as defendeu.

— Para de drama Valentina.

— Com licença, mais tarde eu te ligo amiga. Tchau Zé. — disse Estela indo embora enquanto José aproveitava para entrar.

— Dá pra sair daqui? Eu não te convidei para entrar.

— Larga de grosseria Valentina, você é muito exagerada.

— Exagerada, dramática... Faltam quantos?

— Não começa.

— Foi você que começou, eu não o convidei para vir até aqui.

QUE DROGA VALENTINA! — ele disse gritando e dando um chute na parede — Realmente é impossível conversar com você, não dá. Você não sabe conversar sem brigar.

SAI DAQUI — gritei o empurrando — E que fique bem claro, nós não estamos namorando, não somos um casal. Ou seja, não temos absolutamente NADA para resolver — meus olhos estavam cheiros de lágrimas que pediam para cair.

No mesmo impulso que ele foi em direção a porta, ele voltou segurando meus pulsos, me empurrou contra a parede e selou nossos lábios. Eu tinha me esquecido o quanto era bom sentir aqueles lábios nos meus, mas eu estava decidida.

— Por favor.

— Essa é sua última palavra?

— Sim — afirmei engasgada.

— Olha dentro dos meus olhos e diga isso, que eu prometo nunca mais te procurar.

— Não torne as coisas mais difíceis — disse olhando para cima, segurando as lágrimas.

— Diga Valentina, deixe as coisas esclarecidas. Realmente é isso que você quer?

Respirei fundo, olhei em seus olhos verdes e falei:

— Sim José, essa é minha última palavra. Agora, por favor, vá embora. — não consegui me conrolar e deixei as lágrimas escaparem.

José passou as mãos no rosto até o cabelo e ameaçou de socar a parece, mas se controlou e saiu, deixando um “adeus Vale, eu amo você” e seu perfume no vento. Eu queria morrer, estava doendo muito por dentro.


Notas Finais


Cobrem da Favis, quero saber a continuação kkkkkkk


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