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História Simples Acaso - Enfrentando as consequências


Escrita por: raquelsd

Notas do Autor


Como prometido, mais um capitulo!!

Capítulo 6 - Enfrentando as consequências


Diario, enquanto descias as escadas para falar com meus primos, minhas pernas tremiam e minhas mãos suavam, sabia que eles fariam um escândalo quase o mesmo que o meu pai. Domy e Molly não me deixaram desistir e quando chegamos no salão, todos ainda estavam lá saboreando a pizza.

–Você esta bem Rose? – perguntou Hugo assim que me viu, acho que minha aparência estava péssima.

–Estou – respondi me sentando em uma poltrona próxima ao resto do grupo, Domy e Molly sentaram-se ao meu lado e Lily aos meus pés, acho que fizeram isto de proposito.

–O que aconteceu com você Rose?- perguntou Alvo me fitando com aqueles lindos olhos verdes – você subiu correndo, esta doente? –terminou comendo a pizza.

–Não - respondi, minhas primas me lançaram um olhar de “conta logo” então continuei – eu ...eu preciso falar com vocês – todos me olharam e eu fiquei olhando para Molly pedindo ajuda, acho que ela entendeu.

–O que a Rose vai falar é algo muito sério – falou ela também seria, acho que foi por isso que eles prestaram atenção – e quero também que vocês entendam que todos cometem erros e, por favor, não a julguem – terminou Molly.

–O que você fez Rose?- perguntou Fred já começando a demostrar preocupação – fala o que quer que seja te ajudaremos – terminou.

–Eu preciso que vocês me prometam que não vão falar para ninguém – disse olhando par meus primos – e vocês também – olhei para nossos amigos que estavam ali no casa, Alex, Makaila, Jason e Hellen, amiga de Domy – prometem?

–Claro - responderam todos.

–Certo – eu respirei fundo e soltei de uma vez – eu estou gravida.

Diario, acho que eles demoram um pouco para entender o que eu tinha falado, mais quando entenderam não foi nada agradável.

–COMO ASSIM GRAVIDA, ROSE?- Perguntou Tiago, Fred e Alvo juntos, se levantando e vindo para cima de mim.

–Gravida oras, como qualquer mulher fica – falei irritada.

–ROSE QUEM FOI O DESGRAÇADO QUE TE FORÇOU A ISSO?- Tiago perguntou parecendo que mataria o primeiro na frente.

–Como assim me forçou?- perguntei incrédula.

–Ele só pode ter ti forçado – respondeu Hugo- você não é destas garotas Rose! – falou simples.

Eu sei que eu irmão não queria me magoar mais conseguiu, eu não era destas garotas que os rapazes gostavam e queream ficar com elas, eu era a feia a NERD, e metido a sabe-tudo e tantas outras coisas. Uma lagrima escorreu nos meus olhos quando me lembrei do quanto fui usada por Escorpio, o quanto ele não se importou. Mais foi em uma hora errada que eu chorei porque eles entenderam errado e adivinha? Eles ficaram furiosos, mais ainda.

–POR MERLIM, ROSE VOCE DEVE CONTAR A DUMBLEDORE SOBRE ISTO!! – disse Fred.

–NÃO! VAMOS PRIMEIRO ACABAR COM A RAÇA DELE – completou Tiago – QUEM É ELE ROSE?

Eu olhava para Tiago com o olhar de espanto, não acredito que ele acreditou na besteira que o Hugo falou.

–Escuta aqui Tiago, Alvo e Fred – que eram os piores, mais os outros também tinha olhares assassinos – eu não fui violentada, eu fiz porque eu quis – disse séria – e não adianta pergunta por que eu não vou falar quem é o pai!! – exclamei séria.

–Talvez ela nem saiba – preciso realmente falar quem falou isto, diário? Acho que não, né? Mais para quem não sabe foi minha detestável prima, Lucy – Por baixo desta mascara de santa – falava com escarnio –se escondia uma menina fácil e que a o menos soube se cuidar.

–Cala esta boca sua idiota – falou Molly para a irmã – a Rose nunca foi como você sua vadiazinha – nossa adorei a Molly chamar a Lucy disto – a Rose se entregou por amor...

–Se foi assim porque ela esta aqui sozinha?- perguntou com um sorriso maldoso.

Ponto para Lucy, todos me olharam esperando uma explicação, eu não podia mentir não agora, sabia que eles ficariam muito irritados e se um dia chegarem a descobrir que o pai de meu bebe é Escorpio, bem ele estará morto, mais eu falei.

–Eu me entreguei porque desde meu primeiro ano eu gosto dele, mais bem eu nunca fui correspondida e surgiu a oportunidade e ele veio falar comigo e ...bem vocês já devem imaginar, mais então ele deixou bem claro que não queria nada comigo e ...e bem eu o odeio agora e por isso eu não quero que ele saiba... – comecei a chorar.

Meus primos se olharam, claro que eles ainda estavam irados mais eles viram que não adiantariam gritar comigo, não comigo mais se possível matar o que fez isto desejavelmente com uma morte bem lenta. Aos poucos eles vieram e me abraçaram, um cada um. Senti que teria o apoio deles, isto me deu mais forças. Eles não me abandonariam quando meu pai me matasse.

Nos dias seguintes....

Rose para de escrever para responder a porta.

–Entra!! – falou fechando o diário.

–Oi Rosinha – falou Rony entrando no escritório.

–Oi pai – disse indo sentar-se ao seu lado no sofá – o que faz aqui? – perguntou temerosa.

–Vim te ver – disse com carinho – sua mãe falou que você estava triste e eu vim perguntar o porque .

–Não é nada, as vezes a mamãe exagera – disse olhando para o chão.

–Sabe as vezes sua mãe realmente exagera, mais não desta vez – falou erguendo o rosto da filha – eu sei que você e sua mãe são bem amigas, mais eu sou seu pai e te conheço muitas vezes melhor que você mesma, você é minha pequena Rosa, meu eterno bebe – Rose tinha os olhos marejados de lagrimas – e eu sei que você esta sofrendo – falou limpando as lagrimas que escorreu em sua face – só quero saber como te ajudar, filha.

Rose sentiu-se péssima pela situação, odiava mentir ainda mais para seu herói, seu pai. Era ainda pior. Rose olhou para o pai com carinho e tentou ser o mais verdadeira possível.

–Pai eu estou bem, sério – completou assim que viu o olhar questionador do pai- eu só quero ficar um pouco sozinha só isto.

–Eu vou tentar entender Rose, mais quero que saiba uma coisa – disse meio triste e preocupado – sei que sou ciumento e possesivo ainda mais com você que é minha princesa, mais se você estiver gostando de algum garoto e esta com medo de me contar, não fique assim me fale que eu prometo tentar conhece-lo, e aceitar o namoro – Rose olhou para o pai com mais amor ainda, sabia o quanto ele era ciumento, para ele falar isto era porque realmente ele devia estar preocupado.

–Não há nenhum garoto pai- respondeu Rose – não agora – completou.

–Então houve?- perguntou Rony curioso.

–Sim houve, mais não há mais – disse triste.

–Ele que esta fazendo você sofrer?- perguntou a filha.

–Não, pai – falou tentando disfarça a dor que sentia – eu me deixei sofrer, mais sei que não vale e nunca valera a pena sofrer por uma pessoa que não sabe que você existe – comtemplou amarga.

–Se ele não sabe que você existe é porque é um cego que não enxerga a joia rara que você é Rose – falou beijando e abraçando a filha- agora não fique assim , não se isole, certo? – perguntou, Rose afirmou com a cabeça – sua vó me disse que daqui a vinte minutos o almoço será servido, não demore a descer – disse abraçando a filha mais um pouco e saindo.

Rose respirou fundo estava sendo difícil, muito difícil. Teria que ter coragem o olhar de decepção do pai seria demais para ela. Voltou para seu diário a fim de continuar.

Nossa diário meu pai acabou de sair daqui, estou tão triste eu odeio decepciona-lo ainda mais desta forma, eu o amo tanto. Amo minha mãe mais meu pai é meu porto seguro, meu herói. E será triste se ele me abandonar.

Vamos deixar esta melancolia de lado, pois tenho muito que contar antes de descer para almoçar. Como estava dizendo sabia que meus primos não desistiriam de encontrar quem me seduziu, isto me deixou um pouco preocupada, e bem eu odeio dizer isto, mais eu estava certa.

As semanas que se seguiam sempre um deles me vigiava de longe, para ver com quem eu conversava, na verdade eu já não conversava com muitas pessoas como eu já havia dito antes, mais os poucos eram colegas do mesmo ano que eu, e que pediam alguma ajuda, coitados realmente tive dó daqueles que conversaram comigo aquela semana. Todos sem exceção de nenhum garoto, depois que conversava comigo, recebia de presente misteriosamente um bombom. Claro que como era ingênuos, eles comiam. Qual não era a surpresa deles que logo depois começava a contar seus segredos, acompanhado com nenhuma coincidência de alguns dos meus primos. Isto deu uma confusão tão grande, porque foram mais ou menos uns cinco garotos, acho que depois meus primos viram que a estratégia não estava dando certo, começou a espalhar os “bombons da verdade” por todo o castelo. E ficavam de tocai para ver quem comia e logo depois puxavam assunto com o menino.

Nossa nunca houve tanta briga em Horgwats, tal de “eu amo você” para namorada do amigo, ou “você é um idiota, eu sempre te odiei”, vindo de pessoas que se diziam amigas, e tantas outras coisas. Claro que os menos atingidos foram os Sonserinos, para minha alegria, eles eram esperto de mais para cair em um bombom dando bola na frente.

Não digo que não me diverti, com isso, mais eles tinham que parar. Estava indo longe demais. Depois de uma conversa com eles, eles pararam. Aquilo era meu segredo e eu não contaria, mais tinha um problema sempre que eu ia comer alguma coisa tinha que fazer um feitiço para detectar se havia magia na comida, eu amo meus primos mais não confio tanto assim neles.

Fora isto comigo eles estavam sendo ótimos, ninguém além de meus amigos e a Madame Nidell, a enfermeira da escola que jurou não contar a ninguém até contar para meus pais. Fui fazer meu primeiro exame e Domy e Molly me acompanhou, não daria para ver o sexo do bebe ainda mais, ela me disse que estava se desenvolvendo muito bem e que eu estava de aproximadamente seis semanas, eu sabia disso. Claro foi a única noite que o tive comigo. Meus primos sempre ficavam no meu pé para eu comer, e me mimavam até demais. Eles começaram a apostar sobre o sexo do bebe, e foi uma discussão bem acalorada, para decidir quem seria os padrinhos, mais falei que isto só decidiria quando o bebe nascer.

Lucy era meu pesadelo, sempre jogando indiretas e me fazendo lembrar de que eu fui abandonada, ela conseguia estragar minha vida. Ela era má e eu como meus amigos e primos nos perguntava o que ela fazia na Grifinólia, nitidamente ela seria uma ótima Sonserina e o pior era que Rox e David iam ao embalo dela, me olhavam com desprezo. Era horrível por eles serem meus parentes, imagina o que os outros iram falar quando souberem? isto diário é minha preocupação.

Bem passou novembro e dezembro veio, e com eles as férias de Natal, chegamos aqui no dia 23hoje é dia 25, estamos todos na Toca, minha imensa família e alguns amigos, meus primos falaram que seria melhor dizer assim, pois com certeza meus avós e alguns tios não deixariam meu pai fazer alguma besteira. Pensei mais acabei concordando, minha sorte é que eu não sou muito magra, pois já vou fazer três meses, se fosse muita magra a barriga já estaria mais aparente. A minha esta bem arredondada, e dura mais nada do que uma roupa larga não esconda. E um pouco de distancia de minha mãe, minha madrinha Gina e minha vó Molly, elas são muito observadora.

Diário aqui encerra minha narrativa, sei que é doido mais me deseje sorte, vou precisar.

Rose fechou o diário e desceu, enfrentaria agora as consequências de seus atos.


Notas Finais


E ai? Preparados? O que sera que ira acontecer agora?Espero que tenham gostado e me falam o que vcs acham que Rony vai fazer?


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