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História Simplesmente acontece (Malec) - Um pequeno novo laço.


Escrita por: MeniinaLuua

Notas do Autor


Sentiram saudades? ❤️
Eu sim! ❤️😚😍

Capítulo 56 - Um pequeno novo laço.


Três dias após a morte da Camille haviam se passado. Magnus estava se mantendo recluso em seu quarto, não saia para basicamente nada. Não saia para fazer refeições, não saia para falar com as pessoas que ali estavam para lhe prestar luto, e nem para dar atenção a Alisha. A pequena estava sofrendo com a ausência da mãe, e sofria mais com o abandono do pai.

 

 

- Oi pequena. – Caterina estava na porta do quarto da menina.

- Oi, tia. – Alisha simplesmente virou-se para o lado dando as costas para a morena.

- Como você esta? – Perguntou Catarina entrando cada vez mais no quarto.

- Estou bem... eu acho. – A pequena continuou deitada de costas.

- Você quer comer algo? – Perguntou a morena. – Vou fazer minha macarronada, com queijo e presunto... a que você ama.

- Aonde está o papai?

- No quarto. – Disse Catarina.

- Estou sem fome. – Alisha puxou a coberta e cobriu-se.

Catarina saiu do quarto da sobrinha cuspindo fogo e foi em direção ao quarto do Magnus.

- MAGNUS BANE, ABRA A PORRA DESSA PORTA! – Ela estava irritada.

- Vá embora! – Disse Magnus do lado de dentro.

- Eu juro pelo anjo que se você não abrir essa porta eu arrombo ela. – Catarina batia na porta diversas vezes.

- Você não teria coragem. – Provocou Magnus.

- Você também não teria coragem de sair desse quarto e encarar o mundo de frente! – Rebateu ela. – Você não teria coragem de passar pelo luto ao lado das pessoas que te amam, você não teria coragem de olhar para a cara da Alisha e ignorar a fato de que ela não é a sua filha. – Catarina espirou fundo. – Magnus, ela precisa muito de você.

- Terminou o drama? – Perguntou Magnus abrindo a porta.

- Quero saber se você terminou o seu. – Ela entra no quarto.

- Eu não consigo. – Dissera Magnus. – Não consigo olhar nos olhos dela e não ver aquele monstro.

- Ela não tem culpa de ter os pais que teve. Quero dizer, os que gerarem ela.

- Não acredito que a Camille fez aquilo... eu achei que ela tinha mudado.

- Ninguém muda da água pro vinho assim. – Ela olha para o celular do Magnus sobre a cama. – Você já falou com o Alec?

- Para que?

- Ele precisa saber. – Diz ela. – Precisa sabem quem fez aquilo, a historia do vídeo.

- Ao meu ver... Ele não precisa saber de nada. 

- Precisa! – Exclamou Catarina. – Aquilo também foi com ele. Do mesmo jeito que aquela historia acabou com a sua vida, acabou com a vida dele... ele precisa saber.

- Ele não vai saber de nada. – Magnus estava decidido a não falar nada ao Alec.

- Papai? Tia Cat? – Alisha bateu na porta.

- Magnus, fale com ela.

- Eu não consigo. – Disse ele. – Não consigo olha para a Alisha e ver minha filha,, a minha pequena... ela não é minha.

- Magnus, independentemente do sangue que corre nas veias da Alisha, ela é sua filha. – Catarina olha para a porta. – Foi você que estava naquela sala de parto, foi você que chorou quando ela nasceu... foi você que a ensinou a falar, as primeiras palavras “papai” foi para você, você a ensinou a andar e a andar de bicicleta. Se isso não for ser pai, eu não sei o que é.

Magnus olhou para a porta aonde do outro lado estava a Alisha, ele olhou para a Catarina e respirou fundo. Ele andou ate a porta e a abriu. Alisha segurava um urso de pelúcia e ao ver o pai, ela o entregou.

- Quando eu arranquei meu dente pela primeira vez, você me deu esse urso e disse “ não importa a dor que sinta quando algo for tirado de você, sempre ira aparecer algo melhor para substituí-la.”

- Eu lembro. – Magnus a abraçou.

- Eu sei que esta doendo... mas logo algo bom ira vim. – Disse ela.

 

 

{ * * * * * }

 

 

Alec havia acordado tarde naquele dia. Olhou para o lado e lembrou-se que o marido ainda permanecia em Idris, ele deveria esta frustrado, mas não estava. Na verdade estava um pouco triste por ter perdido contato com o Magnus mais uma vez.

- Ei! – Jace chama sua atenção. – Eu não te convidei para tomar café pra você ficar ai olhando pro nada.

- Desculpa... eu estou pensando no Magnus.

- Magnus? – Jace da um sorriso irônico. – Acho que você quis dizer Urderhill. – Nada Alec disse. – Alexander Lightwood! Não acredito que você esta pensando em outro cara sem ser seu marido! Que vergonha, Raziel... que vergonha. – O loiro cobre o rosto com a mão direita.

- Não enche. – Dissera Alec.

Alec respirou fundo sem saber ao certo sua resposta. Ele tinha, necessitava ir atrás do seu marido. Mas, ele também necessitava ficar em Nova York para se certificar que o seu antigo amor estava bem.

- Eu vou voltar para Idris amanhã mesmo. – Disse ele com nenhum certeza na voz. – Mas antes preciso ver como o Magnus está.

- Acho que você quis dizer “Alisha”. – Jace sorriu.

- Mas mudando o assunto... como está a Clary?

- Bem. – Jace respira fundo. – Ela não lembra mais da criança.

- Sinto muito. – Disse Alec.

- Tudo bem. – Dissera Jace. – Ela estava com três meses, mas era como se fosse ela já tivesse nascido.

- Vocês vão conseguir. – Alec tenta reconfortar o irmão.

- Em menos de um ano esse já é o segundo bebe que ela perde... já estamos perdendo as esperanças.

 

 

                   Naquela Tarde 

 

 

 

Isabelle havia ido ao encontro da Clary. A morena via a tristeza nos olhos da cunhada, após a perda do seu segundo bebe, Clary havia ficado fraca em sentidos psicológicos. Will ao saber da perda da amiga, a convidou para dar aulas de artes na universidade; mas no fundo o moreno estava preocupado que os acontecimentos do passado, também interferisse no presente.

- Obrigada por ter vindo comigo. – Disse a Clary.

- Não há de que. – Disse a morena. – Ate por que eu tenho interesse naquele lugar.

- Interesse naquele lugar? – A ruiva sorriu. – Que tipo de interesse?

- Interesses pessoais... talvez se você for uma boa motorista eu irei falar. – Disse ela.

- Sua sorte é que já chegamos. – Clary estaciona o carro em frente a universidade.

- Nove anos. – Dissera Isabelle. – E este lugar continua o mesmo. – Ela ver a placa com o nome do Max.

- Você tem certeza de que quer entrar? – Perguntou Clary.

- Tem certeza de que você quer entra?

- Vamos. – Clary foi a primeira a sair do carro e logo em seguida a Isabelle.

- Você ainda sabe como se anda aqui dentro? – Perguntou Isabelle rindo.

- Não faço a menor ideia... e você?

- Talvez. – Isabelle puxou a mão da cunhada e elas entraram.

Elas começaram a andar por tudo o lugar e algumas boas lembranças vieram em suas memórias, Porém, não conseguiram deixar de evitar algumas memórias ruins, mas aquilo não as abalou.

- Acho que estamos perdidas. – Disse Isabelle.

- Eu tenho certeza. – Disse Clary.

Elas olharam para o lado e viram um homem de costas, carregava um violão consigo.

Ele estava conversando com uma garota que parecia uma aluna, então elas deduziram que ele seria um professor.

- Vou perguntar a ele. – Disse Isabelle.

- Não precisa... eu vou ligar para o Will. – Clary pega o celular.

- Certo. - Isabelle encostou-se na parede e ficou.

- Ele não esta atendendo. – Disse Clary.

- Vamos dar mais uma volta por ai. – Disse Isabelle.

- Espera! – Clary lembrou-se de alguém. – Simon.

- O-oque tem ele? – Isabelle gaguejou.

- Ele trabalha aqui... – Clary olha para a morena. – Você já sabia ne?

- N-nã...

- Sabia sim! Por isso você aceitou vim. – Clary estava com um sorrisinho. – Você esta procurando por ele.

- Não estou procurando por ninguém! – Exclamou a morena.

- Claro. – Clary ainda estava sorrindo.

O celular do Simon chamou duas vezes, e o celular do tal homem a frente também tocou duas vezes; e Clary percebeu. Ele tirou o celular do bolso, Isabelle também notou. Ele pediu licença a jovem que estava a sua frente e afastou-se para o lado.

- “Alo... Clary?” – Ela ouviram do homem da frente.

- Simon? – Isabelle foi a primeira a falar.

Ele virou-se para a frente e as viu.

- Isabelle? – Ele a viu e viu que ela estava mais linda que antes.

Ele a olhou de cima a baixo, e abriu um sorriso. Isabelle vestia um vestido perto a altura da coxa, ele tinha alguns detalhas em bordado transparente. Como sempre ela usava salto, o que o fez lembra-se de como ela era baixinha perto dele e ele sorriu novamente.

- Simon! – Clary correu para os braços do amigos. Mesmo assim ele não deixou de olhar para a morena por cima do ombro.

- Com licença. – Disse Isabelle mas não houve resposta.

Isabelle começou a andar pelos corredores que conhecia. Subiu escadas, atravessou mais alguns corredores ate que chegou no andar mais familiar para você; o andar do refeitório.

Tudo continuava no mesmo lugar, porem continuava totalmente diferente ao seu ver. Ela olhou tudo ate que achou a sua antiga mesa, a mesa aonde ficavam ela e seus irmão acompanhada dos seus amigos e aquilo fez uma lagrima escorrer por sua face; ela enxugou a lagrima de saudades.

- Também sentimos saudades de vocês aqui. - Ela olhou para o lado ou ouvir aquela voz.

- Luck? – Ela não tinha certeza se era ele.

- Senhorita Isabelle. – Ele sorriu. – Quanto tempo. – A única coisa que a morena fez foi sorrir.

Luck viu que mesmo a morena sorrindo ela ainda parecia triste.

- Vamos da uma volta? – Perguntou ele.

- Claro. – Disse ela olhando uma ultima vez para o refeitório.

Clary e Simon estavam em uma das salas designada as disciplinas de artes, como Simon era professor de musica e Clary seria a nova professora de artes, ele estava apresentando o lugar a ela.

- È bom te ver aqui. – Dissera Simon.

- Acho que foi bom voltar depois de tudo. – Ela olhou para o amigo. – Você foi a única coisa que me manteve ligada a este lugar, obrigada.

- Agradeça ao Jace. – Diz Simon. – Ele que me mandou seu contato, ele havia falado que depois de tudo que você passou, seria bom ter o contado de alguém familiar enquanto ele não ia ate você. – Explicou ele.

- Eu sei... – Afirmou ela. – Ele tinha algumas coisas para resolver, ele havia perdido pessoas importantes para ele, eu era o menor dos seus problemas.

- E agora aqui estão vocês. – Simon sorrir. – Casados, quem diria.

- Jace é um amor. – Clary sorrir mas logo entristece-se.

- Algum problema? – Perguntou Simon.

- Não, quero dizer... sim. – Respondeu ela.

- Problemas no casamento né? Sei bem como é isso, o Raphael as vezes é...

- O problema não é no casamento e sim comigo. – Disse Clary.

- Não estou entendendo. – Simon fez uma cara de pura confusão.

- Eu não consigo engravidar! – Exclamou ela.

- Clary... – Simon não sabia o que dizer.

- Eu simplesmente não consigo dar um filho ao Jace. Já fomos a todos os médicos da França e nada, ninguém sabe qual é o problema.

- Então por que você disse que o problema é com você? – perguntou Simon frente á frente da ruiva.

- Por que eu sei que é comigo. – Dissera ela.

- Você é estéril? – Clary fez sinal de negativo com a cabeça. – o Jace? – Negou novamente. – E então?

- Eu tenho medo de que o Jace me deixe por causa disso.

- E por que deixaria? – Perguntou Simon.

- Tudo mundo tem o sonho de construir uma família, ter filhos e assim seguir ate netos e tataranetos. – Explicou Clary.

- Mas será que esse é o sonho do Jace? – Perguntou Simon.

- Esse foi o sonho dele desde o principio.

Isabelle e Luck agora estava no campus da universidade. Desde que havia chegado o peito da morena havia se enchido de vários sentimentos. E um deles era uma imensa raiva por uma pessoa e ela não sabia o porque sentir raiva daquela pessoa, ela apenas sentia.

- Magnus? – Perguntou Luck. – Eu estava no funeral da Camille e ele estava muito arrasado.

- Claro que estava. – Isabelle revira os olhos.

- Isabelle, quando vocês se foram... todos nos sentimos saudades mas a vida teve que continuar. – Disse Luck. – Alguns seguiram em frente sem deixar se abalar, já outros como vocês os Lightwood´s pararam e recomeçaram. – Isabelle o olhou. – Todos nós fazemos as escolhas das nossas vidas.

- Não é bem assim. – Disse ela.

- È sim. – Diz Luck. – Você é quem escolhe se segue a vida esquecendo dos acontecimentos do passado e esperando a parte boa da vida e agarrando as novas oportunidades, ou recomeça apagando a passagem de todas as pessoas da sua vida, esquecendo dos momentos da vida mesmo que fossem dolorosos, momentos bons... como se você fosse uma outra pessoa.

- Ainda somos as mesmas pessoas. – Disse Isabelle.

- Será mesmo? – Questionou Luck.

 

 

 

 

 

               Naquela Noite 

 

 

Isabelle estava aonde havia estado com o Alec a três dias atrás. Ele estava em frente a um prédio de luxo com cobertura, ela passou pelo porteiro e apenas deu um aceno de cabeça e um sorriso, “pode subir” dissera o homem. Ela subiu até o andar do Magnus e andou lentamente até a porta da casa do asiático, ela respirou fundo e apertou a campainha.

- Isabelle? – Foi Magnus que abriu a porta.

- Oi. – Dissera ela sem jeito. – Posso falar com você?

- Agora?

- Se você não tiver disponível, eu venho aqui em outro momento. – Diz a morena já dando as costas.

- Não, tudo bem. – Diz Magnus. – Eu tenho um minuto livre.

- Não quero atrapalhar. – Ela volta.

- Uma velha amiga nunca atrapalha. – Magnus abriu mais a porta dando passagem para a Isabelle.

- Aonde estão todos? – Perguntou ela.

- Alisha saiu com a Catarina e Jordany só esta aqui ate as cinco da tarde. – Explicou Magnus.

- Entendo. – Isabelle vira-se para o Magnus. – Magnus, eu não quero tomar muito do seu tempo, por isso eu quero saber por que? – Magnus não entendeu. – Por que você foi embora, e não venha me dizer que foi por culpa do Alec, porque eu juro eu vou...

- Foi culpa do seu pai. – Disse Magnus a interrompendo.

- Meu pai? – Desta vez foi a morena quem não entendeu. – O que meu falecido pai tem haver com isso?

- Meu pêsames. – Diz Magnus.

- Igualmente. – Dissera Isabelle. – Mas você não me respondeu; o que meu pai tem haver com isso?

- Sente-se. – Pediu Magnus. – Lembra-se quando eu fui parar no hospital? – Isabelle assentiu.

- E meu pai ate lhe doou sangue. – Completou ela.

- Depois disso Robert foi ate meu quanto e me convenceu a deixa seu irmão. – Disse Magnus. – O jeito que ele falou, eu tive medo de que ele fizesse algo com o Alexander, e eu não podia viver sabendo que o que aconteceria com ele seria consequência da minha escolha... então resolvi partir.

- Eu não acredito nisso. – Isabelle estava chocada. – Meu pai não teria coragem disso.

- Depois do que ele fez com o Alexander na universidade, depois daquele vídeo... você realmente acha que seu pai era uma boa pessoa? – Magnus não queria falar certas coisas. – Eu sabia bem que seu pai não tinha me doado aquele sangue por boa vontade. Ele comentou que o Alexander havia escolhido ser deserdado, deixar tudo para trás em troca de um mísero ML de sangue.

Isabelle olhava atentamente para o Magnus, para que no final de tudo chegasse a uma conclusão.

- Eu perguntei como ele teve coragem de fazer aquilo, eu preferia mil vezes morrer do que ver o Alexander longe da família... depois do Max, todos vocês precisavam ficar juntos e foi ai que seu pai me fez outra proposta. – Nada Isabelle falava. – Eu disse que preferia morrer do que ter o sangue dele em minhas veias, ele disse que foi tentador a hipótese de me deixar morrer, mas ao ver o Alec disposto a deixar tudo por minha causa, ele resolveu negar a proposta feita pelo Alexander a ele e fez uma para mim.

- Chega! – Exclamou Isabelle.

- Não, você veio saber o por que eu o deixei... agora você vai ouvir. – Disse Magnus. – Ele disse que você, o Jace e a própria Maryse ficariam arrasados a perder mais um filho, disse que deu a vida ao Alexander e poderia muito bem tira-la dele.

- Meu pai não teria coragem de fazer isso. – Os olhos de Isabelle transmitia varias coisas ao mesmo tempo.

- Tendo coragem ou não, eu escolhi não brincar com o monstro e deixar o Alexander o mais rápido que eu pude. – Magnus passa a língua nos lábios para umedece-los. – Eu deixei seu irmão apenas fisicamente, mas ele permaneceu comigo ate hoje.

- Magnus...

- Isabelle, eu lhe contei o que realmente aconteceu... agora fica ao seu critério se você acredita ou não. – Magnus levanta-se. – Eu preciso ir trabalhar. – Isabelle também levanta-se.

- Tudo bem. – Ela anda ate a porta e atrás de si estava o asiático. – Magnus! – Isabelle virou-se o abraçou. – Me desculpa.

- Não tem por que se desculpar. – Sussurrou ele.

- Coff, Coff!

- Oi tia, Isabelle. – Alisha e Catarina haviam voltado.

- Catarina. – Isabelle olhou diretamente para ela.

- Isabelle, bom saber que os Lightwood´s voltaram a frequentar a nossa casa. – Ela passou direto.

- Não liga, as vezes ela é chata assim mesmo. – Alisha deu um abraço na Isabelle. – Sem magoas a vida é muito mais fácil.

- Am? – Isabelle não entendeu.

- Tchau, pai. – Alisha abraçou o asiático e foi para algum cômodo da casa.

 

 

{ * * * * * }

 

 

Alec estava olhando-se no espelho do elevador. Ele estava indo ate o apartamento do Magnus, Alec precisava, necessitava falar com o asiático antes de ir embora. A porta do elevador abriu-se e de frente um pouco mais longe, estava a porta do apartamento do Magnus.

Ele começou a andar, seu coração acelerou. Nem mesmo no dia do seu casamento, quando estava prestes a encontrar seu marido no altar, seu coração acelerou tanto.

- Alec? – Catarina abriu a porta.

- C-Catarina? È você?

- Bem que o Magnus me disse que você não havia mudado nada. – Ela olha para o corredor. – Você é segundo Lightwood que veio aqui.

- Segundo? Quem mais... A-h a Iz. – Alec olhou para dentro do apartamento.

- Ele não estar se é isso que você quer saber. – Diz Catarina.

- Am?

- O Magnus, ele não esta em casa. – Ela respira fundo. – Ele esta no restaurante.

- Obrigado. – Ele saiu.

Alec estacionou o carro em frente ao restaurante do Magnus. Ele desceu e olhou para os lados e a rua principal estava deserta, poucas pessoas andavam por ali; ele tinha contado cinco desde que havia chegado.

Ele andou até a frente do restaurante e lá tinha uma placa “fechado”, ele achou estranho porque Catarina havia falando que Magnus estava lá. Então ele ouviu um barulho vindo do beco lateral do restaurante, séria Magnus ou algum ladrão? Ele foi verificar.

Alec adentrou o beco e começou a andar lentamente, não havia outra luz além da luz da porta da saída dos fundos. Ele ouviu um miado, um barulho de luxo sendo revirado. “Ratos?” Não, era barulho de mais para um simples rato.

Alec aproximou-se do latão de lixo algo se mexeu novamente, ele olhou para dentro é uma coisa, algo pulou em cima dele. Alec o segurou o derrubando no chão, mais uma vez; desta vez Alec o segurou pelos ombros e percebeu que era apenas um menino, de mais o menos dez anos de idade.

Alec ficou encantado com os olhos castanhos claros do menino, com sua pele morena e seus cabelos escuros. Diferentemente do Alec o menino não se encontrou por ele, e lhe deu chute; Alec o segurou pelo braço antes que ele pudesse fugir.

- Alexander? – Magnus abriu a porta dos fundos do restaurante. – O que está acontecendo aqui? – Ele viu o moreno segurando aquela criança sem entender nada. – Solta esse menino.

- Mas... – Alec olhou para o asiático e para o menino e o soltou.

- O que aconteceu aqui? – Perguntou Magnus.

- Esse homem me atacou! – Disse o menino.

- Eu? – Alec olhou para o menino e ele lhe deu língua. - Eu apenas vim falar com você, como a frente do restaurante estava fechada, eu vim aqui atrás e ele estava aqui no lixo mexendo nas coisas.

- Como você se chama? – Perguntou Magnus.

- Não lhe interessa. – Rebateu o menino.

- Se você está aqui, mexendo no lixo do meu restaurante... Me importa sim. – Magnus o olhou mais uma vez. – Então, como você se chama?

- Raphael. – Disse o menino.

- Você estava catando comida do lixo? – Perguntou Alec.

- Descobriu sozinho? Gênio! – Raphael fez Magnus rir.

- Vamos. – Diz Magnus ainda rindo.

- Não! – O menino afastasse. – Não vou a lugar nenhum.

- Certo. – Diz Magnus.

- Magnus! – Alec o olha.

- O Raphael pode ficar aqui, pegando comida do lixo ou... Pode entrar e comer uma comida boa, saudável e preparada na hora.

- Ele vai? – Perguntou Raphael olhando para o Alec.

- Não se preocupe. – Disse Magnus. – Ele é grande assim, mas não morde.



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