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História Simplesmente acontece (Malec) - Começo de separação.


Escrita por: MeniinaLuua

Notas do Autor


Amores meus, quero agradecer pelos 509 favoritos.

Amo cada um de vcs e obrigada por não abandonarem a história mesmo ela tendo seus altos e baixos. ❤️😚😍😘

Capítulo 61 - Começo de separação.


               Ainda Naquela Noite


Estava ficando mais que irritante para Charlie ver a mesma cena se repetindo varias e varias vezes. A mesma cena de Isabelle prestando mais atenção na mesa daqueles caras – Simon e Raphael – do que prestando atenção em suas próprias palavras.

- Por que você não os chama para cá? – Dissera ele. – Assim, você pode ignorar completamente a minha existência com eles próximos a você.

- Do que você esta falando? – Perguntou ela.

- Nada. – Ele se levantou. – Vou ao banheiro, e espero que quando eu voltar, você não esteja na mesa daqueles caras.

Ele se distanciou. Isabelle queria olhar para a mesa dos rapazes, mas ate Charlie descer todas as escadas, seu olhar deveria pertencer somente a ele.

- Isabelle?! – Aquela voz.

- Simon! – Ela virou-se rapidamente e seus cabelos balançaram conforme o movimento.

- Olá, querida.

- Raphael. – Ela sorriu. – O que vocês estão fazendo aqui?

- Viemos te resgatar. – Brincou Simon.

- O que está acontecendo aqui? – Charlie havia voltado com uma cara de não muitos amigos.

- Charlie, calma. – Isabelle se levanta e se põe entre o casal Santiago-Lewis e Charlie.

- Você passou a noite olhando para esses caras me ignorando...

- Você é carente? – Brincou Raphael. – Na cidade há varias casas para resolver isto para você.

- Raphael, não. – Isabelle o olhou. – Charlie, como eu disse... eles são antigos conhecidos.

- Qual dos dois? – Charlie perguntou ignorando a presença dos dois.

- Não entendi.

- Com qual dos dois você teve algo? – Disse ele mais claramente.

- Charlie! – Isabelle o olhou com o punho cerrado.

- Foi comigo. – Dissera Simon. – Algum problema?

- E comigo também. – Raphael dá um sorriso fino e de lado que apenas mostrou seus dentes caninos.

- Vadia! – Charlie disse sem olhar para a Isabelle.

Todos ali naquela parte do restaurante pararam. Os olhares foram em direção à pobre Isabelle, os julgamentos começaram e sua vontade era de sair correndo de lá.

- Me deixa adivinhar. Amor fútil da faculdade? Um amor de verão? – Completou Charlie.

- Você não pode falar assim comigo. – Isabelle dá um passo à frente.

- Mas é a realidade da pessoa que você é. – Ele a olhou com desprezo. – Diga, Isabelle. Você não voltou aqui por causa da casa dos seus pais não foi? Foi por causa deles, desses dois! E diga, quantas noites você saiu escondida e se encontrou com eles?

- E-eu... – As palavras não saiam.

- Cale-se! – Mandou Simon. – Não vou permitir que fale assim com a Isabelle.

- Que lindo! – Charlie começou a bater palmas chamando mais atenção ainda. – Ele está sentindo as dores da vadiazinha Lightwood!

Charlie sentiu seu rosto virar. Sentiu o gosto amargo do sangue em sua boca, ele levou a mão direita até a boca e verificou, ele estava certo, sua boca estava sangrando.

Ele olhou novamente para saber quem havia lhe dado um murro, na sua frente Isabelle ainda estava de punho cerrado, havia sido ela.

- Agora você está ferrada! – Charlie estava prestes a ir para cima da Isabelle, quando rapidamente Raphael se pôs em sua frente.

- Porque não tenta bater em alguém do seu tamanho. – Dissera o pálido.

- O que está acontecendo aqui? – A voz do Magnus veio ao fundo.

- Eu pensei que isso aqui era um restaurante, mas na verdade é um bordel onde as vadias se encontram com seus amantes. – Diz Charlie.

- Seguranças! – Chamou o asiático. – Tire esse homem daqui.

Imediatamente vieram dois homens de grande porte. Musculosos e altos, pareciam dois armários e foram eles que ajudaram Charlie a se retirar “gentilmente”.

- Vocês estão bem? – Perguntou Magnus um pouco sentido pelo comentário de Charlie “ Um bordel de vadias.”

- Sim. – Disse Simon e todos assentiram.

- Ótimo. – O asiático respirou fundo. – Hoje o jantar é por conta da casa, de todos. – Todos que estavam jantando ali aplaudiram e Magnus se retirou.

- Você está bem? – Perguntou Raphael a morena.

- Não quero mais ver esse cara na minha frente. – Isabelle pegou o celular e deu um telefonema. – Alô? Aqui é Isabelle Lightwood, gostaria de pedir que vocês barrem a entrada do Sr. Michael Cooper ao nosso quarto. – Houvesse silêncio e Isabelle continuou. – Tudo bem. Muito obrigada. – Ela desligou.

- Onde ele vai dormir ou ficar? – Perguntou Simon sentindo um pouco de compaixão.

- Ele tem parentes na cidade. – Respondeu Isabelle. – Eu só não quero vê-lo na minha frente. – Ela passou a mão nos cabelos jogando mechas negras para trás.

- Você realmente está bem? – Perguntou Raphael novamente.

- Sim. – Ela pegou a taça de vinho que estava sobre a mesa e a virou na boca de uma só vez. – Estou ótima!

Eles continuaram ali conversando e bebendo. Isabelle soube que naquela noite, Simon e Raphael estavam comemorando aniversário de casamento. Ela os contou um pouco sobre o que havia acontecido desde sua partida, a noite era muito curta para tantos assuntos.

- A gente pode te acompanhar até seu hotel. – Diz Simon. – Claro, se não for muito incomodo.

Raphael olhou para o marido e logo depois para a morena.

- Vamos? – Ele foi o primeiro a levantar-se. Sua mão direita ele estendeu para Simon e sua esquerda para Isabelle.


                   Na Manhã Seguinte


Alec desembarcou no principal aeroporto de Alicante. O sol já estava em seu auge, ele se sentiu bem ao sentir o cheiro da sua terra. O moreno olhou para o celular e não havia mais nenhuma mensagem do Magnus, muito menos dos seus irmãos.

O moreno pegou o primeiro taxi que viu. Ele queria chegar em casa o mais rápido possível, ele queria resolver o seu assunto com o Urderill e voltar para os braços do seu amado.

- Senhor Lightwood? Seja bem vindo de volta!

Disse o homem ao abrir a porta. Ele era meio baixo e magro, tinha cabelos finos e grisalhos, olhos cinza-claros e vestia uma roupa de chofer. Mesmo de cabelo grisalhos o homem não tinha mais de 30 anos.

- Walker, onde está meu marido? – Perguntou Alec de ante mão ignorando aquela saudação.

- O senhor Urderhill saiu. – Respondeu o homem. – Ele disse que precisava ir ao escritório.

- Alec?

Uma mulher de mais o menos 40 anos o chama. Ela tinha olhos azuis, cabelos marrom café e vestia trages pretos.

- Amatis! – O moreno sorriu.

- Garoto, onde você estava?! – A mulher lhe dar um leve tapa no braço do moreno.

- Auu! – Ele se queixa de “dor”. – Eu estava em Nova York.

- E deixou seu marido voltar sozinho e o deixou aqui! – Ela lhe da outro tapa.

- Amatis, o Urderhill não é mais uma criança ele sabe se cuidar perfeitamente bem. – Dissera Alec.

- O que aconteceu com vocês? Ou melhor o que aconteceu com você?

- Você já amou alguém? Quero dizer, amou tanto alguém que nunca parou de pensar nesta pessoa. Mesmo estando com outro, em nenhum momento parou de pensar naquela pessoa?

- O nome dele era Stephen, ele foi meu verdadeiro amor. – Dissera Amatis com lagrimas nos olhos. – Por isso nunca mais me casei, porque eu sabia que nunca seria feliz sem a pessoa que eu realmente amei.

- Então você vai me entender pelo que eu vou fazer daqui pra frente. – Alec pegou nas mãos calejadas da mais velha. – Vou pedir o divorcio.

De volta à Nova York. A brisa fria entrava pela janela, o som das buzinas dos carros e trens eram tão familiares. Isabelle tentou abrir os olhos mas a claridade lhe incomodou, a mesma virou-se para contrario da janela, finalmente ela abriu os olhos.

Um hálito quente soprava contra seu rosto, ela sorriu. Tocando na face do moreno que ainda estava adormecido a sua frente ela continuou a sorrir. A mesma virou-se para o lado da janela, a claridade não lhe incomodava mais. Na sua frente, cabelos negros dançavam ao vento e ela sorriu novamente.

Ela se levantou rapidamente para o banheiro e fez sua higiene matinal, no closet ela pegou apenas um blusão e voltou para o quarto. Simon e Raphael ainda dormiam, ela ficou os observando e as cenas da noite anterior vieram em sua mente, os três naquela cama não eram mais jovens e sim adultos.

- Oi, bom dia – Simon foi o primeiro que acordou. – Esta ai há muito tempo? – Sua voz estava sonolenta e pesada.

- Bom dia. – Dissera a morena. - Não. – Respondeu ela se colocando mais uma vez no meio deles. – Na verdade estou esperando o nosso café.

- Bom dia, meus dois amores acordados. – Raphael se ajeitou colocando a cabeça no colo da Isabelle.

- Bom dia. – Simon se esticou para frente e beijou o marido. – Dormiu bem? – O moreno assentiu.

- Eu vou deixar vocês conversarem... – Isabelle tenta levanta-se, mas Simon a segura.

- Depois de ontem à noite, acho que não precisamos mais de nenhum tipo de privacidade. – Ele olhou para o Raphael.

- Exatamente. – Raphael os olhou. – Estávamos com saudades. – Dissera ele. – Não apenas fisicamente, mas em um todo.

- Éramos nós... nós três na faculdade, depois passou a ser apenas nós. – Simon olhou para o marido. – Mas sempre sentíamos sua falta, mesmo que nenhum admitisse para o outro.

- Também senti a falta de vocês dois. – Admitiu a morena. – Nos momentos mais difíceis eu precisava de vocês dois. Passei esses anos dizendo para mim mesma que seria forte estando sozinha, mas a cada minuto mentia para mim mesma, inúmeras vezes a mesma mentira.

- Agora estamos aqui. – Raphael pegou na mão da morena. – E você não vai estar mais sozinha.

O pálido inclinou-se para beija-la e ela foi ao encontro dos lábios do Raphael. Ele se encontraram com delicadeza, Simon que não queria apenas ficar de fora olhando puxou o queixo da morena gentilmente e a beijou, logo depois ele beijou seu marido.


                          ( * * * * * )


Alec estava em seu escritório em casa quando a porta foi aberta por Amatis, ela o olhou e depois abriu a porta por completa dando passagem para um homem. Ele era alto e esquelético, tinha cabelos pretos e olhos negros.

Ao deixar o homem na sala com Alec, Amatis saiu fechando a porta atrás de si. O homem em passos lentos se aproximava do moreno de olhos azuis, Alec por educação levantou-se e estendeu a mão para o homem.

- Malaquias Dieudonné, é um prazer.

- Sr, Lightwood, fiquei surpreso com sua ligação. – Dissera o homem.

- Sente-se, por favor. – Pediu Alec.

- Por que precisa de mim? – Perguntou o homem.

- Aceita café, chá... alguma coisa? – Perguntou Alec.

- Quero que o senhor vá logo aos assuntos em questão. – Disse o homem serio parecia que ele estava apresado.

- Claro, você é o advogado da nossa família por uma geração então é a pessoa certa para isto... quero me divorciar do Urderhill.

- Mas por que? Você estão casados há tão pouco tempo. – Questionou o homem com um sorrisinho de lado.

- Essas justificativas não devem ser tratadas agora. – Alec se ajeitou na cadeira e cruzou as pernas.

- Mas preciso de detalhes para preparar a papelada... houve traição da parte dele ou da sua? – Nada Alec disse.

- Não importa. – Disse Alec em tom firme. – Apenas quero por um fim nessa farsa o mais rápido possível.

- Como desejar. – O homem se levantou. – Entrarei em contato até o fim do dia com os papeis em mão.

- Muito obrigada. – Alec estendeu a mão novamente. – E peço que não comente nada com o Urderhill. Quero dizer, nada ainda.

- Como quiser. – Ele saiu em postura firme.

Já no lado de fora da casa do Alec, o homem buscou o celular no bolso e na agenda do aparelho ligou para alguém. Depois do quarto toque a outra pessoa atendeu.

- Alô?! – Disse a pessoa do outro lado.

- Alô! – Diz Malaquias. – Você estava certo quando disse que ele voltaria querendo o divórcio.

- Não faça nada. – Ligação finalizada.

De volta na casa do Alec. Amatis abriu a porta do escritório do moreno, sem esperar aprovação do mesmo para entrar, ela foi em direção à mesa e sentou-se na cadeira a frente.

- O que foi? – Perguntou Alec sem a olhar, mas percebendo que estava recebendo o olhar de reprovação da mais velha.

- Apenas quero saber onde tudo isso vai parar. – Diz ela. – Você está certo disso? Quero dizer, você tem certeza de que está fazendo a escolha certa? Você vai estar trocando o certo pelo duvidoso.

- Eu estou trocando o duvidoso pelo certo, Amatis, pensei que me entenderia. – Alec a olha sem nenhuma expressão que definisse seus sentimentos naquele momento.

- Eu lhe entendo minha criança. – A mais velha tenta buscar a mão do Alec. – Mas não é certo você ser egoísta pensando só em si. Como o Urderhill vai ficar com tudo isto?

- E como eu vou ficar se continuar com isso? Eu que não posso pensar nos outros enquanto minha felicidade, minha vida vai embora sem que eu possa fazer nada. – Dissera Alec. – Urderhill vai ficar bem. Não vou está mentindo para ele e o tornando infeliz, nem para mim mesmo, me tornando infeliz.


                   Naquela Tarde


Magnus estava pondo toda a concentração que seu corpo asiático era capaz de produzir na simples tela do celular. Já fazia horas que ele olhava para aquele aparelho, na espera mínima que fosse de que o Alec daria algum sinal de vida. Magnus, naquelas últimas horas havia esquecido do mundo, mas o mundo não havia esquecido do Magnus.

- Papai? – Alisha o chamou pela sexta vez.

- Desista docinho, seu pai está com os pensamentos longe. – Dissera Catarina que estava sentada na poltrona vermelho vinho com os olhos em um livro qualquer.

- Papai! – Alisha pega o celular assim chamando a atenção do Magnus.

- Onde é o incêndio?! – Dissera ele.

- Espero que não seja aqui... porque se não estaríamos mortas! – A pequena ainda segura o celular.

- Alisha, querida... não seja injusta com o seu pai. – Finalmente Catarina olha para eles.

Alisha estava sentada sobre uma almofada com os braços sobre uma mesinha de vidro, na frente da pequena havia vários livros, um caderno e um estojo. E o Magnus estava ao lado da pequena, com as costas encostadas no sofá.

- Ele apenas está esperando uma ligação muito importante. – Completou a morena.

- E que ligação seria essa? – Alisha ainda segurava o celular e olhava com os olhos maiores do mundo para o pai.

- Estou esperando uma ligação do Alexander. – Respondeu Magnus com calma.

- O tio Alec? – Magnus assentiu.

- Daqui a alguns dias você também poderá chamá-lo de pai. – Diz Catarina e Alisha arregalou os olhos.

- Por Raziel, Catarina controla essa boca! – Exclamou Magnus.

- Ela só precisava saber logo. – A morena volta à ler ignorando completamente o estrago que sua bomba iria causar.

- Papai? – Alisha olhou para o Magnus sem nenhuma expressão.

- Alisha, e-eu posso explicar. – Mas ele precisava explicar?

- Era ele? – Perguntou a pequena. – A pessoa que você se apaixonou na faculdade? – Nada Magnus disse. – Por isso a mamãe estava brigando com você naquele dia que chagamos do parque. Por isso ela falou “você nunca me amou, sempre foi ele”. É ele?

- Sim, querida. – Disse Magnus. – Foi ele... é ele.

Logo ele viu Alisha por o celular sobre a mesinha e olhar para a Catarina que ainda estava lendo o livro.

- Mas se você quiser será apenas nos dois. – Disse Magnus pegando na mão da pequena. – Se você não quiser o Alec na minha... na nossa vida, é só falar e será apenas nos contra o mundo. Pai e filha que tal?

- Você não acha que já foi infeliz de mais por causa das escolhas que outras pessoas te obrigaram a fazer? – Alisha voltou para a sua tarefa.

Magnus nada disse. Ele olhou para a Catarina que estava com os olhos nele, ele tirou seu olhar da morena e foi para a Alisha, que agora estava mais concentrada que antes.

- Até que para uma criança, ela é bem inteligente. – Diz Catarina.

- E alias... – Ela levantou o olhar. – Até que eu gosto do tio Alec, e seria legal chamar ele de papa.

Magnus começou a rir com os olhos cheios de lágrimas e abraçou a pequena, a aprovação da filha era tudo que ele mais precisava para saber que agora poderia seguir em frente.

- Eu te amo. – Disse ele.

- Também te amo, papai. – Respondeu ela.

Depois de terminar suas atividades, Alisha saiu com a Dany – sua babá – para dar uma volta. Magnus estava na cozinha fazendo um lanche, quando sentiu a aproximação da Catarina.

- Quer jogar cartas? – Perguntou ela.

- Não. – Diz Magnus. – Você trapaceia mais do que eu consigo contar.

- Preciso falar com você. – Diz Catarina.

- Estou ouvindo. – Dissera Magnus.

- Magnus, eu vou embora. – Disse ela.

- Am? Como assim?! – Magnus parou seus afazeres.

- Há quatro dias eu recebi um e-mail da ONU. – Catarina sentou-se nas cadeiras da bancada. – Eles estão recrutando novos membros para trabalhar com eles, nesses lugares que ocorreram desastres naturais.

- E você foi uma das escolhidas? – Ela assentiu.

- Seria mais que egoísmo da minha parte pedir para que você ficasse. – Disse Magnus com lágrimas. – Quando será?

- Tenho até amanhã para dar a resposta.

- Então você ainda não se decidiu? – Magnus se aproximou dela.

- Me decidi sim, apenas não tinha dado a resposta. – Explicou ela. – Estava esperando você se acertar com o Alec. Não queria ir embora sabendo que deixaria você e a Alisha aqui, sozinhos. Aliás... espero que o Alec volte logo.

- Você poderia ficar aqui. – Diz Magnus. – Nessa casa há muito espaço.

- Na casa sim... mas não na vida de vocês. Você, Alisha e o Alec irão construir uma família – Catarina sorriu com os olhos lacrimejados. – Prefiro ser a tia que mora longe e a mais legal, do que ser a tia chata que mora na mesma casa.

- Você não é chata. – Catarina levantou o cenho. – Nem sempre. – Eles riram.

- Vocês irão ficar bem?

- Você irá ficar bem? – Ela assentiu. – Então também ficaremos bem. A Alisha irá sentir saudades.

- Só ela? – Catarina deu um sorriso de lado.

- Talvez eu sinta. – Magnus sorriu.


                        ( * * * * * )


Em Alicante, Alec ainda estava em sua sala. Ele estava com um copo de Whisky em mãos, ele estava totalmente relaxado em sua cadeira. Ele estava com os pensamentos em Nova York, com os pensamentos em Magnus.

Depois de anos, ele havia reencontrado a sua alma gemia, e nada iria impedi-los de ficarem juntos, muito menos Urderhill.

- Finalmente você voltou! – O loiro havia entrado na sala. – Estava morrendo de saudades.

Urderhill se aproximou rapidamente do marido, sentou-se no colo do mesmo e abriu sua camisa. O loiro deu beijos no pescoço do moreno, e o segurando pelas maçãs do rosto, Urderhill o beijou.

O moreno foi mais rápido e afastou Urderhill de cima de si, o loiro quase caiu por causa do impacto. Urderhill o olhou de onde estava, colocou uma das mechas do seu cabelo atrás da orelha e abriu um sorriso psicopático.

- Então é isso? – Dissera ele. – Você chega e nem se quer um beijo? Estou vendo que outro buraco saciou sua fome.

- Am? – Alec o olhou.

- Claro! Você esteve com outro lá! – Urderhill estava ficando roxo de raiva. – Ou melhor, você esteve com ele... com o Magnus, você me traiu! Por isso chegou querendo o divórcio.

- Malaquias! – Exclamou Alec.

- Não fique se vitimizando. – Urderhill deu uma risada. – Eu vou a vítima aqui.

- Apenas quero o melhor para você. – Diz Alec calmo. – Melhor para nós. – O moreno o olha de cima a baixo. – Bem, já que você já sabe do divórcio... facilita uma longa conversa que teríamos.

- Eu não vou dar o divórcio! – Exclamou Urderhill. – Não vou deixar que jogue fora tudo que construímos por causa dele, do Magnus!

- Não ouse falar o nome dele.

- Dele quem? Da sua prostituta? – Sem pensar Alec cerrou o punho e deu um murro no rosto do Urderhill.

O loiro cambaleou por causa do impacto é quase bateu com a costela na quina da mesa. Alec o olhou arrependido por ter perdido a cabeça, Urderhill o olhou pelo canto do olho com o lábio inferior cortado e cuspiu boa parte do sangue no chão.

- Urderhill, me desculpe... e-eu não queria fazer isso. – Alec tenta se aproximar mas o loiro se afasta.

- Isso não vai ficar assim! – O loiro saiu da sala.

- Inferno! – Alec passou as mãos na mesa e levando ao chão tudo que tinha sobre ela.

Ele lançou seu corpo para trás caindo na poltrona, ele pousou os cotovelos nos joelhos e adentrou os dedos em seus cabelos negros. O moreno havia perdido a cabeça e aquilo estava mais que evidente, e após perceber que havia dado um murro no rosto do Urderhill o moreno estava mais que arrependido.



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