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História Sinceramente - Capítulo Único


Escrita por: akakios

Notas do Autor


Olá.
era pra eu estar dormindo, mas to aqui postando fanfic verkwan
ela saiu do nada, sério. no entanto, to orgulhosinha dela, ficou bem fofinha auhuhauh
espero que, caso alguém ler, goste <3

Capítulo 1 - Capítulo Único


Chwe Hansol era o tipo de cara que gostava de estabilidade. Seja ela financeira, social ou amorosa, ele sempre buscava se estabilizar em qualquer coisa - e, por favor, não o entenda errado: não era comodismo, apenas…

Estabilização.

É, esta é a palavra certa: estável.

No entanto, em sua vida tinha um grande, colossal e excelso porém. A vida não é feita só de coisas que gostamos, certo? Mesmo que ele desejasse e amasse estabilidade, seu coração - maldito infeliz, diga-se de passagem - acabou por bater rápido demais por uma pessoa que exalava instabilidade.

Ou:

Boo Seungkwan era a instabilidade.

Ou, melhor:

Chwe Hansol gostava de coisas estáveis, mas acabou se apaixonando feito um idiota por um garoto que tinha uma personalidade extremamente instável.

Desde que seus olhares se encontraram pela primeira vez, Hansol soube que estava perdido. Não sabia ao certo o que havia feito com que ele se apaixonasse, no entanto: não sabia se foi o sorriso espontâneo, a voz angelical, a personalidade radiante, o corpo escultural ou o conjunto de todas essas coisas.

Só sabia que havia caído como um patinho em todas as gambiarras de Seungkwan, e agora estava mais preso do que pensou na bagunça que aquele garoto era.

Naquele exato instante, o sol brilhava em Seul. As nuvens passavam devagar, um cheiro delicioso de terra úmida invadindo o apartamento do mestiço, que, no meio da preguiça que estava sendo aquele sábado, estava simplesmente deitado no sofá, lendo One Piece (nunca havia gostado de mangás, mas Seungkwan adorava, então ele passou a adorá-los também, mas só para ter assunto; no fim, acabou apaixonando-se pela arte japonesa).

Boo Seungkwan estava no quarto, há mais de meia hora tentando decidir com que roupa iria sair. Pelo menos, era isso que a mente de Hansol registrou de toda aquela conversa que tiveram na noite anterior: Seungkwan iria sair com um grupo de amigos. Caso ele não estivesse enganado (o que era provável), eles iriam a um show.

Inspirou fundo, retirando seus olhos das páginas duplamente coloridas, olhando para o relógio sobre a televisão.

Seungkwannie.” Decidiu chamá-lo, percebendo que, caso ele não andasse logo, iria se atrasar.

“O que é, Hansol?” Seu simpaticíssimo namorado respondeu com um tom de voz bruto, seus passos rápidos pelo piso amadeirado podendo ser ouvidos, mesmo da sala.

“Você irá se atrasar.” Hansol não se importou, no entanto; estavam juntos há tempo demais para se importar com a tripolaridade de Boo Seungkwan. “Já são dez e sete.”

“Eu já estou ind- aish!” O primogênito da família Boo cortou-se repentinamente, parecendo frustrado. Hansol, percebendo que já havia feito sua obrigação como o ótimo namorado que era, voltou a tentar ler seu mangá. “Hansol.” Seungkwan chamou-o devagar, abrindo a porta do quarto com delicadeza, o humor oscilando.

“Hm?”

“Eu preciso… Bem, de uma ajuda sua.”

O quê?

Estranho.

“Pode falar.” Piscou, meio amedrontado: era muito difícil ver o rapaz de Jeju pedindo por sua ajuda. A não ser que fosse algo extremamente importante onde Seungkwan não conseguia se resolver sozinho, Hansol jamais era chamado. (Se bem que, ele não poderia negar: adorava quando Seungkwan lhe pedia as coisas, e, não, não era apenas de forma fetichista; era para qualquer coisa, como resgatá-lo da faculdade em temporais fortes demais, por exemplo).

O som dos passos incertos foram ficando mais altos à medida em que o mais velho ali aproximava-se de onde Hansol estava. Quando o estadunidense ergueu seu olhar, sorrindo simpático para seu namorado, as sobrancelhas ergueram-se no automático.

Boo Seungkwan estava ali, o.k., confere.

O ‘problema’ era que ele estava usando uma camiseta de tecido fino maior que o seu número, uma boxer azul marinha e… É, só.

Suas pernas - ah, suas pernas… - estavam exibidas, as coxas que Hansol tanto adorava completamente expostas, bem ali ao seu alcance. O rosto do garoto estava afogueado, os cabelos avermelhados desajeitados, quase como se tivesse acabado de acordar.

Hansol provavelmente ficaria babando ali por uma eternidade, mas a voz suave e doce de Seungkwan acordou-o de seus devaneios.

“Por favor, eu preciso que você me responda com sinceridade, sim?” O garoto de Jeju reforçou, apertando os dedos com timidez. “É sério, Hansol, você precisa ser brutalmente sincero. Tipo, o mais sincero que você já foi na vida, ‘tá?”

“Hm, claro, o.k.”

E, soltando o ar que parecia ter segurado há éons, Boo Seungkwan deixou sua pergunta, a voz miúda e tímida:

“Eu estou gordo?” Seus lábios torceram-se num bico tímido, o olhar vagando por todos os lugares, recusando-se a se encontrar com o olhar de Hansol. “Quero dizer… Mais?”

Chwe Hansol piscou, meio perdido, meio incrédulo, mas com toda a certeza inconformado. Primeiramente, de onde havia saído a ideia de que Boo Seungkwan era gordo?

E, em segundo lugar, e daí se ele era?

Mas, de qualquer forma, aquilo não importava. Seu garoto não era magro e nem gordo, muito menos possuía ‘ossos largos’ ou poderia ser chamado de ‘fofinho’.

Boo Seungkwan era…

Perfeito.

O.k., alguém chame Nicholas Sparks porque uma das frases mais clichês do mundo havia sido utilizada, mas, francamente falando, só porque é clichê não deixa de ser verdade.

“O que você está dizendo, Seungkwan?” O Chwe trincou o maxilar, meio irritado com a possibilidade de alguém ter cutucado a autoestima de seu Boo. E então, levantou-se, jogando o mangá sobre o estofado macio do sofá. “Quem te disse isso?”

Seungkwan juntou as mãos, repentinamente vacilante. Não sabia o que sentir por aquele lado mais decidido de Hansol - tinha vezes que gostava e algumas vezes amava, simples assim. Na realidade, aquele lado era um pouco mais difícil de emergir; Hansol era, na grande maioria das vezes, um cachorrinho grande demais, estabanado e perdido. Resumindo: era fácil lidar com ele.

No entanto, havia momentos em que o Chwe retirava de seu cerne um pedaço ínfimo de sua personalidade. Como num clique, lá estava um Hansol que ele gostava bastante, na maioria das vezes. Não sabia ao certo o porquê dele vir à tona, mas agradecia quando acontecia (quero dizer, aquele garoto conseguia deixar Seungkwan maluco, as pernas mais moles que macarrão e, às vezes, sem voz no dia seguinte, mas isso não vem ao caso).

“Ninguém me disse isso, eu apenas…” Tentou procurar jeitos de explicar a situação, mas nada parecia acalmar Hansol.

“É claro que alguém te disse alguma coisa, Seungkwan. As pessoas ficam magoadas porque idiotas falam coisas sem sentido a elas. Diga-me, quem foi o idiota que disse que você está gordo?”

“Ninguém me disse, Hansol! Eu tenho espelho, o.k.?” Seungkwan resmungou, cruzando os braços sobre o peito. “Eu sei que eu estou inchado e gordo ultimamente, é só olhar pra mim! Eu estou há mais de meia hora tentando me vestir, mas nada parece ser bom o suficiente. Tudo parece me deixar ainda mais horrível, e isso está me matando!” Decidiu confessar com um suspiro cansado, exausto de guardar aquelas coisas para si mesmo.

“Espera, espera!” Hansol aproximou-se, agarrando os pulsos de Seungkwan com força, trazendo-o para mais perto de si. “Primeiro: quem disse que ser gordo é sinônimo de ser feio?” Quando Seungkwan iria abrir a boca, Hansol cortou-o, desta vez colando os corpos com força. “Segundo, Seungkwan: você não está gordo. E, mesmo que você estivesse, jamais deixaria de ser o garoto maravilhoso que é.”

Seungkwan revirou os olhos, a proximidade de ambos fazendo mal ao seu sistema cardiovascular.

“Você só está dizendo isso porque é meu namorado.” Resmungou, os olhos focando-se nos de Hansol.

“Eu estou dizendo isso porque eu continuo completamente atraído e apaixonado por você, mesmo depois de dois anos.” Respondeu-o, aproximando-se para roubar um beijo daqueles lábios curvados num bico adorável. “E, francamente, não precisa se preocupar em ganhar uns quilinhos se o resultado for um aumento deste lugar aqui…” E, com um sorriso prepotente, agarrou a nádega esquerda de Seungkwan com uma força absurda, a tez nívea coberta pela boxer recheando a mão abusada do estadunidense.

“HANSOL!” Seungkwan chegou a gritar, meio chocado pelo acontecido repentino, mas sua exasperação foi completamente engolida pela boca do mais novo, que não perdeu tempo em realmente lhe roubar um beijo.

Seungkwan gostaria de dizer que ficava perfeitamente bem quando os dois estavam num momento desses. No entanto, essa seria uma mentira lavada e ridícula. Ele sempre havia sido o primeiro a ceder; o primeiro a gemer fraco, o primeiro a abraçá-lo forte e pedir numa lamúria manhosa para que a situação se agilizasse.

Seus pulmões gostavam de testá-lo. Seu coração batia devagar, a pele se eriçava, os dedos dos pés se contorciam e as mãos insistiam em agarrá-lo nos ombros. Quando estava com Hansol, as coisas no mundo exterior pareciam parar de acontecer, porque o que acontecia no interior de ambos já dava para mover um universo inteiro.

“Não saia hoje.” Hansol pediu, bem baixinho, enquanto ainda mantinha seus lábios contra os dele. “Fica aqui comigo, Seungkwan. Não vá a lugar algum, por favor.” Quando o garoto de Jeju murmurou um ‘hm’ afirmativo, Hansol abaixou-se por breves instantes, mas apenas para enroscar seus dedos num aperto estoico nas coxas fartas de Seungkwan, puxando-o para ainda mais perto. A ereção do mestiço tocou no interior das coxas do mais velho, a fricção entre os corpos propiciando suspiros abafados.

Seungkwan enroscou suas pernas ao redor do corpo de Hansol, deixando-se ser carregado até o quarto que dividiam, não parando de beijá-lo nem por um instante até lá. O estadunidense pisou, descalço, em diversas peças de roupa largadas pelo piso, provas de que Seungkwan realmente estava louco atrás de roupas ‘decentes’.

“Olha o fuzuê que você fez aqui…” Hansol comentou assim que deixou o corpo do mais velho sobre o colchão macio num movimento delicado, olhando em volta com uma careta de insatisfação. Havia peças de roupa até mesmo sobre os travesseiros; calças, camisetas, camisas, meias e até mesmo calçados de diversos tipos jogados pelo cômodo. “E, pela sua cara, adivinha quem vai ter que limpar tudo depois, já que um certo alguém estará muito cansado?” Resmungou, meio mal-humorado.

“Não é minha culpa se você quer transar de dia, Hansol.” Seungkwan contrapôs, abrindo as pernas para que o garoto conseguisse se aproximar, encaixando-se perfeitamente entre suas coxas grossas. “É óbvio que eu vou estar cansadinho demais para fazer qualquer coisa.” Murmurou, mordendo os lábios ao sentir a ereção coberta do mais novo contra seu baixo ventre, que não iria demorar para começar a despertar.

“Ow, que belo príncipe você é, Seungkwan.” O garoto inclinou-se, beijando com delicadeza a pele sensível debaixo da orelha do mais velho, sua respiração quente e lábios macios cuidando bem da área, fazendo com que o corpo inteiro de Seungkwan reagisse. Hansol sentiu os dedos esguios de seu namorado traçando cada pedacinho de suas costas ainda cobertas, os lábios que gostava tanto de beijar deixando que suspiros saíssem despreocupadamente, as coxas curvilíneas prendendo-o firmemente. Ambas ereções roçavam-se, ainda escondidas entre suas respectivas peças de roupa, sensíveis a qualquer mínimo toque.

“Hansol…” Seungkwan começou, os fios avermelhados espalhando-se pelo lençol branco, afastando-se um pouco, almejando olhar para seu rosto. Quando o garoto encarou-o de volta, afeição transbordando de suas íris amendoadas, ele respirou fundo. “Você realmente quis dizer tudo aquilo? Me desculpe, é que… Aish, eu fico inseguro, o.k.?”

Chwe Hansol sorriu. Realmente, seu garoto era completamente precioso.

“Eu realmente quis dizer tudo aquilo, Seungkwan.”

“Até quan-”

Tudo, Seungkwan. Tudo.” Riu, inclinando-se para beijá-lo novamente naquele bico inconformado que estava sempre presente em sua boca extremamente atrativa. Francamente, Hansol poderia beijá-lo o dia todo, sem parar. Poderia beijá-lo até seus próprios lábios ficarem rubros. Poderia abraçá-lo e amá-lo todos os dias, jamais cansando-se de pensar em o quão maravilhoso aquele garoto era. “Agora, se você se preocupar de novo com isso, eu vou ser obrigado a te internar.” Apesar do garoto abaixo de si começar a rir histericamente, Hansol não parou. “Estou falando sério. Caso você continuar a enxergar coisas inexistentes, eu realmente vou ter de te internar num hospício.”

“Você jamais faria isso, Hansolie. Quem faria kimchi para você?” Seungkwan gracejou, repentinamente arfando ao sentir o polegar do mais novo pressionando seu membro através da cueca. “Ah, você é ridículo… E eu preciso avisar que eu não irei mais.” Seungkwan lembrou-se com um susto, tentando se levantar.

“Nem pense nisso.” O estadunidense prendeu-o na cama novamente, impedindo-o de fugir.

“Mas, Hans-! Ah... Você, realmente…” Seungkwan sentiu seus braços desistirem quando seu namorado enfiou uma das mãos na boxer, apertando sua pele alva com brusquidão, o polegar encostando . “E se eles ligarem aqui?” Perguntou com dificuldade, o corpo já trêmulo.

“Não atendemos.” Respondeu-o com simplicidade, adorando suas reações difíceis.

“E se ficarem preocupados? E se aparecerem por aqui? Eu não quero que eles ouçam coisas desnecessárias, Hansol-ah…” Boo tentou convencê-lo, querendo mesmo avisá-los que não compareceria, inventando uma desculpa qualquer.

“Eu me pergunto o quão sortudo eles seriam caso conseguissem te escutar, Seungkwannie.” No entanto, Chwe Hansol estava agindo - propositalmente, diga-se de passagem - como um grande babaca. Riu quando levou um chute nas costelas, inclinando-se novamente para calá-lo com um beijo.

Chwe Hansol não havia percebido, mas todo o seu papo furado sobre ‘estabilidade’ havia ido direto para onde Judas perdeu as botas a partir do momento em que conheceu Boo Seungkwan.

Não sabia ao certo como, mas seu corpo inteiro agia e reagia quando o assunto em questão era seu garoto - o que era mais instável que isso?


Notas Finais


oi meninas hoje a gnt aprendeu como responder a famosa pergunta "ow eu to gordo(a)"

desculpem esse mar de confete eu to mto fluffyzenta ultimamente

Tá, brincadeiras à parte, só queria dizer que não importa se você é magrinho ou gordinho. Na realidade, isso nunca importou e nunca importará, desde que estejamos saudáveis.
acho que só isso....
(deem muito amor ao Seungkwan, okay? Ele sofre bastante com esse tipo de coisa, apesar de nunca demonstrar)
<3


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