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História Sing, Live, Love - Punch In The Face


Escrita por: ThaisBarros8

Notas do Autor


POSSO OUVIR UM CORO DE "AAAAALELUIA, AAAAAAAALELUIA, ALELUIA, ALELUIA, ALEEELUIAAAAA"?IASHUSIHAIUSHISA
Eu estou de volta com um capítulo giganteeeee.
Tem Pharrell, tem Ted, Tem Wesley depre, tem Murray, tem Kevin o melhor segurança de todos <3

Punch In The Face é dedicado especialmente para a minha fiel leitora unicornia diva da porra toda que solta purpurina em todos os capítulos com os melhores e mais engraçados comentários de todos.

Só tenho que dizer: Boa Leitura Sheerios do meu heart <3

Capítulo 20 - Punch In The Face


Fanfic / Fanfiction Sing, Live, Love - Punch In The Face

 Edward PDV 
  

Janeiro me cansou tanto que eu já queria férias de novo, passei um tempo com a Thais mas foram poucos dias. Voltei para a Inglaterra junto com a turma da MTV para gravar um documentário chamado “Nine Days And Nine Nights With Ed Sheeran”, Stuart disse que seria bom para promover o álbum, eu só concordei com ele e agora a maioria das coisas que eu faço que tem com relação ao álbum está sendo gravado pelos próximos quarto meses. 

Comecei a trabalhar na pós produção do álbum com Jack e eu fiquei por algum tempo trabalhando tanto as músicas que eu fiz aqui na Inglaterra no estúdio dele, quanto as músicas que eu produzi com Pharrell, e tem também um montante que foram feitas junto com Benny Blanco e Ricky Rubin. Tive que excluir algumas músicas que eu pensava em incluir, mas não estava pronto para compartilha-las ainda.  

Uma vez que o álbum estava quase pronto eu tive que começar a planejar a divulgação. Uma das primeiras ações era escolher um single e gravar um vídeo clipe dessa música.  

Eu fiquei tão indeciso para escolher a musica que seria o primeiro single que tive que pedir ajuda dos universitários. E com isso eu me refiro a minha garota. 
  

- Me ajuda? – Tentei minha melhor cara do gato de botas do Sherek. 

- Oi, bom dia... 

- Aqui já é boa tarde – Brinquei e ela mostrou o dedo do meio para mim. 

- Quando você vai poder voltar para eu te bater? – fez um bico muito fofo e meu coração se apertou. 

- Logo, eu só preciso fazer mais algumas reuniões, estarei aí para o Grammy com certeza... Eu já falei que sinto sua falta? 

- Para com isso, sei que me chamou no Skype para pedir alguma coisa, não para me fazer chorar. 

- É, você tem razão – Mordi a manga do meu moletom nervosamente – Eu quero sua ajuda, sweetie. 

- No que eu posso ajudar, meu ruivo? – Disse com aquela voz que ela faz para falar com os animais e eu dei risada daquilo. 

- É o seguinte... Eu finalizei meu novo CD, como você já sabe, até por que já tem uma cópia de cada música no seu notebook – Revirei os olhos com aquilo, ela  não parou de me encher enquanto eu não liberei meu álbum para ela ouvir – E agora eu preciso de um single para gravar um videoclipe. 

- E onde exatamente eu entro nessa história? – Parecia curiosa demais. 

- Eu não sei qual música que eu devo lançar primeiro. Preciso de uma segunda opinião – Pressionei meus lábios vendo uma expressão de entendimento cruzar o rosto dela – O que você acha? 

- Qual música você quer lançar primeiro?  

- Eu estou querendo lançar a música “Thinking Out Loud”, mas não sei... Eu acho que ela é disparado a melhor música que eu já fiz, mas Stuart me falou para esperar um pouco para lançar ela. E “Don’t” é muito explicito para eu lançar como primeiro single... 

- O que acha de Sing? É uma ótima música para mostrar para todo que seu estilo mudou um pouco – Sugeriu dando de ombros – É só uma opinião... 

- Sing? Hm... Eu gosto bastante dessa também, mas não acha que é muito impactante? 

- Acho que é justamente esse choque que vai fazer com que essa música bombe. Aposta nela que é sucesso na certa – Piscou para mim e eu dei risada.  

- E pensar que essa música não iria nem entrar no álbum, foi você que me irritou até conseguir que eu colocasse – Balancei a cabeça negativamente soltando uma risada pelo nariz – Vou conversar com o Stu e ver o que ele acha. Obrigado! 

- Por nada – O sorriso dela se alargou ainda mais. 

- Como está indo seus shows? – Perguntei tentando prolongar o assunto, eu amo falar com ela, mas com a correria tanto por parte minha quanto por parte dela quase não sobrava tempo igual antes. 

- Está sendo tão divertido. Depois do vídeo que vazou de eu cantando com você e com o Mike o público ficou muito interessado nas minha músicas, estou cantando para cerca de 500 à 600 pessoas por noite. Eles tentam cantar as músicas que eu liberei na internet, mas são poucos os que realmente sabem cantar – Comprimiu os lábios em uma linha fina. 

- Isso é só o começo minha pequena, tenho certeza de que vocês vão fazer muito sucesso ainda. É só continuar se esforçando assim e continuar fazendo música boa, não tem muito segredo. 

- Conselho vindo de um indicado pelo Grammy – Ela brincou – Quanta honra. 

- Cala a boca – Foi a minha vez de mostrar o dedo do meio – Você é tão boa quanto eu. 

- Obrigado Ed – Disse sinceramente – Agora eu acho que preciso ir, vou me arrumar para tirar algumas fotos para a capa do nosso EP. 

- Tudo bem, te vejo depois? – Perguntei indeciso e inseguro. 

- Sabe que é só me chamar que eu atendo você em qualquer horário, menos na hora dos shows. 

- Estou começando a achar que eu sou especial – Brinquei e ela me lançou um olhar terno, meu coração ficou quente só com isso. 

- Eu nunca disse que você não é especial – Piscou e mandou um beijo para a câmera – Tchau meu Ruivo. 

- Tchau minha gata. 
  

O resto dos dias foram como sempre corridos. Era até divertido as vezes ser filmado pela MTV, tive a oportunidade de visitar Framlingham e rever alguns amigos, visitei a escola que eu estudei e mostrei tudo isso para as câmeras. Passei um tempo com minha família longe das câmeras, eles não estavam muito á vontade para aparecer assim ainda, e eu respeito a decisão deles, ninguém é obrigado a aparecer para milhões de pessoas. 

Stuart concordou com a ideia da Thais de fazer de Sing o meu primeiro single do CD novo e já agendou a gravação do videoclipe, ele era muito eficiente, já tinha resolvido até como seria esse clipe, seria baseado numa noitada estilo Ed Sheeran, só que ao invés de eu aparecer nas cenas seria um fantoche muito parecido comigo. Pharrell concordou em aparecer no vídeo também e meu sentimento de que aquilo seria uma coisa legal de se fazer só crescia. Antes eu não tinha tanta certeza desse single, agora eu iria trabalhar duro para esse ser o melhor lançamento de todos. 

Terminei minhas reuniões e entrevistas de rádio em Londres e peguei um avião para voltar para Los Angeles. Iria gravar o vídeo com Pharrell no dia 24, descansar no dia 25 e dia 26 seria a premiação do Grammy. 

Não tive tempo de fazer nada assim que pousei em L.A, pois Stuart, Murray, e Kevin (Meu segurança) já me arrastaram para o set de gravação do clipe de Sing. Eu estava cansado da viajem, meu corpo parecia triturado e amaçado por alguma coisa, mas eu precisava fazer aquilo, não só precisava como também queria fazer, então dei o máximo de mim. 
  

- Hey Murray, não vai dar uma de fã histérica – Brinquei com meu primo pois tinha visto Pharrell vindo em nosso direção. 

- Cala a boca Ed – Me repreendeu nervoso, ele amava as músicas do Pharrell como uma garota ama as músicas do Justin Bieber. Era engraçado vê-lo nervoso assim – Você acha que me daria um autografo? 

- Faça o que quiser, só não me envergonhe. 

- Deixa de ser chato Ed – Revirou os olhos. 

- Só estou falando – Dei risada e logo me levantei do chão que estava sentado para cumprimentar Pharrell. 

- Eai Ed, tudo bem? – Chegou daquele jeito calmo dele e me cumprimentou como se eu fosse um daqueles negros do Brooklyn. 

- Tudo sim, e com você? 

- Eu estou ótimo. Ansioso para gravar – Deu um sorriso sereno e se virou para Murray. 

- Ahm... Esse é meu primo Murray, Murray esse é Pharrell Williams – Apresentei os dois formalmente e a fã que existe dentro do meu primo se libertou. 
  

Ele tirou foto, pediu autografo, conversou bastante com ele até o momento que eu tive que interromper para iniciar as gravações do clipe. Pharrell era um cara incrível, ele foi muito legal com meu primo e tratou todo mundo com muito respeito. Eu só consegui ter elogios para ele e pelo o que ele falou de mim no documentário que estamos gravando o sentimento é reciproco. 

No final do dia nós encerramos as gravações com um sentimento de trabalho realizado com sucesso. Guardei meu violão na case dele e todas as minhas outras coisas na mochila e fui encher o saco do Stuart e do Kevin, eu amo fazer isso e eles levam na brincadeira também, então é meio que uma diversão para todos. 
  

- Stuart – Cantarolei abraçando ele de lado – Você é o melhor de todos – Continuei cantarolando enquanto ouvia as risadas de todos no camarim. 

- O que você quer, praga? – Disse com um toque de diversão em sua voz. 

- Por que me trata assim? – Continuei cantando as palavras como se fosse num musical fazendo Kevin e Murray quase rolar no chão de dar risada – Tu me odeias? 

- Bateu a cabeça? 

- Oh céus – Me separei dele tentando fazer um drama – Ele não me ama mais... 

- Ed, que porra é essa? 

- Fica quieto – Coloquei meu indicador na boca dele – Eu sei que você está me traindo. 

- Okay, para com o teatro Virilha de Fogo – Murray disse jogando uma almofada em mim. Stuart parecia meio assustado com a minha brincadeira. 

- Stuart – Abracei ele de novo e deixei um beijo na bochecha dele – É o seguinte... Preciso que me leve no show da minha namorada. 

- Uau – Kevin exclamou surpreso, me virei para ele e vi que não era só ele que estava assim. 

- O que foi? 

- Você acabou de admitir pela primeira vez que está namorando... Quando foi que ficou tão sério assim? – Stuart, também surpreso, me explicou. 

- Sempre foi sério, eu só demoro um pouco para admitir esse tipo de coisa para evitar constrangimento – Dei de ombros – Então... Vai me levar ou não? 

- Claro, acho que esse pode ser nosso programa da noite para comemorar a gravação do seu primeiro single – Disse não só para mim, mas para os outros dois e para o Mark que estava de canto comendo algo. Eles só gritaram feito retardados concordando e voltaram a fazer o que estavam fazendo antes de eu entrar no camarim. 

- Ed? Eu estou indo, man – Pharrell apareceu na porta. 

- Oh, okay – Fui até ele para cumprimenta-lo – Pharrell eu não sei nem como agradecer... Quero dizer, acho que sei sim – Sorri com a ideia que surgiu – O que acha de sair com a gente hoje a noite, sei que você não é dessa vida de ficar bebendo e tal... Mas eu estou indo para o show da minha namorada, ela está começando agora e eu posso te garantir que ela é ótima no que faz.  

- Eu vou ver Ed, acho que não tenho nada marcado. Me manda o endereço do local por mensagem... Talvez eu apareça por lá – Deu risada e deixou dois tapas amigáveis no meu braço esquerdo. Eu só reprimi um gritinho de dor, pois ele acabou acertando o local que tinha a minha ultima tatuagem em homenagem a música “Afire Love”. 

- Valeu Pharrell. 
  

Ele foi embora deixando a fã “Murray” falando sem parar que ele era o melhor de todos, que ele era tão legal e que não via a hora de se encontrar com ele de novo. Eu tive que fazer Murray calar a boca por que já tinha começado a me irritar.  

Nós terminamos de nos arrumar e fomos de carro até o salão onde iria ser o show da banda da Thais. Não era muito grande, mas a movimentação do lado de fora parecia frenética, as pessoas já estavam aglomeradas em um tipo de fila meio bagunçada do lado de fora esperando o local abrir. 

E realmente, tinha bastante gente ali, depois que o vídeo de eu, ela e Mike cantando junto vazou na internet todos que conheciam meu trabalho e o de Mike começaram a ver o trabalho da banda dela também. Era insano o poder que um simples vídeo tinha, mas ali naquele momento eu tinha certeza de que pelo menos umas 300 pessoas já aguardavam pelo show ansiosamente na segunda apresentação da banda como atração principal. 

Mandei uma mensagem para ela para conseguir entrar pelos fundos do local, não estava no bom humor de tirar foto com a maioria daquela fila. Eu só queria vê-la, foram quase duas semanas inteiras de conversa só pelo Skype e pelo WhatsApp.  
 

“Hey babe, estou aqui no salão do seu show, pode liberar a minha entrada pelos fundos?” 

“Já está liberado desde ontem, babe ;)” 
  

- Stuart, pode entrar naquele portão. Ela já pediu para liberar minha entrada pelos fundos – Apontei para o que, parecia ser, o portão de acesso aos fundos. 
  

Stuart me obedeceu e logo nós já estávamos do lado de dentro do estacionamento dos fundos. Assim que eu desci do carro eu já vi ela vindo na minha direção. Acho que aquele foi o melhor abraço que eu recebi em toda a minha vida. Ela me apertou forte contra seu corpo e escondeu o rosto na curvatura do meu pescoço. 
  

- Senti sua falta – Sussurrou me fazendo arrepiar. 

- Eu também senti a sua – Ergui o rosto dela para olhar bem naqueles olhos castanhos e vi um sorriso se espalhar pelos seus lábios – E gostoso saber que toda vez que eu voltar para os Estados Unidos a minha recepção é assim. 

- Mas não é gostoso ficar longe de você – Disse acariciando minha bochecha. Eu me inclinei para ela e colei nossos lábios num tipo de selinho longo por que não deu tempo de aprofundar, meu amigos retardados não deixaram. 

- Ed, deixa um pouco de cantora para o show – Murray brincou vindo na nossa direção e eu praguejei baixo. 

- Hey, eu te compenso depois do show, pode ser? – Ela sussurrou para mim e meu coração bateu forte no meu peito. 

- Claro, acho que vale a pena a espera – Pisquei para ela e então nos separamos ficando só de mãos dadas – Thata, quero que conheça o Kevin, ele é meu segurança e a pessoa mais legal desse mundo – Falei passando a mão pelo rosto dele – Kev, essa é a Thais de quem eu tanto falo para você nesses últimos dias. 

- É um prazer Kevin – Ela cumprimentou ele com a mão disponível. 

- O resto das garotas você conhece, Murray, Stuart e Mark – Apontei para meus amigos e ela só acenou para eles meio tímida. 

- Espero não decepcionar ninguém hoje a noite – Ela comentou para eles abrindo. 

- Ah – Exclamei me lembrando de algo – Acho bom você deixar o nome do Pharrell naquela lista de quem pode entrar por aqui. Eu o convidei mas não tenho muita certeza se ele vem. 

- Não acredito – Ela largou minha mão colocando as duas na frente da boca aberta de surpresa – Você não fez isso... 

- Por que? Não podia convidar ele? 

- Não é isso – Ela tomou ar tentando se acalmar – Você deveria ter falado isso antes. Não é qualquer pessoa, é o Pharrell Williams, meu Deus – Vi que a mão dela começou a tremer de leve e a respiração ficou mais acelerada que o normal. 

- Hey, hey, hey – Peguei nas duas mãos dela e indiquei para a galera ir entrando para me dar um pouco de privacidade – Foca em mim Thais – Pedi calmamente – Se acalma. Ele não é tão mal assim – Brinquei e ganhei uma risada como resposta. 

- Não é isso... 

- Eu sei o que é. Já passei por isso, e o segredo é só relaxar, sei que isso é fácil de falar e difícil de fazer. Só tenta não pensar nele como Pharrell o astro da música, e passa a pensar nele como mais uma pessoa que vai vir aqui para ver e apreciar o seu trabalho. Faça o seu show e pronto, vai ganhar o coração dele na hora – A cada palavra minha ela foi voltando ao normal e eu ganhei um beijo assim que parei de falar. 

- Obrigado Ed – Disse assim que partiu o beijo. 

- Ao seu dispor madame – Passei meu braço pelo ombro dela e a puxei para dentro do lugar – Agora eu quero te ver você se divertindo naquele palco. 

- Quer cantar uma música comigo? – Perguntou entrelaçando os dedos com os meus que caiam perto do seu ombro. 

- Claro, pode escolher – Dei um sorriso – Se sua banda não se importar também. 

- Eu já falei com eles disso. Todos aceitaram numa boa, só o Wes que não falou nada, parece um mudo desde que eu dei um tapa na cara dele. 

- Um tapa merecido – Brinquei com ela enquanto estávamos indo para o camarim da banda. 

- Você – Colocou o dedo na minha cara – Nada de ficar com seu olhar de “Eu odeio o Wesley”. Claramente ele está arrependido pelo o que ele fez. 

- Ele disse isso? 

- Não, mas... 

- Então ele não está assim tão arrependido – Mordi o dedo dela de brincadeira e depois roubei um selinho – Relaxa sweetie, vou tentar o meu máximo. 

- Acho bom – Ela deu um sorriso grande e entramos juntos no camarim que estava lotado. 
  

Steven, Mark, Kevin e Stuart conversavam no canto da sala animadamente, o empresário da banda até gesticulava com as mãos sem derramar nada do seu copo vermelho. Murray conversava com o resto da banda em outra roda que estava perto da comida que tinha ali. Era tudo bem simples, o camarim era um quarto então tudo ficou meio apertado com tantas pessoas ali, a comida era simples também, a única coisa realmente boa era a bebida que tinha ali. 
  

- Já está bebendo, Murray? – Brinquei com meu primo que estava perto demais da Marg. 

- Só um pouco. Comemorando seu primeiro single – Levantou o copo vermelho na minha direção com um sorriso idiota no rosto. 

- Passa um copo para quem realmente trabalhou hoje – Pedi esticando a mão e ele me obedeceu. O cheiro de álcool era forte no copo mas o liquido era meio adocicado. 

- Então, que música vocês querem que o Ed cante? – Thais perguntou passando o olhar para cada membro da sua banda. 

- Que tal... “Drunk”? – Margareth sugeriu levantando um copo vermelho e Thais deu risada. 

- É uma boa, vocês sabem? – Concordei com ela virando o resto da bebida do meu copo de uma vez. Evitava ao máximo olhar para o loiro que estava quieto na dele bebendo bastante. 

- Marg está apaixonada por essa música – Sam disse revirando os olhos – É a favorita dela. 

- Essa também costumava ser a minha favorita – Admiti com as bochechas vermelhas. 

- Não é mais? – Ben perguntou. 

- Não, eu escrevi uma esse mês que é a minha atual favorita, ganha disparado de todas as que eu já escrevi – Acariciei a mão da minha namorada enquanto falava e ela encostou a cabeça no meu peito me passando a sensação de que já sabia de qual música eu estava falando. 

- Depois mostra ela para nós – Sam pediu com um ar de curioso. 

- Claro – Sorri para eles e deixei um beijo na têmpora da Thais. De canto de olho eu vi Wesley fazer uma careta e sem querer eu apertei os dedos dela com um pouco mais de força que o normal de raiva, e ela percebeu isso. 

- Vou aquecer, vem comigo? – sussurrou só para mim e eu concordei com a cabeça. 

Ela me puxou para fora do camarim nãos sem antes pegar uma garrafa com o líquido azul que eu tinha tomado. A segui até um corredor deserto que tinha naquele lugar e nós nos sentamos juntos. 

Não falamos nada por um tempo. Eu só curti a presença dela ali, nos beijamos algumas vezes e bebemos um pouco daquela garrafa. Ela realmente aqueceu a voz e alongou as mãos para tocar e eu a ajudei com aquilo, querendo ou não eu tinha mais experiência em shows do que ela, eu sabia muito bem como aquecer a voz para não perde-la cantando. 

Foram mais alguns minutos e era a hora do show dela. Eu fiquei feliz por vê-la se divertindo no palco. Parecia que ela se encaixava perfeitamente na frente do microfone com o violão (Nigel) na frente do seu corpo. A banda era ótima e um completava o som do outro. Só Wesley que era desafinado no Backvocal e estava errando algumas coisas que eu consegui perceber nas musicas. 

Pharrell apareceu na terceira música e ficou comigo e com meus amigos no canto do palco só curtindo o som. Ele balançava a cabeça nas partes agitadas e fechava os olhos só absorvendo a música nas partes lentas, até bebeu um pouco com a gente, o que é raro de ver ele fazer. Pharrell é do tipo do cara que não gosta de colocar certos “venenos” no corpo, e com isso eu me refiro a bebida alcoólica e cigarros. 

Fui  chamado para cantar em uma das últimas musicas. 

- Por favor, façam muito barulho para meu convidado especial da noite, senhor Ed Sheeran – Thais apontou para onde eu estava, só peguei meu violão que estava comigo desde o começo do show e fui na direção dela. Os gritos do público não poderiam ser mais ensurdecedor, o local estava lotado com pessoas se divertindo. 

- Esse ruivo arrasa – Ouvi Marg falando no microfone e dei risada com isso. 

Thais foi até o Wesley e falou algo para ele que o fez fechar a cara na hora e eu o vi suspirar com quem quer matar alguém mas tentou se controlar. Fiquei curioso para saber o que ela falou mas assim que eu conectei o cabo no violão e comecei a tocar tive uma ideia do que ela foi. 

- Eu quero ouvir vocês o mais alto que conseguirem, vamos perder a voz junto comigo. Se você sabe a letra cante muito alto, se não sabe cante também – Falei no microfone dando os primeiro acordes. 

Comecei a música com a banda inteira me acompanhando cada um com o seu instrumento, menos Wesley. 
  
 

I wanna be drunk when I wake up, 
On the right side of the wrong bed, 
And never an excuse that I made up, 
Tell you the truth I hate, 
What didn't kill me, 
It never made me stronger at all, 
  
Love will scar your makeup 
Lip sticks to me, so now I'll maybe leave back there 
I'm sat here, wishing I was sober, 
I know I'll never hold you like I used to 
  

Cantei a primeira parte sozinho e então Thais se aproximou do microfone para começar a me acompanhar. Ela olhava direto para mim e eu fiquei hipnotizado com aquilo. 
  

But the house gets cold when you cut the heating, 
Without you to hold I'll be freezing, 
Can't rely on my heart to beat it 
'Cause you take part of it every evening, 
Take words out of my mouth just from breathing, 
Replace with phrases like 'when you leaving me?' 
  
Should I? Should I? 
  

No refrão Margareth não se segurou e foi na frente do palco com seu violino na mão cantar junto com o público, ela era hilária. 
  

Maybe I'll get drunk, again 
I'll be drunk, again, 
I'll be drunk, again 
To feel a little love 

  

Dei três passos para trás e deixei com que ela cantasse essa parte sozinha. Só fui ao lado da Margareth e toquei o violão brincando com ela e seu violino. Era incrível a energia boa que tinha naquele palco.  
 

I wanna hold your heart in both hands, 
I'll watch it fizzle at the bottom of a Coke can, 
And I've got no plans for the weekend, 
So shall we speak then? Keep it between friends? 
Though I know you'll never love me, like you used to 

  

Assim que Thais terminou de cantar eu corri para o meu microfone para cantar a o resto. Era uma música difícil de lembrar todas as palavras. Eu sabia por que tinha cantado ela por meses na minha tour com a Taylor.  
 

There may be other people like us, 
Will see the flicker of the clipper when they light us, 
Flames just create us, burns don't heal like before 
You don't hold me anymore 

On cold days Coldplay's out like the band's name 
I know I can't heal things with a handshake 
You know I can't change, as I began saying 
You cut me wide open like a landscape 
Open bottles of beer but never champagne 
I'm here to applaud you with the sound that my hands make 
  
Should I? Should I? 

  

Novamente nós não cantamos e deixamos o público cantar. Thais acabou trombando em mim com um sorriso no rosto. E foi só então que eu reparei que aquele sorriso era o mais lindo de todos que eu já tinha visto, e que eu queria ser o motivo dele sempre que conseguisse. 
  

Maybe I'll get drunk, again 
I'll be drunk, again, 
I'll be drunk, again 
To feel a little love 

All by myself 
I'm here again 
All by myself 
You know I'll never change 
All by myself 
All by myself 
  
I'm just drunk again 
I'll be drunk again 
I'll be drunk again 
To feel a little love 

  

Assim que acabamos o público foi a loucura e os nossos sorrisos não poderiam ser maiores do que estavam. Abracei minha namorada meio sem jeito por causa dos nossos violões, me despedi de todos com um aceno rápido e sai do palco ainda com o som das pessoas aplaudindo ecoando pelo local. 
  

- Esse cara é o cara – Ouvi o Sam comentar no microfone e o som da galera concordando. 

- Para aqueles que não sabem, nós vamos sair em turnê com esse ruivo no meio do ano, e ele é um dos responsáveis por essa noite estar acontecendo – Thais falou para todos puxando mais aplausos direcionados para mim – Bom, com uma tristeza no coração eu anuncio que essa será a ultima música que vamos tocar hoje. Foi um prazer ter vocês como companheiros por essas duas horas, nós somos a banda “The Red Blocks”, e não poderíamos estar mais gratos por tudo que vocês estão fazendo por nós. Nosso EP será lançado no dia 20 de fevereiro, e para mais informações eu sugiro que vocês sigam o Twitter @TheRedBlocks – Tocou um acorde qualquer e sorriu para todos – Mais uma vez obrigado – Mandou um beijo para o público e se virou para a banda pedindo que começassem a ultima música. 
  

- Vocês formam um casal muito bonito – Pharrell comentou sorrindo – E muito talentoso também. 

- Valeu – Dei risada e entreguei meu violão par o Stuart guardar – Ela é demais, eu que dei muita sorte. 

- Eu sabia que era casal antes de ser – Murray quase gritou, pelas bochechas vermelhas e pela fala arrastada ele devia estar bêbado. 
  

O show acabou depois daquela música, mas ela e a banda foram arrastados para tirar foto com toda aquela galera, então eu tive que esperar ela para irmos embora para o meu apartamento. 

Pharrell foi embora logo, mas não sem antes pegar o contato da Tatha e do Steven comigo e com Stuart. Resolvi espera-la no camarim com meus amigos, mas me arrependi assim que a porta se abriu um tempo depois revelando um Wesley vermelho e com a cara fechada. 
  

- Vão se fuder vocês todos – Ele quase gritou socando a porta. 

- Wes, escuta o que eu tenho para falar – Benjamin veio logo atrás tentando acalmar o amigo e banda apareceu segundos depois. 

- Não me interessa, eu sei que errei hoje – Passou por mim bruscamente e foi em direção a mesa de bebidas – Mas não precisava pedir para eu não tocar a penúltima música. 

- Você nem sabia como ela era – Thais esbravejou indo na direção do amigo nervoso e apontou o dedo na cara dele – Se tivesse me obedecido e escutado a música eu não pediria para você não tocar. 

- Você não manda em mim – Ele bateu no dedo dela fazendo com que a mão caísse ao lado do corpo, eu me levantei por extinto de proteção e fui na direção deles. 

- Desde que a liderança dessa banda está nas minhas mãos, eu mando SIM – Ela cerrou as mãos em punhos de tão nervosa que ficou. 

- Você deixou a fama subir a cabeça, não está vendo? Se não fosse esse daí – Apontou para mim – Você nunca falaria assim comigo. 

- Ed não tem nada a ver com isso. 

- Claro que tem. Ele mudou você, e você não vê que ele só quer se aproveitar de você... 

- Hey, como assim? – Me coloquei na frente da Thais – Quem você acha que é para falar isso de mim? 

- Vai me falar que ela não é só mais uma vadiazinha que você quer comer e depois largar? – Ele se aproximou de mim com um sorriso idiota no rosto. 
  

Não sei o que aconteceu comigo, não sei se meu cérebro se desconectou do meu corpo, mas a minha única reação minha foi virar um soco no queixo dele com toda a força e raiva que eu tinha dentro de mim. Wesley despencou como um saco de batatas, caiu no chão com o nariz já sangrando e então eu fui para cima do idiota de uma maneira que chegou até a ser um pouco selvagem. 

Um cara que dava quase dois da minha altura e eu tirei forças de não sei aonde para esmurrar aquela cara pálida. Foram dois socos até alguém na sala ter alguma reação que não fosse ficar parado com a boca aberta. 

Wesley me empurrou para eu sair de cima dele, e na hora que ele ia avançar na minha direção os meninos da banda seguraram ele e o afastaram para longe de mim. 
  

- Para Wesley – Sam falou tentando o seu máximo para segurar o amigo ali. 

- ME LARGA, EU VOU QUEBRAR A CARA DESSE RUIVO IDIOTA – Gritou tentando se libertar a todo custo o sangue escorrendo pelo nariz deixando sua boca totalmente vermelha. Eu me coloquei de pé olhando para ele e meus amigos vieram na minha direção. 

- Vamos embora Ed, acho que por hoje já deu – Kevin disse me arrastando para fora. 

- Me solta Kev, eu não vou com vocês – Sai dos braços dele com certa dificuldade – Eu vou embora para o meu apartamento com a minha namorada de táxi. 

- Tudo bem, mas vamos para fora Ed – Stuart parecia com medo de eu atacar novamente, eu só ignorei ele e fui até onde Thais ainda estava parada. 

- Vamos? – Perguntei para ela e a vi ficar indecisa. Olhou para mim e em seguida para a banda tentando saber o que fazer – Thais, vamos? – Insisti e ela afirmou com a cabeça sem saber o que falar. 
  

Ajudei ela com o violão enquanto Marg e o resto da banda tentavam acalmar o Wesley. O otário ficou me xingando para ver se eu fazia alguma coisa, mas dessa vez eu consegui me segurar. Conduzi Thais para fora e logo já pedimos um táxi para irmos embora. 


Notas Finais


É TETRAAAAAAAAA, ops... É TRETAAAAAA IUASHIUSHIUASHIS
Cara, sério mesmo, espero não ter decepcionados vocês com a briga corporal numero 1 da fanfic.

É disparado um dos maiores capítulos que eu já escrevi e quero saber a opinião de vocês :DDDD
Não fiquem como gasparzinho por aí, apareçam e deixem uma opinião ;*

Bjs de alegria pela briga finalmente ter saído da teoria e até a next.


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