1. Spirit Fanfics >
  2. Sinistra >
  3. Quatorze

História Sinistra - Quatorze


Escrita por: GabbsDivergent

Notas do Autor


Genteee, vai começar a ter muita ação agora *--*

Capítulo 14 - Quatorze


Tenho que ficar carregando Ariana com ela mexendo no meu cabelo, no meu rosto e as vezes nos meus seios, mas sempre que faz isso eu afasto suas mãos e ela ri. 

- Para onde estamos indo? - pergunta ela. 

Me abaixo quando um galho aparece no meio do caminho. Quase escorrego, mas mantenho o equilíbrio. Tenho medo de cair, derrubar Ari e ela sair correndo de novo.

- Estamos voltando para o carro - respondo.

- Por quê? - ela balança seus pés para cima e para baixo. 

Me estico para ver entre as árvores, a bandeira negra que indica para onde temos que ir. 

- Porque o jogo acabou - digo.

Então piso em algo duro. Não é a terra que estava pisando antes, tenho certeza. Olho para baixo e percebo que o chão está coberto de folhas. 

- Nossa acabou rápido, né? - ela ri. - Normalmente acaba depois de umas duas, três horas... Acho que hoje acabou uma hora...

- Espera um pouco - digo, a colocando no chão.

- Ei! - diz ela. - Ainda não chegamos lá!

A ignoro e retiro as folhas de cima do piso duro. Então uma plataforma de metal em formato de quadrado completamente suja de terra é revelada. Vejo uma alça no canto dela e a puxo. Então eu percebo que a plataforma era um alçapão. 

Olho para o buraco que o alçapão escondia e não consigo ver nada. Está muito escuro. 

- O que é isso? - pergunta Ariana, que aparece do meu lado do nada. 

- Eu não sei - respondo. - Preciso de uma lanterna. 

Ela me olha com cara de paisagem e quase peço para ela para com isso. Mas então ela muda sua expressão para animada. 

- Eu tenho uma lanterna! - ela começa à revirar os bolsos. - Está por aqui... Achei!

Ela retira a lanterna do seu bolso e quando estendo a mão para ela me dar, ela não me dá. 

- Não - ela balança a cabeça. - Eu vou ver. 

Reviro os olhos. Então ela liga a lanterna e aponta o feixe de luz para a escuridão. O chão não está tão distante, dá para pular. Mas ainda não pulo. Deve ter algum zumbi lá dentro e não quero ser atacada.

Quando Ariana vai iluminar outras partes de lá, a lanterna escapa de sua mão e cai lá em baixo.

- Ops... - ela se vira para mim e ri. - Caiu...

O que fez essa menina ficar assim?

Reviro os olhos.

- Eu vou - digo. - Fica aí.

Duvido que ela vai obedecer.

Dou uma olhada onde a luz predomina - que é o único lugar que dá para ver alguma coisa. Tento ouvir algum movimento lá, mas não ouço nada. Começo à tremer. Se tiver algo lá dentro, só terei minhas mãos para me defender. 

Respiro fundo e pulo.

Meus pés alcançam o chão de pedra e eu nem perco o equilíbrio. Só quero saber como vou voltar. Me agacho e pego a lanterna. Assim que me levanto, um rosto pálido e cheio de machucados aparece na minha frente. Ele solta um grito, fazendo seu bafo horrível vir tudo na minha cara. Então ele pula para cima de mim, mas eu desvio.

Ele me ataca de novo, mas dessa vez consegue pegar nos meus ombros e me jogar contra a parede. Eu acabo soltando a lanterna e deixando tudo escuro. Sinto o bafo do zumbi se aproximar do meu pescoço e o empurro. Então ouço seu chiado e o ouço se aproximar. Por extinto, ergo minhas mãos e elas agarram o rosto gosmento e machucado do zumbi. Eu dou meia volta com ele e rapidamente empurro sua cabeça contra a parede, ouvindo uma batida forte e ele cair no chão. 

Deve ter morrido...

Limpo minhas mãos na camisa. Vou até o feixe de luz da lanterna e levo um susto quando um vulto cai do meu lado. Ariana. 

Ela ri e se vira de barriga para cima. 

- Caí... - diz ela rindo. Então ela para de rir e faz uma cara de dor. - Doeu...

Eu a ajudo a se levantar e pego a lanterna. Encontro um interruptor bem do lado da mancha de sangue que o zumbi deixou na parede quando bati sua cabeça nela. Vou até ele e o ligo. A luz acende. 

Estamos em um pequeno... Laboratório?

Tem cinco balcões. Todos tem alguns produtos químicos, máscaras, aventais brancos e até mesmo macacões. O zumbi que matei veste um avental branco com algumas manchas de sangue. Em cima do balcão do meu lado, tem uma folha e uma pistola com silenciador do lado. 

Pego a folha. Nela tem uma foto da flor com pétalas negras que me cortou.

"Planta 23.

A planta sozinha não faz absolutamente nada, a não ser seus espinhos, que deixam as pessoas em  um estado de loucura temporariamente.

A planta é o principal ingrediente para o Vírus 23. É ela quem reanima as células mortas, por isso, só precisávamos encontrar os ingredientes que deixavam as pessoas agressivas e fortes o suficiente para que se formasse o vírus. Nós encontramos todos os ingredientes recentemente, mas precismos produzir muito mais para fazermos o que queremos fazer. Assim que concluirmos, iremos para a próxima fase. Encontrar o Escolhido.

LPB - Laboratório de Pesquisas Biológicas."

Escolhido? Planta 23? Vírus 23?

Isso só me deixa mais cheia de perguntas que antes. Bom, pelo menos eu descobri o motivo da Ariana estar louca. Mas por que eu não fiquei assim? Quer dizer... Eu fiquei, mas passou rápido.

- Cuidado! - grita Ariana.

Levo um susto e pego a arma que estava do lado da folha rapidamente. Olho para Ariana e ela está apontando para algo atrás de mim. Me viro. Então vejo o zumbi que pensei que estava morto a poucos centímetros de mim. Miro rapidamente e atiro.

A bala acerta sua cabeça e ele cai contra a parede. 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...