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História Sister Lily ( A irmã de Harry Potter ) - Your compass


Escrita por: Dea_Blanc

Capítulo 15 - Your compass


- Sim, nós podemos e vamos. - fala a chefe do departamento ficando de pé. - Agora, tirem a varinha dela.

- Tirem suas mãos de mim, não se atrevam a me tocar. - Gina grita enquanto se debatia para que os aurores não conseguissem pegar sua varinha.

- Ginevra Molly Weasley, pare com isso já. Aceite as consequências de suas atitudes, pague pelos seus erros. - fala Molly pela primeira vez desde que o julgamento começou.  Fazendo Gina parar de se debater e olhar para sua mãe incrédula.

Aproveitando o momento de distração de Gina, os aurores pegaram sua varinha e quebraram diante dos seus olhos.

-NÃOOO-  Gina grita e vejo uma lágrima cair pela sua bochecha.

- Levem ela para a prisão do ministério. - Ordena a chefe do departamento. - Vocês poderão vê-la antes de a mandarmos para o mundo trouxa. - ela fala se virando para a família Weasley.

- Certo. - fala o senhor Weasley, que se encontrava abraçando sua esposa pelos ombros. - Estaremos esperando a sua permissão.

Os aurores soltaram as amarras de Gina para leva-la para a prisão do ministério, mas antes que eles pudessem prende-lá novamente, Gina veio em minha direção e me jogou contra a parede, fazendo minhas costas baterem com força e um gemido de dor escapar pela minha garganta.

- Você não vai sair impune dessa. - Gina fala me jogando novamente contra a parede. - Você tirou tudo de mim. TUDO! - grita Gina. Mas antes que ela fizesse mais alguma coisa  meu pai a tirou de cima de mim e a jogou no chão.

- Não ouse tocar na minha filha novamente. - meu pai fala puxando Gina do chão e segurando fortemente seu braço.

- Está me machucando Snape. - Gina fala tentando puxar seu braço.

- Isso não é nem metade do que você realmente merece, sua vadia. - meu pai fala e da um tapa em seu rosto que a faz cair novamente. - Agradeça aos céus por eu ainda ligar para minha liberdade, se não já teria lhe lançado um avada a muito tempo. - Meu pai fala e se vira vindo em minha direção vê como eu estava.

- Você não está se ajudando senhorita Weasley. - fala a chefe do departamento. - Você não me dá outra opção, a senhorita será condenada a um obliviate. Esquecerá de tudo, da sua família, de onde veio, não saberá de nada sobre o seu passado. Viverá sem memória no mundo trouxa.

- Não!! Você não pode fazer isso comigo.

- Não se ache digna do direito de dizer o que posso fazer ou não. A decisão já foi tomada e não será mudada. Agora levem ela daqui, antes que cause mais problemas. - E quase no mesmo instante os aurores a levaram, mesmo contra todos os protestos de Gina.

- Sinto muito Molly. - fala a diretora minerva indo abraça a senhorita Weasley, que não conseguia conter as lágrimas.

- Também sinto muito Arthur. - fala a chefe do departamento. - Realmente não queria ter chegado a esse ponto.

- Tudo bem, o que é justo, é justo. Vamos ficar bem. Não vamos Molly? - pergunta Arthur para a senhora Weasley que apenas assenti levemente com a cabeça. - Acho que devemos ir, são muitas informações para digerir.

- Concordo. - fala a diretora minerva. - Se sente bem Senhorita Snape?

- Estou bem, só com um pouco de dor. Mas nada que uma poção não ajude. - falo e ela assente.

- Então vamos. - fala diretora Minerva.

- Nós vemos depois queridos. - fala Molly abraçando Harry e Rony. - E espero vê você novamente querida. - fala a senhora Weasley vindo até mim e segurando minhas mãos.

- É claro senhora Weasley, quando quiser. - falo lhe dando um leve sorriso.

- Peço novamente minhas sinceras desculpas querida, e a você também severo. Nunca imaginei que minha filha faria algo do tipo e sinto muito.

- Tudo bem, o que importa é que agora minha filha está bem e a justiça vai ser feita.

- Claro. - fala a senhora Weasley meio pra baixo. - Até a próxima querida, espero que dá próxima vez seja mais agradável. - fala me dando um abraço, que eu demoro um pouco para corresponder.

Até! - falo me saltando de seu abraço.

- Todos vocês poderão vim se despedir da senhorita Ginevra amanhã. Depois de amanhã ela perderá suas lembranças. Espero que tenham um bom dia. - fala a chefe do departamento, saindo da sala logo em seguida.

Depois da saída da chefe do departamento, Harry,Rony e Hermione se despediram da família Weasley e combinaram de se encontrarem aqui novamente para se despedirem de Gina. Depois do trio se despedir, a diretora minerva nos guia novamente para as lareiras, entramos e a diretora Minerva fala o nome "Hogwarts" e assim fomos sugados pela lareira e quando vimos estávamos em Hogwarts novamente. Quando voltamos ainda tínhamos as últimas 2 aulas, mas a diretora disse que não precisávamos ir se não quiséssemos. Meu pai foi o primeiro a sair do escritório da diretora, ele ainda estava super chateado pelo que tinha visto no julgamento e acho que não é o momento sobre falar sobre isso levando em consideração que ele não dirigiu uma palavra a mim se quer. Não quero forçar essa conversa. Harry, Rony e Hermione se despediram de nós e seguiram para o salão comunal dizendo que eles tinham que digerir tudo o que aconteceu. Eu e draco fomos os últimos a sair, nos despedimos da diretora minerva e seguimos em silêncio pelo corredor.
Eu não sei exatamente como me sentir com tudo que aconteceu, vê tudo o ataque novamente me causou uma sensação horrível, achei que teria uma crise sempre que a imagens eram passadas pela minha mente. Mas felizmente isso não aconteceu.
Draco parecia estar peso em sua bolha particular e eu não queria ser a pessoa a quebra aquele silêncio, não queria atrapalhar seus pensamentos. Continuamos rumando pelos corredores totalmente sem rumo, só andávamos como se nada importasse e sinceramente naquele momento acho que realmente nada importava, a única coisa que importava eram as vozes gritantes dos nossos pensamentos, não sabia no que draco pensava, mas sabia que perturbava ou pelo menos inquietàva sua mente. Minha cabeça nunca esteve tão barulhenta por pensamentos, acho que estava tentando conter o silêncio devastador que se encontrava no mundo real, mas em um certo momento draco finalmente quebrou aquele silêncio que estava me matando.

- Como se sente? - draco pergunta parecendo um pouco constrangido.

- Eu não sei. Realmente não sei. - falo soltando um longo suspiro. - me sinto aliviada por saber que nem eu e nem mais ninguém vai ser atacado por Gina. Mas me sinto mal pela senhora Weasley, ele perdeu sua única filha, Rony e os irmãos perderam sua irmãzinha caçula, Hermione e a garota loira da Corvinal, perderam a melhor amiga e o Harry perdeu a garota que ele amava. Eu me pergunto se eu valho toda essa perda e tristeza que eles estão sentindo, e sempre que me faço essa pergunta a resposta é sempre a mesma, um enorme "não".

- Eu entendo toda essa sua culpa ruivinha, entendo mesmo. Eu já fiz e vi pessoas perderem as famílias, amigos, pessoas amadas e eu sei que dói e como dói presenciar e se sentir o responsável por aquilo. Mas entenda, você não fez nada de errado, você não foi egoísta, nem nada disso. Você fez o que era certo. Você é uma pessoa tão incrível ruivinha, você mesmo passando por tudo isso pensou no que todos ao seu redor sentiriam, incluindo a pessoa que machucou você. Mas, você tem que aprender que em alguns momentos temos que pensar em nós. Por isso todos deram apoio a você, porquê queremos que entenda que tudo bem se preocupar com você as vezes e que nós nós preocupamos com você também, e que mesmo que machuquei a gente, nós estaremos aqui pra te apoiar e te ajudar. Porque a gente te ama muito ruivinha.

- Você me ama Malfoy? - pergunto sorrindo de canto.

- Talvez. - draco fala com um sorriso divertindo. - Nunca vai saber. - draco fala me girando e me abraçando por trás.

- Vou considerar isso como um sim. - falo rindo e draco me acompanha.

- Quer ir pra um lugar legal? - draco pergunta próximo ao meu ouvido me fazendo arrepiar.

- Eu tenho escolha? - pergunto rindo.

- Não. - draco fala e me puxa pela mão me fazendo rir de sua atitude.

Draco me puxou até os limites do castelo, e continuou me puxando até chegarmos a frente da floresta proibida.

- Não vamos entrar aí, vamos? - pergunto jogando a cabeça pra trás bem desânimo.

- Vamos sim, prometo que não vai se arrepender. - draco fala e segura minha mão novamente, me levando para o fundo da floresta.

A floresta era muito mais assustadora do que parecia ao longe, as diversas árvores não permitiam que a luz da lua aparecesse, tornando a floresta ainda mais medonha. A partir de um certo ponto fraco e eu pegamos nossas varinhas para iluminármos o caminho. Draco sempre me puxava de um canto para o outro, me guiando por aquele imenso breu. Depois de longos minutos, de várias quase quedas. Draco finalmente anúncia que chegamos.
Estávamos em uma clareira, onde as árvores não bloqueavam a luz da lua e se dava para ver as estrelas. A cena era de se tirar o fôlego, parecia que toda a luz do mundo se encontrava no breu do céu, era como se as estrelas sorrissém para nós.

- É maravilhoso. - falo olhando para o céu totalmente maravilhada.

- Com certeza é. - draco fala com um leve sorriso. - É o meu lugar favorito.

- Entendo o porquê. - falo olhando para ele e sorrindo.

- Quando eu ainda trabalhava para o Lorde das trevas e comecei a perceber que não era aquilo que eu queria, eu tentei fugir da minha vida e acabei entrando aqui com a mísera esperança de que um animal estivesse com muita fome e me visse como um ótimo jantar. Mas não aconteceu, eu acabei caindo e quebrando o tornozelo, o que não foi muito difícil de ajeitar.
Mas assim que eu parei de praguejar sobre minha vida, minha família e até mesmo sobre mim e olhei pra esse céu. Eu lembrei da minha mãe, lembrei o porquê eu estava aguentando tudo aquilo, estava aguentando por ela. Minha família tem uma grande ligação com estrelas, todos os descendentes Malfoy tem nomes de constelação. Mas minha mãe criou um novo significado pra mim, quando eu me sentia assustado ou triste quando era criança por ficar longe dela, ela sempre dizia que era minha Pixys.
Pixys é uma constelação, significa bússola. Ela queria dizer que mesmo longe, ela sempre seria minha bússola, sempre me guiaria, nunca estaria sozinho. E aqui eu consigo vê essa constelação, e quando ela aparece sempre me sinto em casa, me sinto completo, eu sinto ela.
Talvez esteja perguntando porquê estou te contando isso ou o porquê de eu te trazer aqui. Eu te trouxe aqui porquê eu quero ser sua Pixys ruivinha, quero que saiba que nunca vai estar sozinha, que eu sempre vou estar com você, independente do caminho que escolher seguir, que sempre vou te proteger e guiar.  - Draco fala se aproximando e em seguida segurando meu rosto com as duas mãos.

- Eu....eu não tô entendendo Draco. - falo levantando os olhos e encarando aquela imensidão cinza.

- Lilith Evans Snape, minha ruivinha. - draco fala me fazendo rir. - Posso ser sua Pixys? - fala draco acariciando minha bochecha. - Posso ser sua bússola? 


Notas Finais


Oie minhas vênus, tudo bom com vocês? Espero que sim kkk
Capítulo novo pra vocês, espero que gostem e espero que tenham gostado do fato de que começar a focar no relacionamento da Lilith com o Draco e também espero não ter ido rápido demais kkkkk
Bem, espero que gostem do capítulo novo, comentem e favoritem ❤️
Beijos da Dea😘❤️


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