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História Six Days. - Vigésimo oitavo.


Escrita por: xwanyag

Notas do Autor


oi oi a

boa leitura a

Capítulo 28 - Vigésimo oitavo.


— Você quer eu carregue para você? — Jackson perguntou a Mark em tom baixo, apontando a mala com a cabeça. Mark insistiu em negar, olhando-o aborrecido. Ri, puxando a alça da mochila para cima para que pudesse ajeitá-lá. 

— Deixe-o levar, Jackie. — ditei baixo, segundos depois, abrindo a porta da casa ao que a entrava. 

Jackson apareceu logo depois de mim e enquanto Mark caminhava dificulto até o hall, nós nos ocupavámos abrindo as janelas para que todo aquele cheiro de coisa fechada se dissipasse. Tínhamos de ajeitar as camas e limpar tudo que conseguiamos até o dia seguinte, que era quando os meninos chegariam para passar duas semanas ali conosco. As férias haviam demorado, mas com a chegada, tratariamos de aproveitá-lá muito bem. 

Eu me sentia cansado. Havíamos saído cedo para ir à casa de praia, mas devido a minha falta de coordenação, perdemos um tempinho na estrada. Isto até minha mãe conseguir enviar ao GPS a localização da casa, o que aconteceu quase uma hora depois. Mark ficara irritado, como era de se esperar, o que rendeu em nós dois discutindo a maior parte do tempo enquanto Jackson tentava acalmar o ambiente com suas gracinhas bobas. Havia conseguido após perder-se observando a janela, o que de certo, causou estranhamente e vergonha de sua parte. 

Desde que havia saído de sua casa e ido morar comigo e minha mãe que ele encontrava-se mais avoado. Raramente falava para nós o que o afligia e sempre terminava a noite chorando para mim ou Mark. Eu tentava distraí-lo com qualquer coisa, mas era difícil conseguir. A briga feia que tivera com seu pai mexera com tudo dentro de si e embora tentássemos, tornava-se complicado ajudá-lo completamente. Era horrível vê-lo mal ou ouvi-lo chorar, mas aquilo sempre acontecia. 

Puxei as cortinas para os lados, tossindo fraco pelo pó que subira e posteriormente, abrindo as janelas. Mark resmungava algo quando entrou pela porta e após largar a mala no chão com um baque, se encaminhou à cozinha dizendo estar caindo de fome. Não tive tempo de avisá-lo que ainda sairiamos para comprar as coisas e abastecer a despensa, o que de certo, rendeu um Tuan emburrado retornando a sala. Tentei não rir de sua expressão, mas fora impossível. Meu namorado apenas mostrou-me o dedo do meio e pegou uma das vassouras que havia ao canto, dizendo que precisávamos limpar aquilo logo. 

Nós dividimos as tarefas e enquanto Mark limpava a sala, escutando algo em seus fones de ouvido absurdamente alto, Jackson limpava o lado de fora e a cozinha, como havíamos decidido. Ocupei-me com meus pensamentos, tratando de limpar os banheiros do andar debaixo como podia e rápido. Para a minha sorte, não estavam tão sujos e após colocar algo para dar cheiro, eu voltei para a sala, onde encontrei um Mark impaciente largado no sofá. 

Fiz uma careta quando ele começou a cantar, certamente para atrair nossa atenção, jogando uma almofada em seu rosto. Ouviu-o me xingar, mas apenas dei de ombros e sentei-me no sofá ao seu lado. Jackson certamente ainda não havia terminado de limpar, visando que continuava ao lado de fora. Perguntava-me como ele poderia ser tão silencioso ao ponto de conseguir fazer as coisas sem emitir ruído algum e pensei comigo mesmo que Mark deveria aprender aquilo.

Logo, Mark levantou-se agoniado, murmurando algo sobre não aguentar mais a fome e posteriormente, sumir pela porta de entrada. Certamente, para acelerar Jackson. O segui, parando logo atrás de si na entrada da cozinha. Seu olhar encontrava-se preso a figura do baixinho, que molhava as plantas já mortas e vez ou outra, conversava com elas. Sorri por achá-lo fofo, imitando o ato de Mark ao encostar-me na porta para olhá-lo também. 

Jackson não demorou a nos ver e após alguns segundos, pude apreciar suas bochechas ficarem rubras ao que ele abaixava o rosto, envergonhado. Mark suspirou ao meu lado e voltou para dentro, todavia, apareceu segundos depois com um outro balde para que assim, pudesse ajudar Jackson com o trabalho que fazia. Sorri, observando-os. A noite logo chegaria, então tínhamos de ir logo ao mercado caso quiséssemos comer.

— Deixem para molhar isto amanhã. — murmurei, olhando-os. — O mercado não é tão próximo e contando com o tempo que passaremos no caminho, devemos ir agora para não ficar tão tarde.

— Certo. — Mark deixou o balde de lado, secando as mãos. — Preciso mesmo comer.

— Nós já entendemos. — Jackson resmungou, balançando a cabeça para os lados. 

Ri baixo, caminhando junto deles para a sala e posteriormente, para fora. Tranquei a porta, agarrando a mão dos meus namorados e os puxando ao veículo. Mark abriu a porta do carro, sentando-se no banco do motorista. Jackson sentou-se atrás e eu ocupei o banco ao lado de Mark. Distraí-me com a paisagem que passava através da janela, suspirando pesadamente. Minha cabeça estava cheia demais. Tinha um namorado triste e um irritado com os pais. Eu não podia fazer muito por eles, mas tentava-os animar da forma que podia.

Antes de viajarmos, Mark havia discutido com os pais, que insistiam naquilo de que ele deveria-os acompanhar na viagem que fariam. Meu namorado, obviamente, recusara ir várias vezes, o acabou por chatear meus sogros. A coisa apenas tornou-se pior quando o pai de Mark soube que ele não iria por querer viajar comigo. O resultado já era esperado. O sr. Tuan irritou-se e falou o que não devia, irritando assim, Mark. As coisas também pesavam para o lado dele e eu sentia-me meio impotente por não ter muito o que fazer. 

— Jinyoung? — Jackson chamou-me e só após alguns segundos que fui perceber que já havíamos chegado ao supermercado. Sorri sem graça, saindo do carro. 

— Podemos pedir pizza hoje. — Mark falou, pegando um carrinho que ajudaria-nos na hora de carregar as compras. Concordei. — Eu espero de verdade, que essa compra seja rápida. 

— Então, para de reclamar e vai procurar alimentos instantâneos nas prateleiras. — murmurei baixo, o encarando. 

— Iremos comer apenas isso? — a voz de Mark agora, era indignada. 

 — Não. — dei de ombros. — Mas e quando a preguiça bater? 

Mark não falou mais nada e apenas fez o que fora pedido, voltando minutos depois com o que havia sido pedido. Felizmente, não demoramos muito ali e após sermos atendidos e pagar pelo que havíamos comprado, fomos embora. 

O caminho fora feito em silêncio, sendo vez ou outra interrompido pelos barulhos que vinham de um Mark esfomeado e que no presente momento, devorava um pacote de salgadinhos e entupia-se de calorias. Aquilo fazia-me lembrar do seu pedido pela pizza e quando estávamos perto de casa, eu tive de parar e pedir a Jackson que fosse pedir a pizza e dar o endereço. Ele concordou e foi, caladinho como estava. Suspirei.

— Ele está tão quietinho. — Mark falou baixo, encarando o rapaz baixinho que adentrava a pizzaria. — Desde que aquilo aconteceu. 

— É complicado para ele, Marku. — deitei minha cabeça no banco, fechando meus olhos por curtos segundos. — Apesar de Ruiji ser um péssimo pai, Jackson o ama e durante anos, ele fora a única pessoa com quem ele podia contar. Torna-se difícil desapegar assim e embora o pai dele seja totalmente tóxico, ainda é pai dele.  

— Não deveria. — Mark fez uma careta. — Temos de fazer algo, não sei. Distraí-lo completamente.

— E o que você sugere? — perguntei baixo. O mais velho sorriu. — Mark?

— Jinyoung, você sabe que eu sou uma pessoa paciente no quesito sexo. — concordei. — Mas, há quanto tempo não temos relação alguma? É idiotice, mas, eu tenho hormônios e já perdi as contas de quantas vezes tive de tocar-me para aliviar a ereção que tive por causa de vocês. Inferno! Você já viu como seus shorts ficam apertados nele? 

— Já. — engoli a seco, acenando. — Não nego que passei pela mesma situação. Mas, eu realmente não quero forçar nada ou coisa do tipo. 

— Não precisamos forçar. — novamente, Mark sorria. — Jackson não é uma criança e essa forma como o tratamos, sempre evitando extrapolar nos toques apenas por ele ser virgem, tem que passar.

— Ele é fodidamente gostoso. — murmurei ainda em tom baixo, rindo fraco após. — E eu já não sei como fazer para conter a vontade de tocá-lo intimamente.

— Estamos juntos há quase sete meses, eu acho. — ri, consentindo. Mark era péssimo com datas. — Nós dois transamos no quarto mês de relacionamento, então, a julgar pelo tempo do nosso relacionamento, já deveríamos ter o feito. 

— Mark, temos que ir devagar. — avisei-o, olhando rapidamente pela janela. — Jackson é virgem, não esqueça-se disso.

— Ele é virgem e não santo. — sua voz era mais seca. Suspirei. — Eu não falo de transarmos realmente, mas sim de nos tocarmos. Jiny, eu quero-o me chupando.

— Peça-o. — sorri ao ver Jackson se aproximar do veículo, me ajeitando no banco. — Mas, com cautela.

— E você? — sua voz era terna. Era óbvio que Mark não ia querer-me de fora. Espremi os olhos, mordendo meu lábio inferior.

— Eu irei foder você. — fui direto. A expressão do meu namorado mudou para uma surpresa. — Temos de provocar para ter o que queremos, não? 

— C-Claro. — Mark sorria, apesar de rubro. Beijei rapidamente seus lábios.

— Mantenha a calma. — segurei seu queixo, voltando a beijá-lo. — Uhh?

Com seu aceno, eu me afastei. Jackson logo entrou no carro e após o lançar um sorriso, eu voltei a dirigir. Durante o restante do caminho, eu mantive meus pensamentos voltados à exatamente o que havia sido abordado por Mark e após tanto pensar, eu cheguei a conclusão de que toda aquela necessidade era mútua. Eu precisava dos meus namorados de todas as formas e sabia ser recíproco por parte de um. Agora, só precisava da certeza de Jackson.

Quando entramos em casa, Mark e Jackson me ajudou a guardar as coisas nos armários e logo após fazermos algo leve para comermos, fomos à sala. A pizza possivelmente chegaria um tantinho mais tarde e eu não sabia se agradecia por aquilo ou não. Liguei a televisão em um canal qualquer e enquanto Jackson prestava atenção no que o apresentador dizia, Mark e eu trocavámos carícias sutis, isto até uma das mãos dele atrever-se ao apertar minha coxa, o que acabou fazendo com que eu ofegasse e a atenção do baixinho fosse levada a nós.

Aproveitando da oportunidade, eu me inclinei para frente a tempo de puxar Mark e unir nossos lábios. Diferente dos outros beijos, aquele havia sido necessitado. Minha mãos apertavam a cintura alheia enquanto a de Mark, corria pela coxa de Jackson que assistia a cena totalmente perdido. Sua respiração havia agitado-se e eu sorri por aquilo. Minhas mãos apertaram as coxas de Mark e na mesma intensidade, ele descontava os apertões na coxa do loiro.

Levei meus lábios a pele do pescoço de Mark, mordendo a pele esbranquiçada ao que ouviu-o gemer baixo. Suas mãos foram a minha camisa e no segundo seguinte, ele já encontrava-se caída ao chão. Tive de puxá-lo ao meu colo para que pudesse continuar com o trabalho que fazia em seu pescoço e minutos mais tarde, minhas mãos já apertavam suas nádegas e seus gemidos eram mais audíveis.

A calça que eu usava, passava a apertar de uma forma desconfortável meu pênis e eu quase me via obrigado a tirá-lá, mas não o faria até que Jackson também estivesse envolto no que fazíamos. A possibilidade de ouvi-lo gemer fazia com que as pontadas em meu baixo ventre fossem mais intensas.

Enfiei minhas mãos por dentro da blusa de Mark, apertando seus mamilos eriçados. Ouviu-o gemer com mais clareza e acabei por me surpreender ao vê-lo virar-se e puxar Jackson para que pudesse unir os lábios. Sorri, voltando a apertar-lo. Minhas mãos foram levadas ao zíper de sua calça e após abri-lá, eu o ergui para que pudesse tirá-lá.

Mark resmungou algo baixinho e logo tinha os lábios na pele imaculada do pescoço do baixinho, que suspirava mas não emitia som audível algum. Adiantei-me em masturbar o rapaz a minha frente, sorrindo ao ouvi-lo grunhir alto. Ele realmente estava sensível. Os dentes prenderam-se no pescoço de Jackson e pela primeira vez naquela noite, eu pude ouvir meu outro namorado gemer. Sorri.

— J-Jackson... — Mark o chamou em meio a um gemido, encostando a cabeça em meu ombro. — Me chupa.

— E-Eu não sei... — a voz do loiro soava nervosa. Sorri para ele.

— Não é tão difícil assim. — murmurei, ajudando Mark a se livrar da boxer. — Jackson, apenas solte-se.

— P-Porra! — Mark grunhiu alto ao ter a boca do loiro em seu pênis ereto, o que levou-o a apertar minha coxa. — J-Jackson...bom. 

Seus olhos encontrava-se fechados e suas unhas, cravadas na perna de Jackson que atrapalhava-se na hora de abocanhar o falo. Gemi baixinho diante tal cena, sentindo-me profundamente afetado. Fiz Mark chupar meu dedo e após tê-lo molhado o suficiente, cutuquei sua entrada, sentindo o mais velho tremer acima de mim. Enfiei um outro dedo dentro de si, passando a fazer movimentos circulares. As mãos de Mark agarraram os cabelos de Jackson, ajudando-o com os movimentos.

Com mais algumas investidas minhas, eu o tive inquieto e segundos após, Mark gemia em deleite com a cabeça inclinada para trás. Jackson ergueu-se com os olhos marejados e bochechas coradas. Os cabelos encontravam-se adoravelmente bagunçados, tal como a expressão envergonhada e perdida adornava sua face. Mark voltou a beijá-lo e minutos depois, tínhamos seus gemidos manhosos aos novos ouvidos. 

Me livrei da calça que usava e tratei de preparar Mark para o que viria a seguir, beijando seus ombros e logo adentrando sua cavidade tremendamente apertada. Seu gemido alto fez-me parar algum tempo para que ele se acostumasse, mas logo após, eu o tinha gemendo enquanto suas mãos trabalhavam na ereção de Jackson, que também gemia, mas diferente de mim ou Mark, era um tanto mais alto. Sorri, fechando meus olhos e apenas aproveitando das sensações.

Atingimos o ápice todos juntos e enquanto trabalhávamos em normalizar nossas respirações, invertiamos as posições e agora, eu estava no meio com um Mark agitado atrás. Minha mão fora para os cabelos de Jackson, os quais eu puxei sem muita força para que pudesse unir nossos lábios. Não demorou muito para que sentisse Mark me cutucar por trás e minutos depois, seu pênis novamente ereto, me adentrando. Gemi alto, tentando dissipar a dor que me atingia. Era bom, mas não negava que doía muito. 

Apertei meus braços ao redor da cintura de Jackson, levando minha boca a seu pescoço já tão marcado. Minhas mãos foram ao seu pênis e eu passei a estimulá-lo enquanto o sentia morder meu pescoço sem muita força. Mark logo aumentou seus movimentos e daquela vez, fora o primeiro a vir.

Estimulei-o a continuar até que eu atingisse e eu conseguir, senti meus dedos se melecarem pelo orgasmo de Jackson, que também havia vindo. Havíamos o feito ter dois orgasmos e sem tocá-lo por trás. Aquilo era uma surpresa até para mim. O beijei nos lábios.

— Isso foi... Intenso. — a voz de Mark era baixa. Concordei, gemendo ao senti-lo sair de dentro de mim.

— E-Eu gostei... — Jackson estava tímido. Sorri por não estar surpreso e o abracei. Seu corpo encontrava-se febril e trêmulo.

— Nós também, amor. — Mark ditou baixo. Novamente, apenas concordei.

Minutos depois, criamos a coragem necessária para ir ao banheiro e nos banharmos. Já vestido, eu desci as escadas e troquei o forro do sofá, deixando o outro na lavanderia. A campainha tocou e após uma breve risadinha da parte de Mark, eu o vi caminhar até a porta e abrir para que pudesse pegar a pizza. Jackson desceu minutos depois, usando o pijama que minha mãe havia o dado. Suas bochechas ainda estavam rubras, o que me levou a rir e beijá-las.

O restante da nossa noite se resumiu em trocas de beijinhos, comidas e um filme de romance bobo escolhido por Jackson e que incrivelmente, havia captado a minha atenção. Eu me sentia bem ali com eles, muito bem. Sabia não existir lugar melhor para se estar a não ser com as duas pessoas que tinham meu coração por inteiro; meus namorados.


Notas Finais


oi perdoem até


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