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História Skinny Love - You put your arms around me and Im home


Escrita por: writerintxedark

Notas do Autor


Gente, vocês já estão querendo me matar? Haha, desculpem-me pela demora! Explico tudinho nas notas finais.
Então, boa leitura meus amores! xAlex.

Capítulo 19 - You put your arms around me and Im home


Fanfic / Fanfiction Skinny Love - You put your arms around me and Im home

“Está ficando difícil mostrar. Me sinto mais sensível a cada toque, e você diz que sente minha falta.” – West Coast.

Adam passou por mim e entrou rapidamente, me deixando para trás. Envergonhada, deslizei até Michael, que continuava a me olhar cautelosamente. Era difícil caminhar com o seu olhar queimando em mim; com ele analisando tudo em mim, como se conseguisse perceber os defeitos mais profundos em mim. Quando cheguei mais perto, seus braços grandes se envolveram ao meu corpo, me puxando para pertinho dele.

Seu perfume ainda era embriagante, como se aquele cheiro pudesse me fazer voar. O seu calor logo foi transferido para mim, me aconchegando.

— Está bonita — ele cochichou, sua respiração quente batia no meu rosto. Franzi a testa.

— Pareço um zumbi, e você acha que estou linda? Você deve ser míope — ele riu, chacoalhando a cabeça negativamente.

Fomos para dentro do prédio, nossas mãos atadas. Era difícil acompanhar seus passos, e ele parecia estar me puxando. Além de eu parecer um nada ao seu lado; tão pequena quanto um grão de areia. Nos sentamos na mesa de sempre, mais afastados dos outros. Ficamos conversando aletoriamente até que o sinal bateu. Michael beijou timidamente minha bochecha e deslizou para sua sala, sumindo do meu campo de visão.

 

Quando saí da sexta aula, Michael me esperava na saída, seus braços cruzados sobre o peito. Chovia fraco agora, e havia ficado um pouco mais frio. Caminhei até ele rapidamente, enquanto ele fitava seu celular.

— Quer ir a um lugar? — ele perguntou assim que parei ao seu lado, levantei uma das sobrancelhas, questionadora. — É um lugar legal... Pelo menos pra mim.

Assenti, dando de ombros em seguida, para não parecer afobada demais. Ele pegou minhas mãos novamente, agora elas estavam suadas, o que não era confortável.

Começamos a caminhar pelas ruas, a chuva começava a molhar nossos rostos e ombros, e ficava um pouco de ver por tanto de gotas que caiam sobre meus olhos. Meu corpo parecia congelado, mas onde ele tocava, parecia queimar em chamas fortes. Enfim paramos em um estabelecimento em cores azuis e branco. Fiquei um pouco atônita, olhando para os lados, tentando entender o que era aquilo. Havia várias prateleiras de discos, outras de HQs, uma parede cheia de instrumentos músicas e uma vitrine de doces.

— Ash trabalha aqui, é um tipo de “tudo em um lugar só” — Michael explicou, inclinando-se para mim. Era engraçado vê-lo se abaixar para ficar do meu tamanho.

— Não sabia que ele trabalhava... Nem em um lugar assim, aqui é insano — ele solta um riso abafado, maneando a cabeça.

— Aqui é legal, você quis dizer. Têm até partidas de League Of Legends nos fundos — ele diz, orgulhoso.

Ashton estava no balcão, lendo alguma coisa. Ele saltou do banquinho que estava quando nos viu, e saltitou até nós. Ele me deu um abraço apertado, que parecia que trituraria todos os meus ossos e que meu pulmão iria para no meu garrão. Ele fez a mesma coisa com Michael.

— Olha quem está aqui! O casal mais lindo de Nova Iorque! — senti que minhas bochechas pegaram fogo, e quis esconder minha cara em qualquer lugar. Michael riu baixo, coçando a cabeça. — Fiquem a vontade, eu vou voltar para o trabalho — ele disse, antes de saltitar para outro lugar.

— Não liga para ele não — Michael disse, virando-se para mim.

— O que é? Não gosta quando falam que somos um casal? — indaguei, juntando meus braços sobre meu peito. Ele revirou os olhos, rindo.

— Só não sei se você gosta, amorzinho — ele disse, beijando rapidamente minha bochecha e deslizando para frente da prateleira de HQs.

Cada HQ que eu pegava, Michael dava rua teoria, mas suas teorias não batiam com as minhas, então começávamos uma briga. Michael gostava do que eu não gostava, eu gostava do que ele não gostava. Nos discos foi a mesma coisa, Michael odiava quase todos, e dizia: “Nunca ouvi para gostar, e nem vou ouvir, não quero ficar surdo tão cedo”. Nos instrumentos ele ganhou, porque eu realmente não conhecia nada.

— Pelo menos aqui não vou ter que ouvir suas teorias fajutas — belisquei seu braço, vendo-o fazer uma careta de dor. — Verdades serão ditas, ora!

— Minhas teorias não são fajutas, concordam com a realidade, são baseadas no real. As suas são invenções de mentes doentes. — eu digo, cruzando o braço sobre o peito. Ele revirou os olhos, fazendo cara de tédio.

Havia uma arara de camisetas no fim da loja, e nós fomos até lá. Michael pegou duas camisas iguais, e jogou uma para mim. Nelas havia escrito “Pokémon” e alguns dos personagens, eu ri.  

— Eu não trouxe dinheiro... — eu digo, envergonhada, estendendo de volta para ele.

— Está tudo bem, é um presente — ele disse, dando uma piscadela e devolvendo-a para mim.

Enquanto para ele cabia perfeitamente, para mim parecia um vestido.

— Não tem um numero menor? Parece a galáxia aqui dentro — ele ri, negando.

Michael me arrastou para um espelho grande perto das araras, pegando seu celular. Ele entrelaçou seus braços sobre os meus ombros e me puxou para perto dele. Ele começou a tirar fotos, fazendo poses estranhas, enquanto a única pose que eu conseguia fazer era a de estar tendo um ataque de riso.

— Eu sou tão fotogênico! — ele disse, passando as várias fotos. — Vou postar algumas no meu insta.

 — Não, eu fiquei horrível em todas! — exclamei, tentando pegar o celular da mão dele, ele o ergueu, enquanto eu quase caia por cima dele. Logo estávamos rindo como se não houvesse amanhã.

Vesti meu casaco por cima da camisa e voltamos para onde Ash estava. Ele falava com alguns clientes, e depois veio até nós. Depois fomos até a pequena lanchonete que ficava ao lado da loja, fizemos nossos pedidos e em poucos minutos nossas comidas chegaram.

Já era quase cinco da tarde, e o céu ainda continuava carregado de nuvens. No pequeno rádio tocava I’m Yours bem baixinho. E nós continuávamos falando sobre qualquer coisa, porque qualquer coisa parecia interessante demais quando era entre nós. E eu gostava daquilo.

Ele pegou seu celular, deslizando seus olhos rapidamente pelo aparelho. Sua expressão antes calma se tornou tensa e ele mordeu seus lábios fortemente, antes de jogar o celular de volta no bolço.

— Eu preciso ir — ele disse, levantando-se prontamente e jogando o dinheiro sobre a mesa. — A gente se fala por aí, Alena — ele disse friamente, antes de praticamente correr para fora da lanchonete, atravessando a rua e sumindo pelo meio dos carros e pessoas.

Continuei atônita ali, fitando a mesa e o dinheiro que ele deixará ali. Levantei e fui até o balcão, deixando a nota ali.

— Aqui está seu troco — a garota disse, entregando-me algumas notas menores.

— Pode ficar com o troco — eu disse, saindo rapidamente dali.

Ajeitei minha mochila sobre meus ombros e apertei meu casaco sobre meu peito, deslizando pela calçada.

Eu não sei quanto tempo eu demorei a chegar em casa, porque estávamos em um lugar mais afastados de onde eu morava. E eu não me importei em me apressar, eu precisava pensar. Eu precisava entender porque ele saiu daquele jeito, porque se apressou tanto e me deixou lá. O que de tão importante aconteceu? O quebra-cabeça nunca estava completamente montado. Ele sempre achava um jeito de desmontar tudo o que eu montava.

Corri para dentro, fechando a porta atrás de mim. Escorei-me na mesma, fitando o chão a minha frente. Lá estava quentinho, diferente do frio do lado de fora. Tirei meu casaco e minhas botas, subindo as escadas logo em seguida. Tudo estava quieto, então eles deviam estar dormindo ou ainda não haviam chegado.

Assim que peguei meu celular, mandei várias mensagens para ele. Todas foram entregues, mas ele não respondeu nenhuma.

Alena: “O que aconteceu? Está tudo bem?” (18:03)

Alena: “Mike, você está aí? O que aconteceu? Você está bem?” (18:15)

Alena: “Ei, o que aconteceu? Por que não me responde?” (19:04)

Acabei pegando no sono, abraçada aos meus travesseiros, ainda vestido a mesma roupa. Acordei com o barulho de novas mensagens, tateei apressadamente minha cama a procura do aparelho. Eram todas mensagens dele.

Michael: “Estou bem... Me desculpe, estava um pouco enrolado aqui.” (20:43)

Michael: “Espero que não fique brava comigo, foi inesperado. Eu não tinha como explicar lá... é complicado.” (20:44)

Michael: “Eu te explico tudo amanhã, tudo bem?” (20:46)

Suspirei aliviada, porque por mais que não fosse uma explicação complexa, ele estava bem. Pelo menos estava vivo. Mas a curiosidade ainda me corroía; porém, eu teria que esperar até a manhã seguinte para saber o que realmente havia acontecido. Se a curiosidade não me matasse até lá, claro.

Alena: “Tudo bem. Só não faça mais isso... Ok?” (20:48)

Michael: “Haha, tudo bem! Como você está?” (20:49)

Alena: “Estou bem, eu acho.” (20:49)

Conversamos pelo resto da noite, até que eu não conseguisse mais manter meus olhos abertos.

Deixei uma fresta da cortina aberta, o suficiente para que eu pudesse ver o céu. A lua estava coberta por nuvens, e nem sinal de estrelas, mas entrava uma pouca luz da rua, e já podia ser o suficiente. Eu gostava de dormir vendo o céu, vendo toda aquela imensidão escura, imaginando o que havia por trás dele. Eram tantos mistérios, e eu morreria sem descobri-los.

Eu não me senti mais sozinha, mesmo em frente a uma imensidão tão grande que faria qualquer gigante sentir-se minúsculo, eu me sentia em casa. Mesmo em frente a tanta confusão, eu estava em paz. E diferente de antes, eu estava com a minha cabeça deitada no travesseiro e ela estava leve. E não seria naquela noite que minhas lágrimas banhariam o meu travesseiro. Eu me sentia pura. Eu sentia que finalmente havia encontrado o meu lugar, e o meu lugar era ao seu lado. E tudo que eu pedia aos céus era que ele nunca fosse para longe dos meus braços.

 

Acordei com o sol batendo no meu rosto, como se já fosse verão. Mas ainda era o auge da primavera, das flores. Saltei da cama e fui para o banheiro, fiz minha higiene matinal e vesti minhas roupas. Eu ainda tinha um bom tempo sobrando, então eu poderia ir caminhando para a escola. Peguei alguns biscoitos e sai.

Hoje o tempo estava excepcionalmente bom, sem nenhum sinal de nuvens ou de chuva. Quando cheguei à escola, fui procurar por Adam. Segundo nossos planos, no fim de semana iriamos a Ohio. E aquele lugar era um dos meus preferidos, tinham Donuts maravilhosos, aliás.

Ele estava lá com Colin e Jonathan, mas os dois não se moveram nem um centímetro de onde estavam, não parecendo se importarem com a minha presença. Adam me abraçou e beijou minha bochecha assim que eu parei ao seu lado.

— Oi — murmurei, recebendo acenos com a cabeça em troca.

Colin não tirou os olhos de mim durante todo o tempo que estivemos ali, parecia que seus olhos iriam me devorar, e aquilo me deixara terrivelmente desconfortável. Senti um alivio instantâneo quando vi Michael, enfim eu poderia sair dali. Me despedi deles e deslizei para onde ele estava.

— Oi — ele murmurou, me acolhendo em seus braços. Murmurei outro “oi” que saiu abafado.

Todo aquele contado físico me deixava um pouco desconfortável, ainda mais quando no meio de todos. Mas a minha sorte era que eu era desinteressante demais para que alguém prestasse atenção em mim; ninguém perderia valiosos segundos de suas vidas para cuidar da minha.

Ele estava tenso, mesmo que tentasse ser descontraído. Ele apertava suas mãos até que elas ficassem totalmente brancas, e mordia os lábios. Enquanto estávamos sentados, ele fitava o chão, sem falar nada. Era aquele silêncio desconfortável, que, contraditoriamente, parecia ensurdecedor.

— Você está bem? — sussurrei.

— Ah, estou — ele disse, endireitando-se. — Sabe... Ontem eu tive que sair daquele jeito por que... Bom, minha mãe não estava muito bem, sabe? Eu precisava — ele disse, comprimindo os lábios.

— Está tudo bem com ela? — indaguei.

— Está, obrigado — ele disse, suspirando enfim, parecendo ter tirado um peso de cima de si.

 

No fim da aula Michael me esperava no mesmo lugar, com um sorriso no canto dos lábios. De novo ele me envolveu em seus braços, ternamente. Ficamos sentados na escadaria da escola, sem falar nada, apenas observando.

Ele me puxou para perto, minha cabeça quase pousando no seu peito coberto pela sua jaqueta de couro. Com seu polegar, ele levantou meu rosto, me fazendo encará-lo. Seus olhos verdes pareciam encarar a minha alma de um jeito que só ele sabia fazer. Ele aproximou nossos rostos até que eu não tivesse mais como fugir, e então, ele me beijou. Foi rápido, mas o suficiente para que o meu coração quase saísse pela minha boca.

— Você é linda — ele disse, sorrindo de canto.

— Você também é lindo — eu disse sem jeito, ele riu alto, me prendendo novamente ao seu abraço.

 

 

"Então você aparece, confunde tudo o que eu sei, abala minha estrutura e me faz sentir um amor inexplicável." (Folhas Ao Vento).


Notas Finais


Esse capítulo não ficou muito bom (e desde quando eu consigo fazer algo muito bom?), mas eu postei porque gente, fazia um tempão que eu não atualizava! Enfim, estou com alguns problemas e a criatividade quase nunca vem. Está sendo uma fase difícil para mim, e eu estou tentando me recompor de alguns acontecimentos (nem tão recentes assim), e não tenho criatividade, e nem vontade de escrever. Está "hard" as coisas aqui. Não vou prometer nada (até porque no último capítulo prometi atualizar rápido e eu tô aqui quase um mês depois atualizando), mas vou tentar não deixar a fic com teias de aranha! haha
E aí, o que estão achando da história? Sim, eles só sabem se abraçar (gente, amo abraço, me abracem), porque eles são amorzinhos. Bom, eu acho que é isso. Espero que vocês não tenham me deixado ;-; nem cansado de me esperar.
Nos vemos nos comentários! Beijões, meus amorzinhos! xAlex.


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