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História Small Bump - Im yours


Escrita por: fuckincamren-yo

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Apreciem com moderações

Capítulo 10 - Im yours


Fanfic / Fanfiction Small Bump - Im yours

POV Lauren

Camila rebolava em meu colo tirando toda a minha capacidade de pensar em qualquer coisa que não fosse estar dentro dela. Apertei suas nádegas com força, tentando aumentar o contato de meu membro já duro e pulsante contra seu núcleo molhado. Camila puxava meu cabelo com mais força e partiu o beijo, nossa respiração falha, nossos peitos subindo e descendo com violência. Abri meus olhos, encontrando os olhos chocolates preferidos me fitando com excitação e um sorriso mais do que sujo em seus lábios. Suas mãos foram para a barra de meu top e com agilidade o tirou, jogando-o para trás. Suas mãos envolveram meus seios e ela parecia deliciar-se com o toque dos mamilos eretos na palma de suas mãos.

As imagens de Ariana abraçando Camila na frente de sua escola vieram do nada em minha cabeça fazendo meu sangue ferver, eu simplesmente odiava aquela mulher, ela sempre tentava dar uma de espertinha para cima de Camila, se fazendo de “amiga”. Eu me sentia na adolescência novamente quando se tratava de Camila, eu me sentia insegura e com medo constante de perder ela, mesmo sabendo que ela não queria ninguém além de mim.

Procurei seus lábios, fechando meus olhos novamente e subi minhas mãos para seus quadris, começando outra briga entre nossas línguas. O beijo ficou ainda mais feroz, ela mordeu meu lábio inferior com força, chupando-o em seguida arrancando um grunhido de mim. Deixei um gemido reprovador escapar quando a senti parar de rebolar em meu colo e puxar seus lábios para longe dos meus para logo em seguida levantar-se. Tornei a abrir os olhos, encontrando Camila parada em pé entre minhas pernas, com aquele mesmo sorriso safado nos lábios, levando as mãos até a barra da camiseta e a puxando para cima, liberando seus seios redondos e firmes. Reprimi o gemido quando a vi acariciar seus mamilos eretos enquanto mordia o lábio inferior com força.

Ela quer me enlouquecer, só pode ser isso.

Fiz impulso para me levantar e tocar aquele corpo maravilhoso há minha frente, mas ela se inclinou para frente e me empurrou de volta para me ré encostar ao sofá, ainda com aquele sorriso nos lábios e os cabelos caindo de um lado só de seu corpo. Levei minha mão direito até meu membro por cima da cueca, o apertando com força a fim de diminuir aquele desconforto que eu sentia, e Camila parecia gostar de me ver daquela forma. Sim, ela definitivamente amava me ver daquela forma, tão desesperada por seu toque.

Suas mãos desceram devagar por seu corpo, passando pela barriga e indo parar na barra da boxer que ela usava que rapidamente foi parar em seus pés, fazendo com que o pingo de sanidade que me restava fosse embora. Levantei um pouco meu corpo e puxei a cueca para baixo, jogando-a em qualquer lugar, liberando meu membro duro feito pedra.

- Está desconfortável aí Lolo? – Perguntou com a voz aveludada e com tom de menininha inocente que me deixava louca. Assenti freneticamente – Talvez você precise de uma ajudinha com isso?

- Sim, porra, por favor! – Disse quase que imediatamente, não aguentava mais aquele desconforto. Camila se ajoelhou no meio de minhas pernas com o lábio inferior preso entre seus dentes, olhando fixamente em meus olhos. Suas mãos foram para minha coxa, acariciando a pele devagar, enquanto subia de encontro ao meu quadril, puxando-o com força para frente, fazendo com que eu me sentasse na ponta do sofá – Caralho Camila – Praticamente gritei quando ela agarrou meu pau com um pouco de força.

- Você é tão grande Lo, tão… – Se interrompeu enfiando a cabeça de meu membro em sua boca, passando a língua pelo pequeno orifício que ali se encontrava – Tão gostosa – Completou antes de enfia-lo todo em sua boca. Engasguei com a saliva, olhando para baixo, vendo-a me encarar com aqueles enormes olhos castanhos me fitar com desejo. Aquela com certeza era a cena mais erótica de todo o mundo. Camila nua, ajoelhada em minha frente, com 23 cm todo dentro da boca.

- Eu adoro quando você me olha com essa cara – Levei minha mão direita para sua cabeça, pegando seus cabelos e fazendo um rabo de cavalo desajeitado em meu punho, fazendo movimento leve de vai e vem com sua cabeça. Camila levantou a sobrancelha, deixando um pequeno sorrisinho no canto de seus lábios se formar, para logo em seguida subir chupando meu membro até parar na cabeça novamente, a chupando com força enquanto me masturbava com sua mão – Droga – Gemi empurrando meu quadril para cima, tentando conseguir mais contato. Ela voltou a engolir meu membro inteirinho, fazendo com que eu perdesse o controle e começasse a bombear com força em sua boca. – Camila… – A chamei apertando os olhos ao sentir o tão esperado gozo começar a se formar em meu ventre, ela gemeu, fazendo as vibrações que vinham do fundo da sua garganta me atingirem, apertando minha cintura com suas unhas afiadas. Depois de mais duas bombeadas em sua boca meu gozo veio demoradamente, quando abri meus olhos e olhei para baixo quase gozei novamente com a imagem de Camila limpando o canto de sua boca com a língua.

- Seu gosto é maravilhoso amor – Ela sussurrou se apoiando em minhas coxas e levantando, fazendo questão de empinar sua bunda. Respirei fundo, com aquela visão e ela falando daquele jeito eu já sentia meu membro voltar a ficar duro – Eu amo quando você goza em minha boca – Deu um sorrisinho maldoso se aproximando de mim, colando sua boca em meu ouvido – Mas eu amo ainda mais quando você goza dentro de mim.

Aquilo bastou para que eu colocasse minhas mãos em sua cintura e sem nenhuma delicadeza a puxasse para meu colo, penetrando-a com força e sem nenhum aviso prévio. Camila soltou um grito bastante alto e agudo, cravando seus dentes em meu ombro esquerdo. 

- Você é minha Camila, eu não quero ninguém olhando para você, desejando você, muito menos aquelazinha. – Rosnei em um tom possessivo sem nem me importar em ter sido rude e enfiado tudo de vez dentro dela, mas ela estava tão molhada e convidativa que eu não conseguia resistir – Você é minha, entendeu? – Perguntei e ela assentiu freneticamente – Então diga que você é minha!

- Eu sou... Sua, eu sou toda sua Lauren! – Disse em voz alta, apertando ainda mais suas unhas em minha carne.

- Exatamente, você é minha e eu vou foder você como ninguém nunca vai foder.

 Meus dedos se afundaram na carne de sua cintura, puxando seu corpo para cima e para baixo fazendo-a quicar com força em meu colo. Meus gemidos saiam roucos e um pouco controlados, já o dela ecoava por todo o apartamento e aquilo me deixava ainda mais excitada. Eu odiava quando ela tinha que reprimir seus gemidos para que ninguém em nossa antiga casa escutasse, mas agora que morávamos sozinhas ela podia gritar a vontade, pelo menos até o sindico bater em nossa porta para saber se não tinha ninguém apanhando ali dentro.

- Porra você é tão gostosa Camila... – Murmurei puxando a pele de seu pescoço entre meus dentes, chupando com força logo em seguida – Eu quero passar o resto da minha vida fodendo essa boceta apertada que você tem, de todas as maneiras e posições possíveis. 

- Lauren... Eu não consigo segurar... – Soltou um gemido alto, apertando meu corpo contra o seu com força, enquanto subia e descia no mesmo ritmo que eu – Eu não... Eu n-não vou aguentar por muito tempo, eu vou gozar...

- Então rebola pra mim vai, rebola daquele jeito gostoso que só você sabe fazer – Parei de empurrar meu quadril para cima e me sentei no sofá, tirando as mãos de sua cintura e colocando-as em suas nádegas, as apertando com força logo em seguida.

Ela logo atendeu meu pedido e começou a rebolar em meu colo, colocando suas duas mãos em meus ombros para lhe dar apoio, dei um tapa forte em sua nádega direita, sugando seu seio esquerdo para dentro de minha boca, lambendo o mamilo rígido como se minha vida dependesse daquilo. Seu corpo suado esfregando-se por cima do meu fazia com que aquilo ficasse ainda mais excitante, suas unhas em meus ombros, nossos altos gemidos, o cheiro do sexo, tudo aquilo contribuía para que eu me perdesse mais uma vez. As paredes internas de Camila começaram a se contrair em torno de membro, mostrando que fazendo com que ele entrasse e saísse com mais facilidade fez com que eu também me liberasse dentro dela, deixando meu liquido a preencher. Paramos nossos movimentos devagar, ofegantes e ainda gemendo preguiçosamente.

Minutos depois já com um pouco da respiração normalizada eu finalmente nos mexi, levantando nossos corpos do sofá e me retirando de dentro dela, que resmungou preguiçosamente mostrando seu descontentamento. Caminhei com Camila até o outro lado do sofá, a parte em que parecia uma mini cama e a deitei ali com delicadeza, ela estava sonolenta e bastante quieta. Fui rapidamente até o quarto e peguei um lençol fino para nos cobrir, voltei para a sala e deitei ao seu lado no sofá, aconchegado meu corpo em seus braços, deitando a cabeça em seu peito e nos cobrindo em seguida.  

- Vai pequena? – Perguntei baixinho, levando minhas mãos para sua nuca e acariciando os cabelos úmidos que se encontravam ali.

- Não, eu só estou me recuperando desse sexo selvagem que acabamos de ter – Riu gostosamente, com a voz rouca e arrastada – Você poderia ficar com ciúmes mais vezes, eu adoro o jeito que você me pega e me toma pra você com esse jeito possessivo...

- Você não deveria ficar me provocando tanto, sabe que eu sou fraca para provocações. – Beijei sua testa - Não machuquei você não é?

- Não amor, eu estou bem – Sorriu – Foi uma ótima inauguração de sofá.

- Ainda falta a mesa, o chão, a bancada da cozinha, a parede de vidro, nosso quarto, o banheiro e o quarto do bebê – Disse gargalhando, levando um tapa fraquinho em meu braço – O que foi? Vamos inaugurar tudo.

- O quarto do bebê não – Fingiu um tom bravo – Não vamos ficar fazendo indecências no quarto do nosso anjinho.

- Nosso anjinho foi feito como, amor? Assistindo bob esponja? – Arqueei as sobrancelhas, fazendo-a rir – Eu sempre quis transar naquelas poltronas de amamentação.

- Você é tarada – Me acusou dando leves beijos em meu pescoço – Espero que se for menino não puxe esse seu lado, não quero nenhuma garota batendo em nossa porta...

- E quem disse a você que se tivermos uma filha também não terá garotas aqui?

- Ela não vai ser lésbica – Nem precisava olhar para ela pra ver que ela estava revirando os olhos – E além do mais, do jeito que você é ciumenta ninguém vai querer encostar em nosso filho ou filha.

- Não poderia pedir coisa melhor – Me levantei um pouco, abaixando meu corpo para chegar até a barriga de Camila – Ouviu amor? A mamãe Lolo não vai permitir que você namore até tiver trinta anos, entendeu? Se você for menino nós podemos abaixar para dezesseis, mas se for menina vai ser só com trinta e olhe lá – Disse beijando sua barriga carinhosamente.

- A mamãe Camz vai deixar ela namorar escondido de você bobona – Ouvi a voz divertida de Camila dizer, então levantei minhas vistas para encontrar seu lindo e amplo sorriso.

- Nem pense nisso Cabello, nem pense – Fingi estar irritada e escalei seu corpo, deitando-me em cima dela, mas sem colocar todo o meu peso em cima da mesma.

- Deixa de ser ciumenta Lo, nós não vamos poder impedi-la de namorar – Se inclinou e beijou meus lábios.

- Você quer algum moleque fazendo isso com nossa filha? – Arqueei as sobrancelhas descendo a boca até seu seio esquerdo e passando a língua devagar por seu mamilo rosado, ora sugando ora mordendo, sentindo sua respiração engatar na mesma hora – Ou isso? – Levei a mão até seu outro seio e apertei-o com força, chupando o esquerdo devagar – Você quer algum moleque fazendo esse tipo de coisa com nossa filha? – Murmurei levantando devagar de cima dela e descendo meus beijos por sua barriga ainda definida, abrindo devagar suas pernas e me enfiando dentro delas – Você definitivamente não quer nenhum moleque fazendo isso não é? – Levei minha mão até seu sexo já molhado e abri os lábios maiores com dois dedos, passando a pontinha de minha língua de sua entrada até seu clitóris.

- Não... – Ela sussurrou ofegante, abrindo ainda mais as pernas para mim, do jeito que ela sabia que eu amava. Mergulhei minha língua para dentro de sua entrada quente, penetrando minha língua na mesma, gemendo junto com Camila ao sentir seu gosto invadir minha boca. Senti meu membro ficar completamente duro na mesma hora. – Ah Laur... – Levou sua mão para meus cabelos, acariciando meu couro cabeludo vagarosamente. Tirei minha língua de sua entrada e comecei a passear com a mesma por suas dobras molhadas com toda a calma do mundo, mordendo levemente os grandes lábios, passando a língua por toda extensão, beijando seu clitóris sem fazer muita pressão.

- Eu queria muito fazer você gozar em minha boca como sempre faço, mas eu não to aguentando de excitação Camila, meu pau esta tão duro...

- Então mete em mim Lauren, forte e fundo como da ultima vez, por favor. – Disse ofegante, revirando seus olhos.

Dei uma ultima sugada em seu clitóris, mais forte dessa vez e escalei seu corpo dando beijos molhados. Peguei suas duas pernas e as juntei, empurrando-as para cima, deixando as coxas de Camila grudadas em seus seios e os joelhos perto de seu rosto. Parei ajoelhada de frente para ela, vendo sua intimidade tão exposta para mim daquela forma, só esperando para que eu a penetrasse. Segurei meu membro com a mão esquerda e me inclinei para frente, passando-o por toda sua intimidade, melando-o com seu liquido, passando a cabeça dele por seu clitóris, descendo de novo até sua entrada e subindo novamente para seu clitóris.

- Laur... – Se mexeu inquieta, tentando descer suas pernas, porém as apertei com um pouco mais de força contra seu corpo, descendo meu membro para sua entrada e a penetrando sem pressa, apreciando o quão apertada ela ficava mesmo depois de termos quase acabado de fazer sexo.

Comecei a estocar levemente dentro dela, mas ainda assim enfiando o mais fundo que eu conseguia chegar. Abri suas pernas e deixei cada uma em um lado de meu ombro, me apoiei no sofá e comecei a estocar com força repetidamente, enfiando cada vez mais fundos, tentando encontrar seu ponto sensível. Camila apertava o forro do sofá parecendo uma gata afiando suas unhas, a boca levemente aberta, os olhos apertados com força. Seu corpo subia e descia freneticamente, seus seios balançavam, o barulho de nossos corpos se chocando com forma.

Encontrei seu ponto G, arrancando gemidos audíveis de Camila, fazendo com que eu a penetrasse cada vez mais forte e sem parar um segundo. Suas pernas começaram a tremer em cima de meus ombros, seus quadris mexiam com mais frequência, os gemidos já eram constante e sua intimidade já mastigava meu membro. Duas ultimas estocadas e Camila gozou demoradamente, vendo que ela não aguentava mais com as pernas para cima saí de dentro dela e deixei que ela abaixasse no sofá. Eu estava quase gozando, então envolvi meu membro com minha mão e comecei a me masturbar com rapidez, gozando não muito tempo depois, em cima da barriga de Camila.

Caí exausta ao seu lado, limpando o gozo de sua barriga com a ponta do lençol que tinha ali. Ficamos novamente em silencio esperando nossas respirações normalizarem. Levantei do sofá e peguei nossas roupas espalhadas pela sala, vesti minha boxer ainda sentindo minhas pernas tremerem e minhas mãos fracas, vesti meu top logo em seguida e prendi meu cabelo em um coque frouxo. Voltei para perto de Camila e vesti sua boxer sem levanta-la do sofá, ela estava bem mais sonolenta do que antes, malmente abria seus olhos. A coloquei sentada, prendi seu cabelo com o elástico que tinha em seu pulso, vesti a camisa e me deitei no sofá, puxando ela para deitar em meu peito.

 – Quando é a consulta com a Demi mesmo? Eu preciso pedir folga no trabalho para poder acompanhar você – Puxei assunto calmamente, alisando seu braço.

- Depois de amanhã amor, três da tarde. Eu precisarei pedir para Ariana me liberar – Sorriu meio sem graça – Você pode pedir folga e me buscar para almoçar, o que acha? Depois do almoço nós vamos para o consultório.

- Claro princesa, amanhã mesmo falo com meu pai, ele vai ficar muito feliz em saber que vamos fazer nossa primeira consulta oficial – Beijei sua testa com carinho – E falando nessazinha aí, me conte como foi a conversa com ela – Disse com a voz carregada de sarcasmo.

- Foi tenso como eu sabia que seria, eu fui direta e reta, contei a ela o que tinha acontecido em casa e contei sobre sua condição porque não queria que ela me achasse uma vadiazinha que traiu você, entende? Eu me senti meio que no direito de contar toda a historia a ela, porque ela sempre me tratou muito bem desde que eu entrei naquele colégio e nos tornamos grandes amigas...

- Só para você né? Porque esta na cara que as intenções dela são outras – Camila torceu a boca contrariada

- Não importa as intenções dela, o que importa é que eu estou com você e quero somente você, o que vem dos outros não me interessa – Disse sinceramente – Você não precisa se sentir ameaçada por ela.

- Ta brincando amor? Eu fiz você gritar pra esse prédio inteiro ouvir meu nome, não estou me sentindo intimidada – Brinquei gargalhando alto – Mas agora serio, eu sei o que você quer e confio muito em você, mas não a quero perto daquela mulher, entendeu? Não sozinha.

- Tudo bem – Suspirou – Também não acho que ela vá querer ficar perto de mim depois do que contei a ela hoje.

- Maravilha – Comemorei.

Em meio de brincadeiras e conversas nós duas nos levantamos para comer, tivemos que levar a comida para a cozinha e esquenta-la no micro-ondas já que a comida esfriou. Camz e eu comemos sentadas no balcão da cozinha mesmo, bebendo suco direto da garrafa. Depois do janta ela ficou na sala assistindo filme tomando sorvete enquanto eu revisava uns papeis da empresa na mesa de jantar. Estava sobrecarregada com tanto trabalho, eu já tinha passado o maior estresse mais cedo por causa dos erros na contabilidade e agora tinha que revisar os contratos para assinar. Eu não queria ficar levando trabalho para casa, não queria que virasse rotina e acabar deixando de dar atenção a Camila para ficar me estressando com papeis.

Bebi o ultimo gole que tinha na garrafa de cerveja em cima da mesa já sentindo meus olhos pesarem, olhei para a sala e vi Camila toda encolhidinha no sofá com os olhos presos na TV enquanto aquela esponja chata e amarela fazia alguma coisa idiota. Sorri sozinha e fiquei alguns minutos vendo-a rir e falar com a TV parecendo uma criancinha, ela sempre era tão nova e tão responsável e forte algumas vezes e tão criança e boba em outras, aquilo com certeza era o que mais admirava nela.

Voltei meus olhos para os papeis em cima na mesa e voltei a ler as pequenas letrinhas escritas ali, colocando minha assinatura no final da pagina e passando para outra. Fiz aquilo mais ou menos umas cinquenta vezes, minha cabeça já doía e meu olho lagrimejava. Suspendi o óculos de grau e o coloquei em cima da cabeça, coçando meus olhos devagar. A TV foi desligada e a sala ficou toda escura, restando apenas a luz fraca que ficava nos três pequenos lustres um pouco a cima da mesa. 

- Você não acha melhor irmos dormir? Já se passa de uma da manhã e você parece bastante cansada – Camila me perguntou com a voz calma e doce, se aproximando da cadeira onde eu estava sentada – Você já ficou bastante tempo aí, tenho certeza que pode terminar isso amanhã e eu não aguento mais ficar sozinha...

- Eu sinto muito princesa – Sorri sem graça, afastando a cadeira e a puxando para sentar-se em meu colo com uma perna de cada lado de meu corpo. Abracei sua cintura levemente e enfiei minhas mãos embaixo da camisa que ela usava, fazendo um leve carinho em suas costas – Eu não queria te deixar sozinha, mas eu precisava revisar isso para entregar amanhã. Prometo não fazer mais isso.

- Tudo bem – Sorriu fraquinho – Deixa pra guardar isso amanhã, eu to om sono e você sabe que eu não consigo dormir direito sem você – Fez biquinho, me abraçando em seguida – E você vai ter que me carregar até a cama porque eu to morrendo de preguiça.

- Ok folgada, mas antes de ir para cama vamos tomar banho e escovar os dentes. – Beijei seus lábios carinhosamente. Levantei com cuidado com ela em meu colo, caminhando até o interruptor na parede para desligar a luz. 

Assim que chegamos no quarto Camila e eu tomamos um banho quente - apenas um banho mesmo. - escovamos nossos dentes e deitamos na cama abraçadas. Não demorou muito para que ela praticamente entrasse em coma. Amanhã o dia seria longo, eu precisava passar na casa de meu pai para pegar o restante de minhas roupas que estavam lá, além das muitas coisas de Camila que tinhamos deixado para trás, e também pegar Sofi para fazer uma visita a Camz. Eu realmente esperava que Sinuhe não tivesse lá, porque do jeito que eu estou sobrecarregada é bem capaz de que eu voe em seu pescoço na primeira piadinha que ela fizer. 



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