1. Spirit Fanfics >
  2. Small Bump >
  3. Trauma and apologies

História Small Bump - Trauma and apologies


Escrita por: fuckincamren-yo

Notas do Autor


Espero que estejam preparados para esse cap... Eu não sei se já disse isso aqui antes, mas eu sou completamente apaixonada por Coldplay, desde muito tempo, e geralmente sempre que estou escrevendo minhas fics estou escutando as musicas deles, então hoje eu sugiro que escutem a musica "What if", talvez dê em vocês o mesmo efeito que deu em mim.

Boa leitura

Capítulo 14 - Trauma and apologies


POV Camila

Eu não conseguia me mover ou agir na presença dela, se era educada e a mandava sentar e oferecia algo, ou se era grossa e tratava-a da mesma maneira que tratou Lauren e eu para dar o troco? De fato a opção numero dois era bastante tentadora. Ela estava ali, em minha casa, com cara de quem estava rendida e sofrendo, humilha-la e faze-la se sentir da mesma forma que Lauren e eu nos sentimos era muito tentador. Mas eu não era assim, eu não me comparava a ela, eu precisava mostrar a ela que eu era bem melhor do que ela, bem melhor do que ela imaginou.

Respirei fundo e pigarreei, passando as mãos pelos cabelos. Ela continuou lá, sem fazer nenhum movimento, apenas me olhando com um sorriso quase imperceptível em seus lábios. Indiquei o sofá ao meu lado sem dizer nada, provavelmente minha voz sairia falha ou embargada. Minha mãe veio andando em minha direção e eu dei um passo para trás, batendo minhas costas na frente de Lauren. Minha namorada segurou em minha cintura e me puxou para sentar do outro lado do sofá, longe de Sinuhe, sentando-se ao meu lado.

Coloquei minhas duas pernas em cima do sofá e as cruzei, pegando uma almofada e colocando em meu colo, queria ficar o mais confortável o possível, porque de desconfortável já bastava àquela situação. Continuamos caladas, uma encarando a outra. Lauren passou os braços por cima do meu ombro e me aconchegou ao lado de seu corpo, me fazendo relaxar de imediato.

- Então... O que a senhora está fazendo aqui? – Perguntei com a voz baixa, ainda encarando seu rosto. Ela se remexeu inquieta no sofá, descruzando e cruzando as pernas. Continuei encarando-a esperando que ela falasse alguma coisa.

- Eu vim conversar com vocês. – Disse em um tão calmo. Lauren disse um “serio?” debochado em meu ouvido, suspirando impacientemente – Eu não vim brigar ou ofender ninguém...

- Até porque se tentasse eu te colocaria para fora como fez comigo e com Camila – Minha namorada a cortou em um tom ríspido.

- Eu sei que o que eu fiz com vocês duas foi horrível, não tiro seu direito de estar enraivada comigo, mas eu realmente me arrependi – Minha mãe continuava com o tom calmo, olhando para a gente exalando sinceridade. Lauren riu com escarnio, resmungando um “claro” – Eu vim aqui porque desde que Camila me disse aquelas coisas no dia que vocês foram buscar Sofia eu não consegui parar de pensar no quão injusta eu fui com vocês duas, fui nojenta, preconceituosa e vocês não mereciam isso.- Arregalei os olhos sem acreditar em suas palavras, e antes que Lauren e eu pudéssemos falar algo, ela continuou...-  Mas eu queria que vocês entendessem o meu lado também. Quando eu engravidei de Camila eu nem tinha dezesseis anos e achei que estava vivendo o sonho de qualquer garota naquela época, que era casar com um bom partido, ter um filho e uma casa arrumada, mas tudo o que eu consegui foi sofrimento. Alejandro foi um homem muito encantador no começo do nosso namoro, mas depois que eu tive Camila ele mostrou o que realmente era – Parou para tomar folego, sua voz estava embargada. Eu conhecia aquela historia, mas não tão detalhada, eu apenas sabia que ela me teve cedo, sofreu muito para me criar e depois seguiu sua vida – Eu tive uma infância pobre, não tive uma casa descente para morar e nem tive comida em meu prato todos os dias. Alejandro era doze anos mais velho que eu quando nos conhecemos, era um advogado muito requisitado, e eu apenas uma menina. Meus pais morreram quando eu tinha quinze anos, dois meses depois que eu comecei a namorar com Alejandro. Eu não tinha nenhum familiar ali, estava sozinha e desamparada e foi aí que ele me pediu em casamento. Para uma menina órfã de quinze anos, namorar com o melhor advogado da cidade era como ter ganhado na loteria. Quando eu descobri que estava gravida eu parei de estudar, porque Alejandro não achava bom para mim e para o bebê. Passava boa parte do dia em casa, sendo mimada pelas empregadas e por ele. Porém, três meses depois que Camila nasceu eu quis voltar a estudar, meu sonho sempre foi vim para os Estados Unidos e ser medica, mas Alejandro me pediu. Essa foi a primeira vez que ele bateu em mim, gritou aos sete ventos que eu pertencia a ele, que ele me tirou da miséria e eu devia aquilo a ele, que eu era ingrata por querer abandona-lo e abandonar nossa filha.

Fechei os olhos com força tentando reprimir as lagrimas que queriam descer. Lauren me puxou ainda mais para ela, me apertando contra seus braços e dizendo o tempo todo que estava tudo bem, que ela estava ali comigo.

- Eu não pude protestar. O que eu poderia fazer? Se eu fugisse ele viria atrás de mim, ele usaria todos os recursos – e não eram muitos – para tirar você de mim, Camila. Então eu apenas fiquei lá, cuidando de você e da casa como ele queria. No dia seguinte que Alejandro me agrediu ele pediu desculpas com flores, bombons e promessas que não faria novamente, meu coração estupido e apaixonado se encheu, aceitando as suas desculpas e desde então ele não me bateu mais, me deixou voltar a estudar contanto que eu cuidasse da casa e de você. Assim eu fiz. Quando eu terminei a escola consegui uma bolsa para entrar na Columbia, fiquei feliz, era como se aquilo fosse um sonho, mas Alejandro surtou e dessa vez foi pra valer. Ele demitiu todas as empregadas e a babá, me batia constantemente, me mantinha trancada no quarto com você e só me dava o que comer uma vez no dia quando chegava do trabalho. Foram cinco meses de todos os tipos de agressões físicas e verbais que vocês podem imaginar. Ele me fazia escolher entre dar comida a você ou a mim, bater em você ou a mim, fazer sexo comigo ou... – Meu alto soluço cortou sua fala. Coloquei as duas mãos na boca e me encolhi no colo de Lauren, totalmente abismada com as coisas que ela estava me contando. Ouvi um soluço baixinho vindo de Lauren, ela também chorava – Claro que eu nunca o deixei fazer nada com você, você tinha apenas três anos e era a única razão pela qual eu ainda me mantinha viva. Pensei em suicídio diversas vezes, mas o medo de ser egoísta e deixar você sofrer nas mãos dele era bem pior do que a dor que ele me causava todos os dias. Um dia uma vizinha ouviu os meus gritos de socorro quando ele não estava em casa e chamou a policia, desde aí tudo mudou. O dinheiro de Alejandro veio todo para mim e ele foi preso, você e eu passamos por diversos médicos para nos recuperarmos, eu vim para os Estados Unidos, entrei na faculdade, me empenhei em tirar notas boas e criar você. Conheci Milika na faculdade, ela tinha apenas Dinah e morava com os pais, porque engravidara de um namoradinho qualquer que fugiu. Nós duas compramos um apartamento com o dinheiro de Alejandro e começamos a criar você e Dinah, revezando os turnos como dava para podermos trabalhar e estudar. Eu finalmente achava que minha vida iria ser feliz, tudo estava perfeito, Milika se apaixonou por Gordon e ele a pediu em casamento.

- Foi quando você e meu pai se conheceram? – Lauren perguntou baixinho, com a voz rouca e embargada.

- Sim, eu precisei trocar de emprego para conseguir manter o apartamento sozinha, pagar escola para Camila e comprar as coisas que precisava para a faculdade. Comecei a trabalhar na empresa de Mike, mas não tínhamos nada além de um relacionamento entre patrão e funcionaria. Quando Camila fez dez anos eu já estava trabalhado no hospital e Mike e eu já saiamos há algum tempo, foi aí que a minha vida deu uma reviravolta – Sorriu triste, com os olhos marejados. Essa historia estava longe de acabar. Ainda faltava Sofia e por sua expressão é a parte mais dolorosa... – Em um dia de plantão deixei Camila na casa de Milika como sempre fazia, eram onze da noite quando eu saí do hospital, Mike iria me buscar, mas você tinha ficado doente e sua avó ligou desesperada para ele, e então ele ficou em casa. Eu deveria pegar um taxi, mas o hospital era apenas vinte minutos a pé até meu apartamento e eu resolvi ir andando mesmo. Uma quadra depois eu avistei o meu pior pesadelo parado na frente de um carro qualquer, estava diferente fisicamente, mas o olhar furioso em seus olhos era o mesmo. Tentei correr e gritar por ajuda, mas ele foi mais rápido e conseguiu me alcançar, dizendo que viera do Mexico só para nosso acerto de contas, me arrastou para uma rua não muito longe dali e...

- Não, por favor não termina, eu não quero mais ouvir isso, por favor mãe! – Pedi desesperada já sabendo onde tudo aquilo iria levar. Eu chorava compulsivamente já sentada no colo de Lauren, totalmente encolhida e com a cabeça enterrada em seu pescoço. Ela também chorava, os soluços eram altos, assim como o de minha mãe.

Então era isso, ela tinha sido estuprada, por isso engravidou de Sofia, por isso Mike e ela sempre me omitiam aquela historia, por isso ela nunca gostou de falar como engravidou de minha irmã já que ela tinha se separado de meu pai quando eu tinha três anos. Eu estava desnorteada, ela tinha sofrido tanto, ela tinha passado por tanta coisa para me proteger, para me dar um bom lar, o lar que ela nunca teve, para me dar uma boa educação e me fazer ser um alguém melhor, longe de todo aquele passado.

- Eu sinto muito não ter contado isso tudo a você antes Camila, você não estava preparada para isso, por isso menti todos esses anos. Mas agora você já é uma mulher, e eu agradeço a Deus por ter encontrado uma pessoa tão boa como Lauren em sua vida, e é por isso que estou te contando isso agora, para tentar fazer entenderem o porque surtei daquela forma e fiquei com medo. Eu apenas estava com medo minhas filhas, por favor tentem me entender, eu estava com medo que a historia se repetisse. Não que eu ache que você não presta, Lauren, mas eu apenas  fiquei com medo, eu não queria que Camila passasse o que eu passei – Disse tudo em um só folego, levantando desesperada e parando em nossa frente – Eu dei meu sangue para cuidar de você Camila, eu só fiquei com medo de você sofrer, eu sou traumatizada...

Levantei em um pulo do colo de minha namorada e agarrei minha mãe desajeitadamente, prendendo-a em meus braços com toda a força, como se pudesse tirar aquela dor dela, como se pudesse apagar toda aquela dor que ela estava sentindo. Eu nunca poderia imaginar que ela sofreu tanto assim, não conseguia assimilar tudo aquilo, não conseguia entender porque Deus permitiu que ela sofresse tanto durante anos e finalmente quando conseguiu se reerguer levou outra rasteira, talvez mais pesada do que a primeira. Naquele momento todo e qualquer rancor que eu sentia dela se esvaiu de meu corpo, e tudo o que eu queria era aperta-la em meus braços e protege-la como ela fez comigo. Senti Lauren se levantar e olhei para ela, que abraçou minha mãe e eu, com força, chorando junto conosco.

- Eu estou orgulhosa de vocês minhas filhas, me perdoem por tudo o que eu disse para vocês duas, pela forma que xinguei vocês, por tudo o que eu fiz. Eu tenho orgulho por vocês estarem sendo mulheres e assumindo uma responsabilidade tão grande. Eu sinto muito por ter sido tão má com vocês, vocês mereciam meu apoio e tudo o que eu fiz foi deixar meus demônios do passado me assustar e interferir no meu papel de mãe...

- Está tudo bem agora mãe – Funguei apertando-a em meus braços – Eu amo a senhora, obrigada por tudo o que fez por mim e por nos dar uma chance.

- Não Camila, obrigada você por me dar uma segunda chance – Se afastou, pegando meu rosto com as duas mãos e limpando minhas lagrimas – Obrigada você por ter se tornado uma mulher tão independente e que luta por quem você ama, por assumir suas responsabilidades e não desistir de seus sonhos. Obrigada por ser tudo aquilo que eu quase dei a vida para que você se tornasse. Eu tenho orgulho de você minha menina-mulher, muito orgulho.

Voltei a abraça-la, sem conseguir conter minhas lagrimas novamente. Ela se orgulhava de mim, acreditava em meu relacionamento com Lauren... Eu estava completamente perdida em todas aquelas sensações, felicidade e tristeza ao mesmo tempo. Ela tinha sido estuprada, ela tinha engravidado de Sofia da pior forma possível, e escolheu ter a mina irmã. Ela tinha sido uma guerreira. Senti minhas peras fraquejarem e meu corpo amolecer ao nos braços das mulheres da minha vida.

- Camila? Você está bem? Está sentindo alguma coisa? É com o bebê?– Lauren perguntou desesperada, me segurando firme. Assenti, era apenas uma tontura normal, pela pressão emocional - Amor, você está pálida...

- É só uma tontura Lo, eu só preciso sentar – E no segundo seguinte eu estava sentada no sofá, com Lauren ajoelhada de frente para mim.

- Sinu, você pode pegar um copo d’agua, por favor? – Lauren perguntou e mina mãe assentiu, indo correndo para a cozinha, voltando segundos depois com um copo com água e entregando a Lauren– Aqui, beba tudinho – Disse em um tom infantil, me fazendo sorrir enquanto engolia o liquido gelado do copo – Melhor? Porque se não estiver melhor nós vamos para o hospital. 

- Eu estou pouquinho melhor, amor – Sorri fraco acariciando seu rosto – Você é uma bobona preocupada, sabia? – Perguntei e ela riu fraco

- Não brinca assim, você sabe que fico com medo de algo acontecer – Murmurou se inclinando para colar nossos lábios em um selinho demorado, mas logo se afastou lembrando que minha mãe estava ali – Desculpa...

- Pelo que? Vocês estão na casa de vocês, que por sinal é muito linda – Brincou rindo – E demonstrando o quando amam uma a outra, não tem porque se desculpar. - Sorri amplamente com suas palavras – Mas isso não significa que vocês podem ficar se agarrando em minha frente. Eu ainda tenho em minha cabeça a imagem de Camila inocente e prefiro acreditar que esse filho veio da cegonha.

- Veio de outra ave – Lauren brincou e logo eu senti meu rosto ruborizar em menção ao que ela estava falando.

- Me respeita menina, eu ainda posso dar umas palmadas em você – Minha mãe a ameaçou sorridente – Eu amei o apartamento de vocês, de verdade. É muito bem decorado e localizado, mas eu achei que vocês pegariam algo menor, já que Camila não gostava da mansão por ser "grande demais para cinco pessoas morar"

- Eu não gosto, mas esse apartamento e Lauren se apaixonaram a primeira vista e com ela fazendo biquininho e com os olhos brilhando ficava impossível de dizer não – Expliquei para minha mãe, que ria.

- Sempre confiei no bom gosto da Lauren, aqui é perfeito – Elogiou novamente – E o quarto do bebê? Já é decorado?

- Não, deixamos para escolher tudo depois de sabermos o sexo – Lauren sorriu.  

- É uma menina – Minha mãe disse convicta – Com certeza.

- E como à senhora sabe disso? – Arqueei as sobrancelhas, desafiadora.

- Não me olhe com essa cara, eu tive duas filhas, sei exatamente como uma mulher fica quando está gravida de um menino ou uma menina, e você parece gravida de menina – Disse simplesmente – Mike queria que fosse um menino, disse está cansado de ter só mulheres na casa.

- Ele vai enfartar se for mesmo uma menina – Lolo gargalhou – Mas acho que ele gosta de ser o “macho alfa” da família.

- Eu achei que você fosse querer um menino também? – Minha mãe perguntou para Lauren.

- Na verdade eu ficarei feliz com qualquer um que vier, mas eu fico muito indecisa entre menino e menina. Quero uma mini Camz correndo por esse apartamento, mas só em pensar o prejuízo que vai dar na adolescência já me faz desistir – Fez a careta mais linda que eu já vi na vida.

- Tenho pena dos namorados de minha neta – Minha mãe suspirou rindo baixinho.

- Namorados?! Pelo amor de Deus, ela não vai ter nenhum namorado, imagina no plural – Lauren disse seria – Vamos mudar esse assunto pelo amor de Deus, nem sabemos se é menina e já to sentindo um arrepio estranho.

- Ciumenta – Murmurei beijando seus lábios, virando para minha mãe em seguida – Vem, vou te mostrar o apartamento. E você dona Jauregui, vá terminar o seu trabalho, porque depois que minha mãe for embora eu não quero ver aquele notebook e aqueles papeis em cima da mesa.

- Sim senhora – Se levantou rapidamente – Fique a vontade sogrona! – Saiu correndo da sala parecendo uma criança, arrancando uma alta gargalhada de mim e de minha mãe.

Mostrei todo o apartamento para dona Sinu, que ficou totalmente encantada com a vista quando eu abri as persianas. Conversamos bastante antes de ela ir embora e diversas vezes na conversa ela deixou claro o seu total arrependimento por tudo o que fez e disse. Conversamos sobre meus planos futuros e ela me disse que me apoiaria e me ajudaria em qualquer coisa que eu precisasse. Falamos sobre o bebê e como eu precisava me cuidar direitinho na gravidez e me alimentar direitinho para não prejudicar o neném. Ela se despediu de mim e de Lauren com beijos e abraços, chamando nós duas para passarmos o final de semana na mansão, ela queria fazer um churrasco entre família para contar que eu estava gravida. No primeiro momento recuei, sentindo medo da rejeição, mas segundos depois aquilo passou, porque eu simplesmente não me importava mais. Eu tina todas as pessoas que amo ao meu lado, me apoiando, e aquilo me completava.

Iriamos para a mansão no sábado de manhã, já que ela faria o churrasco naquele dia. Convidaria os amigos mais chegados da família, que pelo que eu sei não são muitas pessoas. Lauren topou na hora, estava louca para gritar aos sete ventos que ia ser mãe e que estavamos juntas. Depois que minha mãe foi embora Lauren e eu decidimos assistir um filme qualquer na TV até que desse sono.

- Lauren você foi fabricar o milho pra fazer a pipoca? – Perguntei em um tom consideravelmente alto para que ela pudesse ouvir da cozinha. Tinha mais de dez minutos que ela tinha ido fazer a pipoca.

- Se você queria que a pipoca fosse feita com mais rapidez porque não foi fazer? – Perguntou birrenta, caminhando até mim com a bacia de pipoca na mão.

- Porque eu não tava afim – Respondi revirando os olhos – Agora para de reclamar e vai pegar o refrigerante.

- Vai você – Mandou se sentando ao meu lado, colocando a bacia de pipoca em seu colo.

- Eu vou contar de um até três para você ir pegar aquele refrigerante Lauren Michelle, e se no três ele não estiver aqui você fica sem pau – Ameacei tomando a bacia de sua mão e ela me olhou incrédula – 1... – Comecei a contar e logo ela se levantou resmungando, indo em direção da cozinha .

Minutos depois Lauren com dois copos enormes de refrigerante, colocando-os sobre a mesinha de centro e se sentando ao meu lado. Em um movimento rápido ela pegou o controle da TV e a bacia de pipoca, colocando-a em seu colo e mudando o canal.

- O que você pensa que está fazendo? – Arqueei as sobrancelhas.

- Mudando o canal - Revirou os olhos – Eu fiz a pipoca e peguei o refrigerante, nada mais juntos me deixar escolher o filme.

- Tudo bem, mas nada de terror – Avisei e ela sorriu de canto, colocando em um filme de luta – Nem luta.

- Você disse terror – Retrucou virando um pouco o corpo para poder beijar meus lábios, sentando-se de frente para a TV novamente. Lauren colocou uma de suas mãos dentro da boxer verde que usava, mexendo em seu membro.

- Você não vai pegar pipoca com essa mão depois, vai? – Perguntei encarando ela, que riu gostosamente, tirando a mão de dentro da cueca e colocando dentro da bacia de pipoca. Ela pegou um punhal de pipoca e estendeu para mim.

- Quer? – Perguntou rindo vendo minha expressão de incredulidade. Fiz que não com a cabeça, fazendo uma careta – Deixa de besteira, amor. Qual a diferença entre você colocar a boca aqui e comer a pipoca da minha mão?

- É falta de higiene – Retruquei sem ter o que dizer, já que ela estava certa.

- Você colocar a boca em meu pau é falta de higiene? – Colocou a mão no peito fazendo-se de ofendida.  – Me sinto usada!

- Cala a boca Lauren – Mandei tentando segurar o riso

- Cala a boca já morreu quem manda na minha boca é você, me beija – Mandou divertida, tirando a tigela de seu colo e colocando em cima da mesinha de centro, jogando seu corpo em cima do meu.

- Quantos anos você tem? Doze? – Perguntei rindo, enquanto abria as pernas para encaixa-la lá.

- Doze e meio – Me corrigiu revirando os olhos – Sou quase uma mocinha... – Beijou meus lábios.

- A mocinha tem uma coisa no meio das pernas que está ficando duro – Sussurrei em seus lábios, enroscando minhas mãos em seu pescoço.

- Ah é? – Arqueou uma sobrancelha, empurrando seu quadril de encontro ao meu, fazendo-me arfar ao sentir seu membro duro em meu núcleo – Pena que o que a mocinha tem entre as pernas é falta de higiene – Mordeu meu lábio inferior e empurrou mais uma vez seu quadril contra o meu, antes de se afastar e sentar novamente – Agora vamos assistir o filme – Sorriu amplamente e voltou a colocar a mão dentro da cueca.


Notas Finais


mil desculpas pelos erros, eu tenho um problema escroto de insonia e noite passada não dormi nem por cinco horas, passei o dia cuidando das minhas sobrinhas e revisei o cap literalmente cochilando. Espero que tenham gostado. Comentem sobre, e mt obg mais uma vez.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...