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História Smile - Hoje não, Faro.


Escrita por: princesadelesbos

Notas do Autor


Um capítulozinho pra descontrair ;)
Até lá embaixo.

Capítulo 31 - Hoje não, Faro.


Acordei, mais cedo que o normal com um pouco de dor no pé. E uma preguiça, sorte minha que era sábado. Espreguicei, estalando as costas (eu sou crocante heuheu) e olhei a mulher nua ao meu lado. Minha namorada, é claro, cuidado com tanta maldade na mente. Sorri com as lembranças do dia anterior, a gente não tem jeito mesmo. Mas nos completamos. Várias vezes, se posso dizer. O cobertor cobria apenas até o meio das suas costas, um pouco vermelhas de alguns arranhões. Minha namorada é, no mínimo, gostosa. Eu acho que gostosa é pouco.

Bom, já foi uma semana do jogo, já aprendi a deixar as muletas perto de mim e também já aprendi a andar direito com elas. Sentei, mas resolvi ir ao banheiro sem muletas mesmo. Não tem problema, eu estou bem. Debrucei-me na pia e olhei minha cara no espelho.

Estou ficando velha.

Peraí, que exagero.

Não velha de verdade, só que, tipo, aquela cara de criança não está mais aqui e eu acabo de perceber isso. Parece que eu fiz 14 um dia desses, mas agora eu tenho 18, moro sozinha, namoro e estou no último ano. Caramba. Eu cresci e estou diferente. Estou adulta.

Falando nisso, que merda eu vou fazer da vida? Eu pensava em cursar música, mas acho que não daria certo, esse é meu hobbie, não algo com que eu quero trabalhar pro resto da vida. Meus pais queriam que eu cursasse medicina, mas eu não quero porque sou irresponsável e não sou simpática na maioria das vezes, como vou lidar com gente, pior, gente doente, o tempo todo? Não conseguiria. E se alguém chegasse coberto de sangue, baleado, com alguma fratura exposta ou sei lá? Eu nunca sei o que fazer nessas situações, e com certeza não ficaria calma, e sim desesperada pela dor da pessoa, o que seria terrível. Ser médica não é pra mim.

Duas opções ainda me dividiam: publicidade e fotografia.

Bom, vamos viver o hoje né? 

Decidi tomar um banho frio, lavei o cabelo, saí depois de mais ou menos uma hora enxugando os cabelos e fui empurrada por uma baixinha.

- Achei que não sairia nunca desse banheiro, tava apertada aqui. – Yasmin falou já de dentro do banheiro, dava pra ouvir o xixi dela. Eu ri. Logo, a “cachoeira” dela parou de jorrar lá.

- Foi mal amor. – vesti uma calcinha, um short, uma regata branca e peguei um pente. Sentei na cama e comecei a desembaraçar os cabelos úmidos ainda.

- Agora já foi. Mari, você já deu uma olhada no estado do meu pescoço? – ela me mostrou a marca. Sorri.

- Faz parte, já olhou as costas? – ela estalou as costelas. Yasmin também é crocante.

- Estão ardendo.

- Imagino.

- Como eu sofro.

- Ah tá, você me deixou cheia de arranhão aqui, e quem sofre é você?

- Aonde que eu te arranhei, Marina? Céus.

- Barriga, coxas, bunda etc. – meus cabelos estavam domados, ajeitei novamente com os dedos. Levantei a camisa e mostrei a minha barriga cheia de marcas vermelhas, que, confesso, não doíam. Encostei na cabeceira da cama, quase deitada. – Falando em barriga, eu tô engordando, olha isso. – tinha um pneu em formação na minha barriga, socorro.

- Que neura Mari, isso é normal. – abri a boca num “O”.

- Tá me chamando de gorda Yasmin?

- Não, eu disse que é normal porque você está a uma semana fazendo absolutamente nada, de casa pra escola, da escola pra casa, do sofá pra cama, da cama pro sofá. E, pra ser sincera, eu continuo vendo uma barriga sarada e gostosa aí. – ela caminhou até a cama.

- Sei que você ainda gosta, os arranhões são provas.

- É boa de passar a unha. – sentou em cima da minha barriga. Oh Meu Deus, pra que? Por que não vestiu uma roupa antes? Fechei os olhos pra aproveitar melhor e uma briga interna começava em mim. Meu autocontrole venceu, por mais incrível que isso pareça.

- Yasmin, por tudo que é mais sagrado, vai colocar uma roupa, pelamor. Eu acabei de tomar banho.

- Está dizendo que eu tô suja?

- Não, é só que eu não tô afim de tomar outro banho. E meu pé está incomodando hoje. E talvez você esteja mesmo suja, ontem né.

- Só queria te dar um beijo. Mas deixa pra lá. – levantou. Suspirei.

- Ué, por quê? – parou na porta do banheiro.

- Por que eu sei que você me ama, mas eu não escovei os dentes ainda. Não te faria passar por isso. – ela me deu língua, entrou no banheiro e fechou a porta.

- Ainda bem que você sabe! – gritei e pude ouvir uma risada de dentro do banheiro. Prendi o cabelo num coque frouxo e fui até a cozinha tomar o remédio e o café, estava com fome.

Olhei os lembretes na geladeira e vi que hoje eu tinha uma consulta marcada com o Doutor Kléber à tarde. Sim, ao contrário do que eu pensava, ele tinha mais de 25, 28 na verdade, e tinha o próprio consultório, mas havia ido lá no colégio porque um dia, no passado, tinha estudado lá. No relógio, eram nove e alguma coisa. Fiquei pensando na vida sozinha e tomei café, depois fui pra sala ficar vendo TV, mas não tinha nada interessante.

[...]

Eu estava na sala de espera do consultório do Doutor Kléber pronta pra entrar. Chamaram meu nome, peguei as muletas e fui, sendo seguida por Júlia, que estava dando uma de motorista pra mim. Amigas são pra isso, não é só pra encher o saco, essa inútil.

- Boa tarde... Marina Bittencourt?

- É, sou eu mesma. – não zoem meu sobrenome, é do meu pai e eu gosto, obrigada. É porque a Júlia zoou quando soube, e olha que éramos crianças. Eu também zoei o nome dela quando soube, mesmo achando bonito, não espalhem. – Boa tarde Doutor. – sentei e sorri sem mostrar os dentes.

- Boa tarde. – Ju foi educada.

- Bom, não vamos perder tempo, deite ali que eu vou examiná-la. – sério, eu não gosto dele. Mas beleza, deitei na maca. Ele também levantou e parou ao meu lado. – Sente dor? – neguei. – Está tomando os remédios corretamente? – assenti. – Está descansando o pé e não fazendo esforços? – lembrei que eu e Yasmin tínhamos um fogo difícil de apagar, mas não estava afetando muito o meu pé, então fiz uma cara meio estranha, mas neguei novamente. – Está mesmo?

- Mais ou menos. – Júlia sorriu maliciosamente e eu dei risada, o fazendo encará-la desconfiado, ri mais ainda porque ele pensava que eu estava rindo dele, bom, agora estava.  Ele voltou a me olhar, com a cara fechada.

- Hm. Estique as duas pernas. – o fiz. Ele pegou minha perna esquerda e fez exercícios que acredito que pareciam de fisioterapia, como no dia do jogo, nenhum doeu, nem o último que havia doído, fiquei feliz com isso. – Doeu?

- Não.

- Hm. – ele posicionou a minha perna em cima da mão dele, e eu já sabia o que ele faria. Rezei pra não doer, como naquele dia. Ele girou meu pé, um vez, bem de leve. Nada. Segurou nos meus dedos, e girou de novo, senti uma pontada, meio forte. – Isso doeu. – grande diagnóstico. Ele girou de novo e meu pé estalou, doeu demais.

- Ai porra, isso dói! – escapou, foi mal. Júlia riu.

- Calma mocinha, olha a boca no meu consultório. – ele me fuzilou com o olhar, Ju prendeu o riso. Fiz um bico de raiva, louca de vontade de manda-lo tomar num lugar, só que a minha educação não permitia.

- Desculpa, foi no automático.

- Hm. Pode levantar. – ele deu um tapinha na maca e voltou para trás da sua mesa. Voltei a sentar ao lado da Júlia. – Olha Marina, você sua recuperação está mais rápida do que eu imaginei, creio que dentro de duas semanas você já esteja correndo por aí e fazendo gols de novo. – ele sorriu, sorri de volta por educação. – Com certeza, dentro de uma semana você não sentirá mais dor nenhuma, apenas com uns movimentos mais bruscos, mas mesmo assim, tome os comprimidos até acabarem, é tudo o que você precisa. Quando o remédio acabar, assim que você se sentir segura, volte aos treinos, mas comece de leve, nada de ficar correndo. E nada de dirigir até esse músculo estar 100%. Acho que é só isso, exercite seu pé e volte daqui a duas semanas, sim? E ah, eu creio que essas muletas não são mais necessárias, se quiser se livrar logo delas, já pode devolver.

- Sim. – encostei o par de muletas, levantei e apertei a mão dele. – Obrigada, tchau.

- Tchau Mari. – que intimidade desnecessária. Mas deixa pra lá.

Entrei no carro e Ju começou a gargalhar. Momento Oxe.

- Tá rindo de que?

- Você com seu fogo, acelerou a recuperação do seu pé, ao contrário de piorar como a gente pensava.

- É disso que você tá rindo?

- Também, a cara do médico quando você riu foi demais, ele pede pra ser zoado, parece até o Lucas.

- Nem me fale desse aí, ele tinha até me deixado em paz, nem me dirige mais a palavra, graças a Deus.

- Chega uma hora que a gente cansa né? A Nic me disse que ele tá com namorada. – essa Nic (Nicole) é algo como o jornal da escola. Tudo aquela menina sabe. Nojenta. Tem uma irmã gostosa... Pena que ela já terminou o colégio, só de ver aquele corpo maravilhoso todos os dias, Meu Deus. Só que ela é hétero, na minha época de Lésbica das Lésbicas eu queria pegar ela, só que ela namorava um lerdão lá, um tal de Miguel. Não que eu me importasse, mas as pessoas comentavam quando eu ficava com alguém e eu também não queria ser a causadora de um possível término.

- Mas você é fofoqueira hein Júlia?

- Eu não, eu apenas passo em todos os grupinhos dando um oi, normal, e as pessoas me contam essas coisas.

- Aham. – revirei os olhos.

- E eu, super educada, diferente de você , cavala ambulante, que sairia logo dizendo “eu não te perguntei” ou “foda-se, não quero saber” – diria mesmo – ouço as histórias do início ao fim, mesmo não me interessando nada. E conto apenas pra você o que nos interessa.

- Vamos embora daqui logo. – ela deu partida no carro.

- Quer tomar um café comigo? – ela falou enquanto dirigia.

- Que horas?

- Agora.

- Claro, mas por quê?

- Eu tô dando um tempo da Babi, e a gente tem ficado pouco tempo juntas, acha não?

- Acho, mas por quê?

- Por que o que?

- Por que caralhos você tá dando um tempo da Babi, sua lerda? – Júlia suspirou e socou de leve o volante. Estávamos paradas em um mini congestionamento.

- Sei lá, a gente tá brigando pacas. E, tipo, é sempre por besteira e eu queria mesmo sair com alguém pra espairecer. Eu não quero terminar com ela, por isso que eu chamei logo você, se fosse outra menina ela teria outra crise de ciúmes.

- Ela deu crise?

- Foi.

- Com quem?

- A Natália. – né possível.

- A irmã da Nic? – a tal gostosa mencionada anteriormente que já terminou a escola?

- Ela mesma.

- Mas ela é lésbica?

- Ela me disse que é bi. E a Babi nem sonha com isso, imagina se sonhasse?

- E que porra você tava fazendo com ela se ela já terminou o colégio?

- Ela que veio falar comigo, não pude fazer nada. Encontrei-a na frente do café que estamos indo agora.

- Ah tá. Natália deu em cima de você?

- Não, quer dizer, não parecia, mas foi uma conversa meio estranha, tenho de admitir, até desconfiável.

- Por quê?

- Teve uma hora que ela falou que tinha terminado com o namorado e botou a mão no meu ombro, normal, mas a Babi chegou exatamente quando ela disse “terminei com o Miguel.” – ainda com o mesmo namorado, então, de lerdo, ele só tem a cara mesmo.

- Aí ela deu um escândalo.

- Nem, ela me esperou a apresentar como minha namorada, me despedir, pegar o telefone...

- Pera, você tem o telefone da Natália?

- Tenho, cê quer?

- Eu não, vai que dá problema. E eu não vou ligar mesmo, ela não deve nem se lembrar de mim.

- Lembra sim, ela até perguntou de você, como você está. – Ju estacionou e entramos no café, pegando uma mesa mais no canto, com o banco de couro em L e pedimos dois cappuccinos, sentamos uma de frente pra outra.

- Uau.

- Quer o telefone?

- Eu não.

- Sabe qual o seu problema? – neguei – A lerdeza.

- Todo mundo me diz isso agora.

- Porque é a verdade. Sim. Aí, quando entramos no carro eu não falei nada, ela deu escândalo. Um puta escândalo. Doeram meus ouvidos.

- Eu imagino.

- Aí, depois do texto, ela perguntou: “você a viu dando em cima de você?” e eu respondi: “Não.”

- Me deixa adivinhar o que ela disse: “você está insinuando que eu sou mentirosa ou maluca? Hein? Júlia Ferreira Ribeiro Becker II, pense bem no que você vai falar! Não, não diz nada, eu nem quero ouvir! Vá à merda, me leva pra casa! Aliás, eu nem fico nesse carro!” – falei com uma voz fina pra imitar a Babi. Ju arregalou os olhos sem parar de rir com a minha imitação ridícula.

- Cara, você tava lá? Foi exatamente isso, até a parte de me chamar pelo nome todo, você só errou a parte que ela saiu do carro, porque caiu uma chuva sabe-se lá de onde – do céu né Júlia, que burra, dá zero pra ela – e ela quietou dentro do carro. Pra ela entender que eu não tive culpa, e que a Natália sequer deu em cima de mim, eu lutei, ralei muito. E, mais tarde, em casa, na hora de colar, ela disse que não por tempo indeterminado.

- Colar? – ela me deu um olhar sugestivo. – Continuo sem entender.

- Na hora da batalha de aranhas, saca? – Porra, eu sou lerda.

- Aah, saquei. Se fudeu, ela tá de greve.

- Pois é, tô na seca. E ela fica provocando, tipo, deixando a toalha cair “sem querer”, quando eu a olho ela morde os lábios, fica falando sacanagem, por Deus, eu tô ficando maluca.

- Eu não sei o que é isso, ainda bem.

- Yasmin nunca te provocou?

- Sempre provoca, na verdade, mas nunca greve de sexo, ela não aguentaria ficar sem tudo isso. – Ju riu e fez uma cara de sedução (ela é sexy, mas essa tal ‘cara de sedução’ é, no mínimo, ridícula).

- Se eu namorasse contigo, você viveria fudida, novinha tentação.

- Sai, sua sapata. O que uma seca não faz com uma pessoa hein?

- Não sei, só sei que eu tô te querendo desde que botei o olho em você, gatinha. Aí, que ração cê come?

- Eu não como ração.

- Ouvi dizer que as gatas preferem Whiskas. – eu ri, que merda de cantada. Se é que isso foi uma cantada.

- Hoje não, Faro. – ela gargalhou. – Como que você namora, com umas cantadas ruins dessas?

- Olha bem pra mim, Papel, eu sou super gostosa, por favor. – ok Júlia, 1 a 0. – Aí gata, já fez aula de canto?

- Não.

- Então bora ali no canto que eu te dou uma aula, hehe. – eu já estava quase chorando.

- Acabou?

- Não. Gata, me dá um beijo? Se não gostar eu devolvo.

- Ok né. Essa foi sem graça.

- Quer ficar comigo dá um sorriso. Se não quer, dá um mortal triplo twist carpado, e pra trás.

- Eu nem sei se isso é possível. – falei, no meio do ataque de riso.

- Deve ser. – ela tomou um gole do cappuccino, eu até tinha esquecido dele, tomei também e apertei os lábios escondendo o bigode de espuma que tinha ficado. Lambi, limpando o bigode. – Olha gata, se não fosse vergonha, eu te dava um amasso agora, essa sua boca tá me chamando mesmo. Gostosa. Você com esse pandeiro, eu com meu berimbau, é capoeira a noite toda.– ela falou. Peraí, que berimbau? Kkkkkkkkk, a Júlia botou e eu não sabia? Fiz a puta.

- Quem disse que é vergonha? Louca pra fazer a capoeira contigo, delícia.

- Hm, não é vergonha, gostosa? – ela deslizou pelo banco até parar do meu lado. Mas que merda esses bancos em L, porque não sentei nas mesas com cadeiras pra me livrar desse assédio? É tudo brincadeira, sempre foi assim, é mais pra dar risada mesmo.

- Não mesmo, delícia. – mordi os lábios.

- Então me beija, com gostinho de cappuccino. – fiz um biquinho, ela foi chegando perto, segurei o rosto dela, parando-a – Você vai me beijar mesmo?

- Eu não tava brincando gata. – revirei os olhos – Só um selinho, dá um selinho nessa gata aqui, ela tá xonada em você. – dei o maldito selinho. – Eu não gostei, posso devolver?

- Pode, vai. – ela devolveu. – Agora chega de putaria, vamos manter a postura que nem casal a gente é. – ela assentiu sem tirar o sorriso da cara. – A pergunta que não quer calar desde a cantada lá em atrás: Júlia, você botou uma piroca foi? – perguntei baixo porque eu tenho educação.

- Hm, senta aqui no meu colinho pra você ver se não tem.

- Socorro. Deixa eu pegar? – botei a mão na coxa dela, ela afastou minha mão, rimos.

- Não Mari, eu não preciso disso, mas eu comprei um vibrador que prende no corpo pra saber como é ter uma piroca. – eu quase cuspi o café e ri descontroladamente sem som, ou seja, fiquei me debatendo sentada.

- Ah Meu Deus, pra que?

- Já disse, pra saber como é ter uma piroca. E seria legal pra Babi experimentar, eu acho.

- E como é “ter uma piroca”? – fiz aspas com a mão.

- Eu não sei, a Babi tá com tranca na periquita, esqueceu? Era pra ser surpresa, só não sei quando eu vou usar, tá lá guardado. – tranca na periquita, eu tô é morta.

- Ele é de que cor?

- Que pergunta ridícula, pra que você quer saber isso?

- Sei lá, eu nunca nem cheguei perto de um vibrador, você nem tem 18 e já tem um.

- Pra variar um pouquinho, e a mulher do sex shop não queria me deixar entrar, eu tive que revelar a minha sexualidade e ainda seduzir a mulher do caixa. Foi louco.

- Você fala como se fosse um segredo você ser a maior sapatão dessas bandas.

- Quem não conhece se surpreende. – finalmente acabamos aquele café.

- É por que você é foda, gostosa.

- Eu sei, mozão. – ela passou na minha frente pra pagar. Parei atrás dela e falei no seu ouvido.

- Júlia, você tá malhando de novo? – ela deu de ombros. – Tá gostosa, olha essas pernas. – foda-se que a senhora do caixa nos encarava com uma cara feia. Ela deu o troco a Ju, que agradeceu com um sorriso, mesmo a mulher com cara de poucos amigos.

- Ah, é só um pouco e pra ficar com a barriga igual à sua. Tanquinho. – ela bateu de leve na minha barriga.

- Mas continua malhando as pernas, suas coxas tão Friboi.

- Já deu de me cantar por hoje, parti pra outra já ok? Chega de me magoar. Bora lá na Babi.

- Eu não, vai que ela achou seu brinquedinho e tá te esperando pra usar... Louca por você, só te esperando... – Júlia mordeu os lábios.

- Para de atiçar minha imaginação, fazendo o favor?

- Ok, vamos na Babi. 


Notas Finais


Não demorarei de voltar :) @Sexy_Manu06
Ps: Olha lá quem vem virando a esquina... Não é o Diego (quem é Diego??), é a tretaaaa ><


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