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História Smoke And Fire. - Os Pacificadores.


Escrita por: Jaque_Panda

Capítulo 1 - Os Pacificadores.


Fanfic / Fanfiction Smoke And Fire. - Os Pacificadores.

Leitura fácil é uma escrita muito difícil. — Nathaniel Hawthorne.

PRÓLOGO:

 

Eu acordei no meio da noite, assustada, enquanto me agarrava aos lençóis antes de perceber que era só mais um pesadelo. ‘’Fora só mais um pesadelo’’ — Eu repeti mentalmente e me ajeitei de volta na cama.

Havia algo de errado ali naquela casa, aquilo era notável de longe, então por que é que eu aceitar ir para lá mesmo?

Após alguns minutos deitada, quando o sono já começava a voltar, eu escutei alguns gritos que me fizeram sentar na cama rapidamente e ficar alerta. O que Diabos estava acontecendo ali?

Eu escutei um barulho de algo se quebrando, e então passos e um grito alto e agudo. Porém, mais ninguém parecia escutar aquilo. O gritou, no entanto, durou poucos segundos e foi seguido de vários outros; quando eles cessaram um frio se espalhou pela minha coluna me fazendo ficar reta e um barulho de passos andando em círculos em um dos quartos próximos foi ouvido.

Eu olhei no relógio, eram apenas 01:40 da manhã.

Minutos depois foi feito um barulho de uma porta sendo aberta com cuidado e um barulho de algo sendo arrastado pelo chão e a porta foi fechada novamente, o som ia ficando cada vez mais forte e quando passou pela porta do quarto em que eu estava eu escutei um gemido de dor me fazendo morder os lábios para não gritar.

Em questão de um ou dois segundos o som já distanciava-se me fazendo relaxar novamente.

Eu olhei ao redor do quarto e me arrependi: primeiro fiquei tonta, mas logo depois eu vi alguns objetos se mexerem e alguns vultos passarem pelo meu quarto fazendo-me arrepiar e me encolher no centro da cama. Quando aquilo parou eu escutei sussurros, os mesmos falavam coisas como: ‘’Por que está a demorar tanto? Sempre ocorreu antes...’’ Eu olhei assustada e comecei a olhar em volta pelo quarto, porém não via quem falava aquilo. Como assim? O que está a demorar tanto? O que sempre ocorria antes?

Porém, antes que eu pudesse raciocinar novamente, um vento soprou em meu pescoço, apesar das janelas e portas estarem fechadas, e me fez deitar na cama e apagar na mesma hora...

~*~

— Eu odeio esse lugar. — Eu escutei meu melhor amigo, Jorge murmurar ao meu lado no café da manhã.

— Eu não odeio, mas admito que não sou muito fã também, não. — Eu sussurrei de volta para ele e encarei minha xicara de café em minha mão. — Você também ouviu?

— Ouviu o quê, querida? — Ele virou o rosto para mim e eu respirei fundo, será que só eu havia escutado? Eu devia estar louca, só pode.

— De madrugada, era apenas mais ou menos umas 01:40 da manhã, gritos muito altos e agudos. Depois, passos e mais passos e o barulho de algo sendo arrastado, por seguida coisas se mexendo e vozes sussurrando. Depois disso um vento estranho... — Eu contei resumidamente para ele e, até mesmo para mim naquele momento, eu parecia louca.

— Não, eu não ouvi. Desculpe.

Droga! Eu exclamo mentalmente, agora era capaz de Jorge achar que eu era louca, e sinceramente? Agora até eu também estava achando.

Porém, algo tira a minha atenção de meus pensamentos: pacificadores entram no local.

Automaticamente todos ficam em silêncio, raramente eles entravam em pensionatos e neste que eu estava era a primeira vez.

Eles olharam ao redor e depois encaram descaradamente Amelie, dona do pensionado.

— Olá, no que eu posso ajudar? — D. Amelie cumprimentou-os educadamente, como sempre.

— Dona Amelie SnowLand?

— É ela.

— Necessitamos de falar com a senhora, ordens do presidente Leagmeaunt.

— Claro, claro, vamos para o andar de cima. — Ela respondeu educadamente e se levantou da mesa. — Não façam muita bagunça. — Ela nos advertiu e subiu as escadas com os pacificadores em sua cola.

Longos segundos em silêncio com todos parados aonde estavam, sem ao menos se quer comer, se passou antes que todos voltassem a comer e a cochichar entre si.

— O que será que eles querem? — Eu sussurrei ao meu amigo que ficou mudo alguns instantes antes de responder-me:

— Eu não faço a menor ideia, mas também acho estranho quererem falar sozinhos com D. Amelie! — A essa altura nós dois sussurrávamos porque, apesar de todos agora já falarem disso alto e nós sermos duas pessoas muito das sortudas nesse quesito, era capaz de todos se calarem e nós continuarmos fazendo-os escutarem o que dizíamos.

— Também acho muito, muito estranho. — Eu concordei e voltei a atenção ao prato.

~*~

Se passou quase uma hora para que D. Amelie voltasse de seu escritório com os pacificadores, porém, quando voltaram eu pude pressentir que algo estava terrível. D. Amelie estava com uma cara terrível de choro (coisa que ela raramente ficava) e os pacificadores tinha sorrisos em seus rostos enquanto carregavam um objeto parecido com um baú enorme.

— D. Amelie, o que está acontecendo? — León, um dos moradores da pensão, questionou a mulher enquanto ela voltava a sentar-se em sua cadeira.

— Nada, querido, está tudo bem. — Ela disse tentando contornar a situação e sorriu, mas nós, todos em que moravam ali, nos entreolhamos desconfiados.

D. Amelie sempre tentaria cuidar de nós enquanto morássemos ali, ela nos tinha como filhos.

Alguns dias depois...

— Você viu? — Desde vez, foi a vez de Jorge perguntar.

— Viu o quê, exatamente? — Eu questionei tentando entender do que ele falava.

— Olhe. — Ele falou e apontou para o jornal e me entregou logo em seguida aberto em uma das páginas.

Baú que continha informações importantes sobre o nosso modo de viver e alguns dos modos de pensamentos de nossos ancestrais (quando criaram nosso sistema) é encontrado em pensionato.

Na quarta-feira passada, quando pacificadores entraram no pensionato de D. Amelie, no lado norte do centro de Chicago, fora encontrado um baú com informações valiosas.

D. Amelie, já de idade um pouco avançada e dona do pensionato, acusa que, quando comprou o local á alguns anos atrás, chegou a achar o baú no sótão do local; porém como não tinha necessidade abri-lo e nem nunca conseguiu não deu bola para saber o que era.

Mas, o que havia lá dentro de tão importante? Informações valiosas de nossos ancestrais quando eles criaram o nosso sistema e alguns dos modos de pensar deles, informações que, se descobertas antes, poderiam der sido para decifrar alguns dos mistérios e pragas que nos foram deixadas. Pragas como, por exemplo, a divergência em alguns dos nossos cidadãos.

Mas, então, isso deve-se consideram um crime. Portanto, o que irá acontecer com a dona do pensionato? Ainda não se sabe a resposta dessa pergunta, isso, para todos nós, é uma ameaça. Já que, se ela escondeu o baú, o que mais ela poderia esconder da população?

— Notícia por: Alicia Silva.

— Merda. — Eu acabo falando um pouco alto demais enquanto devolvo o jornal ao garoto.

— Injusto, não? — León fala assim que se senta ao meu lado.

— Plenamente. — Eu concordo com ele. — Por que fazem isso? Já bastava o suficiente entrarem aqui e fazerem seja lá o que for que fizeram e fazer D. Amelie chorar.

— Correto. — Jorge fala ao meu lado. — Amelie não é de chorar, e se ela chorou, é por que é grave. — Ele concorda e eu suspiro aliviada, pelo menos alguém concorda comigo.

__Enquanto isso na capital__

Seth Clearwater Marvil.

— Certamente que foi uma boa ideia eles terem ido lá, afinal acharam o baú, mas que diabos eles foram fazer lá? Eles não tinham ordens para isso. — Eu escuto Kim Jeanine falando no celular e reviro os olhos e encaro o notebook, Kim Jeanine era a mais nova líder da população e muito, mas muito mandona. — Certo, certo. Está bem, ok, eu farei isso, sim senhor. — Ela falava ao telefone com o presidente Leagmeaunt.

 

— Seth. — Ela me chama e eu a olho. Tenho uma missão para você.


Notas Finais


— Agora essa fanfic tem uma playlist de músicas! (Eu estarei adicionando músicas lá conforme o desenvolvimento da fanfic)
— Link da playlist: https://www.youtube.com/playlist?list=PL1zM-n6_rlw-TyWgDLj76AQhqjTEm7GB7
— Futuramente essa fanfic terá um trailer, quando tiver, deixarei o link.


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