Narradora POV's on
*1886*
Na cidade de Cartooncity, tinha uma pequena casa perto da periferia da cidade, uma pequena família vivia nela, era uma carretel cujo o nome era Millie roll, é um dado triangular chamado Carmon Roll, eles haviam acabado de voltar da maternidade, Mille segurava seu vê bebê sorrindo e lhe beijando a testa, o bebê apenas dormia tranquilamente no colo da mais velha.
Mille: Carmon! Você viu?! Ele abriu os olhinhos! Ann, são iguais ao seu.
Carmon: Ur... Eu tô vendo.
Mille ajeitou a criança no colo, enquanto olhava para o marido fingindo um sorriso.
Mille: Que coisa Carmon, até parece que você não gostou do nosso pequeno Dice.
Carmon: Olha... Huff, eu só tô cansado, hoje foi um dia bem agitado e amanhã tenho que ir trabalhar.
Mille suspirou pesadamente e acariciou o bebê com o indicador.
Mille: Você poderia ao menos fingir que está feliz por ter Dice aqui com a gente.
Carmon: Tá bom, se é o que você quer mulher.
Disse o maior subindo as escadas de madeira ( aquelas que tem em obras :v) e entrando no segundo andar da casa. E Mille só observava o marido até que ele sumisse.
Mille: ...
Dice: Waaah!
Mille: !.. Heh... Bem, vamos sair um pouquinho pra deixar seu pai descansar então.
Mille pegou um pano e enrolou Dice e saiu, em direção a uma casa um pouco mais perto do centro, onde apenas um homem e sua filha viviam, a casa era maior que a de Mille, porém não deixava de ser simples.
Chaleira: ! Oh! Mille! Que prazer em vê-la! Então quer dizer que o pequeno finalmente nasceu?
Disse o menor se aproximando da mulher com o bebê nos braços.
Mille: ! Hihih... Sim, eu queria que você fosse o primeiro a vê-lo.
Chaleira: Olha só! Mais que honra!
Mille: Hihi.
Ambos entraram na casa e na sala o senhor Chaleira parou e se virou para a maior.
Chaleira: Bem... Não vai me dizer o nome dele?
Dice: H-Hmmm...
Mille o balançou levemente sorrindo.
Mille: O nome dele é Dice.
Chaleira: Heheh, combina com ele, não é meninão?
Disse o de bengala acariciando a cabeça do bebê, Mille tinha se abaixado para ajudar o mais velho no ato.
Chaleira: E como foi Carmon?
Mille: Hm... Ele nem se quer olha para o menino.
O mais velho estala a língua e nega com a cabeça.
Chaleira: Eu pensava que quando essa criança nascesse ele iria tomar um pouco de vergonha na cara, mas como minha avó dizia "Pau que nasce torno nunca se endireita".
Mille riu e acompanhou o mais velho até o sofá onde sentaram e conversaram, até que começou a anoitecer e Mille teve de voltar para casa, para que seu bebê não pegasse nenhum sereno, o senhor Chaleira acenou para a mulher ao longe e ela para ele, atravessando a rua para pegar um bonde.
Chaleira: ... Ah Senhor... Tantos homens bons para essa menina, e ela se entregou justamente a aquele vagabundo... Pobre criança.
Murmurava o mais velho entrando em casa.
*Corta no tempo*
Mille: Marido?... Carmon, eu cheguei!
Disse a mulher entrando em casa e fechando a porta.
Mille: ... Carmon?!
O maior não estava em casa, então a mulher subiu as escadas e vai até o quarto onde tinha um banheiro ainda inacabado.( Pois quando Dice nasceu, a casa em que eles estão morando estava sendo refeita do "zero", ainda tinha coisas na casa que precisavam de alguns ajustes.)
Dice: !!! Waaaaaaah!!!
Mille: ! Calma meu amor, é só água, shh, shh, água não machuca, viu?
Disse a maior molhando lentamente a cabeça do bebê, Carmon entra e ouve o choro.
Carmon: Argh! Já tava demorando.
Mille: !!... Carmon?... Onde estava?
O mais velho colocou uma sacola plástica de mercado na mesa e foi até a mulher no segundo andar.
Carmon: Comprar algumas coisas pra nós e ele.
Disse o maior beijando a testa de Mille fazendo ela corar.
Mille: N-Não precisav-
Carmon: Onde estava?
Mille levantou e pegou Dice no colo o enchugando com uma toalha macia.
Mille: Fui na casa dos porcelana.
( Porcelana era como ela chamava a família de Chaleira.)
Carmon: Urgh... Você sabe que eu não gosto de você indo lá.
Mille: Era só pra ele conhecer o nosso bebê meu amor só iss-
Carmon pegou o queixo da mulher com força, fazendo ela abraçar o bebê com mais força com medo.
Carmon: Só isso?
Mille: H-Hmhum.
Carmon beijou os lábios de Mille, era um beijo seco, não tinha nem amor, nem desejo nele, era apenas um beijo.
Carmon: Vá vestir alguma coisa nele, antes que fique doente.
Disse o maior descendo as escadas indo para cozinha, Mille suspirou e foi até o armário pegando uma roupinha roxa, talco, luvinhas brancas e perfume de bebê, e começou a arrumar o pequeno que ainda choramingava por causa do banho.
*Em um lugar muito longe ( pra cacete)*
Samara e Denvil sempre andavam juntos, e por conta disso uns meninos, cujos nomes era Bart, Olie, Ugo, Pepper e Elbert ameaçavam a menina, por ela andar com aquele que tornou a expulsão de seus amigos possível, Denvil ao ver uma das ameaças se levantou contra os meninos, e eles discutiram, claro que Denvil não sabia xingar como os maiores, porém foi o suficiente para eles deixarem a menina em paz por tempo limitado.
Samara: Lucinho...
Denvil: ! O que ouve? São eles de novo?
Samara: N-Não...
Denvil: Ótimo...
Samara olhou para o maior e percebeu que ele estava indo para o jardim e não para o convento.
Samara: Lucinho, não me de que você aceitou a briga com eles.
Denvil: ... Não, eu não brigo você sabe disso, mas eu quero que eles te deixem em paz.
Samara agarra o braço do menino o impedido de prosseguir.
Denvil: ! Me larga Samara!
Samara: P-Por não faça isso! Sniff, eles vão te machucar! Eu não quero isso.
Denvil parou e olhou para a menina que estava chorando.
Denvil: Não fica assim... Sammy, olha pra mim.
Disse o menino segurando o rosto de Samara e lhe enxugando as lágrimas.
Denvil: Eu tô fazendo isso por você Sammy, eu vou ficar bem... Eu não quero ninguém machucando minha noiva...
Samara: !!! N-Noiva?
Denvil e Samara ficam vermelhos.
Denvil: É- É... Err...
Samara: V-Você... M-Me acha sua noiva?
Denvil: H-Hm... V-Você é minha noiva lembra?... E-Eu vou casar com você quando eu for grande, l-lembra?
Samara: ... É- É, Heh...
Denvil beijou a testa de Samara.
Denvil: Agora... Deixa eu proteger você vai?
Samara: T-Ta... Tome cuidado.
Denvil largou as mãos da menina e foi em direção ao jardim, a menina olhava para Denvil com o coração acelerado, não somente por saber que ele a ama ( coisa que ela sabia) também por ele estar indo enfrentar cinco meninos sozinho, e por ela...
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