1. Spirit Fanfics >
  2. Snowflake >
  3. I am such an awful fuck. (Final)

História Snowflake - I am such an awful fuck. (Final)


Escrita por: xHood

Notas do Autor


PRIMEIRAMENTE, sim, eu demorei.
SEGUNDAMENTE, sim, vocês podem me matar; pela demora e pelo capítulo.
TERCEIRAMENTE, minha pessoa está de férias e Snowie já está tecnicamente terminada, mas meu pc morreu, então estou dependendo do da mamai e hoje mesmo deu um bug na energia e eu perdi tudo, so
ENTÃO, eu gostaria de agradecer à ~feelthisromance e ~_GeyMillions pelos favoritos <3 e mandar um abraço à ~Xlittlegirl pelo comentário <3 E DIZER À MOÇA LYN QUE HAIL TE LOVE PELOS COMENTÁRIOS E PELO TRAILER.
SIM.
A LYN FEZ UM FUCKING TRAILER E minha pessoa foi lerda e não lembrou de colocar links no capítulo 15 ~triste vida~
MAS É ISSO <3 OBRIGADA, LYN ;_;

Boa leitura, a quem ainda não me abandonou <3

Capítulo 16 - I am such an awful fuck. (Final)


Frank acordou num sobressalto com o som de algo caindo, e a primeira coisa de que se deu conta foi o vazio ao seu lado. Sentou-se, os olhos assustados encontrando quase de imediato os de Gerard, que estava do outro lado da sala. Gerard, com vestes do dia anterior, recém-saído de um banho, os ombros caídos como se houvesse sobre eles o peso do mundo. Gerard, de promessas vazias e palavras sem honra.

Gerard, que iria abandoná-lo outra vez.

“Cabeça de fósforo?” o mais novo sussurrou num fio de voz, pânico agitando-se em suas entranhas enquanto, lentamente, Way abaixava-se para pegar o tênis que derrubara na pressa para se vestir. “O que você ‘tá fazendo?”

O ruivo baixou os olhos por um segundo ou dois. Respirou fundo. Quando ergueu o rosto, não havia mais nada em suas feições, e seus olhos faiscavam, imensos, perdidos em dor. O estômago de Iero afundou.

“Me desculpe, eu... Eu não posso, é como... Eu não consigo.”

“Você prometeu.” o moreno o interrompeu, desespero jorrando de sua voz, o medo visceral de ser deixado para trás novamente agitando-se em seu âmago. “Você prometeu, cabeça de fósforo.”

Parecia que acabara de socá-lo, mas também sentia como se alguém o tivesse surrado com um martelo enquanto dormia. Por favor, por favor, era tudo em que Frank conseguia pensar. Se isso for um sonho, que alguém me acorde agora. Por favor. A noite anterior repetia-se em sua mente como um filme de humor negro, esfregando em seu âmago sua tolice, a estupidez em pensar que daquela vez seria diferente, que Gerard manteria sua palavra e não fugiria como um covarde. Não era justo. Não era certo. Por que apenas Frank era deixado para trás? Por que eles o enchiam de esperanças, se pretendiam jogá-las fora depois? Iero não estava fazendo nada de errado, não era justo que eles o tratassem como alguém que merecia ser castigado, não era certo que sempre o deixassem de lado em tudo. Ou era? Frank nunca havia feito mal a ninguém. Ele só queria um pouco de carinho. Ele só estava buscando um pouco de conforto. Era tão errado ao ponto de não receber nem um, e menos ainda o outro?

Tudo em que acreditava se perdia. Tudo em que tocava se partia em pedaços. Ele parecia sempre fadado a ter suas esperanças suocadas num mar de ilusões e desespero. Frank Iero não havia nascido para ser amado, e era essa a verdade.

“Sinto muito.” Gerard repetiu, alheio à sua dor, parecendo nem mesmo se dar conta da angústia que se desdobrava nas feições do mais novo. “Eu não posso...”

Tudo em que o moreno conseguia pensar era o motivo pelo qual seus olhos enchiam-se tão rapidamente de lágrimas. Porque soava tão errado, tão estúpido, tão infantil. Frank estava chorando por alguém a quem havia dito que amar e foder eram coisas diferentes. Ele estava chorando por alguém que sempre acreditara que seria um dos causadores de sua morte. E, de certa forma, não era? Gerard o estava matando, afinal. O que ainda restava de Frank depois de todos aqueles anos estava apodrecendo, e tudo o que Way fizera havia sido acelerar o processo. E então não restava nem mesmo sombras do que um dia Iero fora. Por que eles o despedaçavam daquela forma?

“Você prometeu!”

Ele não estava repetindo com o intuito de fazer com que o ruivo parasse, embora recebesse em troca um olhar machucado a cada vez que o dissesse. Mas Frank precisava daquilo para manter a sanidade, para provar a si mesmo que não havia sido idiota o suficiente para deduzir coisas a respeito de Gerard. Porque, não entendendo os pensamentos do mais velho, como pudera acreditar em suas palavras? Por que Way mentira? Não era muito mais simples dizer a verdade de uma vez por todas? Que o abandonaria sempre que sentisse medo ou se assustasse com algo? Iero lidava bem com decepções e assassinos, ele não tinha a menor ideia do que fazer com a esperança. Ninguém jamais o havia dito o que fazer quando tivesse seu coração partido.

“Você prometeu!”

Iero não sabia exatamente quando se colocara de pé — ignorando a nudez e a dor no quadril —, mas aquilo era o que menos importava no momento. O ruivo recuava, como se esperasse que a qualquer momento o menor decidisse socá-lo pela mais nova desilusão. Mas tudo o que Frank queria era que ele olhasse em seus olhos e visse o que havia feito. Tudo o que Frank queria era ouvi-lo admitir que aquilo não passara de uma mentira. Um momento estúpido no qual ele se dera conta de que o tinha em suas mãos e poderia tirar proveito disso. O moreno não era idiota. Way não seria o primeiro a tirar proveito de seu corpo, e menos ainda de sua inteligência. Iero queria saber o motivo que o havia levado a beijá-lo na noite anterior, após a foda. Ele queria — ele precisava — de um motivo. Um porquê. Uma resposta sincera. Ele suplicava por uma única resposta sincera. O mais velho o dera esperança. Deixara-o dormir sobre seu peito, fizera-lhe carinho nos cabelos. Por que agora o deixava, por que o estava abandonando outra vez?

“Gerard!”

Os olhos de Frank — imersos em dor e desespero — procuravam pelos dele, mas o ruivo já lhe dera as costas, afastando-se como o diabo fugindo da cruz. Um olhar, era tudo o que estava esperando. Uma maldita confirmação. A certeza de que suas esperanças haviam sido infundadas, que Way jamais o havia dado uma brecha sequer para se sentir daquela forma. Porém, o único momento em que Gerard de fato o encarou foi quando já estava na porta, vestido, pronto para partir novamente. Mas nada se refletia neles. Olhos vazios. Nem culpa, nem dor, nem nada. Os olhos do ruivo eram inexpressivos e crueis como os olhos da miséria, ainda que seu semblante nada passasse.

Por favor, por favor, fique, era tudo que repetia mentalmente, com a vã esperança de que ele o atendesse. Por favor, Gerard. Eu preciso de você... Eu...

“Sinto muito, Frank.”

Então, a porta bateu.

A celebrated man amongst the guernies

They can fix me proper with a little bit of luck

The doctors and the nurses they adore me so

But it’s really quite alarming ‘cause I’m such an awful fuck


Notas Finais


Link do trailer: https://www.youtube.com/watch?v=Yj-WYayrNqQ
<3333

P.S.: eu tinha formatado/corrigido tudo/etc fofinho, mas o bug da energia me desanimou e é isso e_e qualquer erro gritante e/ou etc, é só dar uns berros em MP ou etc que eu arrumo <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...