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História Só amigos, eles disseram... - A inocência não tão inocente de uma criança


Escrita por: SerenaCBlack

Notas do Autor


Sim! Não é uma miragem! Eu realmente dei o ar da graça.
Mil desculpasss pela demoraa, acontece que sempre é complicado em retorno de semestre
EU TENTEI, JURO que tentei postar ontem, mas a linda internet me sacaneou, e tbm eu enfrentei mais de 30 horas de viagem, tava quase um Inferi de tão morta
Mas aqui estamosss!
Espero que gostem!
Bjon nos coraçõezinhos de vcss, meuzamores!

Capítulo 9 - A inocência não tão inocente de uma criança


Fanfic / Fanfiction Só amigos, eles disseram... - A inocência não tão inocente de uma criança

- Rony! Rony, pare! – Hermione saltando por cima do corrimão em uma perfeita acrobacia.

Ronald desferia socos às cegas, estava furioso e descontrolado. Harry remexia-se sob o ruivo, se posicionando para neutralizar o amigo, mesmo levando alguns golpes no rosto para conseguir isso. Hermione sacou a varinha para petrificar o Weasley, mas ele se esticou o suficiente para atingir o pulso da amiga com um movimento preciso e rápido. A varinha da Granger voou enquanto ela ofegava, envolvendo o pulso direito com a mão esquerda. Harry aproveitou a distração para jogar o corpo contra o ruivo, girou levando Ron consigo e, em poucos segundos, fincava um dos joelhos sobre a virilha do Weasley. Rony se debateu com dor, tendo os braços segurados acima da cabeça.

- Como você pôde?! Como pôde deixar?! Ela vai casar! Casar com o Malf! – Ronald ainda berrava, mesmo preso, mas não concluiu o que ia dizer, porque o corpo enrijeceu e seus olhos vidraram por breves segundos antes de giravam enérgicos nas órbitas, vermelhos de raiva.

Hermione guardou a varinha no bolso e encarou Luna, que sacava a varinha. – No estado dele, uma petrificação pode causar uma parada cardíaca. – explicou apontando o corpo estático do Weasley. – Er... Harry...? – não queria deixar Potter ao alcance daquela violência angustiante de novo.

Mas Harry não se movia, parecia tão petrificado quanto o amigo. Encarava os olhos avermelhados e lacrimosos do ruivo. Sentia o olho latejando, os óculos foram quebrados com os muitos socos que recebera, mas nada se comparava com a dor que sentia psicologicamente. Rony lhe agredira com selvageria, como se descontasse nele toda a frustração que sentia. O mataria se tivesse tido a chance.

Um aperto no ombro o fez virar o rosto, viu os dedos trêmulos e brancos de Hermione lhe puxando. Com certa dificuldade, ele levantou, sendo amparado pelo abraço da amiga, que parecia tão magoada com as atitudes de Rony quanto ele. Lentamente, ela o afastou dali e o levou para a cozinha.

Luna caminhou para junto do corpo duro de Ronald e proferiu o ‘finite incantatem’. Harry ouviu os sons abafados dos movimentos de Ron, ele devia estar cambaleando para levantar. Tentou voltar, queria ver se o amigo se acalmara mais, até porque não houve mais grito algum, apenas a voz mansa de Luna, que parecia murmurar palavras decepcionadas e furiosas.

Hermione negou com a cabeça, empurrando Harry para frente, não queria que ele voltasse para a sala. Não queria ver Rony se atirando sobre ele de novo, nem os dois trocando socos e ponta pés pelo chão. Não queria ver de novo o semblante de dor interna de Harry ao ver Ronald naquele estado.

- Deixe-me ajeitar isso aqui. – falou segurando o queixo dele com cuidado. Harry fez uma careta incomodada, sem tirar os olhos da entrada da cozinha, as mãos inquietas apoiadas no balcão atrás de si. – Episkey. – ele abafou um gemido ao sentir o nariz voltando ao lugar de origem. – Óculus Reparo. – de repente, pôde focalizar direito a imagem da saída daquele cômodo. – Preciso que fique aqui. – aquilo era um pedido, ele entendera o receio de Hermione, mas não queria atende-la. – Harry...

O homem suspirou longamente, coçou a testa e assentiu a contragosto. Ela sorriu pequeno, esticou o pescoço para conseguir alcança-lo e encostou os lábios nos dele por breves instantes, um selinho, antes de se afastar. Ele ficou ali, chocado pela segunda vez naquela noite, vendo a silhueta curvilínea de Hermione desaparecer pela passagem entre a cozinha e a sala.

Luna tinha as costas coladas à parede, os braços cruzados sobre o peito e um semblante cansado e triste, nada típico de Luna Lovegood. Rony estava sentado na poltrona de Jorge, com os cotovelos cravados nos joelhos e a cabeça baixa com os dedos enterrados nos cabelos ruivos.

- Cansou, ou vai querer quebrar mais alguma coisa? – perguntou sem esconder a raiva que estava sentindo naquele momento. O ruivo ergueu o rosto, estava chorando. Hermione cruzou os braços, esperando uma resposta.

- Hermione... – Luna falou como se a repreendesse pela provocação, mas seu cansaço foi mais forte e ela não disse mais nada, apenas abanou uma mão, em um gesto de indiferença, e saiu dali andando lentamente para a cozinha.

- Eu... Eu não... Só... – desistiu de tentar explicar o que não tinha justificativa, então suspirou cansado. – Como ele está?

Hermione deu de ombros, entortando um pouco a boca. – Como acha que ele está? Como você estaria se ele chegasse desabalado gritando e urrando como um perfeito trouxa troglodita e lhe atirasse coisas antes de te esmurrar...?

Ronald fechou os olhos, mais lágrimas escorreram por seu rosto. – Desculpe, eu...

- Você não tem que pedir isso a mim. – o cortou antes mesmo de ouvir a frase inteira.

- Vou falar com ele. – disse se levantando.

- Não, ainda não. – a morena se aproximou dele, impedindo-o de dar sequer um passo. – Vai sentar aí e me explicar o que aconteceu.

- Hermione. – disse impaciente, coçando a nuca. – Preciso falar com o Harry.

- Ou me explica ou vai embora. – ela declarou cruzando os braços.

- Esse apartamento também é meu, sabia?

- Mas perdeu o direito de tê-lo hoje como abrigo no momento em que jogou o abajur no seu amigo! – retrucou sibilou irritada, empurrando-o com força para a poltrona.

- Gina está noiva do Malfoy. – ele falou revoltado e impaciente no instante em que caiu na poltrona. – Harry me prometeu que cuidaria dela...

- Ora, pelo amor de Merlin! – disse com um revirar de olhos. – Pare de ver Gina como criança! Ela só é mais nova que você por um mísero ano! É adulta e responsável!

- Ela é minha irmã, Hermione! – retrucou indignado.

- Deixe-a viver a vida dela em paz!

- Você não entende...

- Não, você que não entende! Gina passou a vida inteira sendo sufocada por você e pelos seus irmãos! Ela tem um trabalho, não mora com os pais e é uma das melhores auroras do país! Faça um favor a si mesmo e se concentre na própria vida! Quem precisa ser assistido 24 horas por dia é você e não ela! Hoje, em menos de dez minutos, você assustou sua namorada e esmurrou seu melhor amigo! Reanalise as suas prioridades, Ronald, Gina não precisa de babá.

Quando terminou, Hermione arfava, diante de um Rony choroso e chocado.

- O que acha que está acontecendo? – Luna indagou bebericando do chá que fizera.

Harry negou com a cabeça. – Não sei. – ele tamborilava os dedos pelo balcão.

- Por que voltaram tão cedo? – ela perguntou, o silêncio a deixava nervosa.

- Eu caí na piscina. Não gostamos de lá. – a festa agora parecia algo tão antigo depois das últimas emoções. Foi quando lembrou do início da noite. – Cadê o Ted?! – saltou da cadeira.

- Com Gina e Draco. No outro apartamento.

- E como Rony descobriu?

- Gina contou. Levou Malfoy lá.

O moreno passou a mão nervosamente nos cabelos, assanhando-os ainda mais. – Ela tinha que fazer isso quando Ted estava lá e eu fora da cidade! – resmungou socando o balcão com frustração.

- O Ted não presenciou nada. Eu o levei para o quarto enquanto eles três berravam.

- Quando você diz nada, o que quer dizer?

Luna coçou os cabelos olhando para o teto, parecia ponderar as palavras. – Os feitiços e os gritos de Gina.

Harry esfregou o rosto, murmurando coisas inteligíveis até mesmo para ele. – E como vocês dois vieram parar aqui?

- Rony aparatou pra cá quando eles se atracaram. Gina e eu imaginamos que viriam pra cá. Pra não deixar o Ted só, Draco desaparatou levando a varinha do Rony e Gina fez o mesmo.

Passos indicaram a aproximação de duas pessoas. Luna estremeceu ao ver Ronald chegando à cozinha, tinha o rosto contorcido em derrota e em vergonha. Harry ficou de pé imediatamente, preparou-se para receber mais um ataque, mas o abraço que recebeu de Hermione quebrou toda a preparação que montara. Ron continuava parado, com as mãos no bolso, no portal.

- Sou um idiota. Peço desculpas. – recebeu o silêncio como resposta, isso o fez erguer o rosto. Luna tinha os olhos úmidos, tremia um pouco, ela desapareceu de repente em um estalo seco no ar. A aparatação fez o ruivo erguer as sobrancelhas. Fitou Harry e Hermione, a mulher tinha um olhar penoso e o homem a cara séria e ressentida. – Desculpe pelo que eu fiz, Harry. Você não me deve nada, muito menos serviço de babá com Gina. Sou um completo tonto. – dizendo isso, ele saiu andando pra sala.

Harry continuou estático mesmo depois de ouvi-lo subir as escadas. Hermione achou melhor não mexer naquela ferida naquele momento.

- Vou dormir aqui hoje.

O moreno franziu o cenho. – Enlouqueceu? Não vai dormir aqui hoje, Ron pode ter outro surto.

- Exatamente, não quero que vocês dois se matem no meio da madrugada. – ela disse quando afastou o rosto do peito dele.

- Nada disso. Vá pra casa, está cansada. Deixe Ted por lá, não quero ele aqui. Veja como Luna está. Eles precisam de você.

- Você também.

- Estou bem, sério. – falou com um pequeno sorriso enquanto afagava os braços dela. – Ele não tem varinha. Malfoy a tomou quando vieram pra cá. Luna poderá te explicar tudo, ele não vai me fazer mal. Agora vá. – terminou beijando-a demoradamente na testa. A morena fez careta. – Daqui vou direto pro meu quarto, juro.

Depois de muita argumentação, a mulher aparatou, deixando um Harry exausto e respirando com certa dificuldade na cozinha.

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Três cabeças viraram ágeis quando a porta se abriu com um baque. – Só me diga uma coisa! Por que hoje? Justo hoje, Gina?! – Hermione indagava furiosa, estava cansada e perturbada emocionalmente.

Gina suspirou cansada, cobrindo o rosto com as duas mãos, tendo os cotovelos apoiados nas pernas cruzadas. – Ele viu uma carta. Foi tudo muito rápido. Ele começou a fazer escândalo, então chamei o Draco e contamos logo de uma vez.

- Tudo isso na frente do Ted! Aquele garoto só tem seis anos! Não merece ver os shows do Rony! Afinal, onde ele está?!

- Pus ele pra dormir. – Draco respondeu apático, fitando o crepitar do fogo da lareira.

- Como é? – indagou com uma sobrancelha erguida.

- Não o enfeiticei, se quer saber!

- Draco cantou. Foi uma coisa realmente bela de se ver. – Gina comentou fitando o namorado com admiração, deixando Hermione chocada.

- Não está preocupada nem com o seu irmão?!

- É claro que estou. Ele saiu daqui transtornado.

- Sim, ele bateu até no Harry. – Luna, pela primeira vez, falou.

- O quê?! – Gina esganiçou.

- É, bateu. Harry está arrasado.

- O Potter apanhou do Weasley? – Draco perguntou, embora tentasse esconder o tom provocativo, sua voz saiu cômica.

Hermione fechou a cara. – Ele nunca bateria no Rony, é o melhor amigo dele.

- É, mas o Weasley não pensou duas vezes, não é?

- Ora, cale essa maldita boca! – ela se impacientou, já aguentara coisa demais para ser obrigada a aturar as baboseiras do Malfoy.

- Mione? – uma voz inocente e curiosa invadiu a sala. Ted caminhava coçando os olhos.

- Oi, meu amor. – ela respondeu se encaminhando para o garotinho. Pegou-o nos braços e enviou um olhar duro ao loiro antes de seguir para o próprio quarto.

- Cadê o Harry? – ele indagou interessado, procurando a presença do padrinho pelo quarto.

Hermione respirou demoradamente antes de responder. – Chegou muito cansado, tadinho, tombou na cama assim que chegou. – Ted fez um semblante triste, mas assentiu conformado. – Vou ficar com você aqui.

- E depois?

- Depois de quê?

- Depois que eu dormir.

- O que é que tem?

- Pra onde você vai?

- Não sei, talvez fique aqui com você.

- Devia ir dormir com ele. – disse cruzando os braços infantilmente sobre o peito estreito. Hermione riu, provocando uma cara mais fechada ainda no menino. – Estou cercado de gente, nada vai me acontecer, mas o Harry está sozinho. Tio Jorge e tio Lino viajaram. Tio Olívio também. É perigoso o Harry sem ninguém por lá com o tio Rony solto por aí.

A mulher enfim franziu o cenho. – Que quer dizer com ‘o tio Rony solto por aí’?

- Você não soube? – indagou assombrado, erguendo as sobrancelhas. – Tio Rony enlouqueceu. Quebrou uma penca de copos e soltou fogos de artifício com a varinha.

Hermione parecia ter levado um soco. – Você viu?

- Mas é claro! O tio Draco também soltou fogos de artifício, mas a tia Gina e a tia Luna começaram a gritar e os dois foram soltar fora de casa.

- Tio Draco? – ela perguntou com uma sobrancelha erguida.

– Eu gosto do tio Draco! Ele canta histórias!

- Quer dizer que ele conta histórias, não?

- Não. Ele canta mesmo! É incrível!

Embora soubesse que Ted nunca se impressionava com pouca coisa, ela teve que perguntar. – Tem certeza de que gostou dele?

- Sim! Tenho! Agora vá fazer companhia ao Harry, sim? Quero ouvir o tio Draco cantar.

Hermione suspirou lentamente, conformada. – Trocada por Draco Malfoy! – ela resmungou aborrecida ao sair do quarto, deixando um Ted sorridente. – Ele quer você! – disse para o loiro, que ergueu as sobrancelhas e se encaminhou para o quarto. – Ted dorme no meu quarto hoje. Vou dormir com o Harry, não quero deixa-lo sozinho.

As outras duas assentiram. – Peça desculpa a ele por mim. – Gina falou com a voz fraca, ao que a morena assentiu.

- Luna, precisa dormir, foi um dia cansativo. – disse depositando a mão no ombro da amiga, que concordou com um discreto movimento na cabeça.

Dizendo um último ‘boa noite’, ela aparatou. Se viu na sala do apartamento dos meninos e seguiu escada acima para o quarto de Harry. A porta do quarto de Rony estava fechada, como a do moreno. Ao menos não estavam brigando.

Quando adentrou o quarto do Potter, encontrou-o sentado na cama, com uma regata branca e as costas apoiadas na cabeceira. Tinha um olhar perdido, quase vidrado, na parede diante si. Com o cenho franzido, ela fechou a porta, o barulho o tirou do torpor.

- Ted está bem, Luna está exausta, Gina pede desculpa à você e Draco é o novo tio do Ted.

O moreno fez uma careta, vendo a amiga subir na cama. – Não devia ter vindo.

- É, mas eu quis.

Ele não falou nada, limitou-se a sentir-se puxado para os braços dela. Chegou a suspirar, sentindo os dedos dela lhe massagearem a cabeça. Estava praticamente deitado sobre ela, com a cabeça abraçada, o ouvido colado ao ombro dela, trocando calor com ela. Foi sentindo o cheiro dela que ele dormiu.

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O colchão se mexeu, alguém subia na cama com lentidão e cuidado, mas Hermione acordou bem a tempo de ver Ted engatinhando sobre os lençóis com um sorriso de orelha a orelha. Completamente calada, Hermione levou o dedo indicador à frente dos lábios, pedindo silêncio, a cabeça de Harry ainda descansava no peito dela, os lábios dele roçavam o pescoço dela toda vez que ela expirava. Ted assentiu em concordância, vendo, com uma felicidade descomunal, o padrinho ressonar abraçado a Hermione.

Cautelosamente, Hermione escorregou para fora da cama, deixando Harry em sono profundo embolado nos lençóis. Com um movimento nas mãos, chamou Ted, que a seguiu quarto afora.

- Já comeu alguma coisa? – perguntou afagando os cabelos azuis do garoto.

- Tio Rony me deu panquecas, ele voltou ao normal. – disse inocentemente procurando o rosto da mulher que caminhava um pouco atrás de si.

- E onde ele está?

- Na cozinha. – os dois seguiram até lá, onde encontraram um ruivo cabisbaixo brincando com o copo cheio de suco de abóbora.

- Tem bolinhos no armário, mamãe mandou essa manhã. – falou ao perceber a chegada de Hermione, sem largar a colher com a qual mexia o suco.

- Ela sabe do que houve? – indagou abrindo o armário e retirando um pote de porcelana repleto de bolinhos recheados.

Ronald negou com a cabeça, sem se atrever a erguê-la. – Ela não gostaria de saber.

Hermione analisou a frase por alguns instantes antes de fazer a próxima pergunta. – Sabe que estou falando da briga, não sabe?

- Também falo da briga. Quanto à Gina, acho que ela vai apresentar o novo membro da família hoje. – disse a parte final com certo asco no tom de voz, provocando um riso tímido em Hermione enquanto ela entregava um bolinho a Ted.

- Tio Rony. – o Weasley olhou. – Quem é o novo membro da família?

Ronald suspirou longamente, ainda parecia inconformado. – O novo namorado da tia Gina.

Ted então exibiu um semblante pensativo. – Fala do tio Draco? Ele é muito legal! – Ron encarou Hermione de imediato, que elevou os ombros e os braços como se dissesse ‘não podemos fazer nada’.

- Ele só conta histórias cantadas. – a morena falou dando de ombros ao se sentar à mesa, explicando o porquê do entusiasmo do garoto.

- Se eu cantar toda noite pra você, promete que para de chamar o loiro azedo de tio? – o ruivo fez a oferta, pondo a criança em seu colo.

Ted apanhou outro bolinho da mesa e o pôs inteiro na boca, deixando uma Hermione mortificada. – Ao menos não fale de boca cheia. – orientou preocupada de ver o garotinho se engasgar.

O pequeno assentou enérgico e, ao engolir tudo, encarou o Weasley com um sorriso malicioso. – Podemos negociar.

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Ao acordar, desceu as escadas o mais silenciosamente possível, não queria ver Ronald ainda, não esquecera totalmente o incidente da noite passada. Só apressou os passos ao ouvir o ruivo se despedindo, de Hermione provavelmente.

- Bom dia, Harry! – Ted desejou contente ao ver o padrinho. Correu com os braços estendidos e riu quando foi erguido do chão.

Harry dispensou um demorado beijo na têmpora do garoto, vendo, por cima do ombro magro do pequeno, Hermione sair da cozinha. Ela cruzou os braços sobre o peito e se encostou ao portal da passagem, rindo para a cena.

- Quer sair hoje? Podemos fazer um passeio por Londres, ao estilo trouxa. – ele sabia que Ted tinha pouco contato com o mundo trouxa e que o garotinho gostava de conhecer a cidade sempre que o visitava. – Então vá tomar um banho e se vestir. – disse ao ver as palmas animadas do Lupin.

- Leve um casaco pra ele. – Hermione orientou para o amigo enquanto a criança corria na direção dos quartos.

- Por que não vem conosco? – chamou ao receber um demorado beijo na bochecha.

A morena sorriu. – Preciso ir ao Ministério hoje. Mas quero me despedir de Ted quando voltarem para ajeitar as malas. – o homem assentiu. 


Notas Finais


Moooores, como voltei pro inferno de aulas, voltemos à rotina de postagens nos fins de semana kkkkkk
Como essa fic já tá adiantada, n vai ter problema com a att por um booom tempo (assim espero), então podem ficar tranquilos
E agr me despeço com um enorme Bj e um MUITO OBRIGADA a todos que estão acompanhando e aprovando a hisstória!


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