História So Let Me Teach You - Just Yours

Não sei bem quando perdi a consciência de meus atos, mas sei quando retornei à ela. Neste momento, aqui estamos nós, Naruto e eu, no meu quarto. Ele está sentado, com as costas na parede e eu, em seu colo, com minhas pernas rodeando as suas. Ele segura meu quadril, com certa força, me guiando em movimentos de vai e vem, rebolando lentamente por cima de seu membro, ainda coberto pela calça negra.

Ele beija, morde e chupa meu pescoço, deixando uma trilha molhada e quente até a minha clavícula, onde dá leves mordidas, enquanto minhas unhas arranham suas costas por cima da camisa laranja. Nem eu mesma sabia o que sentiria com aqueles beijos, mas, com certeza me proporcionam um sensação muito mais deliciosa do que qualquer sonho.

Tento abafar meus gemidos, mordendo meu lábio inferior, quando uma de suas mãos sobe até meu seio, fazendo certa pressão. Resolvo tomar alguma coragem e tento retirar minha camisa. Quando a levanto até a altura de meus seios, sinto as mão do loiro segurarem as minhas, enquanto olha intensamente nos meus olhos.

- Você é linda – ele tira minhas mãos da camisa, levantando-as, e em seguida puxa as bordas da mesma, tirando-a de mim em segundos – Eu quero vê-la, beija-la e sentir cada canto desse seu corpo perfeito.

Meu sutiã vermelho fica a amostra, e ele observa meus seios enquanto uma de suas mãos abre a peça de roupa. É claro que estou excitada, mas, nervosismo com certeza define o que estou sentindo. É a primeira vez que um homem me verá nua e será ele. Meu corpo finalmente sai do estado de transe em que estava desde o primeiro beijo que ele me deu. Minhas pernas tremem, e logo o sinto abocanhar meu seio direito antes que eu conseguisse esconde-los.

Ele lambe lentamente meu mamilo, já endurecido, enquanto com sua outra mão utiliza dois dedos para segurar meu outro mamilo, fazendo certa pressão, movimentos circulares e lentos. Não consigo mexer meu corpo, mas os sons que tentei tanto segurar, agora, estão ocupando o lugar do barulho da chuva lá fora.

Minha consciência oscila entre prazer e nervosismo, me fazendo tremer mais. Minhas coxas se fecham instintivamente, encontrando as dele e apertando-as. Ele continua a dar atenção aos meus seios, me deixando cada vez mais sedenta por atenção em outro lugar, ainda não explorado.

Ele solta um de meus seios e segura em minhas costas com firmeza. Meu corpo está mole e entorpecido, me fazendo sentir apenas o corpo dele no meu e a superfície macia agora em minhas costas.

Ele mordisca meu mamilo e levanta seu rosto, indo em direção ao meu. Ele me olha nos olhos, com um sorriso que me passa uma mistura de sensações. Talvez seja atração, talvez tenha uma pitada de paixão, mas definitivamente não há amor.

Ele desliza sua mão esquerda sobre meu seio, depois minha barriga e, finalmente, chega ao botão do short, que já havia aberto quando eu o empurrei mais cedo. Ele abre o zíper, fazendo o barulho característico. Meu coração acelera ainda mais e sinto minha respiração se tornar mais pesada. Ele beija meu pescoço novamente, tecendo sua trilha de luxuria em meu corpo, descendo até minha clavícula, o pequeno vão entre meus seios, minha barriga e então levanta seu tronco, me olhando com uma expressão que nunca vi.

Ele sorri de forma maliciosa e logo puxa meu short, junto com a calcinha vermelha, tirando com rapidez e cuidado. Suas unhas estão um pouco grandes e sinto um arranhão leve em toda extensão da minha perna.

O arranhão acaba me trazendo totalmente para a realidade. Eu sou virgem e mal conheço este homem! Por mais atraente e sexy que seja, eu não o conheço o suficiente. Minhas pernas começam a se fechar, instintivamente, tentando esconder o que está entre elas. Não tenho coragem para prosseguir, mas também não tenho forças para parar.

Ele sai de cima de mim e da cama, retirando sua camisa rapidamente, me dando visão ao seu tronco definido. Ele tem uma pinta na clavícula, próxima ao ombro direito e outra no topo do peito esquerdo. Por mais incorreto que tudo isso me pareça no momento, não consigo desviar olhar, ainda mais o vendo retirar o cinto, jogando-o em qualquer direção e logo em seguida retirar a calça juntamente com a cueca.

Ele tem mais uma pinta, no topo direito da virilha. Seu corpo é perfeitamente definido, mas não me parece ser algo construído em horas de malhação diárias. Talvez fosse a hora de para-lo, mas, vê-lo sorrindo para mim, daquela forma sedutora de antes, foi o bastante para esperar mais um pouco.

Nunca tive experiências assim. Não sei como começa e/ou termina. Imagino que o objetivo seja faze-lo gozar. Talvez isso seja prazeroso para mim. Porém, no momento meu corpo continua imóvel, meus braços dobrados, cobrindo meus seios e as pernas fechadas, impedindo que ele tenha total visão do meu corpo nu.

- Eu imagino que esteja nervosa. É sua primeira vez, não é?

Ele fala calmamente, subindo novamente na cama, sentando do lado do meu corpo. Tento respirar calmamente, mesmo que meu coração continue acelerado demais e a excitação esteja latejando em minha intimidade. Ele não me parece muito diferente, quando observo seu pênis ereto e um pouco molhado na cabeça, grande demais em comparação ao que eu imaginaria que seria o tamanho do órgão.

- E-eu não sei se estou preparada.

Ele chega mais perto e acaricia minha bochecha com uma de suas mãos. Fecho os olhos, sentindo o toque de sua mão.

- Eu espero o tempo necessário. Você já é minha. Você quer parar?

Tento falar que sim, mas as palavras fogem da minha boca. Ainda de olhos fechados, sentindo sua mão se direcionando ao meu queixo e um de seus dedos deslizarem em meu lábio inferior, encho os pulmões e finalmente consigo me pronunciar.

- I-isso q-quer dizer que você é meu?

- Se você me quiser na mesma intensidade que eu te quero, sim, eu sou seu. Só me peça isso.

Tento raciocinar o máximo possível, mas, meus pensamentos se diluem quando sinto seus lábios nos meus. Ele morde e puxa meu lábio que antes tocara e logo em seguida mordisca meu queixo.

Começo a acreditar que ele realmente deixou um caminho em meu corpo, quando seus beijos, chupões e mordidas seguem o mesmo curso anterior. Boca, queixo, clavícula, seios, barriga. Mas, ao chegar à barriga, ele para e desce até o inicio da minha virilha, lambendo e beijando toda a pele que encontra. Ele abre, delicadamente as minhas pernas, e aproxima seu rosto. Ele assopra a região completamente molhada, me causando um arrepio. Fecho novamente meus olhos, curvando minha cabeça para trás.

Não sei bem quanto tempo se passou até sentir sua língua invadir minha região intocada. Ele lambe e chupa meu clitóris, fazendo com que eu me contorça de prazer.

- Ah! Meu... Ah!

É uma sensação única, inebriante. Ele continua seus movimentos e eu sinto meu corpo tremer internamente. Sinto meu corpo começar a ficar mole e uma sensação deliciosa se alastra por toda a minha vagina. Meus gemidos são incontroláveis e talvez altos demais. Sinto-o sugando todo o liquido ali derramado e beijando em seguida a parte interna da minha coxa.

Minha cabeça continua curvada, meus olhos fechados e minha boca semiaberta, sentindo os últimos sinais do que acredito que tenha sido um orgasmo.

- Você quer parar, Hinata? – ele fala enquanto acaricia meu clitóris com um dedo – Me diga para parar, antes que eu desista da minha consciência e te faça gemer o resto da noite.

É difícil raciocinar enquanto ele faz movimentos circulares na região ainda sensível. Ele parece saber muito bem disso, me observando com um meio sorriso enquanto me contorço sentindo mais prazer.

Eu sei que deveria parar, mas, meu corpo não responde mais ao meu raciocínio. E, na realidade, eu realmente o quero. Desde o dia em que o vi a primeira vez, tudo que sempre sonhei foi com este momento e a realidade consegue ser muito melhor que todos os meus sonhos.

- Se-se-seja m-meu... Ah! 

Sinto meu segundo orgasmo e minha visão se escurece de prazer. Não sei se ele me escutou, ou qual sua expressão no momento. Meu corpo está anestesiado, minhas pernas formigam e sou incapaz de abrir meus olhos. É uma sensação totalmente nova: prazer.

- Então serei seu. – Sinto suas pernas uma em cada lado das minhas – Você não tem como fugir ou ter outro te tocando. – Ele esfrega a cabeça de seu pênis em toda a extensão molhada entre as minhas pernas – Você é minha e eu não aceito dividir o que é meu.

Permaneço de olhos fechados, mas o medo começa a se espalhar rapidamente. Eu sou virgem! Isso irá doer e eu não faço ideia do que fazer! Levanto minhas mãos, segurando em seus ombros e abro meus olhos, encontrando os seus. Ele sorri, de forma acolhedora e doce, me passando uma segurança que não encontrei em mim mesma.

- E-eu nunca fiz isso... – Ele continua os movimentos com seu membro em minha entrada, devagar, me deixando cada vez mais lubrificada – Oh! I-isso e-é bom!

- Eu sei que nunca fez. Eu não vou te machucar.

Ele fala sussurrando em meu ouvido e eu o sinto fazer pressão com seu membro, iniciando o movimento de entrada. Meus músculos se tencionam, me fazendo sentir dor. Meus olhos lagrimam e eu o sinto beijar minha boca. Seus lábios sugam os meus delicadamente, enquanto o sinto lentamente adentrar minha intimidade.

A dor continua ali, mas tento relaxar. Sinto-o me preenchendo completamente e ele morde meu lábio inferior, respirando com certa dificuldade. Ele permanece parado, enquanto sinto a dor passar aos poucos. Ele morde meu queixo, e logo desce até minha orelha, surrando:

- Você é a tão perfeita, tão... Ah! – Ele geme quando mexo um pouco o quadril, me sentindo mais confortável com seu membro.

Sem aviso, sem pedido qualquer, ele começa a se movimentar, lentamente, me fazendo sentir uma mistura de desconforto e prazer. Ele aumenta a velocidade de seus movimentos de vai e vem, chupando meu pescoço ao mesmo tempo.

O prazer começa a tomar conta de todos os meus sentidos. Enquanto o sinto cada vez mais rápido e fundo, arranho suas costas com as duas mãos. Ele murmura um palavrão qualquer, que não me atento o suficiente para entender, meus gemidos também não são frases conexas.

Os movimentos começam a ficar mais lentos novamente, até que ele se retira de mim, me deixando confusa. Ele beija o vão entre meus seios e lambe meu mamilo direito rígido pela excitação. Uma de suas mãos me levanta pelas costas e ele me olha nos olhos.

- Fique de bruços. Será mais gostoso.

Ele fala de um jeito rouco, me deixando arrepiada. Com sua ajuda, me viro e ele se posiciona novamente em minha entrada. O sinto me penetrar novamente, e ele inicia seus movimentos de vai e vem.

Ele morde meu pescoço, meu ombro, enquanto aumenta a velocidade de suas estocadas. Suas mãos seguram meu quadril, apertando de forma possessiva. Sinto novamente o orgasmo se aproximar, enquanto minha vagina se comprime, apertando o membro do meu professor, que geme e me fode com mais força em resposta.

Uma de suas mãos sai do meu quadril e logo em seguida sinto um tapa em minha nádega. Me assusta um pouco, mas, quando sinto o segundo, seguido de estocadas profundas e um pouco mais lentas, sinto meu orgasmo cada vez mais perto.

- Goza comigo, meu bem. – Ele sussurra em meu ouvido – Ah! Caralho, você é muito gostosa!

Finalmente chego ao ápice, sentindo um prazer muito maior que senti em qualquer momento da minha vida. O sinto enfiar mais três vezes em mim, profundo e lento, até senti-lo se derramar dentro de mim.

Por mais inebriada que esteja, imediatamente penso que preciso tomar as precauções corretas o mais rápido possível. Ele se retira de mim, deitando do meu lado, de barriga pra cima. Continuo de bruços, com o rosto voltado para o seu lado, esperando voltar a controlar minhas pernas. Naruto olha para mim, encontrando meus olhos perolados, que já o admiravam enquanto respirava rapidamente, parecendo cansado.

- Você está bem? Eu te machuquei?

- Si-sim. Só estou com as pernas dormentes.

Ele sorri e se vira em minha direção. Toca em meu rosto, fazendo carinho e novamente me analisando com seus belos olhos azulados.

- Você é perfeita.

Sinto meu rosto queimar e não sei bem o que falar. Ele se levanta, sai da cama e eu apenas ouço seus passos. Talvez vá ao banheiro, penso. Mas, o sinto enroscar seus braços em minha cintura e me por de joelhos na cama, para em seguida me por em seus braços, me carregando em direção ao banheiro.

- Vamos tomar um banho, minha perolada.

Ele me carrega até o box e lá tomamos o melhor banho que eu poderia esperar tomar hoje. Eu não sei bem o que esperar de hoje, muito menos de amanhã. Talvez, tudo isso seja realmente um sonho muito longo, do qual não quero acordar.