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História Só mais uma realidade - Sweet Dreams


Escrita por: TiaPoockye

Notas do Autor


Olá amoras.. Viram só até que eu não demorei

Desejo uma boa leitura!

Capítulo 39 - Sweet Dreams


Fanfic / Fanfiction Só mais uma realidade - Sweet Dreams

Bati na porta umas duas vezes impacientemente.

— Oh Rosa, qual o milagre de vir à sala de jornalismo? — Peggy abriu a porta e me dirigiu a palavra com uma voz tão calma que irritava.

— Não se faça de sonsa sua vadia, pode me contar de onde você tirou isso aqui? — mostrei a o jornal para ela, só não esfreguei em sua cara porque o Armin segurou minha mão.

— Uma boa repórter sempre sabe como descobrir suas noticias — Peggy levou sua mão na boca tentando conter um riso, e depois piscou o olho.

— Basta Peggy — gritei furiosa fazendo ela se assustar. — Anda conta logo, ou então eu acabo com você e tudo aqui — disse apontando para tudo dentro da sala de jornalismo.

— Calma não precisa, não faça isso — ela disse pegando seu celular — Eu recebi esse e-mail está vendo — me entregou um celular que contava a historia da Thara e do Jean

— Quem é essa pessoa? — pergunto segurando ainda o celular. 

— Não sei, recebi esse e-mail hoje de manhã — Peggy apoiava-se tranquilamente no balcão onde estava alguns materiais.

— Não pensou em nenhum momento que era mentira? Uma boa repórter investiga antes.

— Leia tudo, no final a pessoa fala que se perguntasse  a Thara poderia confirmar, mas como sei que ela poderia negar também resolvi seguir meus instintos — Peggy respondeu displicentemente dando nos ombros.

— E agora Armin? Como vamos fazer para descobrir quem é?

— Me dá esse celular, vou ver se consigo o endereço de IP para rastrear.

— Ei esse celular é meu — Peggy fez uma careta de desaprovação, estendeu a mão para poder pegar novamente seu celular, mas Armin não permitiu.

— Nem pensar, isso começou por você. É melhor cooperar — Armin respondeu.

THARA ON 

Liguei para o Viktor que atendeu no segundo toque, não me pareceu surpreso assim que soube que era eu a ligar, pareceu bem confiante ao dizer que sabia que ligaria para ele.  Aquilo só me fez ter mais aversão, mas precisava falar com ele e urgente.  Marquei de encontra-lo no mesmo lugar que ele havia me esperado, não demorou muito ele chegou em sua moto, sorridente ao tirar o capacete.

— Estou feliz que você tenha me chamado — Ele não saiu de sua moto, apoiou os braços em seu capacete que estava em uma de suas pernas.

— Não fique feliz, te chamei porque precisava saber se foi você contou para alguém da escola sobre o Jean? — Mantive distancia dele, fiquei somente parada de braços cruzados.

— Quer dizer que alguém mais sabe do seu segredo? — Viktor arrumou sua postura.

—  A escola toda sabe — fechei os olhos lembrando os olhares que recebi. — Preciso saber se contou ou não?

— E acha que eu faria isso? Me deixa triste saber que tem uma imagem tão ruim de mim Thara — Viktor fez uma expressão de tristeza.

— Tenho meus motivos não acha? — mantive firme meu olhar nele, em nenhum momento deixei de pensar de como me senti no dia em que ele me traiu.

— Aqui — Viktor estendeu a mão me oferecendo um capacete extra que ele havia levado. — Vamos sair daqui para conversarmos  melhor sem ninguém nos ouvir — Viktor balançou a cabeça apontando para um grupo de garotas que  estava vindo em nossa direção.

— E porque acha que iria com você? Eu não confio em você.

— E mesmo assim veio me perguntar algo? — riu. — Chega Thara — Viktor aumenta um pouco o tom de sua voz. — Isso cansa, para de me julgar pelo meu passado, você deveria entender melhor  que ninguém isso.  Anda, eu não farei nada com você, só iremos numa festa.

Olhei seu rosto não sabia se poderia ou não confiar nele novamente, por um lado ele tem razão. Comecei a pensar se meus amigos irão me julgar pelo meu passado, não queria isso. Peguei o capacete e subi em sua moto.  Viktor dizia para me segurar firme nele e saiu.
Chegamos em um beco de uma rua, desci de sua moto. Ele tentou pegar em minha mão porém eu não deixei, andamos mais um pouco para o finalzinho daquele beco. Viktor bateu em uma porta que parecia dar no porão de um prédio.
Entramos no que parecia uma casa, ele cumprimentou algumas pessoas e eu olhou em volta. Aquilo me trouxe um mar de lembranças e por um curto tempo era como se nada tivesse mudado, eu e Viktor numa festa.

— Aqui pega um — Viktor me ofereceu um copo de bebida, porém eu rejeitei. 

— Péssimo lugar para conversar quase não te escuto — A música estava tão alta tive que chegar mais perto dele e falar  o mais alto possível.

— Então não converse, só se divirta aproveitando a festa — Ele disse falando tão alto quanto eu.

— Viktor — olhei sério para ele  — Para de enrolar e me responda logo.

— Não contei para ninguém. Além de você eu não conheço mais ninguém daquela escola — Ele levou o copo a boca sem deixar de me olhar.

— Como posso saber se é verdade?

— Pergunte para quem escreveu provavelmente essa pessoa deve saber. Qual é Thara uma hora ou outra vai ver que não sou tão mentiroso assim quanto pensa  — Disse perto do meu ouvido com uma voz tristonha.

Me odiei por não ter pensado naquilo antes, poderia ter evitado ver o Viktor.  Digamos que não tenha acreditado cem por cento, mas se ele estiver falando a verdade quer dizer que foi mesmo a Rosalya quem contou.  Pensar nisso fez com que meu coração começasse a doer, talvez tivesse certa desde o inicio e ninguém nesse maldito mundo preste. Mordisquei a ponta da minha unha olhando para o nada enquanto pensava nisso. E quanto mais pensava mais aflita eu ficava.
Peguei o copo da mão do Viktor e tomei como se tivesse sede e aquilo fosse água. Talvez não fosse má ideia aproveitar a festa, já que amanhã será o inferno na escola. Peguei mais um copo e mais outro.

—  Calma baby, vá com calma que isso não é água — Viktor tirou o copo da minha mão.

— Não se meta Viktor, hoje eu só quero esquecer quem eu sou — levantei a cabeça e fechei os olhos. — Ser outra pessoa.

— Se é isso que você quer, tenho algo para você — Ele me entregou o copo e saiu se misturando a multidão.

Fiquei parada esperando-o voltar. Fazia muito tempo que não sabia o que era estar em uma festa assim. Reparei nas pessoas que estava ali, um pouco a minha frente tinha algumas pessoas dançando a maioria eram mulheres, mais atrás delas tinha um enorme sofá onde tinham alguns casais se pegando e no fundo numa parte um pouco mais escura um grupo estavam cheirando um pó branco que eu conhecia muito bem, enquanto os observava Viktor chegou perto de mim.

— Olha isso — ele ergueu uma pequena embalagem contendo 2 capsula  — É nova no mercado, experimenta que você vai gostar.

— Não sei Viktor, não quero entrar nisso novamente. E nem conheço os efeitos dessa ai.

— Essa é a Spathí tem o mesmo efeito que o LSD, ou melhor, faz efeito mais rápido. Anda uma só não vai fazer você ser dependente.

Peguei aquela pequena capsula com a consistência que lembrava silicone, Viktor aconselhou abri-la e misturar o pó na bebida, tomei e não demorou muito até que começasse fazer efeito e realmente parecia com os de LSD, era como se meus problemas sumissem.  Comecei a dançar junto com aquelas garotas, perdi totalmente a noção do tempo, meu corpo parecia se mover sozinho. Estava dançando  quando uma garota magra, muito branca, com olhos enormes e azuis  se aproximou alisando minhas costas quando virei para ela senti sua boca encostar-se à minha e deixei o beijo rolar. Depois dos vários beijos continuei dançando com homens, gays, pôneis saltitantes, elfos e gnomos. Parei ao sentir uma dor em meu braço como se unhas tivessem sido cravadas, e em um puxão alguém me virava para ela.

— Você novamente? Como se não bastasse o Castiel agora quer o Viktor também? — Debrah me jogou contra a parede.

— Você está louca Diabrah? — Disse rindo.

— Olha aqui sua piranha é melhor você sair do meu caminho — ela veio para cima de mim, mas foi impedida quando Viktor a segurou e empurrou-a para trás.

— O que você está fazendo Debrah? — Viktor gritou com ela.

— Eu vim atrás de você, é ela — ela apontou para mim. — A ex que você me trocou para vir atrás?

Eu tentei ver mais, só que de repente minha visão começou ficar turva, esfreguei meus olhos, forcei mais minha visão mas ela não melhorava, meu corpo começou a ficar pesado e meus movimentos lentos era como se agora eu estivesse sob efeito de heroína. Me  equilibrava apoiando nas pessoas ao olha-las eu comecei a ver seus rostos como borrões aquilo começou a me assustar e para piorar a música que tocava era como uma trilha sonora de um filme de terror.

   Sweet dreams are made of this   (Doces sonhos são feitos disso)
             Who am I to disagree?   ( Quem sou eu para discordar?)
             Traveled the world and the seven seas ( Viajar o mundo e os sete mares) 
             Everybody's looking for something ( Todos estão a procura de algo)


Com muito esforço  eu me joguei no sofá. Fiquei ali por algum tempo até que alguém pegou em minha mão e me levantou, só reconheci que era o Viktor pela voz. Andei com dificuldade, muito mal tropeçando em meus pés, eu fui arrastada para um quarto onde Viktor me deitou em uma cama.  Meu corpo parou de responder aos meus comandos, podia sentir tudo o que acontecia ao meu corpo, estava parcialmente lucida.

— Sabe o que significa Spathí? É Espada em grego. Ela não é feita para tomar com álcool, se fizer isso o efeito colateral que ela terá no corpo é esse que você está sentindo — ele riu.

Continuei a ouvir aquela musica que tocava de fundo, ela se misturava a voz dele me aterrorizando ainda mais.

   Some of them want to use you  (Alguns deles querem te usar )
             Some of the them wanna get used by you  ( Alguns deles querem ser usados por você )
             Some of them want to abuse you  ( Alguns deles querem abusar de você )
             Some of them want to be abuse ( Alguns deles querem ser abusados )

Ouvi quando Viktor começou a cantar enquanto fechava a porta...

            I wanna use you ( Eu quero usar você )
           And abuse you  ( E abusar de você )
           I wanna know what's inside  (Eu quero saber o que há dentro de você )


Notas Finais


Gente a música é sweet dreams na versão Emily Browning
https://www.youtube.com/watch?v=wJw5NzrLHz4

Se puderem leiam a parte que a Thara começa a ficar com a visão ruim ouvindo essa música fica bem louco imaginar a cena ouvindo essa música!


ps' a droga Staphí é inventada por mim!


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