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História Só uma mentira? - Só um começo


Escrita por: bonalisk

Capítulo 9 - Só um começo


- Você devia comprar uma faca personalizada então.

 

- Uma faca? Você não pode tá falando sério.  Por acaso está querendo que ela pense que a sua namorada está a chamando de Dexter, Jack o estripador ou algo assim?

 

- Claro que não, seu anão de jardim. Ela é da comida, não é dessas coisas que eles gostam?

 

- Primeiro, o nome do curso dela é gastronomia e não “da comida”. Em segundo lugar, não seria a mesma coisa que dar uma ferro de engomar para sua mãe nos dias das mães? Céus,é por isso que você não consegue uma namorada! Que tipo de presentes são esses, Yuha?

 

- O que disse, anão?!

 

- Que você não consegue uma namorada! Tenho certeza que se a Jiyeon seguir seus conselhos de presente ela vai acabar perdendo a dela também!

 

- É claro que eu consigo uma namorada quando eu quiser, seu enfeite de jardim! Eu sou quase um guru nos relacionamentos, ok?!

 

- Guru dos relacionamentos? Quanto tempo durou o seu último relacionamento? Dois dias? - Luda provoca e, antes que comece a terceira guerra mundial, Jiyeon desiste de continuar seus rascunhos e fecha o caderno de desenho que está aberto sobre a mesa, calando a dupla automaticamente.

 

- Certo. Além da informação que a Yuha é péssima em dar presentes, deixa eu ver se eu entendi o que está acontecendo aqui... Vocês estão discutindo sobre o presente dos dias dos namorados que é daqui a um mês? - A dupla diabólica se olha e logo confirmam com a cabeça.

 

Antes de continuar, Jiyeon percebe seu pedido sendo colocado sobre a mesa, logo sorrindo para Yaebin, que sorri de volta antes de fechar o cara e ignorar mais um flerte de Yuha. Esta ainda tentava conseguir alguma reação da loira, mas nunca teve sucesso, para a felicidade de Luda, que adorava provocar.

 

 - Voltando o que eu estava dizendo…

 

- Temos a informação que a Yuha recebeu mais um fora de Yaebin para a sua lista. - Luda riu, tomando um gole do seu chocolate quente, enquanto Yuha ainda acompanhava a linda loira com o olhar antes de soltar um suspiro frustrado.

 

- Eu não entendo. Tenho certeza que ela gosta de garotas e está solteira. - Luda ri da clara frustração da Yuha, enquanto Jiyeon revira os olhos. - Mas ela parece que não gosta de mim...

 

- Talvez vocês tenham tentado se matar em outra vida. - Luda provoca, não escondendo a risada com o olhar assustado de Yuha.

 

- Ok, além do fato de Yuha ter fracassado mais uma vez em conseguir algo com a Yaebin e não se tocar que ela não faz o tipo da minha atendente favorita... - Jiyeon diz e Yuha abre a boca para reclamar, mas a mais velha ergue a sobrancelha, fazendo a mais alta se calar, para as risadas de Luda. - Vocês duas estão discutindo sobre o presente do dia dos namorados… Do meu namoro, é isso? Tipo, do namoro que acontece entre eu e a Juyeon? É isso mesmo?

 

- Sim, é isso. - Luda afirmou.

 

- Claramente você entendeu o que está acontecendo. - Yuha disse.

 

- Presente que eu vou dar para minha namorada..? - O tom descrente de Jiyeon parece não ter interferido nem um pouco na dupla, que estava totalmente focada em experimentar os pedidos que haviam feito.

 

- Isso. É bom saber que você está prestando atenção no que a gente falando. - Luda disse.

 

- Você reparou que ela é do tipo possessiva quando tá namorando? - Yuha falou um pouco mais baixo enquanto apontava para Jiyeon, agindo como se ela não estivesse sentada bem na frente das duas garotas. - Deve ser por isso que ela demorou tanto para contar pra gente. Ela nem quer dividir com as amigas.

 

- Até porque dividir a namorada com você deve ser bem perigoso né, bicho-pau? - Luda respondeu, também baixo, não resistindo em provocar a outra garota.

 

Jiyeon suspira, esfregando as têmporas. Realmente era cansativo lidar com essas duas às vezes, especialmente quando elas estavam empolgadas com algo, nesse caso, o seu famoso namoro.

 

- Posso saber o motivo de vocês estarem discutindo sobre o meu presente dos dias dos namorados? - Ela pergunta.

 

- Claro que pode. - Luda diz com tranquilidade, deixando Jiyeon com um péssimo pressentimento.

 

- E qual seria…?

 

- Você. - A dupla fala em sincronia enquanto apontavam para Jiyeon.

 

- Eu…?

 

- Simples, Jiyeon. A nossa preocupação é porque você é a namorada da pobre Juyeon. - Yuha explica e Jiyeon ergue a sobrancelha, claramente confusa. - Você tem noção do quanto é séria e sem graça? - Jiyeon cerrou os olhos para a mais alta de forma intimidadora, mas não surtiu muito efeito.

 

- Sim. Do jeito que você é realista demais, vai acabar comprando um presente que a Yuha aconselhou. Ai você vai perder a namorada e se tornar um projeto de Bicho-pau. - Luda complementa.

 

- Calada, enfeite de jardim!

 

- Eu não sou tão insensivel assim… - Jiyeon se queixou, mas a dupla olhou para a morena como se ela tivesse acabado de falar algo de outro mundo. - O que? Eu não compraria uma faca personalizada com uma frase gay como a Yuha está descrevendo.

 

- Ela tem um bom ponto. - Luda afirmou.

 

- Caladas que vocês tão com inveja que eu sou um gênio no romance.

 

- Que seja, Casanova. - Luda revirou os olhos antes de descansar a xícara sobre a mesa e olhar diretamente para Jiyeon, ignorando os resmungos de Yuha. - Quanto a você, Jiyeon. Se você está reclamando das nossas ideias de presente, o que você pretende dar para ela?

 

- Eu… - Jiyeon para por um momento para pensar; já fazia uma semana que os pais de Juyeon estavam na cidade. Até então a arquiteta não tinha pensado nada sobre dia dos namorados ou algo assim, afinal de contas, esperava que tivesse passar por essa mentira uma ou duas semanas no máximo. Contudo, a dupla demoníaca colocou um ponto que realmente deveria pensar. Ela deveria agir como uma boa namorada e dar algum presente para Juyeon? -... Eu não tenho a minima ideia. - A morena confessou em voz alta seu questionamento interno, fazendo a dupla suspirar em uma clara decepção.

 

- Eu ainda tinha esperança, mas claramente você não tem solução, Jiyeon. - Luda disse.

 

- É realmente questionável como você conseguiu uma namorada. - Yuha disse, sacudindo a cabeça dramaticamente.

 

Antes que Jiyeon pudesse falar qualquer coisa, Luda interveio com o seu típico sorriso diabólico.

 

 - Pelo menos ela tem namorada, mesmo sendo insensível, diferente de você.

 

- Você fala como se tivesse uma, Luda. Você nem deve saber o que é isso. - Yuha respondeu.

 

- Diferente de você, eu tenho namorada. - Luda declara calmamente, enquanto termina sua fatia de bolo. Jiyeon estava pronta para brigar com as duas, mas a notícia pegou a mais velha de surpresa, lançando um olhar curioso para Luda, já que a Pocket nunca tinha mencionado isso antes. Ao contrário da surpresa da morena, Yuha olha para a mais baixa e começar a rir alto, demorando um tempo para controlar as risadas.

 

- Ok, Luda. A piada foi boa, mas para de brincadeira, ok? Namorada 2D não conta. Estamos falando de namoradas reais, sabe? Como a Juyeon, que você pode tocar, beijar e sonhar…

 

- Correção. Que eu posso tocar, beijar e sonhar. - Jiyeon disse friamente, lançando um olhar assassino para a garota a sua frente. Yuha acenou rapidamente com a cabeça concordando com a afirmação.

 

- F-foi só um exemplo, Jiyeon.

 

- Você realmente deve gostar de viver perigosamente falando da Juyeon dessa maneira, especialmente na frente na frente da namorada dela. - Luda ria enquanto estava mandando mensagem para alguém. - E sim, minha namorada é real. E não, eu não vou apresentar você para ela, no máximo eu posso apresentar para Jiyeon. E o motivo? É óbvio, não quero ter que aguentar o que a Jiyeon está passando. - Luda disse, sem tirar os olhos do celular. Mesmo que Yuha não tenha dito nada, era quase como se ela tivesse adivinhado o que se passava em sua mente. Isso foi só mais um estopim para as duas começarem a brigar novamente.

 

A mais velha observava a briga enquanto negava algumas vezes com a cabeça. Os olhos negros entediados com a cena logo passaram a vagar pela cafeteria, talvez numa pequena esperança e encontrar a ruiva mais uma vez. Jiyeon chegou a perguntar para Yaebin se ela conhecia a misteriosa ruiva, mas a atendente disse que nunca prestou atenção em ninguém que tivesse as características da sua misteriosa garota. Jiyeon ficou um pouco decepcionada com isso, mas talvez fosse melhor assim; afinal de contas, como poderia se apresentar quando em teoria tinha namorada?

 

Assim que pensou em Juyeon, uma mensagem chegou no seu celular, fazendo a mais velha pegar o aparelho e rir ao perceber que era justamente a garota que estava lhe dando tanto trabalho nos últimos dias, perguntando se ela estava livre para jantar com ela e seus pais. Jiyeon respondeu rapidamente antes de pegar as suas coisas.

 

- Garotas, estou indo encontrar a Juyeon. E Yuha, você paga. - Jiyeon piscou para a morena, antes de sair sem lhe dar opção de questionar.

 

- Não é que ela foi embora mesmo…E me deixou para pagar a conta. - Yuha disse.

 

- Ninguém mandou dar em cima da namorada dela. - Luda provocou.

 

- Cala a boca, namorada 2D!

 

-----------

 

Quando Jiyeon parou na frente do apartamento de Juyeon, respirou fundo antes de tocar a campainha e pacientemente esperar que a porta fosse aberta. Fazia uma semana que os pais da chef estavam ali; naquele meio tempo, Jiyeon acabou não passando nenhum momento com eles. Primeiro porque havia passado alguns dias em um congresso, apresentando alguns trabalhos acadêmicos, fora as aulas, o que deixou a morena sem tempo. Com os horários apertados, Jiyeon fez questão de limitar seu tempo com Juyeon a pequenos telefonemas diários. Ela achava que, depois de dois anos, talvez fosse bom para a mais nova ter algum tempo em família, sem a “causadora” dos problemas entre eles estivesse presente. Especialmente quando ainda se sentia culpada de desconfiar das intenções dos pais da garota. Jiyeon foi tirada dos seus devaneios quando ouviu a porta abrindo e, antes mesmo que pudesse dizer algo, sentiu um par de braços envolvendo seu corpo e Juyeon escondendo o rosto em seu pescoço, fazendo a mais velha endurecer em seu lugar.

 

- Jiyeon, me salva… - A jovem murmurou, se afundando ainda mais contra o pescoço da garota petrificada, que lentamente parece ter de volta o controle do próprio corpo, passando os braços em volta da cintura da garota mais alta, enquanto sentia o perfume alheio impregnando em seus sentidos e na roupa.

 

- A-aconteceu alguma coisa? - A morena se repreendeu por gaguejar, não queria e nem devia reagir assim toda a vez que Juyeon estivesse próxima, mas não podia se controlar quando a mais nova invadia seu espaço pessoal dessa forma tão repentina, especialmente quando lhe abraçava ainda mais forte, como se exigisse um encaixe ainda mais completo entre seus corpos.

 

- Meus pais estão me enlouquecendo. - O resmungo manhoso da garota fez Jiyeon rir. - Sério, depois de dois anos sem vê-los, eu tinha esquecido o motivo de ter escolhido morar em Seul e sair da casa dos meus pais… Céus, como eles são tão cheios de manias irritantes? - Juyeon ainda choramingava quando roçava o rosto contra o pescoço alheio, fazendo todo o corpo menor se arrepiar. Jiyeon instintivamente apertou os braços em volta do corpo maior, talvez para tentar disfarçar as pernas bambas causas pela respiração alheia diretamente contra a sua pele.

 

- Eu acho que, nesse caso, eu não tenho muito o que fazer para te salvar. - Jiyeon tentou brincar normalmente, mostrando o quanto estava aliviada por não ter nada a ver com o “relacionamento” delas e tentando esconder o quanto a presença tão intensa de Juyeon estava mexendo consigo. - Ainda mais quando você está parecendo um filhote de golden retriever. -  Juyeon gemeu em reclamação, fazendo mais uma vez todo o corpo de Jiyeon reagir. “O que você está fazendo comigo, Juyeon? Você realmente tortura suas namoradas assim? E nem mesmo percebe?”.

 

- Você é má…

 

- Eu sou má? Acho que você não está em posição de reclamar de alguma coisa sobre mim, Son. - A provocação da mais baixa fez Juyeon soltar uma risada relaxada, antes de acenar com a cabeça, causando mais uma onda de tortura na garota, que se limitou apertar o tecido fino da blusa negra de Juyeon.

 

- Você é muito má. Que tipo de namorada é essa que escuta um pedido de socorro e diz que não pode fazer nada para ajudar? Você devia estar falando que eu devia largar tudo aqui e fugir com você. Ou no mínimo dizer que eu deveria passar um tempo fora, em algum hotel e ignorar tudo isso. Isso que uma namorada amorosa deveria estar dizendo em um momento como esse. - Juyeon acenou algumas vezes com a cabeça, até se acomodar ainda mais confortável no seu esconderijo.

 

Jiyeon não pode deixar de rir com o argumento um tanto imprevisível da mais alta, enquanto seus dedos brincavam com o tecido escuro distraidamente, fechando os olhos na esperança que ajudasse a acalmar as batidas exageradas do seu coração com a proximidade.

 

- Bom, sendo assim, me desculpe decepcioná-la, mas eu acho que você escolheu a sua namorada no ramo errado, sabe? Eu só sei projetar estruturas… Talvez você devesse ter procurado uma namorada no ramo… Hm… Do turismo? Hotelaria, talvez? Tenho certeza que elas saberiam o melhor destino para uma fuga. Ou no mínimo um hotel para fugir com estilo…? - Jiyeon respondeu.

 

A mais alta acabou rindo abertamente com a resposta atravessada da arquiteta, finalmente afrouxando um pouco os braços em volta do corpo mais frágil, mas não a liberando do contato, apenas afastando o suficiente para que pudessem ficar cara a cara. Juyeon tinha um amplo e divertido sorriso preso nos lábios, assim como o olhar bem quente e receptivo em busca dos negros.

 

- Talvez você até esteja certa. Mas sabe… Tenho certeza que nenhuma delas conseguiria ser tão interessante quanto você e suas respostas rápidas. Então eu acho que sim, eu fiz a escolha certa. - A proximidade das duas era perigosa, pois com pouquíssimo esforço as testas se encostariam e a morena não estava sabendo bem lidar com isso.

 

- Se divertindo às minhas custas, Son? - Jiyeon perguntou um pouco mais baixo que pretendia, mas tudo que recebeu de resposta foi um sorriso um pouco maior da mais alta.

 

Após isso, as duas ficaram em silêncio; talvez seja porque o olhar de ambas havia se fixado de uma forma que nenhuma delas conseguia desviar. Os olhos castanhos pareciam ainda mais vivos naquele momento, curiosos, como se procurassem algo nos frios olhos negros de Jiyeon. A respiração delas era a única coisa que podia ser ouvido naquele momento e aquilo deixava a arquiteta ainda mais inquieta, mas ainda assim não conseguia se livrar do magnetismo que estava lhe puxando para aquele olhar. Jiyeon perdeu a noção do tempo em que se encaravam assim, tudo que conseguia entender ao seu redor era os braços da jovem ainda em volta da sua cintura, os olhos castanhos nos seus. Mas, por um momento teve a impressão que a mais nova estava diminuindo a distância entre elas. Era só impressão, certo? Antes que pudesse raciocinar, uma voz atrás de Juyeon trouxe a dupla para a realidade.

 

- Juyeon, você sabe que horas a Jiyeon vai cheg-... - A mãe de Juyeon para de falar assim que nota a porta aberta e as garotas abraçadas, claramente parecendo íntimas naquele momento. Jiyeon desvia o olhar por cima do ombro direito de Juyeon e vê a expressão desconcertada da Sra. Son, mas para a arquiteta tinha algo a mais naquele olhar, mas não soube concluir o quê. -  Hm. O-oi, Jiyeon querida, é bom vê-la novamente… - A mulher sorriu, mas o sentimento não parecia chegar aos olhos dela. Talvez fosse a surpresa da situação? - Juyeon, se apresse em terminar de se arrumar, seu pai logo vai encontrar com a gente no restaurante.

 

Era notável que mãe de Juyeon estava sem jeito, já que ainda não tinha encontrado a sua filha em uma situação mais “íntima” com a namorada. A arquiteta também se sentia assim, mas antes que pudesse se afastar, viu um brilho de malícia nos olhos de Juyeon que ainda olhava fixamente para ela.

 

- Certo, mãe, estou indo. - A jovem virou a cabeça em direção a mãe por um momento, abrindo um pequeno sorriso. Jiyeon esperava que a mais alta lhe libertasse dos seus braços, mas assim que a chef se virou, seus olhos se encontraram por um momento e no instante seguinte a mais alta acabou com qualquer distância que existia entre elas. Ao perceber o que Juyeon estava fazendo, acabou prendendo a respiração, sem saber o que fazer. Antes mesmo que pudesse raciocinar, sentiu um suave e carinhoso roçar contra a ponta do seu nariz, demorando alguns instantes para perceber que o nariz alheio estava contra o seu, antes a jovem se afastar e lhe sorrir calorosamente. - Fique aqui, eu só vou buscar a minha jaqueta no quarto e já volto.

 

Antes que Jiyeon tivesse condições de emitir um som, a jovem já havia se afastado em direção ao quarto. Ainda estava atordoada com o que acabou de acontecer, mas assim que os olhos se voltaram para a mãe de Juyeon, ela estava pensativa e silenciosa; entendeu o que a mais alta tinha acabado de fazer. Para a sua mãe, pela posição que estava, acabara de presenciar um beijo apaixonado e aquilo parece ter deixado a mulher mais velha sem alguma reação inicial. A arquiteta, com muita força de vontade se virou e fechou a porta atrás dela, aproveitando o fato de estar de costas para a sra. Son para fechar os olhos e respirar bem fundo, tentando acalmar seu coração acelerado.

 

- Definitivamente você será a minha morte, Juyeon. - Murmurou pra si, enquanto fechava a porta

 


Notas Finais


Oi....? Tudo bem...? UAHSHSAHUSAU


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