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História Só você e eu. (SwanQueen) - Capítulo 28.


Escrita por: M_SwanMills

Notas do Autor


Mais um capítulo pra vocês, chegando ao finalzinho, nossas meninas dão mais um passo. Espero que gostem e tenham boa leitura. 💖

Capítulo 28 - Capítulo 28.


Fanfic / Fanfiction Só você e eu. (SwanQueen) - Capítulo 28.

Emma Swan pov’s.

Um ano depois...

Um ano se passou desde o dia em que Regina e eu trocamos alianças de compromisso. Sim, eu guardo na memória cada data que julgo ser especial para nós. E mesmo que sempre falemos que não precisamos de um objeto para evidenciar ou demonstrar o quanto nos amamos, desse dia em diante, é como se algo ainda mais forte tivesse se firmado dentro da gente. E ao longo desses 365 dias, eu não tive nenhuma certeza tão grande quanto a que eu amo Regina e quero viver minha vida ao seu lado e de Henry.

Ok, eu não sou uma pessoa muito reflexiva, não tenho muito o costume de ficar parando para pensar sobre coisas que já aconteceram, mas hoje, em certo momento do dia, me peguei pensando o quanto algumas coisas mudaram nesses doze meses.

Começando a analisar lá de trás, no dia em que me meti naquela briga com Peter, ganhei um novo amigo. August. E devo dizer que nossa amizade foi crescendo tanto a cada dia mais, que com o passar de pouco tempo, nosso grupinho ganhou um novo integrante, já que além de tudo, August conquistou também a Ruby, Killian, Anna, Elsa e Ariel. Ah, e por falar em meus velhos amigos, também tivemos novidades entre eles. Anna e Killian resolveram terminar o namoro e ficar só na amizade mesmo, Elsa foi conseguiu um intercâmbio na Inglaterra, Ariel está se dedicando a faculdade de medicina, como sempre sonhou e às vezes, faz pequenos shows pelos bares e restaurantes da cidade. E Ruby está prestes a ir cursar moda em Milão.

E eu, bom, agora eu sou uma estudante do primeiro período de direito que divido meu tempo entre a faculdade e o trabalho na livraria. Então, cada um de nós, da sua forma, tivemos de encarar as responsabilidades da vida adulta. Mas claro, de maneira nenhuma sem deixar nossa amizade de lado. E logo eu percebo o porquê não gosto muito de parar muito para pensar, quando sinto algumas lágrimas rolarem por meu rosto. E eu não sei explicar bem porquê, é um misto de chateação por aos poucos estarmos nós separando, mas felicidade por cada um estar se encontrando de acordo com seus sonhos e metas.

Sou retirada de meus pensamentos quando sinto duas mãozinhas acariciando meu rosto, e ao abrir os olhos, vejo o pequeno Mills me encarando preocupado.

— Por que tá chorando, mamãe Em?! — pergunta, enquanto se senta ao meu lado.

— Não é nada, meu amor. — sorrio, brincando com seus cabelos. — Hm, agora temos um Henry de banho tomado? — o tomo em um abraço, deixando um beijo em suas bochechas.

— Sim, agora estou cheiroso. — afirma várias vezes. — A mamãe disse que já está quase pronta.

— Ótimo, que tal enquanto isso fazermos um desenho bem bonito pra tia Ruby e pra tia Zel? — dou a idéia e o pequeno concorda empolgado, saltando do meu colo e indo em direção ao seu quarto.

Como disse, Ruby está indo embora para Milão cursar moda. E esse, sem dúvidas, é o sonho que mais faz os olhos dela brilhar. E foi bem louco a maneira como tudo aconteceu tão de repente, mas, claro, eu não poderia estar tão mais feliz pela minha amiga. Lucas sempre foi ligada a essas coisas de moda e desde pequena desenha muito bem e quando eu digo muito bem, sem exageros, ela manda maravilhosamente bem mesmo. Só que por um bom tempo, ela esteve afastada desse, até então, hobbie. Mas parece que foi só começar a namorar Zelena, que algumas coisas reacenderam na minha amiga e em um dia, mais ou menos no meio do ano passado, decidiu que iria correr atrás de seu sonho. E bom, quem conhece Ruby Lucas, sabe que ela só sossega quando consegue aquilo que quer.

Agora, estamos prestes a ter nosso último almoço juntas, na verdade, vamos todos almoçar lá no Granny’s e depois, nos despedir dela e de Zelena, que claro, não pensou duas vezes quando abraçou o sonho da garota e juntas, decidiram sair de Storybrooke. E eu prevejo uma despedida cheia de lágrimas, eu amo Ruby e também amo aquela desvairada da minha cunhada e sério, não poderia haver um casal que mais combina como essas duas. Quer dizer, não mais que eu e Regina.

E por falar na morena, logo meus olhos captam a imagem da mesma entrando na sala, e cara, mesmo de calça jeans e camiseta, não existe mulher no mundo mais linda que Regina Mills. Ela me sorri e se aproxima.

— Cadê meu filhote? — pergunta olhando pela sala.

— Está no quarto dele, desenhando. — digo, passando por ela. — Está pronta? — a morena concorda. — Vou chamá-lo.

— Ei, amor! — puxa levemente meu pulso. — Você está bem? Digo, a mudança de Ruby... vocês são muito amigas...

— Eu estou feliz por ela. — dou de ombros e em seguida a abraço pela cintura. — E você? Também vamos despedir de Zelena...

— Ah, eu não vou mentir, estou me segurando pra não chorar... eu e Zelena sempre fomos muito grudadas. — sorri de canto. — Mas, eu fico feliz por ela estar tão radiante nessa nova fase com Ruby.

Não posso deixar de notar o olhar emocionado da morena, a envolvo em um abraço e por fim, deixo um beijo em seus cabelos, seguindo rumo ao quarto de Henry.

— Príncipe? Vamos?

— Vamos! — se levanta empolgado. — Olha, mamãe Em! — me mostra o desenho. — Acha que a tia Zelena e a tia Rubs vai gostar?

— Elas vão amar, garoto. — seguimos para fora do quarto.

Enquanto Regina confere pela décima vez se havia fechado as portas, ajeito Henry na cadeirinha e alguns minutos depois, estamos nós a caminho do Granny’s. O percurso é animado como sempre, e logo chegamos ao nosso destino. Assim que descemos, Henry entra em disparada para dentro do restaurante, e quando eu e Regina entramos, o mesmo está praticamente pendurado no pescoço de Zelena e ainda de longe, posso ver ele entregar o desenho para a mesma.

— Que bom que vocês vieram! —Zelena diz, enquanto trocamos um abraço. — A senhorita cuide bem da minha irmã e do meu sobrinho em, Swan.

— Não precisa nem pedir isso, Zel. — sorrio, segurando suas mãos. — E você, juízo com a minha amiga, ok?

— Claro... aliás, ela pediu pra quando você chegasse, fosse lá no quarto dela, todo o resto do grupo já está lá.

Troco mais um abraço com a ruiva e saio rumo ao quarto de Ruby, e após encontrar a porta do mesmo semiaberta, dou duas batidas e coloco o rosto na fresta da mesma, encontrando meus amigos do jeito que mais gostamos, amontoados no chão.

— Em! Vem, só falta você! — Ruby diz, batendo ao seu lado no chão, e ao olhar para o lado, vejo Anna com o tablet na mão. — Estamos todos juntos, diga oi pra Elsa.

— Elsa, que saudades, menina. Como estão as coisas por aí? — pergunto, me ajeitando entre meus amigos e encarando a tela do aparelho.

— Ai, isso aqui parece um sonho, Em! E eu também estou morrendo de saudades... de todos vocês. — sorri.

E então, tudo fica em silêncio. Provavelmente, cada um lidando com seus próprios pensamentos. A despedida de Elsa foi uma cachoeira de lágrimas, e uma competição de soluços sentidos. E agora, prevejo que com Ruby vai ser a mesma coisa. Claro, estamos todos felizes pelo rumo da nossa amiga, mas sempre fomos tão grudados e passamos tantos e tantos momentos juntos, que é impossível não sentir um apertozinho no coração. E eu logo tenho certeza que meus amigos estão compartilhando o mesmo sentimento que eu. Até Elsa, do outro lado da tela, parece segurar as lágrimas.

— Rubs, você promete que quando tiver rica, vem visitar a gente? — Killian pergunta após alguns minutos, quebrando o silêncio.

— Mas é claro né, Jones? — diz e eu não seguro uma pequena risada. — E a gente vai se falar sempre né, gente?

— Sempre. — digo, fechando os olhos.

E novamente silêncio. Eu nunca gostei de despedidas. E aliás, existe alguém que goste de despedidas? Ouço um suspiro pesado e logo em seguida, descubro Ruby ser a dona do suspiro, a encaro por alguns segundos e então, nenhum de nós luta contra as lágrimas que teimavam em escapar. August é o primeiro a se levantar, em seguida Anna, Ariel, Ruby e por fim, eu me levanto com o tablet em mãos, ainda na chamada com Elsa. E então, nos unimos em um abraço e eu tenho a certeza que nada precisa ser dito. Tudo o que sentimos agora, está sendo compartilhado nesse contato.

— Eu amo vocês e nós vamos continuar o sendo o melhor squad de Storybrooke, ok? — Ruby pergunta após alguns minutos no abraço.

(. . .)

Nosso almoço, mesmo com o gostinho de despedida presente, não poderia ser melhor. E agora, estamos nos preparando para levar Ruby e Zelena ao aeroporto. E assim que termino de ajudar minha cunhada a colocar as malas no carro, me viro ainda a tempo de ver Ruby se despedindo de Granny. E novamente sinto meus olhos marejarem. Granny nunca foi só avó de Ruby e sim uma verdadeira mãe que, com todos os esforços, criou a garota desde pequena e agora, sei que ela se sente tão feliz quanto qualquer um aqui ao ver sua pequena voar.

E então, vejo um por um dos meus amigos se despedir de Ruby e Zelena. Killian, que até então estava se fazendo de durão, perdeu toda a pose ao abraçar a morena e por fim, estavam todos chorando novamente.

— Relaxa, gente... nós vamos nos falar sempre, tá bom? — diz, quebrando o abraço com Ariel.

Seguimos para o carro de Regina e com a morena no volante, iniciamos o percurso até o aeroporto. O trajeto é feito todo em silêncio, a não ser por Henry hora ou outra perguntando alguma coisa. Mas dá pra ver, que até o pequeno está mais caladinho hoje.

Logo chegamos ao nosso destino e enquanto Ruby e Zelena ajeitam os últimos preparativos e burocracias, fico ao lado de Henry e Regina que mantém o olhar perdido em algum lugar além da pista de pouso do aeroporto.

— Você está bem? — pergunto a abraçando por trás e repousando o rosto em seu ombro.

— Sim. — sua mão acaricia levemente a minha. — Eu só estou prevendo as saudades que vou sentir desse encosto me enchendo o saco todo dia. — dá uma leve risada.

Nos sentamos em um dos bancos e ficamos a espera das meninas, que após mais ou menos trinta minutos aparecem e se juntam a nós. Ficamos conversando assuntos aleatórios, e não nego a felicidade que estou sentindo em ver os olhos de Ruby Lucas brilhando como estão. E quase uma hora depois, o vôo das duas é anunciado. Minha amiga deixa sua mochila de lado e se levanta, com Zelena fazendo o mesmo ao seu lado. A ruiva me abraça apertado e eu retribuo o contato, já deixando escapar algumas lágrimas. Realmente, eu puxei David Nolan nessa mania de ser chorona.

— Se cuida e cuida da minha amiga... — digo e ela concorda. — boa viagem e que tudo dê certo pra vocês. — aperto suas mãos e deixo um beijo em sua bochecha.

Ruby, que até então estava abraçada com Regina, vem em minha direção com um sorriso em meio ao choro. Nos abraçamos em silêncio por alguns minutos e posso ouvir os suspiros pesados vindos da minha amiga e acabo me rendendo ao choro. Eu sei que isso não vai afetar nossa amizade, mas foram tantos anos acostumada com Ruby ao meu lado em tantas situações, que agora, fica até difícil imaginar minha vida com essa pirada longe de mim.

— Eu te amo e espero voltar logo para seu casamento com Regina. — brinca, me arrancando uma risada. — Se cuida e qualquer coisa, mesmo de longe, eu estarei perto.

— Também te amo e, ah... eu estou tão feliz por você, Rubs... — a abraço novamente. — muito juízo.

Quando o vôo é anunciado mais uma vez, eu e Ruby nos separamos do abraço e posso ver Zelena conversando com Henry, que nesse momento coçava os olhinhos, sinal que está querendo chorar. Ela diz algo e o garotinho concorda, e por fim, o abraça apertado e em seguida, Ruby também se despede do pequeno Mills. E então, as duas vão se afastando pelo enorme saguão e eu, Regina e Henry ainda ficamos alguns minutos olhando, até o avião decolar.

— Bom... vamos? — Regina pergunta, quebrando meu pequeno transe.

— Sim. — sorrio. — Vem cá, rapaz. — estendo os braços para Henry que logo se aconchega em meu colo.

— Que tal a gente animar esse garoto, dando uma volta no parque? — Regina pergunta, mas Henry continua de cabeça baixa. — Henry, lembra daquele nosso segredo? — agora sim conseguiu chamar atenção do garoto. — Então...

— Henry quer ir no parque! — levanta os braços, animado.

— Ok, e eu posso saber que segredo é esse? — pergunto alternando o olhar entre os dois.

— É que eu e a mamãe... — Henry começa a falar.

— Henry! — Regina diz e ele tampa a boca, sorrindo sapeca. — Você vai saber, mas na hora certa. — me dá um selinho.

— Ótimo, vocês estão com cara de quem está aprontando. — digo e ouço uma risada de Henry.

Seguimos rumo ao carro de Regina e logo estamos a caminho do parque, e aos poucos, Henry vai retomando o modo falante de sempre. Depois de alguns minutos, chegamos ao nosso destino. Ajudo o garoto a descer do carro e Regina diz que nós podemos ir um pouco a frente, enquanto ela pega alguma coisa no carro, então, assim fazemos. Andamos até chegar em um banco, onde nós sentamos para esperar Regina.

— Ok, agora vocês podem me falar que segredinho é esse? — pergunto assim que Regina se aproxima e fala algo no ouvido de Henry.

— Faça o favor de esperar, Swan?

— É, mamãe Em, espera... eu tenho que pegar seu presente. — Henry diz, estendendo as mãos pra Regina.

— Certo... — a morena entrega uma pequena caixa e uma folha, que parece ser um desenho a Henry que começa a pular animado. — Em, você sabe que eu não sei muito bem externar meus sentimentos em palavras e no fim, sempre acabo me enrolando... mas, eu tenho tanta coisa guardada aqui, que mesmo que eu tente demonstrar, acho que ainda vai ficar alguma coisa vaga. Só que já faz uns dias que eu venho pensando uma coisa e depois de dividir minha idéia com Henry... — troca um olhar com o garotinho que sorri abertamente. — nós queremos te fazer um convite.

Alterno o olhar entre Regina e Henry esperando que eles prossigam, então, o garotinho olha para Regina mais uma vez antes de se levantar e me olha sorrindo.

— Mamãe Em, eu e a mamãe gostamos muito quando você fica com gente lá em casa, sabe? E eu gosto muito, mas muito mesmo quando a gente faz bolo de chocolate juntos... — diz de forma sapeca, me fazendo rir. — e quando eu vou dormir e você conta histórias pra mim, e eu fico triste quando você tem que ir embora. ..— dá de ombros e novamente olha para a mãe como se perguntasse o que fazer, então, vejo Regina sorrir e apontar para o desenho. — e ah, esse é o nosso convite. — me entrega o desenho.

Fico alguns segundos encarando o papel, e assumo, sem acreditar no que está escrito ali. Desde que conheci Henry, o mesmo já me deu tantos desenhos e eu faço questão de guardar todos, mas sem dúvidas, esse vai ter um lugar especial, não só nas minhas coisas, mas também no meu coração. Tudo se resumia a uma casa e três pessoas ao lado da mesma, no caso, essas pessoas são Regina, Henry e eu e próximo a gente, um cachorro. Mas o que eu realmente não conseguia tirar os olhos, era do que estava escrito com a caligrafia infantil de Henry.

“MAMÃE EM VOCÊ QUER MORAR COM A GENTE?”

E logo embaixo, com as letras menores.

“e a gente pode ter um cachorro?”

Não consigo segurar a risada ao ler as últimas palavras, mas logo volto a encarar as duas pessoas a minha frente, Henry pula de um lado para o outro, esperando minha resposta, enquanto Regina apenas sorri.

— I-isso é sério, amor? — pergunto encarando o desenho novamente.

— Sim... — a morena me olha receosa. — Eu sei, vou entender se você achar precipitado, afinal você ainda é nova pra sair de casa e...

— É tudo que eu mais quero, Regina. — digo, interrompendo a mulher. — Não tem outra coisa que eu sonhe mais que eu acordando do seu lado todas as manhãs, te ajudando a preparar o café, fazer muita bagunça com esse rapaz... — brinco com os cabelos de Henry. — eu não poderia dizer outra coisa, a não ser sim.

— Ebaaa! — Henry comemora, pulando mais ainda e levantando os braços. — A mamãe Em vai morar com a gente!— me entrega a pequena caixa que estava em suas mãos, e ao abrir, descubro ser as, prováveis, cópia das chaves da casa de Regi

O garotinho abre os braços e me puxa para um abraço apertado, olho para minha namorada e a vejo com um sorriso genuíno nos lábios. Me levanto e a abraço também, deixando um beijo casto em seus lábios.

— Bom, por mim é claro que eu aceito... só tenho que falar com meus pais, você sabe...

— Eu... eu meio que pedi a permissão deles antes de te fazer o convite. — me olha de uma maneira que chega a ser fofa e dá de ombros. — Era um risco que tinha que correr, né?

— E Regina Mills mais uma vez fez tudo. — brinco. — E como foi a reação deles?

— Meio surpresos, meio receosos, mas segundo sua mãe, você já fica mais lá em casa do que na sua própria. — ri. — Eu fui sincera, e acho que eles perceberam e percebem a verdade no que a gente sente... então, estão de acordo.

— Mas eu faço questão de conversar com eles também. — digo e ela concorda. — E eu amo vocês. — olho para Regina e Henry.

— Eu também te amo, mamãe Em! — Henry diz, abraçando minha cintura.

(. . .)

— Quer que eu entre com você? — Regina pergunta assim que estaciona o carro em frente a minha casa.

— Não precisa, baby... — sorrio, trocando um selinho com a morena. — você já fez o suficiente, e meus pais são tranquilos. Vai dar tudo certo.

— Desculpa, eu só tô ansiosa para que realmente dê tudo certo. — seguro suas mãos. — Mas já que você diz, eu confio.

— Bom, eu vou indo... — trocamos mais um beijo. — fica bem e qualquer coisa, me liga.

— Me dê notícias depois, ok? — diz e eu concordo. — Te amo.

— Também te amo, tchau príncipe. — mando um beijo para Henry que retribui.

Logo desço do carro e em poucos segundos estou dentro de casa, onde encontro Neal e meu pai na sala, e é impossível não sorrir com a cena do garotinho apertando o rosto de David, o obrigando a fazer várias caretas.

— Oi, meu amor. — o pego no colo, deixando um beijo em seus cabelos. — Papai. — dou um beijo em sua bochecha. — Cadê a mamãe?

— Tomando banho. — me sento ao seu lado, retirando minhas botas. — E como você está com a partida de Ruby e Zelena?

— Bem... estou feliz por Ruby estar seguindo os objetivos dela e ter Zelena para apoiá-la... ela merece. — sorrio, apoiando a cabeça em seu ombro.

— E pelo visto, temos mais um passarinho pronto pra alçar vôo, não é mesmo? — me olha com seu jeito carinhoso de sempre.

— O que você acha disso, papai?

— Eu acho que você tem que seguir seu coração, meu amor... eu e sua mãe te criamos de uma maneira, para que quando você crescesse, fizesse suas escolhas, sabendo dos prós e dos contras. — me encara. — Não é porque é minha filha, mas eu admiro muito seu senso de responsabilidade e é tão nítido o quanto você cresceu mais ainda depois de começar esse relacionamento com Regina.

Eu já disse o quanto sou grata por ter David Nolan e Mary Margaret como pais. Simplismente não tenho palavras para medir ou agradecer todo o apoio que recebi desses dois, principalmente após embarcar nisso que muitos chamariam de loucura. E agora, prestes a dar um passo importante no meu relacionamento com Regina, eu sei que não vai ser diferente, e por isso, antes de tudo, vou fazer como sempre fazemos, esclarecer tudo numa longa e sincera conversa.

— Você acha que minha mãe vai aceitar? — pergunto e logo vejo meu pai olhar para o lado, fazendo eu me virar também, vendo Mary Margaret escorada no batente da porta.

— A questão não é aceitar, querida... — se aproxima se sentando ao meu lado. — quer dizer, não vou dizer que não fiquei surpresa quando Regina veio conversar com a gente, mas eu já imaginava que hora ou outra isso ia acabar acontecendo, afinal, não canso de dizer que você anda mais na casa dela do que aqui. — ri, dando de ombros. — Mas falando sério, você sabe, eu não vou mentir, é tudo muito confuso pra uma mãe aceitar assim, de primeira, você sempre foi e sempre vai ser minha menina, mas também, uma das coisas mais importantes pra mim é te ver feliz... — segura minhas mãos. — eu e seu pai sempre dizemos que confiamos na maneira que te criamos, e então é isso... você tem a nossa permissão para ir morar com Regina.

Sinto que meu sorriso não poderia ser maior, sério, eu acho que nunca estive tão feliz em toda minha vida. Nunca imaginei que meu coração pudesse bater tão rápido, mas ao mesmo tempo tão calmo, sei lá, eu nem sei explicar quanta coisa eu estou sentindo agora. Eu nunca, repito, nunca imaginei que aos dezenove anos estaria prestes a firmar um relacionamento dessa maneira. Mas é isso, eu estou prestes a dividir o teto com a mulher que eu fui apaixonada desde meu primeiro ano do ensino médio, com a mulher que me beijou vestida de mulher maravilha, com a mulher que, junto de Henry, me trouxe mais um significado para a palavra família. Eu estou prestes a dividir o teto com Regina Mills.


Notas Finais


E aí? Gostaram? Vamos interagir, bater papo e comentar, hehe. Até o próximo, amores. ❤️


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