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História Sob a Aurora - Prelúdio


Escrita por: UchihaSpears

Notas do Autor


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Força, Chape Que Deus conforte os familiares que estão sofrendo.

Capítulo 7 - Prelúdio


A chuva tinha dado trégua; Uma brisa forte estava atuante sobre as águas do mar ártico, causando ondulações de até dois metros e com cristas. Estava turbulento. Os raios solares apareceram discretamente no vasto oceano, onde a dracar e seus passageiros estavam enfrentando corajosamente aquelas ondas. Se o tempo natural não estava dos mais favoráveis, o temperamento dentro de uma das embarcações estava tão abaladiço quanto.

Uchiha Itachi era o capitão da expedição a Denmag, não estava satisfeito em estar dividindo a dracar com a feiticeira, era incabível aquela situação. Vikings sempre enfrentaram os bravos mares sem a ajuda de ninguém e muito menos de um inimigo, seu avô estava provando que não estaria lúcido o suficiente. Olhares de antipatia e desconfiança eram lançados, Sakura, que estava sentada na parte das vigas transversais, por trás da vela, via a tripulação remando exaustivamente e não ignorava os olhares furiosos do líder, ela o encarava sem medo.

Estavam no mar há mais de cinco horas e a feiticeira estava convencida que essa “Denmag” não existia, tal terra não passaria de uma mentira mirabolante dos vikings, o que a deixava mais desconfiada. Do lado esquerdo, Sasuke estava segurando os remos, tinha pausado um pouco para comer uma fruta. Ele percebia claramente a insatisfação do irmão e do jeito que ele transmitia isso para tripulação.

- Remem! – Itachi gritava, estava próximo do timão ao lado de Shisui, seu fiel amigo e Izumi, que costumava ir sempre a missões ao lado do marido.

- No próximo amanhecer chegaremos à ilha, espero que aqueles malditos Notikins estejam por lá. Iremos matá-los um por um. – disse Shisui, em seu momento de pausa.

Itachi apenas escutou em silêncio e voltou a fitar a feiticeira, não conseguia confiar nela, não demonstrava, mas estava preocupado, estava à mercê do elemento dela. Izumi captou o olhar do marido e sentou-se ao lado dele. – Poderá matá-la. – disse maliciosamente.

- É tudo que almejo, mas meu avô criaria um alvoroço. – não entendia a preferência de Madara pela feiticeira.

- Há sempre meios, meu querido.

- Tudo tem seu tempo. – disse. A chuva retornou um pouco forte e com relâmpagos no céu, que fez o tempo fechar novamente. Os tripulantes que jogavam conversas de todo tipo, ficaram abismados olhando para aquela cena tão linda e ao mesmo tempo perigosa. – Continuem a remar, seus molengas.

Os ventos apareceram mais fortes transferindo energia para a superfície do mar e propagando ondas maiores na superfície. Sasuke retornou ao seu posto e estava centrado e pesaroso. Aquela ventania não era um bom sinal de certeza. As fortes ondas batiam na dracar causando choques e a água salina adentrava, tinha alguns vikings que usavam bacias e baldes para retirarem a água, um deles retirava e se aproximou dos pés da bruxa, ele ergueu a cabeça rapidamente olhando para ela, que o olhou com desdém e um olhar penetrante, uma outra onda bateu forte, e molhou a feiticeira e o viking, que não quis mostrar seu medo diante dela.

As ondas não cessavam e seus intervalos diminuíam, uma outra atingiu a frente da embarcação derrubando Izumi. Molhou todos, exceto Sakura. Alguns a olharam assombrados, a água não batia mais nela, havia uma espécie de escudo invisível ali, logo um foi cutucando o outro e um único pensamento:

“Ela poderia ajudar.”

Sasuke, em um rápido minuto, a olhou e meneou sua cabeça negativamente e achou engraçada a cena, ela parecia a esposa de Netuno, rei do mar sentada tranquilamente com o nariz empinado, enquanto todos se esfolavam quando os jatos de água atingiam.

Uma, duas, três e tantas outras consecutivas... o mar bravio não oferecia tréguas.

O outro barco Viking encarava o mesmo problema, Itachi pediu que o outro emparelhasse ao lado, para não se perder da rota. A dracar subia e descia, a descida era um pouco mais perigosa, pois uma grande quantidade de água entrava na embarcação. – Continuem. – Itachi gritava e tinha pegado um remo.

- Tem muita água. – gritou um viking.

- Continuem a tirar. – o Uchiha mais velho falava, diante da instabilidade.

- Temos que fazer algo, logo! – Obito gritou.

- Estamos fazendo. – replicou o sobrinho já irritado. – Reme!

- Olha para ela. – ele apontou para a feiticeira, que fez cara de paisagem. –Itachi, perto dela a água não chega, nem encosta. Use-a. – o viking já disse descontrolado.

Sasuke percebeu que os ânimos por ali estavam alterados e prestou atenção. – Não iremos usá-la, não precisamos da ajuda de uma inimiga. – disse em alta voz. – Não precisamos.

- Olhe ao redor. – ele segurou o colarinho da roupa do sobrinho. – Iremos sucumbir.

- Você é fraco, meu tio. – tirou a mão do tio e o empurrou, que saiu cambaleando e Sasuke correu para ajudá-lo. – Somos vikings, homens do mar e não precisamos dessa aberração criada por Loki. Somos filhos de Odin, criados para isso! – apontou para Sakura, que bocejou em desdém. Ela estava convicta, se afundasse estaria salva de qualquer modo.

Antes de voltar ao seu posto Sasuke se aproximou. – Você não provoca, entendeu? – Sakura se fez de ofendida. O Uchiha caçula só observava; a situação não era das melhores e um desentendimento só prejudicaria. Sasuke era de longe pacifico.

Não quis contrariar o irmão, mas achou sua atitude egoísta e impensada, Sakura poderia ajudar aquela situação, porém o orgulho do seu irmão foi maior. Contundo, passou a pensar:

“Ela conseguiria cessar tamanha tempestade e fúria das ondas?”

Ninguém mais das dracas ousou falar contra Itachi, ele era temido e respeitado. Continuavam remando contra tais ondas. Sakura observava tranquilamente, não podia negar o quanto estava se divertindo com toda essa situação, que eles se afogassem e principalmente o Itachi, por quem criou um desprezo particular. Observou Sasuke retirar seu casaco de pelo de urso, facilitaria com os remos. Passou a observar, diante de todo o caos, os músculos do Uchiha caçula remando, ele era forte sem dúvidas e de um tipo único. Grande homem e lerdo. Ela tinha essa impressão dele, alias o Uchiha nada fazia além de pescar, dormir e pegar algumas mulheres. Tudo bem que algumas vezes ele usava o seu poder, mas não o achava tão forte ou um bravo guerreiro. Se fosse comparar com um animal, seria um gato ao invés de um urso bravo, que ele auto dizia, era um gato, fofo e dorminhoco. Riu para si mesma da péssima comparação.

“Gatos são fofos, Sakura” pensou, navegando rumo ao misterioso.

 

Akureyri

 

Após sair da biblioteca e ter lido alguns pergaminhos proibidos, Ino estava de tocaia em frente à sala de poções, onde Kurenai ainda estava. As chamas do castelo começaram a ser acesas, o crepúsculo já estava iniciando. Os raios solares não duravam muitas horas no inverno.

Estava decida do que iria fazer, achou uma poção que era proibida para os feiticeiros, pois seus estragos eram sem par e seu uso causava confusões sem limites. A poção do elska ou simplesmente do amor. Estava disposta a fazer essa poção, iria conquistá-lo.

Seus olhos azuis brilharam de tal forma quando viram Kurenai sair da sala, a feiticeira tinha feito alguma poção e algo saiu errado, ou certo, sua roupa estava toda suja por manchas rosas e um cheiro de flor na época da primavera. Ino de certa iria investigar o que ela tinha feito, sempre gostou dessa parte da magia, poções. A garota passava tardes estudando livros antigos sobre esse assunto, sempre foi aplicada e tanto que a própria Kurenai, se ofereceu para tutoria da jovem.

Disse algumas palavras mágicas e entrou na sala, poucos sabiam da senha para entrar na sala, como foi discípula da atual dona da sala, sabia de tudo.

Estava focada na poção, mas lembrava do acontecimento de mais cedo, seu pai lhe concedeu a mão a outro. Incabível. Não queria guardar mágoas ou algum sentimento rancoroso do seu pai, sua mente fervilhava.

- Para! – gritou para si mesma. Tinha algo errado, ela não queria tal sentimento sobre o seu pai, ela o amava, apesar de tudo. – Foque-se, poção, Sai. Meu Sai. – vasculhou o armário atrás dos ingredientes certos. Sua mente era excelente e tinha quase que uma memória fotográfica, lembrava com precisão cada ingrediente que deveria ser usado e suas medidas.

- Alecrim, onde está? – não parava por um momento. Enfileirava cada elemento em cima da mesa e iria para o último, cristais de Morganita. Esse berilo é considerado pelos bruxos, um mineral poderoso, já que sua forma rosada aliada com a poção certa servia para poções do amor. Ino revirava os potes e nada de encontrá-lo, achou a caixinha nomeada “berilos”, mas para sua infelicidade, só havia berilos verdes, conhecidos como esmeraldas, esses não serviriam. Suspirou frustrada, precisaria deles. Depois de alguns minutos e uma sala completamente revirada, sentou-se em sinal de derrota. Não o encontrou.

Como iria preparar a elska?

Seu plano inicial era fazer a poção e entregar ou misturar em alguma bebida do Sai, em poucos minutos o feiticeiro estaria perdidamente apaixonado por ela e duelaria por seu amor. O pai não recusaria.

Estourou um pote no chão furiosa.

- Eu não irei me casar com ele. – cristais de morganita não eram tão fáceis de encontrar por ali, teria que se deslocar para outras vilas e quem sabe outros clãs, isso duraria dias. Ela não tinha esse tempo. Teria que ter outro meio de conseguir fisgar o Sai. – Não. – levou a mão à cabeça. – Mas, talvez possa ser a saída. Deu um pulo quase que imediato e foi procurar outro mineral. Não tinha outra saída.

Em uma das prateleiras encontrou um pote fechado, pegou o pequeno mineral de cristais granulares de cor vermelha, a granada. Conhecida como a pedra da libertinagem, que ativa liberava o mais profundo impulso sexual. Não queria que sua primeira vez fosse sob uso de magia sexual, esperava algo romântico. Tinha plena consciência do uso desse feitiço, sua irmã Sakura tinha lhe contado e Ino lembrava claramente como corou ao ouvir a irmã falar.

Precisaria tomar um banho com uma loção de flor de amora e usar o mineral como um adorno no pescoço. Seria fácil.

- Ino... – disse para si mesma, estava receosa, por fim segurou firme a pequena granada. – Sakura e a Tsu sempre falaram que a primeira vez não é tão legal. – tentou falar se conformando.

                                          **

Foi ao banheiro e deixou a água encher a banheira; Retirou seu vestido, espartilho e a roupa de baixo. Entrou na água quente e afundou literalmente, a água fazia o seu cabelo ficar ainda mais loiro e concentrado.

Era preciso, sabia que o amava.

Saiu do banho e enrolou-se numa toalha roxa. Achou uma pequena corrente de prata e arrumou um meio de colocar a granada como pingente. Roia as unhas pensativa, já era noite e Sai provavelmente estaria voltando para sua casa. Era a hora certa. Vestiu-se imediatamente.

Quando ia saindo do castelo cruzou com Dan, marido de sua irmã. – Onde irá, menina? – ela apenas o olhou com os olhos esbugalhados, incrivelmente não estava conseguindo arrumar uma mentira. Dan era sempre tão gentil, e mal parava no castelo, estava na equipe de reconstrução da vila destruída.

- Espairecer. – conseguiu depois de tanto pensar e ainda soou incerto. – Estava lendo uns livros e acho que minha mente absorveu conteúdo demais. Logo volto, certo? – disse sorridente. Ninguém ousaria desconfiar de algo.

- Tudo bem. – ele sorriu de volta.

Ela sorriu e saiu andando em direção a casa de Sai.

 

                                       **

 

Kabuto estava em seu quarto e tinha terminado sua refeição. Não negava que estava profundamente triste pelos últimos acontecimentos, porém estava superando aos poucos. Deitou-se na cama e olhava para o teto, já era acostumado com a sua solidão. Fechou os olhos e alguns segundos depois foi desperto por visões. Deu um pulo da cama e foi para sua mesa, onde costumava se concentrar.

- O que seria isso? – segurou o cristal hialino lapidado em um formato de bola. Fechou os olhos e concentrou-se, tantas imagens vinham. Quanta confusão. Ele tinha que se apegar apenas em uma.

- Barco, Sakura, flores rosadas. – disse, ia focar primeiramente nela. – barco, Sakura e flores rosadas. – repetiu. A bola agora estava conectada com sua mente e ele podia ver as imagens. – O que ela está fazendo com eles? – disse pasmo e confuso. Outra imagem passou, Sakura estava em uma terma tomando banho, viu a aurora no céu e alguém mergulhando em sua direção.

- Não pode atrapalhar, sabe disso não é? – uma voz veio em sua mente, era outro oráculo.

- Você já sabe?

- Inicio, meio e fim. Será necessário. – uma voz masculina disse, era o oráculo dos vikings.

- Odin amaldiçoará, isso não pode acontecer. – Kabuto disse, seu nariz começava a sangrar, entrar em contato com outro oráculo era uma atividade puxada. – Diga-me o fim. Eu imploro.

- Não posso. Será necessário para derrotá-lo.

- Me diga. Estás em um âmbito evoluído. Me diga, eu imploro. – o sangue já manchava a toalha branca e a esfera.

- Em um lugar tão hospedeiro e abençoado, gelo e fogo compartilharam do mesmo olhar. Eu só posso dizer isso, e sim, acredite nela, ela... – foi tudo que o oráculo disse antes de sumir.

- Volte. – ele abriu os olhos, passou a mão no nariz sangrando. – Gelo e fogo. – uma nova visão aparecia na esfera, ele via claramente Ino com as mãos sujas de sangue, viu uma sombra preta em volta da caçula de Hashirama. Quando fechou os olhos para se conectar a imagem, sua bola de cristal espatifou-se em milhões de pedaços pelo chão. Estava assustado e sentiu uma presença ruim ali. – Saia.

- O que viu? – uma voz ecoava.

- Saia. – apenas Kabuto poderia ver o conteúdo da bola. – Saia daqui. – Kabuto foi erguido e atirado sobre a parede e ali ficou por alguns segundos, não sentia ninguém o segurando, mas estava preso.

– Se afaste. – ele caiu no chão. Estava assombrado, era algo maior e poderoso.

                                          **

 

Ártico

 

Depois da tempestade, houve enfim a bonança. Os vikings descansaram um pouco, estavam exaustos e esfomeados. Eles devoravam um carneiro assado que trouxeram. Sakura sentiu-se nauseada pela cena, aliás não era só por isso, a feiticeira estava com enjôo, talvez o movimento das ondas e a dracar, como não era acostumada. Rejeitou o alimento que Sasuke a ofereceu, sob olhares furiosos dos outros, exceto Obito.

“Para que a trouxeram?” era o pensamento de todos ali, estavam furiosos com ela, devido os dardos flamejantes do discurso de Itachi, logo que veio a calmaria.

Ela ignorava todos ali, sua vontade era de afogar cada um, porém sabia que se o fizesse, nunca mais veria sua estimada varinha. Teria que ouvir cada um ali. E ela nem acreditava nessa nova terra. Estava entediada, mal dormiu. Sasuke por outro lado, estava deitado próximo dela, descansando os braços.

A feiticeira ainda estava cética.

- Ali, ali! – apontou um dos vikings. – Chegamos a Denmag, os ventos nos apressaram. – Sakura foi uma das primeiras que se levantou para olhar tal lugar, era impossível e por estar escuro ela não conseguiu ver nada. Como eles tinham os sharigans, eles ativaram e podiam ver claramente, estavam tão próximos.

- Se preparem, iremos enfrentá-los, os pegaremos de surpresa, vamos retomar nossa ilha. – gritou Itachi e eles fizeram barulho. – Preparem as armas e os escudos, vamos lutar! – lançaram a âncora ao mar e aportaram ainda no nevoeiro da madrugada, desceram um por um, enfrentando a água fria que batia na cintura de alguns. Sakura sentiu a água gelada quando desceu e sentiu a terra e algumas rochas, estava em terra firme, na costa.

Não via direito quase nada, devido à escuridão.

Denmag realmente existia, constatou.

Em alguns minutos, uma batalha sangrenta estaria prestes a começar. 


Notas Finais


Hey,
vamos aos acontecimentos, esse cap é tipo um divisor da fic e muuuuitas coisas foram explicadas nesse cap , que vocês só entenderam ao delongo.
Quem será o oráculo dos Vikings?
E sim, dona sakura não fez nada e seu sasuke, acatou tudo bem... sabe, teremos a volta viu, calma gente.
PERGUNTA : SaiIno, vocês topam um mini hentai? Como a fic é sasusaku, neh, preciso saber.
e si gente, a granada é o mineral da luxúria mesmo, eu tenho uma e sabe e ... acho que tenho criatividade para hentais, graças a ela , pois vida amorosa hehe nada, zero mesmo. CORRAM ATRÁS DAS GRANADAS !

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Eu tenho uma short fic, chamada Blur e é bem maluca estilo essa e envolve personalidades, a sakura tem um transtorno e tal e o Sasuke é o advogado, pois ela matou alguém, babado.
https://spiritfanfics.com/historia/blur-7033049 aqui o link, se quiserem passar por lá e me ajudar, vou agradecer bastante, estou bem empolgada.
então, é isso meus amores.

Obrigada por tudo mesmo e quero saber o que vocês estão achando, reviews, teorias malucas ?

beijos.


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