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História Sob a Luz do Luar - Desejos e Aflições


Escrita por: Peetacupcakes

Notas do Autor


Oieeeeee
Levei um tempinho pra pensar nesse capítulo. Ele é beeeeeeeeeeem importante pra mim hahaha
Bjooos

Capítulo 12 - Desejos e Aflições


Fanfic / Fanfiction Sob a Luz do Luar - Desejos e Aflições

Seus beijos, seus toques, tudo me deixava arrepiado e com aquele gostinho de "quero mais". A cama era só nossa, na minha mente só existia ele e eu, nada mais. Paulo puxou minha camisa e me deitou na cama, dessa vez ele ficara por cima indicando que as coisas ficariam mais quentes.

Ele pôs a mão dentro da minha cueca, segurou meu pênis fazendo vai e vem, masturbando devagar. Eu gemia vez ou outra, o tesão era grande.

Espero que ele esteja gostando, não é todo mundo que fica dois anos e meio sem sexo. Ele tirou minha cueca me deixando totalmente nu. Agora era minha vez de mostrar quem estava no comando. O empurrei fazendo cair na cama, ele se assustou com o golpe rápido. Comecei a beijar seu corpo inteiro, hora o apertava hora o arranhava. Sentia seu coração disparado e a respiração ofegante. Fui descendo o beijo. Fiquei de pé e puxei sua cueca.

-Essa era a visão que eu queria à muito tempo. -Sorri.

-Então aproveita, tudo seu. -Ele sorriu de volta.

Se ele deixou, então é o que vou fazer. Ajoelhei na sua frente e encarei aquele membro rígido, reto, grosso, tamanho legal. Entre 18 e 19 centímetros. Nada muito grande, do jeito que eu gostava. Segurei e pude sentir seu corpo tremer, sua respiração forte. Fiz o vai e vem devagar, não quero que ele goze. Pude ver o pré-gozo saindo fazendo a glande de seu pênis se lubrificar. Fiz o vai e vem mais devagar, ele estava mais calmo, estava gostando e isso era bom. Então devagar coloquei seu pênis em minha boca. Ele gemeu, gemeu alto.

-Por favor, não para. -Ele disse.

-Nem tão cedo. -Respondi.

Uns vinte minutos depois eu já havia tomado um golpe forte, ele me jogou na cama me fazendo ficar de costas e com a bunda visivelmente livre. Olhei pra trás e o vi pegando a camisinha. Pôs ela e veio, pude sentir quando beijou a minha cicatriz, não quero pensar naquele acidente, mais de alguma forma ele parecia gostar delas, acariciava umas e beijava outras. Abaixou mais um pouco e beijou a que havia na bunda. Se ajeitou um pouco e senti ele colocando seu membro na posição correta, ele estava mais calmo. Beijou meu pescoço, com uma mão ajeitava o pênis e com a outra segurava meu tórax.

-Não quero que se machuque, vai ser devagar, prometo. -Fiz que sim com a cabeça e então ele me beijou. Aos poucos forçando o pênis contra minha entrada. Beijando e forçando. Parecia que o beijo era uma forma de eu não sentir dor. E eu estava gostando. -Isso, respira, não se mecha tanto. Já já vai estar tudo dentro e vai poder relaxar.

-Tá bom. -Meu coração batia forte.

Paulo ficou no movimento de vai e vem durante um bom tempo. Ele era tranquilo e se preocupava toda vez que eu fazia careta de dor, perguntando se foi forte demais ou se passou dos limites. Gostava dessa preocupação, não foi nada igual aos vídeos pornô que eu assistia quando era mais novo. Pensava que ser passivo era se submeter a uma dor enorme, ou ter que aguentar aqueles tapas e xingamentos grotescos. Pelo contrário, foi muito bom e gostoso. Sentir seu toque, seus beijos, o movimento de seu corpo era tão fascinante. Ambos chegamos ao ápice do sexo e ficamos deitados. Ele em cima de mim e eu na cama. Nossas respirações aos poucos foram voltando ao normal.

Comecei a ficar com sono, depois de uns minutos senti Paulo me puxando e me ajeitando na cama. Me deitou no canto e ele do outro lado. Só lembro que virei pra ele, entrelacei nossos dedos e deitei com a cabeça em seu peito.

                                  ***

No dia seguinte, acordei cedo. O relógio marcava 6:30, eu estava com fome. Levantei devagar e fui tomar um banho. Estou um pouco dolorido por conta da noite anterior. É, isso dói um pouquinho. Me ensaboei e depois me enxaguei. Me sequei e fui por a roupa. Passei pela sala e percebi que estava chovendo lá fora. Amo dias chuvosos. O céu estava cinza escuro bem deprimente. As pessoas na rua andavam agasalhadas, todos bastante apressados. Comecei a preparar o café. Estou feliz e sorridente, não tive intensão alguma em fazer sexo com Paulo. Mais depois que ele perguntou se eu queria não aguentei e disse que sim.

Dormi tão bem, não tive pesadelos como nos últimos dias. Apenas deitei a cabeça naquele peito maravilhoso e adormeci. Sei lá, ele parece ser um bom homem, não que eu ainda tenha dúvidas. Ele era sim um bom homem. Não quero ficar longe dele, será que Paulo está gostando de mim? Será que ele sente o que estou começando a sentir?

Eu não quero ir embora. Espera! O Gui vem me buscar depois de amanhã. Como conto isso a Paulo? Preciso resolver esse assunto.

Sinto umas mãos em minha cintura, recebo um beijo no pescoço, droga, acho que ele descobriu onde sinto arrepios. Ele cola seu corpo no meu, sinto que encostou algo mais em minha bunda.

-Calma, rapaz, ainda é muito cedo pra isso. -Falei rindo.

-Hummm. Bom dia. -Ele sorriu enquanto me virava.

-Bom dia, mocinho. Como dormiu?

-Muito bem. E você?

-Dormi bem demais. Tive uma noite muito boa com um certo alguém. -Ele riu meio alto.

-É mesmo? O que você e esse certo alguém fizeram hein, danadinhos? -Ele me pegou e me sentou no balcão.

-Vem cá. -Cheguei perto do ouvido dele. -Fizemos sexo. -Sussurrei rindo.

-Olha só, que meninos levados. -Ele sorriu e selou nossos lábios e depois me abraçou.

-Foi tão bom. -Falei sentindo nossos corpos colados.

-Foi sim. Teve pesadelos?

-Não, dessa vez consegui dormir direito.

-Hummm, então a cura dos seus pesadelos é um bom sexo? -Ele riu baixinho.

-Não seu bobo, vai ver a noite foi tão boa que os pesadelos devem ter resolvido me dar uma folga. -Ri também.

Entrelacei minhas pernas em sua cintura, e ele me pegou no colo, fomos para o sofá e deitamos juntos.

-Estou com fome. -Falei. -Eu estava fazendo o café.

-Não, deixa que eu faço. E o senhor, vai fazer seus exercícios pois já já vai tomar seus remédios.

Meio impossível fazer exercícios com a bunda e as pernas doloridas, fiz o máximo que pude, era meio complicado. Hora eu tinha que me alongar, hora tinha que abrir as pernas com um elástico entre elas, e outra hora tinha que subir um banquinho, que no caso era a cadeira. Fiz o que fui designado a fazer, me sentei na mesa com Paulo e comecei a comer.

-Fome? -Ele perguntou enquanto lia o jornal online.

-Muita. Não é fácil ser passivo. Temos que manter as energias. -Pisquei pra ele com um sorriso safado.

-Tenho uma caixa de barrinhas de cereal no armário. Coma uma depois que fizer seu sexo com o certo alguém. -Ele gargalhou alto. Já falei como sua gargalhada é gostosa? Gosto de ouvi-la.

-Temos que conversar. -Falei meio sério.

-Algo importante?

-Sim. Gui vem depois de amanhã. -Falei.

-Ah. -Ele tomou um gole de café. -Verdade, se ele quiser, pode ficar uns dias. Ele fica no quarto de hóspedes e você e eu juntos na minha cama.

-Não vai dar, ele chega as dez e comprou passagem para as duas da tarde. Vai vir só com a roupa do corpo mesmo. Ele só vem trazer meu passaporte, pois havia levado junto com o dele de volta pra casa.

-Você vai ir mesmo né? -Ele estava cabisbaixo.

-Sim. Mais queria saber de uma coisa.

-O que?

-Não quer vir junto comigo? Eu gosto de você, estamos nos conhecendo e nos dando bem. O Maikon me traiu, quando soube disso ele já tinha ido embora com outro cara meses após o acidente. É difícil acordar e ver que sua vida mudou, daí eu te conheci, você me acompanhou e me tratou e agora estamos aqui, estou no seu apartamento, fizemos um sexo tão bom -Suspirei lembrando de ontem. -E agora estou pedindo pra você ir comigo.

-Eu também gosto de você, mais eu tenho um emprego aqui e uma casa. -Ele disse.

-Podemos ficar num hotel até achar uma casa. -Falei tentando forçar o ânimo.

-Eu não quero morar em Chicago. Penso em ir pro Canadá. Na verdade pra Europa, mais ainda preciso de mais dinheiro, o que eu tenho me deixa ir pro Canadá. Bom, pra eu conseguir de fato ir, eu teria que trabalhar mais dois dias. Cobriria a despesa por 1 semana em Chicago e eu teria que ir pro Canadá logo em seguida. -Ele disse enquanto comia.

-Então, é só trabalhar dois dias. -Fiz uma cara triste.

-Estou de folga, não posso trabalhar. Tem data certa pra isso, só posso voltar semana que vem.

-Por favor. -Senti uma lágrima escorrer.

-Desculpe, você vai ter que ir sem mim. Depois eu vou. -Ele disse calmo e secando a lágrima que escorria em meu rosto.

-Não! Quero ir com você! Sem você não vou! -Levantei com raiva e fui para o quarto de hóspedes e me tranquei.

-Por favor, abre a porta. Olha, vou ter que trabalhar dois dias. Você vai, eu trabalho dois dias e depois vou no primeiro voo pra Chicago.

-Não! Eu vou quando você for! -Gritei do outro lado da porta.

Eu sei, bem infantil esse ataque. Mais tente ver do meu ponto de vista. Acordei dois anos depois de sofrer um acidente, descubro que meu namorado não me esperou e foi embora morar com outro cara. A minha vida mudou, a vida dos meus amigos mudaram, o mundo mudou. Conheci César, bom, Paulo César. É meu médico fisioterapeuta e me tratou, o cara me fez voltar a andar. Me hospedou em sua casa e me ajudou com as noites de pesadelo deixando eu dormir em sua cama ao seu lado. Ou em cima de seu peito, pense como quiser. Tivemos um bom tempo pra nos conhecer, curti ele e ele me curtiu, tivemos uma boa noite de sexo muito muito longo. E agora ele quer que eu vá voltar pra casa pra depois ele trabalhar por dois dias e ir me encontrar? Não! Isso não vai acontecer!

Ouço ele no escritório falando no telefone, não sei o que é. Ele caminha de um lado para o outro. Cerca de uma hora se passaram e ele ainda está ao telefone. Ouço ele finalmente desligar e passar pelo corredor indo para o quarto. Depois de um tempo ele passa de volta e bate na porta. Ouço ele se agachar e dizer:

-Você é bem lindo, fofo, gentil, carinhoso. É verdadeiramente um príncipe. Também gosto de você, quero ficar com você futuramente se puder. Sei que pareço querer apressar as coisas dizendo isso. Juro que não quero. Nossa noite foi perfeita e não quero estragá-la discutindo. Desculpe por isso. Bom, tenho que sair, vou resolver umas coisas. Tem comida na geladeira, não sei se poderei voltar pra casa hoje ou amanhã. Te daria um beijo quente e gostoso caso não tivesse se trancado aí dentro. Até mais, fique com Deus. -Ele diz isso tudo bem calmo, ele é de fato bem calmo, não sei da onde tira tanta tranquilidade na hora de falar. Ouço seus passos pelo apartamento e em seguida escuto a porta se fechar.

Destranco a porta do quarto e saio correndo, o apartamento está vazio. Não foi tentativa dele me tirar do quarto. Abro a porta e saio, ando pelo corredor e vou até o elevador. Ele não está lá. Droga, o que será que ele foi fazer? O que quis dizer com "talvez não poderei voltar nem hoje e nem amanhã"?

Percebo que estou apenas de cueca box e camisa, volto ao apartamento e fecho a porta. Procuro o celular, droga! Ele levou. Olho em volta pra ver se não acho algum telefone. E acho um sem fio. Mais...Qual era o número do celular dele mesmo?

Lembrei que ele me entregou um pequeno cartão com seu telefone no hospital. Vou até a calça no quarto e procuro. Finalmente achei. Disco o número de seu celular.

(Vamos, atende, atende...) -Penso comigo mesmo.

E nada dele atender. Não posso fazer nada, não sei andar mais por São Paulo, esqueci onde são os lugares e não quero me perder. Sento no sofá já chorando. O que posso fazer? Não posso gritar seu nome e nem sair correndo por aí. Bom, tenho que primeiramente me acalmar, ele disse que talvez não pudesse voltar. Então o máximo que posso fazer é esperar.

E o resto da minha manhã foi assim, eu sentado vendo TV, comendo sorvete. Fiz um almoço legal, tive que pesquisar pelo tablet como se fazia algumas coisas, havia esquecido a maioria das receitas que minha mãe tinha me ensinado. Esperei e esperei e nada do Paulo voltar, almocei vendo TV. Passei o resto do dia comendo e vendo TV. A noite, todos os potes de sorvete haviam acabado. Lavei a louça e fui deitar. Deitei no lado que ele dorme, se não tinha o peito e o corpo dele ali pra me acalmar durante a noite, então tinha o cheiro.

No dia seguinte foi o mesmo esquema, tv, comer, esperar, tv, comer, comer, comer, tv, tv, tv e dormir no lado que ele dorme.

Eram seis da manhã em Chicago, Gui tinha me ligado dizendo que em breve estaria aqui.

Depois da ligação não consegui mais dormir, levantei e dei uma geral na casa, o relógio local marcava 2:00 da manhã. Arrumei tudo. Lavei o que tinha que lavar, limpei o que estava sujo, dobrei, passei, a geladeira estava um brinco, não tinha nada que pudesse estragar, apenas água e algumas coisas enlatadas.

Já eram 9:55 quando o avião de Gui foi anunciado. Liguei mais uma vez pelo telefone do aeroporto para o celular de Paulo. E nada daquele homem atender. Só queria dizer o quanto agradecido estava e o quanto ainda gosto dele, queria pelo menos ouvir sua voz pela última vez.

-O que você está fazendo grudado nesse telefone?- Sabia muito bem de quem era aquela maravilhosa voz.

-Ah, baixinho, aconteceu tantas coisas. -Virei sorrindo e tomei um susto. -Caramba! Gui?! Gente, é você mesmo?

-Claro que sou eu! Tá achando o que? Que só você é o centro das atenções? -Realmente era ele, havia mudado muito. Mais magro que antes, cabelos sem os cachinhos, e muito mais estiloso. Usava óculos e seu nariz não era tão igual como antes.

-O que houve com seu nariz? -Tentei tocar mais ele deu um tapa em minha mão.

-Cirurgia Plástica! Nem toque, foi caro! Essa belezinha aqui é mais frágil que antes.

-Como assim mais frágil?

-Aquele acidente, Gabriel. Vem, vamos sentar e comer uma torta de limão que eu te conto tudo. -Sim, era o Gui mesmo. A torta de limão o entregou.

Sentamos na mesa em uma lanchonete, Gui havia ficado lindo. Ele estava mais magro mas sabe quando a pessoa é magra e tem marcas de músculos no corpo? Bem encorpadinho? Era ele.

-Pare de me olhar como se eu fosse outra pessoa. -Ele disse.

-Desculpe, mais você é outra pessoa. -Falei.

-Você também. Perdeu toda aquela barriguinha, o cabelo tá mais bonitinho, parece em forma. Nem parece que sofreu algum acidente. -Ele riu. Fiquei de pé na sua frente e levantei a camisa.

-Tá vendo essa cicatriz no peito? Cirurgia Cardíaca. E essa nas costas? Cirurgia de Reconstrução Vertebral. Tá vendo essa cicatriz no braço? Um vidro de um carro simplesmente entrou e não quis sair. -Me sentei com raiva, odiava falar daquela noite.

-Ok. Já entendi. -Ele disse.

-Então não diga que não parece que sofri um acidente. Fiquei meio ano sem andar, fiz fisioterapia por bastante tempo. -Gui se levantou, sabia que ele ia fazer a mesma coisa.

-Essa cicatriz na barriga? Simplesmente meu intestino resolveu se romper na hora da explosão daquele carro, e essa no meu peito? Cirurgia Cardíaca também, amore. Mais adivinha? Tem um outro coração aqui dentro. Sim, precisei de transplante. Também tenho uma na bunda, pois quebrei a última vertebra, tenho uma na coxa porquê quebrei o fêmur. E uma na cabeça porquê precisei tirar uma aneurisma que eu nem sabia que tinha. Estamos no mesmo barco, Gabriel, agora vamos parar de dar esse ataque no meio do restaurante. -Ele se sentou finalmente. -Agora me conte o porquê de estar grudado ao telefone.

Contei, contei tudo à ele, sobre ficar na casa do Paulo, sobre o quão perfeito ele era, sobre como eu não queria que ele saísse da minha vida. Passei horas e horas falando, falei do sexo, da pequena discussão. Simplesmente desabafei, Gui era meu pequeno irmão. Por baixo daquela plástica ele ainda era o baixinho que eu conhecia.

Nos levantamos, faltava meia hora para embarcamos no avião. Não acredito que Paulo não viria me ver, nem acredito que ele saiu assim aquele dia. Queria beijá-lo, abraçar com força, sentir seu cheiro. Será que já gosto dele? É possível isso com uma semana?Onde ele se meteu? Onde deve estar?...


Notas Finais


Cadêeeeeee?
Ele sumiu? Desapareceu? Onde está?
No próximo capítulo vocês vão saber hahaha
Bjoooooooooooooos 😚😚😚😚


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