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História Sob as estrelas - A dor de uma traição


Escrita por: pandora_jackson

Notas do Autor


Enfim, minha primeira Fic. Espero que gostem !

Vou deixar como referência musical, Let me know do BTS
PS: só deem play quando a Woozi estiver à caminho de casa.

Capítulo 1 - A dor de uma traição


Fanfic / Fanfiction Sob as estrelas - A dor de uma traição

Mais um dia comum na minha vida, acordei, tomei um banho gelado, pra começar bem minha rotina, coloquei um vestido preto tubinho, mais ou menos no joelho, arrumei meu cabelo, fiz uma maquiagem pesada, mas básica, coloquei um scarpin preto, depois disso me olhei no espelho e senti que estava pronta para começar meu dia. Fui descer as escadas para tomar café com meu amado esposo, que me recebeu com um abraço de Bom dia e um selinho.

Chanyeol era o esposo perfeito, sempre carismático, alegre, agradecia à Deus por ter ele em minha vida sempre que podia.

Eu e o Chany, estávamos juntos a mais de 5 anos, começamos a namorar quando eu estava no terceiro período de administração, e ele, no quinto período de medicina veterinária. Nos casamos, assim que me formei, com 21 anos, nesse tempo, eu comecei a trabalhar em uma famosa empresa de produção de alimentos como supervisora, até que me tornei diretora do setor de produção, enquanto isso, Chanyeol tinha seu próprio petshop e uma clínica veterinária. Agora estou com 25 anos, e o Chany, com 27. 

Ao terminar minha refeição, escovei meus dentes, peguei minha bolsa e minha chave, e fui em direção à porta. Fui surpreendida com um abraço apertado por trás quando abri a porta.

-iria sair sem ao menos se despedir do seu amor?- disse ele com uma carinha de cachorro pidão

- Ei, já estou atrasada -ele ingorou totalmente, e ficou me dando beijinhos

- Chany, não somos mais dois adolescentes pra todo esse grude. - Disse com um tom repreenssivo, mas divertido.

- Independente, sempre que puder, vou te beijar, te abraçar e te encher de carinho, até porque, não sei o dia de amanhã. E se te tirarem de mim? - Disse ele me apertando forte em um abraço

- Ei, só quem pode me tirar de você, é você mesmo, por mais que o tempo passe, tudo mude, eu ainda vou te amar, e ninguém será capaz de diminuir esse amor, ah não ser você mesmo.

Notei um sorrisinho em seu rosto, percebi que ele tinha entendido, cheguei perto de sua boca, e a beijei, o mesmo correspondeu. Após um tempinho nos beijando. Ele olhou nos meus olhos e disse as seguintes palavras : 

- Volta logo, tá bom?

- Tá certo meu bem - Falei isso, depois deixei dei um beijo em sua bochecha. 


Sai de casa, fui olhar a hora, meu Deus, tenho 10 minutos pra chegar na empresa. Desci até a garagem, peguei meu carro, e segui em direção ao trabalho. 

Ao chegar na empresa, como de costume, dei um bom dia ao porteiro, o mesmo olhou pra mim com cara de espanto, fiquei confusa, será que ele pensou que fosse meu dia de folga?

Ao seguir para minha sala, percebi que todos estavam olhando pra mim, estava muito confusa, mas segui adiante. Ao chegar na minha sala, sentei-me na cadeira, logo Mina, minha secretária, disse que o presidente havia marcado uma reunião urgente em que minha presença era essêncial. Primeiro as pessoas me olhando assustadas, depois uma reunião urgente sem aviso prévio? O que estava acontecendo? 

Cheguei na sala de reuniões, estava quase todos em seus lugares, dei um bom dia, e sentei à mesa junto aos outros diretores, investidores, acionistas, etc. Logo mais, o presidente da empresa, Park JinYoung chegou, fizemos a reverência e sentamos. Logo mais, a secretária geral, começou a fazer umas apresentações de gráficos da empresa, mostrando os lucros, produtividade, aumentos, quedas, etc. Estava tudo correndo bem, até chegar na parte de produção, a área que eu administrava. A secretária apresentou sobre uma queda de 5% na produção. O que era totalemente normal, considerando a crise que enfrentávamos, a empresa estava passando por um momento difícil. Depois de aprender o gráfico de produção, o presidente da empresa se levantou e se posicionou. 

- Como explica isso, senhora Park? 

- As vendas caíram em 20% em relação ao ano passado, não temos compradores o suficiente para produzir mais que o número que já produzimos. 

- Isso quem decide, não é você, é o diretor de contabilidade - Disse JinYoung com um tom autoritário - Mas não é nisso que eu quero chegar - Completou..

Todos que estavam à mesa, se olhavam e cuchichavam entre si. 

Tomei a voz, e perguntei ao Park :

- Por obséquio, poderia me dizer aonde querem chegar com isso? - Perguntei, ainda bastante confusa e um tanto furiosa.

Um dos acionistas disse, em alto e bom som:

- Queremos você fora

- Tudo bem, em qual setor irei trabalhar agora? - Perguntei, ainda confusa .

- Você não entendeu? - Respondeu um dos sócios - Queremos você fora dessa empresa! 

Ainda muito espantada, achando que tudo era uma enorme mentira, comecei a me perguntar se tudo era um sonho, ou era realidade.

- Mas todos os setores tiveram queda de produtividade 

- Woozi, não importa, você não é mais essencial para essa empresa. - Disse o maioral entre eles.

- Depois que eu me dediquei a essa empresa, tirei esse setor da lama, é assim que me agradecem? - Perguntei, ainda impactada.

- Infelizmente, as coisas são assim - completou um dos diretores presentes na sala.

- Quem vai ficar no meu lugar? - Perguntei com um tom estressado. 

Senti um silêncio na sala, então repeti: 

- Quem irá tomar meu lugar como diretora no setor de produção? 

- Kim Jisoo - Disse alguém, que já não me importava quem fosse. 


Depois disso, apenas Acenei a cabeça, pedi licença e me retirei da sala de reuniões. Fui até minha sala, recolhi minhas coisas, pûs tudo em uma caixa. De cabeça erguida, sai da sala, cheguei até Mina, pedi para que ela organizasse minhas contas para pegar tudo o que tinha direito, ela afirmou e se despediu de mim. Por fim, fui até a porta, olhei para dentro da empresa, ainda não conseguia acreditar. Ao ligar meu carro, escutei uma voz de fundo me chamando, era Jennie, minha melhor amiga, a mesma estava com um semblante preocupado. Ao chegar até mim, ainda sem acreditar, olhou no fundo dos meus olhos e me perguntou: 

- É verdade isso? 

- Sim, por mais doloroso que seja, sim é verdade.

- Mas isso não é justo, você dedicou 4 anos da sua vida pra está empresa - Continuou : - Quem vai te substituir?

- Kim Jisoo! - Respondi!

- Eu sabia!!

- Sabia do quê? - Perguntei, pois não compreendi 

- Eu a vi entrar na sala do chefão, depois de alguns minutos, escutei gemidos vindos da sala. Não é só isso, sempre via ela entrando nas salas dos chefões sem nenhuma convocação, sempre escutando gemidos.


Ainda desacreditada, contei : 

- Bom, parece que uma buceta vale bem mais que uma boa funcionária. 

Olhei meu relógio, já era hoje do almoço.

- Jennie, já são 12:00hrs, horário do almoço, quer ir comigo naquele novo restaurante de comida Chinesa? 

- Claro amiga - Respondeu ela com um largo sorriso no rosto - Vai que eu te veja soltar um sorrisinho lindo, depois de um dia tão estressante.


Jennie entrou na empresa, e Eu entrei no carro, peguei meu celular e escrevi uma mensagem de texto pro Chany explicando o ocorrido, mas apaguei em seguida, queria contar isso a ele pessoalmente. Sobre minha situação, quando coisas assim acontecem, não consigo ter reação, ou desabafar, ah não ser que eu esteja com meu marido... Jennie desceu com sua bolsa, entrou no carro, e seguimos rumo ao nosso destino.

Chegamos ao restaurante, almoçamos, conversamos bastante, por uns minutos, esqueci o mundo lá fora, era só eu e minha melhor amiga. 

Jennie era minha melhor amiga desde o colegial, éramos inseparáveis, ela esteve comigo nos meus piores momentos, e eu, sempre fiz o possível pra apoia-lá mesmo nos piores dias da vida dela. Com certeza, umas das pessoas que eu mais amo no mundo. Foi a Jennie que me apresentou apresentou o Chanyeol.

Conversa vai, conversa vêm. Quando percebemos, já era 13:30. Pagamos a conta, levantamos, e eu levei a Jennie até a portaria da empresa, nos despedimos, ela saiu do carro, e eu segui meu rumo.

No meio do caminho, só pensava em chegar em casa logo, abraçar meu marido e chorar horrores, precisava do colo dele e do apoio dele naquele momento. 

Cheguei em casa, estacionei o carro. Ao chegar, abri a porta de casa, tirei os sapatos e subi pro segundo andar, escutei algum murmurinho de fundo, ignorei, deve ser algum jogo que ele descobriu. À medida que eu me aproximava da porta, o murmurinho se tornarda gemidos, ignorei, era só imaginação minha... no que eu me aproximava mais, meu corpo já estava trêmulo e eu já sentia as lágrimas descerem, cheguei até a porta do meu quarto, respireiro fundo, é girei a maçaneta. Ao abrir, me deparei com a cena que me matou por dentro, meu marido, se é que devo chama-lo assim, estava despido, com uma mulher montada nele, uma mulher de aparência conhecida... Lalisa Manoban, uma colega de trabalho dele ela estava de costas pra mim. Demorou uns 10 segundos, até eles perceberem que eu estava ali, se cobriram, como se eu já não tivesse visto nada. 

- A-amor, e-eu posso explicar!! - Disse Chanyeol coberto por um lençol branco. 

enquanto a baranga, continuava na cama cobrindo seu corpo com meu... Nosso edredom. Naquele momento, eu não tinha forças pra nada, cai ajoelhada no chão, já com a visão turva, por conta das lágrimas. Meu coração batia forte, ainda não conseguia digerir a cena que se passou por minha cabeça. 

Chanyeol pegou em minha mão, para que me levantasse, puxei ela de volta, o último toque que queria receber, era o dele. 

Já soluçando, com uma dor no peito que não cabia em mim, sentindo uma vontade extrema de morrer, olhei nos olhos, daquele que me jurou fidelidade, me prometeu o céu e naquela mesma manhã, pediu para que eu voltasse cedo e que não fosse pra longe, esse, o mesmo homem, no qual acabei de ver com outra, na nossa casa... Na nossa cama... Olhei nos olhos daquele que me tirou toda a vontade de viver, e perguntei: 

- POR QUÊ? POR QUE VOCÊ? POR QUE ASSIM? POR QUÊ?

Ao ouvir aquilo, Chanyeol não disse uma palavra, apenas se ajoelhou ao meu lado, começou a chorar, e falar palavras como "me perdoe", ao ver aquela cena, com sangue nos olhos, sequei minhas lágrimas (ele não merecia vê-las)e levantei, com as pernas bambas, me dirigi até o quarto de hóspedes, tranquei a porta, me deitei no chão, e apenas me permiti viver aquele luto, me permiti chorar, até sentir que não há mais lágrimas. Enquanto isso, o maldito, batia na porta enquanto pedia : "ABRE A PORTA" "PRECISAMOS CONVERSAR" "ME ESCUTA". 


Ainda no chão, ignorei tudo ao meu redor, e chorei por tanto tempo, até adormecer. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado!


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