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História Sob as luzes da rua - Fantasiar não faz mal


Escrita por: sophie-laurie

Notas do Autor


Olá!!!
Aqui está uma pequena fanfic de Kakairu com lemon, hot, cenas quentes ou seja lá o jeito que você fale hahaha

Eu já vou pedir a compreensão de vocês, pois estou na fase de TCC na graduação. Então... se demorar, entendam que estou surtando ou que já surtei.

Obrigada, um beijo no coração!

Capítulo 1 - Fantasiar não faz mal


            Iruka empilhava as caixas sobre o piso de taco. Odiava aquele tipo de piso, mas o pequeno apartamento era um dos únicos que estavam dentro de seu orçamento.

-Nossa, como você conseguiu juntar tanta coisa morando em uma república? -Anko colocava as duas caixas no chão. -Cada vez que presto mais atenção nesse lugar, ele parece menor.
-Eu sei, eu sei... – Iruka suspirou. -Mas acredite, esse era o maior apartamento dentre as minhas opções.
-Bom, boa sorte. -Ela foi até a cozinha.

            Iruka se sentia estranho naquele espaço. Não por conta do tamanho, afinal, ele morava em uma república. Mas pela primeira vez em sua vida iria ficar só.

-Anko, quer dormir aqui hoje?

            A mulher que procurava um copo dentre as caixas da bancada o encarou desconfiada.

-Qual é a intenção desse convite? Para ajudar na bagunça?! Não mesmo! Eu falei para você morar comigo e com Ibiki, e você não quis.
-Eu já conseguia ouvir vocês transando morando no prédio ao lado, imagina no quarto ao lado. Não, obrigado!
-A culpa não é minha. – Ela sorriu maliciosa. – O Ibiki manda, eu só obedeço.

            Iruka riu e abriu uma das caixas.

-Na verdade... Finalmente! – Sorriu quando encontrou um copo e virou para enchê-lo. – Você deve muito ao Ibiki. Era ele quem conhecia o Mizuki, você poderia ser virgem até hoje. -Ela levantou o copo cheio de água, como se fizesse um brinde, e bebeu.
-Ah, com certeza. Muito obrigado por me apresentar um cara que me traiu no segundo mês de relacionamento. Eu agradeço muito!

            Anko revirou os olhos e colocou o copo vazio na pia.

-Ele era inseguro, Iruka. Você era mais novo e mais bonito. Ele tinha que provar para si que era tão atraente quanto você. Não liga para isso!
-Uau, namorar um psicólogo fez bem pra você.

            Anko mandou um beijo no ar como deboche e riu.

-Bom, todas as caixas estão aqui? -Iruka assentiu. – Então, eu vou indo. Compre uma cama amanhã, você fica chato quando tem dor nas costas. -Ele riu.
-Obrigado, Anko. Quando tudo estiver pronto eu vou convidar você e Ibiki para um jantar.

            A mulher fez um sinal positivo e fechou a porta, deixando o silêncio que já incomodava Iruka nesses primeiros segundos.  Ele começou a abrir as caixas e organizar a cozinha, pois era o único cômodo onde havia armários.

            A noite caiu rápido, as luzes das janelas dos prédios ao redor até deixavam a vista bonita. Iruka sorriu ao olhar pela janela. Foi até o quarto, viu seu colchão no chão e suspirou. Sabia que aquilo iria lhe dar dor nas costas.

            O banheiro até que era bonito e espaçoso comparado ao resto do apartamento, ele sorriu satisfeito. Já havia pegado uma cueca e uma toalha nas caixas. Demorou um pouco para lidar com os dois registros do chuveiro, mas logo a água estava morna e com uma pressão relaxante.

            Deitou na cama ainda com os cabelos úmidos, cobriu-se e fechou os olhos. Sua mente passou pelas coisas que precisava fazer no dia seguinte, na sua conversa com Anko e parou em Mizuki beijando seu pescoço. Abriu os olhos arregalando-os. Mizuki?! Há tanto tempo não pensava nele, nem em seus beijos ou suas mãos passando seu corpo enquanto seus membros roçavam.

-Merda! -Iruka sussurrou enquanto sentia seu membro enrijecer.

            Virou de bruços e fechou os olhos com força. Sua mente voou novamente, para os movimentos que Mizuki fazia contra si, os gemidos que soltava próximo ao seu ouvido e o barulho das estocadas lentas que o faziam se contorcer.  Sem perceber estava friccionando-se contra o colchão, suspirando e soltando alguns gemidos baixos. Abriu os olhos por um segundo, dando conta do que estava fazendo.

-Eu preciso sair com alguém. Urgente!

Pegou o celular e abriu o aplicativo de relacionamento que tinha baixado há meses. Nunca havia saído com ninguém, mas estava conversando com três caras diferentes. Todos da cidade universitária, que ficava a mais de duas horas dali. Bufou e jogou seu corpo de volta ao colchão.

-Ok, fantasiar não faz mal. -Suspirou.

            Suas mãos desceram lentamente pelo seu abdômen, quadril e a direita agarrou seu membro. Ele pensou em Mizuki e sua boca quente, sua língua lambendo seu membro por completo. Suspirou e apertou a mão, mantendo o movimento de vai e vem. Os cabelos grisalhos, seus lábios finos abrindo e o engolindo aos poucos, enquanto ele o encava gemer com olhos famintos.

-Mizuki. -Suspirou aumentando a velocidade de seus movimentos.

            Ele não ouvia mais os barulhos dos carros que passavam pela rua, o colchão parecia estar emitindo calor contra seu corpo, seus fios de cabelo colavam em sua testa. Sua mão parou os movimentos enquanto seu membro parecia contrair, sentia o líquido quente caindo sobre seu abdômen.

            Levantou sentindo nojo de si,  foi limpar o gozo já gelado e espalhado pelo seu tronco.

...

 

            Estava na loja de móveis e decoração mais próxima, segundo o Google, focado em comprar sua primeira cama de casal e um colchão bem confortável. A loja era enorme e parecia ter tudo o que se pode imaginar. Conversou com o vendedor e em poucos minutos escolheu sua cama e colchão.

-Tudo bem. Eu vou verificar se podemos realizar a entrega ainda nesse sábado, o senhor disse que poderia ser a qualquer hora, certo?
-Isso mesmo. -O outro homem assentiu e foi em direção ao fundo da loja.

            Começou procurar um cesto de roupas e alguns copos. Enquanto passava pelos corredores viu um homem grisalho parado na fila do caixa. Aquele homem prendeu sua atenção por alguns segundos. Era alto, um pouco musculoso e segurava uma grade, que tanto poderia ser para crianças como para cachorros.

-Senhor, conversei com o nosso gerente e está tudo certo. -A voz do vendedor chamou a atenção do homem na fila que olhou diretamente para Iruka.
-Ótimo! Onde posso fazer o pagamento? -Virou-se para o vendedor.
-Naquela fila. – Apontou para o grisalho que ainda os encarava. -Aqui está sua nota, é só apresentá-la no caixa e passar o endereço para entrega.
-Muito obrigado. -O outro homem sorriu e curvou-se um pouco antes de sair.

            Ele ficou atrás do grisalho. Seu perfume era amadeirado e suas costas largas. Iruka começou a lembrar da noite anterior e do quanto seria melhor ter imaginado o homem a sua frente invés de Mizuki.

-Senhor? Senhor? -A caixa tenta chamar a sua atenção.
-Oi! Desculpa! -Riu sem jeito. -Aqui está a nota e vou levar essa cesta também.

...

            Iruka chegou do trabalho cansado. Retirou as botas e foi até a cozinha pegar um relaxante muscular. Trabalhar em uma construção não era nada fácil, pensava nas dores diárias dos pedreiros. A cápsula fui engolida com a esperança de um alívio breve.

            Pegou seu celular e sentou de modo desajeitado em um dos quatro puffs presentes na sala. Abriu o aplicativo de relacionamento novamente, estava aceitando até uma amizade, sentia-se muito só esses últimos dias.

-Rico demais, não. Alto demais, não. Encontro no sigilo?! Jamais!

            Não acreditava na imagem que sua tela mostrava. Era o homem da fila. Deslizou a tela para ler a descrição.

-Kakashi, trinta e um, veterinário. Mas com essa roupa ele parece um médico... Foto com cães, clássico!

            Suspirou ao ver a última foto.

-Nossa, eu posso ajudar ele com essa mala toda. -Riu imaginando os risos de Anko acompanhando os seus. -É, o universo não deixou essa obra incompleta. 

            Olhava para a tela mordendo o lábio inferior. Sim, era óbvio que tinha interesse. Mas o que iria dizer?! “Olá, eu sou aquele cara da fila. Estou em um nível humilhante de carência, vem transar comigo?”.

            Fechou os olhos e arrastou para o sim. Logo o aparelho vibrou indicando que Kakashi havia aprovado o moreno.

-Puta que pariu! Ok, respira. Ele manda mensagem primeiro, é mais velho, maduro... Ele vai mandar. E se não mandar até amanhã, eu mando. -Bloqueou a tela sorridente. 


Notas Finais


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Obrigada!


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