Dês que você saiu daqui tudo parece meio sem graça, como se faltasse algo, o que de fato eu concordo; falta.
Falta aquele típico ataque cardíaco quando eu te vejo sorrindo, falta aquele calor no peito toda vez que você me abraça, falta eu ter vontade o suficiente de te ver.
Falta tanta coisa que eu poderia facilmente morrer de abstinência.
E eu nunca pensei que reclamaria por não estar mais apaixonado, mas eu tinha esquecido como é não estar, faz falta, porque mesmo a gente amando errado, é uma felicidade na vida, talvez uma das únicas coisas que causa a dor de cabeça, mas já vem com o antídoto.
Eu, como um humilde escritor, preciso de algo para eternizar, mas sem você aqui, a quem devo dedicar estas palavras amorosas que insistem em deixar meus pensamentos e a folha preencher?
Mas falta você aqui, preenchendo o meu ser, tendo seus efeitos colaterais em forma dessas palavras ridiculamente melosas.
Se eu, como este mero ser humano que se comunica através de uma folha, não tenho mais a quem adorar, de onde estas palavras amorosas, que eu tanto costumo usar, estão saindo?
Então, meu amor, quem devo está vez eternizar? Se não será suas madeixas escuras que vou representar, se não serão seus pequenos olhos que vou me lembrar, se não vai ser sua calma voz lembrando seu amor por mim, que vai me arrepiar.
Não sei mais sobre quem escrevo, como se minha identidade tivesse sido perdida, talvez seu nome eu continue a usar, porque você é a imagem mais próxima do sentimento que algum dia iluminou meu ser, em uma daquelas tarde de verão, onde você sorriu para mim inocentemente.
E eu me apaixonei, pequeno, uma pena que tudo nesse mundo morre.
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