1. Spirit Fanfics >
  2. Sobrevivendo em Hogwarts - Sétima Temporada >
  3. Tempos sombrios

História Sobrevivendo em Hogwarts - Sétima Temporada - Tempos sombrios


Escrita por: LadyMary1994

Capítulo 7 - Tempos sombrios


Fanfic / Fanfiction Sobrevivendo em Hogwarts - Sétima Temporada - Tempos sombrios

Esses dois meses certamente estão no top 10 dos períodos mais barra-pesada que eu enfrentei nessa escola. E não foi só por causa do desaparecimento da Annelise Roberts ou do péssimo clima no time. Foi também porque uma vibe pesadaça se instalou na escola e tudo, eu disse TUDO tava num clima ruim.

Eu disse que outra criança sumiu? Pois é, e o pior é que o sumido era conhecido, pelo menos da SSWF. Bradley Peters é um grifinório do segundo ano e ele tinha participado de pouco mais de três reuniões da Sociedade, mas as lideranças (leia-se Darren Sheeran e minha amiga Kendra) estavam super preocupadas. E porque o sumiço dele é tão importante?

- Por que ele pode revelar informações importantes sobre a nossa Sociedade, amiga.

- Tá, mas... Eu o via pouco lá, ele só entrou agora... O que ele poderia saber de tão comprometedor?

- Várias coisas. A começar pela nossa localização, os nomes de alguns membros, alguns conteúdos de nossas reuniões...

Pronto. Mais uma criança pra procurar.

Mas não era só isso. Tinha um monte de coisa bizarra acontecendo naquela escola. Começaram a aparecer umas pichações bem estranhas, de uma caveira zoada com uma cobra (ou seria uma minhoca?) saindo da boca e uma rosa em cima, e umas frases bem ameaçadoras, tipo:

“Monstro à solta, protejam suas vidas” – mais tarde eu falo mais desse boato do monstro.

“Grande Limpeza: em breve” – na época eu pensei: “tá legal, essa deve ser coisa do Filch”, nem sei porque decorei, mas esse papo de limpeza envolvia um lance muito mais sinistro, depois explico melhor.

E...

“A Câmara Secreta foi reaberta. Impuros, cuidado” – quando li, pensei que era trollagem. Pensando bem, de uma certa forma, eu tinha razão.

- Certeza que é coisa do Scorpius Malfoy – comentava Louis, sempre que aparecia uma.

- Verdade, no nosso primeiro ano mesmo, ele quase acabou com o Salão Principal – lembrava Cameron.

Mas falando do monstro, embora ninguém confirmasse nada, todo mundo tinha certeza de que tinha alguma coisa zanzando pelos corredores de Hogwarts. Era uma teoria mais maluca do que a outra:

- É um basilisco, certeza que é um basilisco, não lembra do que Keating falou naquele dia, que Voldemort deixou um pra substituir o que Harry Potter matou há trinta anos atrás? – comentava uma corvina aleatória do segundo ano.

- Que basilisco o quê, pra pegar a Roberts e o Peters, tinha que ser um bicho com braços, e eu tenho certeza de que quem fez isso foi um duende pirado – retrucava um grifinório aleatório do terceiro ano.

- Conta outra, Zac, nunca que um duende conseguiria carregar crianças daquele tamanho – desdenhava outra corvina aleatória, acho que do terceiro ano também.

- Eu não subestimaria os duendes se fosse você, Christabel.

- Mas tenho pra mim que não foram duendes, e sim yetis. Ontem, quando voltávamos pra Torre da Corvinal, meus colegas e eu vimos umas pegadas perto do lugar de onde Peters foi visto pela última vez.

A tal da Christabel tava certa, essas pegadas, inclusive, foram cercadas com feitiços que isolavam o local e só professores podiam entrar ali, pra ficar investigando. Mas quando alguém perguntava, eles não diziam nada, e quando diziam alguma coisa, era pra negar tudo.

- Não temos certeza de que haja realmente um monstro circulando pelos corredores de Hogwarts, isso é histeria coletiva – essa, aparentemente, era a resposta padrão.

E ainda tinha as aulas. Apesar de eu estar me esforçando, não tava conseguindo me concentrar como deveria. As três frases que eu mais ouvia eram:

- Errado, Daniels!

- Você fez incompleto

- Tente novamente

As únicas exceções deveriam ser Estudos dos Trouxas, Adivinhação e Educação Sexual, mas estava penando pra conseguir aprender a formatar um computador, a professora Trelawney não parava de fazer previsões sinistras sobre o tal “monstro que geraria discórdia, pânico e mortes” e a professora Longbottom teve que se ausentar da escola.

Talvez o único momento legal desse período tenha sido o último dia de aula que tivemos com ela, porque ela tava lá de boa, explicando sobre o Feitiço Preservativo, quando de repente...

- AAAAAAAAIIIIII!!!

Ela desabou no chão, parecia que tava tendo uma crise de apendicite ou algo assim. Todo mundo correu pra ver o que ela tinha, e fomos nós mesmos que, às pressas, levamos a Sra. Longbottom até a ala hospitalar.

Lá tinha uma velha, a Madame Pomfrey, que tava servindo de quebra-galho quando a professora Longbottom tava dando aula. E foi essa velha que disse que o problema da Sra. Longbottom não era apendicite, úlcera ou mesmo dor de barriga normal, e sim...

- Seu filho vai nascer, Hannah!

Todo mundo virou pra Madame Pomfrey e olhou pra ela como se dissesse “oi? Ficou maluca?” Mas era sério.

- Como assim? Eu não posso estar grávida...

- Ah, mas você está. Eu conheço muito bem os sintomas, e sua gravidez, apesar de rara, é evidente. A criança vai nascer logo, e quem não for da família, por favor se retire.

Logo na parte legal...

Mas ninguém queria sair.

- VAMOS, SAIAM! – ô velha rabugenta...

Já que éramos obrigados a sair, decidimos ao menos não nos afastar muito da porta.

- Hannah! Hannah! O que houve? – gritou o professor Longbottom, que veio correndo ver o que tava rolando com a esposa. E a Rose explicou:

- Parece que ela vai ter um bebê, Neville...

- UM BEBÊ? COMO ASSIM? – no que ele abriu a porta, uns de nós tentamos achar uma brechinha pra entrar também, mas não deu certo.

Então, ficamos esperando mais um pouco. E batendo um papinho pra distrair.

- Como é possível a Sra. Longbottom descobrir estar grávida no momento de ter o bebê?

- Eu não sei, Cameron, mas já ouvi falar de um caso desses no mundo trouxa – explicou Kendra – Parece que a criança fica escondida, perto das costelas...

- Isso deve ser muito raro! Já é no mundo trouxa, imagine entre os bruxos.

- Na verdade, é praticamente impossível uma bruxa ter uma gravidez como essa – falou Rose, fingindo não estar se metendo na nossa conversa – Hannah certamente adquiriu resistência aos ingredientes da Poção Anticoncepcional, não a tomou com regularidade ou mesmo não fez os testes de gravidez que todas as professoras fazem antes de iniciar um novo ano letivo em Hogwarts.

É... Bota raro nisso! O parto nem demorou muito, o estranho foi ver que não era só uma criança que estava nascendo, e sim duas.

- Gêmeos?

- Um casal. Frank e Alice – pelo jeito, o professor Longbottom já escolheu os nomes antes mesmo de sonhar em ser pai, precisava ver a convicção do cara ao falar aquilo!

Felizmente, deu pra darmos uma olhada nos os bebês, ainda não dava pra ver com quem parecia direito, mas continuavam fofos do mesmo jeito. Pelo menos, pra todo mundo, exceto Cameron.

- Parecem uns ratinhos...

O caso rendeu até capa no Profeta Diário, mas nem eles sabiam explicar direito o que aconteceu. Aparentemente, a Poção Anticoncepcional deve ter deixado mesmo de fazer efeito, talvez porque tinha algum ingrediente vencido no meio. E quanto aos testes, às vezes eles dão falsos negativos, até ficaram de fazer um inquérito.

O fato é que com o nascimento das crianças, a professora Longbottom teve que pedir licença, ou seja, ela não voltaria mais o resto do ano. E aí você me pergunta: e as aulas de Educação Sexual? Pois é... Ficaram com a professora substituta, Virginia Lisbon (uma velha que já passou dos trezentos anos), que diferentemente da Sra. Longbottom, não me parecia muito familiarizada com o assunto. Ou ao menos não tava tão a fim de ensinar a gente de verdade.

- Hoje vamos ler um capítulo do livro “Jovens Felizes Permanecem Castos até o Casamento”, de Carola Cronwell. Como sei que vocês não o compraram, providenciei 32 exemplares. Quem ficar sobrando pode se sentar com um coleguinha ao lado para acompanhar a leitura. Abram na página 15.

Resumindo: as aulas de Educação Sexual se tornaram um tédio, tanto é que nem deu pra culpar as pessoas que resolveram abandonar a disciplina.

Até gostaria de ter participado da iniciativa do Cameron de formar um grupo de estudos para ensinar Educação Sexual de verdade, mas o fato é que eu tava super atolada de estudos e compromissos.

Ser capitã do time de quadribol da Sonserina estava comendo o meu juízo. Os jogadores estavam se dando muito mal entre si, e por incrível que pareça, nem era tanto por conta de Harper e Derrick, e sim por causa de Eric Burke. Burke é irritante, acha que já sabe tudo de voo e de tática de jogo, se recusa a obedecer ordens e ainda fica provocando outros jogadores, especialmente a Harper, o Norris e o Dunst. A Harper deve ser por que saiu da gangue deles, o Norris é porque ele é esquentado mesmo, já o Dunst eu tenho certeza que é por ele ser nascido-trouxa.

Tentei ver com Slughorn se dava pra resolver isso (de preferência, tirando Burke do time), mas não teve jeito.

- Eu? Não, eu não tenho nada contra ninguém da equipe – CÍNICO!!!

- E porque fica sempre discutindo com Dunst, Norris e os outros?

- Bom, eu só digo o que se deve dizer, ou pelo menos o que um bom capitão deveria dizer – safado, precisava ver o jeito arrogante que ele olhou pra mim – É nítido que eles não possuem a menor aptidão para o quadribol.

- Por que você acha isso, hein, Burke? Gostaria que você explicasse, tanto pra mim quanto pro Slughorn.

- Eu não preciso. Basta ver o jeito deles, de onde eles vêm...

- O status sanguíneo deles – nem ia falar nada, mas escapou, fazer o quê? Até foi bom ter feito isso, porque o pulo que o Burke deu e a respostinha sonsa dele só fizeram confirmar que ele era um supremacista de carteirinha.

- Eu não sou preconceituoso! Não sou, de jeito nenhum! Até tenho um amigo assim, o Donald, ele é meu melhor amigo, a propósito. Quer que eu traga ele aqui?

- Não é necessário, Ernie – ELE CHAMOU O ERIC BURKE DE ERNIE!!! Tinha esquecido como era divertido ver esse velho errar o nome de outras pessoas, principalmente das que eu menos gosto.

Nem preciso descrever o clima chato que ficou. Burke olhava pra mim de um jeito cada vez mais ameaçador.

- O senhor não devia deixar a Daniels me acusar desse jeito, professor...

- Compreendo, Ernie, mas...

- É uma acusação muito grave! E bem leviana da parte dela.

- Ora, Ernie, eu sei, mas não vamos discutir mais sobre isso! Estou certo de que a Liza não quis ofendê-lo, não é?

Quem sou eu pra discutir com o professor-chefe da minha casa?

- Pois então... Vocês são colegas de time, não precisam ser amigos, mas devem pelo menos saber trabalhar bem juntos. Posso contar com vocês dois?

- Pode – respondi primeiro, mas Burke demorou pra dizer o “pode” dele.

- Ótimo. Apertem as mãos e vamos colocar uma pedra em cima disso!

Até apertamos as mãos (o aperto de mão mais falso e forçado que eu já dei na vida), mas quando Slughorn deu as costas, eu vi o Burke limpando a mão dele nas vestes. Ele é racista, sim. Racista, preconceituoso, supremacista e tudo o mais. Só precisava provar. Ou seja, daqui que eu conseguisse...

Tentei saber mais sobre ele por meio de Lily, já que os dois são do quinto ano, mas ela tava estranha demais pra me ajudar.

- Burke é um idiota. Ele é preconceituoso sim, ele disse que tem amigo nascido-trouxa? Donald Mosley, também não vale um nuque, nem sei como virou monitor.

E porque ela tava estranha? Bom, o olhar dela tava meio esquisito, meio arregalado demais. Ela também agia estranho, como se estivesse de pileque, mas sem o cheiro de bebida. Fora que ela não desgrudava daquela nova namorada que ela arrumou. Shane Doherty é uma repetente, deveria ter se formado ano passado, mas ficou o ano inteiro fora, dizem que tava internada numa clínica, mas ninguém sabe dizer direito que clínica era essa, uns dizem que é porque ela era depressiva e tentou se matar, outros dizem que ela é viciada em drogas, já alguns dizem que é as duas coisas, o fato é que eu não fui muito com a cara dela, me pareceu muito sombria.

Então perguntei pro Hugo. Se tem alguém que poderia me dar uma ficha completa de qualquer pessoa é ele, porque a memória fotográfica dele é fora de série. E o danado caprichou:

- Eric Burke é o terceiro filho de Dexter e Belvina Burke, seus pais são primos e descendem diretamente de Cartacus Burke, um dos fundadores da Borgin e Burke’s, loja especializada em itens voltados para as Artes das Trevas, e Elizabeth Burke, ex-diretora de Hogwarts cujo retrato foi banido há cerca de oito anos devido ao alto nível de ofensas dirigidas a estudantes nascidos-trouxa. Os Burke tem se envolvido em diversas polêmicas com o Ministério, devido ao desejo de vários bruxos na cassação da licença da referida loja. Os Burke alegam terem conseguido licença perpétua do próprio ministro McPhail ainda em seu primeiro ano de existência, em 1863, mas na verdade, isto se deu por meio de conexões com Draco Black, que na época era o responsável pelo Escritório de Concessão de Licenças e era notoriamente conhecido por sua corrupção. Naturalmente, dentre os bruxos que desejam revogar a licença desta e de outras lojas voltadas para a Magia Negra estão minha mãe, Hermione Granger, e meu tio Harry Potter,  que não têm poupado esforços para conseguir aprovar uma lei que impede a compra e venda de produtos voltados especificamente para as Artes das Trevas, mas eles têm encontrado muita resistência dos defensores da liberdade irrestrita de comercialização, que veem nesta manobra uma tentativa de suplantar princípios democráticos, e também...

Bom, isso foi tudo o que eu consegui prestar atenção, mas basicamente, os Burke vivem tretando com Harry Potter (e a ministra Granger, por tabela) e são historicamente racistas e preconceituosos, logo, nem teria como Eric Burke ser diferente, só se ele fosse algum tipo de mutação genética.

Pelo menos, ele decidiu sossegar depois do esporro que o Slughorn deu. Agora, ele só fica olhando pra todo mundo com aquela cara feia que ele tem. Mas sinto que a mera presença de Burke no time faz os outros ficarem tensos. Não tem um dia que não me cobrem a saída dele.

- Se você não gosta do Burke, porque ainda mantém ele na vaga?

- Até gostaria de tirar, Alex, mas você sabe melhor que eu que não é bem assim que as coisas funcionam...

- Bota o bebezão do Cedric, até ele é melhor que aquele palerma!

- Ih, Trevor, que bom que o Burke tá fazendo você se reconciliar com o Cedric.

Mas ninguém conseguia superar Priscilla Harper nesse quesito. Não tinha um treino que ela não me viesse pra falar:

- Daniels, já passou da hora de você tirar Eric Burke do time. Eu conheço ele, ele é horrível, ele não joga nada e... E é um babaca, um babaca completo, você tem que expulsar ele.

Em outros tempos até daria uma dura na Harper por ela estar tentando me dar ordem, mas ela parecia diferente, esquisita... Meio assustada, quase entrando em pânico.

- Mas... Porque você quer tanto o Burke fora do time? Vocês não eram amiguinhos até ano passado?

Não devia ter cutucado a fera. Não, Harper não virou uma onça pra cima de mim. Em vez disso, ela ficou ainda mais apavorada e cochichou:

- Eu não posso dizer. E nem é bom você saber também, só... Se livra dele logo, ele pode ficar perigoso.

- Perigoso? Mas como assim, criatura, do que você tá falando???

Infelizmente, a Harper resolveu fugir, me deixando no vácuo pelo resto do mês... A sorte é que eu consegui me livrar dele. Infelizmente, tivemos que pagar um preço, no caso, a nossa derrota no jogo com a Corvinal.

Nós estávamos lá, lutando bravamente para conseguir marcar um pontinho na defesa deles, mas o time corvino, neste ano, veio pra ganhar. Os jogadores estavam muito focados, respiravam quadribol e pra minha tristeza, estavam bem mais unidos e entrosados do que a gente. Mas não estávamos indo tão mal, na verdade, até teríamos marcado mais pontos se não fosse pela goleira, Sasha Pierce, que era excepcionalmente larga e ágil. Porém, perdemos mesmo assim. E o jogo nem demorou tanto, não deu nem meia hora e a Morgan já tinha apanhado o pomo, depois de desviar de quatro tentativas de azaração disparadas pelo desgraçado do Burke. Eles ganharam de 190 a 50, mas poderiam ter marcado mais se Madame Hooch não tivesse desistido de marcar as quatro faltas a favor dos corvinos ao ver a apanhadora deles com o pomo na mão.

Quando voltávamos pro vestiário, olhei pra cara de desgosto do Slughorn e me senti estranhamente alegre. Tudo porque nem precisaria pedir autorização, poderia expulsar o Burke no dia que eu quisesse, na hora que eu bem entendesse, e inclusive, resolvi aproveitar e fazer isso ali mesmo, assim que eu e ele puséssemos os pés no vestiário.

E foi assim que eu fiz.

- Burke, você tá fora.

Ele inicialmente não entendeu nada.

- Hã?

- Eu disse: você tá fora, Burke.

- Oi?

- Tá fora, você tá fora do time! Entendeu, Burke? Ou quer que eu desenhe?

O resto do povo começou a ficar contente também, a dar risada... Já o Burke foi ficando cada vez mais bravo.

- Você não pode me expulsar assim, sem mais nem menos.

- Claro que eu posso, sou a capitã.

- Quem você pensa que é pra falar assim comigo?

- Deixa eu pensar... A capitã?

- Mas você não pode, não pode me culpar pela derrota... Eu exijo uma votação.

- Votação? Você tem certeza que quer passar por isso, Burke? – ele se manteve firme, então eu perguntei – OK, quem quer que o Burke fique?

Todo mundo ficou se olhando, o Burke meio que tentou intimidar eles com o olhar, mas ninguém levantou a mão.

- Tá legal... Agora quem quer que o Burke saia???

Eu mal terminei de falar e o povo levantou a mão, eu, hein, nem tô acostumada com esse tipo de coisa. E pelo visto, o Burke também não, pela cara que ele ficou...

Mas ele não desistiu. Assim que ele saiu do vestiário (ainda com a roupa do time) ele foi atrás do professor-chefe da nossa casa pra pedir arrego.

- Slughorn, Slughorn, Daniels e os outros do time estão armando um complô contra mim, pra me expulsar...

- Olha, Ernie, sinceramente, depois de hoje... Eu lavo minhas mãos!

- O senhor não vai fazer nada pra me ajudar?

- Eu não. Quem tem autonomia sobre isso é a capitã do time, e a capitã é a... – vamos lá, Slughorn, eu sei que você consegue acertar meu nome... – Liza.

Errou de novo, mas hoje vou deixar passar.

- Mas é o senhor que tem a palavra final.

- Engano seu, Ernie, apenas intervenho quando é realmente necessário. E neste caso, se os outros membros do time também querem que você saia, talvez fosse melhor você refletir se vale a pena continuar em um ambiente hostil como esse.

E eu CONSEGUI! Finalmente expulsei o desgraçado do Burke (com o aval dos outros membros da equipe e do professor-chefe da nossa casa, claro) e eu, só de sacanagem, ainda marquei um treino pro dia seguinte só pra gente ter o gostinho de desfrutar de um maravilhoso e agradabilíssimo treino de quadribol com o clima leve, sem o peso de um encosto chamado Eric Burke nas costas. Eu também tinha que treinar um novo apanhador, o Cedric McLaren, mas aí já eram outros quinhentos.


Notas Finais


Pelo menos uma boa notícia em meio a tanto mistério e desgraça, né não?
Mas será que esse Burke vai deixar barato?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...