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História Sobrevivendo em Hogwarts - Sexta Temporada - A verdade sobre Damon


Escrita por: LadyMary1994

Capítulo 42 - A verdade sobre Damon


Fanfic / Fanfiction Sobrevivendo em Hogwarts - Sexta Temporada - A verdade sobre Damon

Eles gaguejaram, tentaram desconversar, mas não adiantou nada. Afinal, Louis teve um papel fundamental na exclusão do Damon na nossa chapa, era um dos mais convictos de que ele era o espião, e agora, eles não só estavam juntos, como também coletando provas? Ah, eles iam ter que me explicar tudo direitinho, mesmo que fosse preciso ficar lá a noite inteira.

- Bom, Lizzie... Eu sei que você deve estar confusa, mas... É uma longa história.

- Então comece, Louis.

- Bom... É que depois daquele papo que a gente teve com a Kendra, eu fiquei pensando...

- E?

- E aí achei que a teoria de vocês fazia algum sentido.

Haha... Lembro muito bem que no dia ele não só não levou nossa teoria em consideração como também nos fez deixar isso de lado.

- Mas eu não me convenci logo de cara, eu fiquei uns dias com isso na cabeça. Então, eu engoli o orgulho e resolvi procurar o Lioncourt de novo. No começo ele nem queria falar comigo, disse que eu tinha sacaneado com ele sem dar chance de se defender...

- Eu só continuei a conversa por que o Weasley prometeu que não ia me atacar.

- Aí, eu fiz um teste. Perguntei pra ele sobre algumas coisas de reuniões anteriores, aquelas que ele não esteve.

- E...?

- Bom, como eu não tava, eu nunca poderia adivinhar do que o Weasley tava falando, então eu respondi que não sabia.

- Mas não foi só isso. Perguntei se ele tinha realmente ouvido a nossa conversa com a Lucy na qual contamos sobre o ataque que meu pai sofreu há vinte e cinco anos e você sabe o que ele respondeu?

- Que não ouviu nada?

- Não. Que tinha ouvido, mas preferiu não dizer nada para não magoar ninguém.

- Eu não pude evitar, eu estava lá naquela sala quando vocês entraram. Não dava pra vocês me verem, porque eu estava procurando meu caderno no chão, mas pude ouvir vocês perfeitamente. Eu sei como uma pessoa que foi atacada, tanto por vampiros como por lobisomens, sofre para se adaptar à sociedade, por isso não comentei com ninguém sobre isso, nem disse que tinha ouvido a conversa, porque sabia que era doloroso para vocês e mais gente de fora sabendo só piorava as coisas.

E não é que eu tava certa?

- Eu também perguntei pro Lioncourt sobre aquele lance do slogan, sabe, Lizzie, aquele que a Lucy inventou e deu a maior confusão... – como esquecer desse maldito slogan? Lucy inventa pra mim e me pede sigilo, aí horas depois, a Rose aparece usando esse mesmo slogan e ainda por cima me acusa de espionagem... Ah, um detalhe: Lucy tinha dito que tinha esbarrado com Damon logo quando se despediu de mim, dando a entender que ele ouvira toda a nossa conversa (e talvez passado o slogan pra Rose).

- Deixa eu adivinhar: dessa vez Damon disse que realmente não sabia de nada.

- Isso! – disseram os dois juntos.

- Eu tava com pressa naquele dia, lembro que nem vi a Lucy Weasley quando ela tava passando, só reparei que era ela quando nos encontramos de novo no grupo de estudos.

Eu acreditava no Damon, mas parte de mim ainda guardava um tiquinho de desconfiança. Se ele fosse mesmo o espião, nunca que ele ia dizer pro Louis que tinha ouvido nossa conversa, ele não seria tão burro a ponto de colocar o plano dele a perder. Por isso, um tira-teima era essencial.

- Bom, Damon... Naquele dia eu lembro da Lucy ter falado o motivo dela não querer que ninguém soubesse por que ela inventou a frase...

- Espera, entendi o que você tá querendo, Lizzie! Você tá tentando saber se eu realmente ouvi a conversa, não é?

Olha... O Damon não é bobo não!

- Isso mesmo! Se eu virar monitora-chefe, dou dez pontos pra Corvinal! Mas sério agora. Acho que você não deve imaginar do que eu tô falando, não é?

- Sinceramente, não.

- Nem uma ideia?

- Bom, parece óbvio que tem algo a ver com a Grifinória, grifinórios não são muito fãs dos sonserinos e acho que nunca vi grifinórios ajudando gente da sua casa, Lizzie...

- É, mas você está se esquecendo que a melhor amiga da Lucy é Lily Potter. Sonserina. Que nem eu.

- Ih, é mesmo. Mas elas são primas, né? Acho que com parentes essas coisas de casa não contam muito...

- É, você tocou no ponto certo. Família. Na verdade, a Lucy me disse que não queria que soubessem da frase por que achou que a Rose não ia gostar.

Damon ergueu as sobrancelhas, como se estivesse surpreso com o que eu disse.

- É, realmente, faz bem mais sentido. Bom, você acredita em mim agora ou devo trazer o Granger-Weasley e o Olivaras aqui pra confirmar minha versão sobre a caneta?

Olhei pra eles como se perguntasse “que história é essa?”

- Eu explico, querida. Quando falei com Lioncourt, ele disse que não estava sozinho, que tinha perguntado pra um garoto do terceiro ano que tava logo atrás dele se a caneta era dele, aí depois o garoto perguntou a várias pessoas da Corvinal, entre elas o Hugo, e depois devolveu ao Lioncourt, dizendo para esperar o dono aparecer.

- Eu não lembrava o nome dele, não sou tão bom com nomes, mas aí eu falei no Granger-Weasley e o Weasley foi atrás dele pra ver quem era.

- E o Hugo e o Garreth Olivaras confirmaram toda a história. O Olivaras também disse que aconselhou o Lioncourt a pendurar a caneta no bolso da camisa para o caso do dono avistá-la e reconhecê-la. E o nerd do Hugo até falou o dia e o horário exatos em que isso aconteceu: Primeiro de maio, três e quarenta e cinco da tarde. Poucas horas antes daquela maldita reunião em que chegamos cedo demais e nos deparamos com a porra da caneta presa no bolso do Lioncourt...

- E então, tudo aconteceu.

Depois da minha última frase, ficamos uns minutos em silêncio. Damon Lioncurt era inocente o tempo todo, agora eu não só tinha certeza como também tava aliviada de nunca ter acreditado muito nessa historinha idiota. Mas ainda não tava tudo resolvido pra mim. Louis deu muita mancada quando condenou o pobre coitado do Damon sem dar chance dele se explicar. Fora que esse rolo todo fez o Cameron terminar com ele... Meu amigo sofreu tanto e no fim, nem era nada daquilo. Ah, aí eu fiquei ruim...

- Ah é, Louis Weasley? Então quer dizer que você e seus amiguinhos crucificaram o coitado do Damon, acusaram ele de ser espião e isso sem nem ouvir o que ele tinha a dizer?

- Veja bem, Lizzie, na hora eu...

- E o Cameron? O Cameron... Ele ainda tá achando que o homem da vida dele é um safado, você tá feliz em ter separado um casal que se amava tanto?

- Olha, Lizzie, por mim tá tranquilo, o Weasley se desculpou e eu...

- Não tá nada tranquilo, tá bom? – eu cheguei a me tremer de raiva. Louis segurou meus braços, me fez respirar fundo e falou:

- Mais calma agora? É, querida, agora vejo que vacilei feio. Na verdade, todos nós vacilamos. Mas na hora não deu nem pra pensar direito, a gente tava muito nervoso, lembro que quando o Lioncourt chegou a Lucy apontou direto pra caneta e aí o Lysander foi pra cima dele, aí eu falei que conhecia aquela caneta da loja dos meus tios e então todo mundo ficou maluco, gritando ao mesmo tempo, a Lily até duelou com o Lioncourt antes da gente prender ele...

- Mas isso não vinha de agora não! Você mesmo me falou pra gente não confiar tanto assim no Damon dias antes dessa desgraça acontecer...

- É, mas... Eu ainda não o conhecia direito, né, nem vocês, eu acho que tava certo em desconfiar, mas...

- Não tava.

- É verdade, querida, não tava.

- Se querem saber, eu no seu lugar também teria desconfiado de mim, Weasley – interveio Damon, é ou não é um lorde? –  A gente conversava e tal, mas nunca fomos tão próximos. Mesmo sendo do mesmo ano, acho que a gente nunca tinha trocado mais do que duas palavras antes daquele dia no grupo de estudos...

- Eu só conhecia você de vista, nem sabia seu primeiro nome.

- E eu nem isso. Mas agora que tá tudo bem, vamos pro que interessa: abrir o jogo pro Cameron e vocês dois fazerem as pazes.

Damon ia abrindo um sorrisinho, mas o Louis interrompeu:

- NÃO! Não podemos fazer isso agora, Lizzie, ia colocar tudo a perder!

Percebi que o Damon ficou murchinho depois dessa. Foi com extrema tristeza no coração que ele completou:

- Ele tá certo. Ainda não temos todas as provas. Ainda falta descobrirmos de quem era essa caneta e quem a plantou lá.

Num passe de mágica, meu cérebro resolveu funcionar. E desencavou outra história igualmente controversa que mostrava uma relação entre a caneta-espiã e outro item que quase ferrou não só com minha candidatura, mas também com a minha vida...

- Veio da loja Weasley! Desculpa aí, Louis, mas essa caneta veio da loja do seu tio, não foi?

- Sim, ela veio, mas nem estão vendendo mais depois que foi confiscada...

- Assim como aquelas bombas de bosta multicoloridas que quase mataram uma galera que teve no grupo de estudos da Jolie e do Hiddleston há meses atrás.

- Bem lembrado, Lizzie. Mas elas nunca chegaram a ficar à venda, elas foram reprovadas nos testes...

- Mesmo assim, alguém as roubou. E alguém que tinha total acesso à casa do seu tio.

- Mas quem?

Parecia um pouco óbvio pra mim, mas como já tava tarde, tivemos que nos separar e deixar nossas suspeitas para o outro dia.


Notas Finais


Eita, Damon é inocente, e agora?
De quem será que a Lizzie tá suspeitando?


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