História Sold - Vendida

Eu era apenas uma garota, 16 anos, morava no interior da Australia com meus pais e com oque sobrava das minhas irmãs. Eu passei minha vida toda vendo minhas irmãs serem vendidas pelo meu pai, ele tinha uma “Loja” de garotas, sim, ele e minha mãe tinham filhos, esperavam elas terem no mínimo, 8 meses, e já vendiam elas, algumas(como eu) ficavam ali ate uma idade maior, caso o “cliente” queira um “Brinquedinho” melhor, e quando elas ganham 7 strikes, que é quando elas são rejeitadas mais de 7 vezes, meus pais as matam, eles falam que é um castigo por ser inutio, e não dar oque eles queriam de si mesma.

Nesses longos 16 anos da minha vida, eu perdi muitas irmãs, e irmãos também, pois, eles não vendiam garotos, então os que nasciam, eram mortos bem depois do parto, que era feito la em casa, na frente de todos, minha mãe dizia que era para vermos, como tivemos sorte de nascermos sem problema, ou do sexo oposto. Meus pais também nunca esconderam o sexo, pelo contrário, meu pai fazia questão de fazer na nossa frente, ele dizia que era para aprendermos a fazer coisas para os clientes. Meu pai praticava abuso sexual com algumas das minhas irmãs, desde as de 6 anos, ate as de 18. Ele nunca fez isso comigo, porque eu era uma das filhas “Ouro”, que é como ele chamava as filhas que ele queria preservar a virgindade, tudo pelo cliente, para falar a verdade, ele fazia coisas em mim, do mesmo jeito que ele me obrigava a fazer nele, eu nunca gostei dessas coisas, mais eu era forçada.

Nenhuma de nôs frequentou uma escola de verdade, todas recebiam aulas particulares, menos a Melanie, ela era a única que não era nem vendida, nem abusada de qualquer maneira, ela tem 15 anos, ela nasceu no aniversario da minha mãe, e minha mãe acha isso “especial”, a Melanie sempre teve tudo que quis, ela é fria como um congelador, porém era linda, ela tinha cabelos morenos e grandes, que chegavam em sua cintura, seu corpo tinha uma linda silhueta, não perfeita, mais tinha.

Nesses 16 anos que eu fiquei presa, eu tinha uma convivência muito boa com a Capacho 16, a que eu chamo de Sol, meus pais nunca nos deram nomes, apenas nos chamavam de capacho número tal, eu era a número 08, mais não era a oitava da Linhagem.Eles nos chamavam assim, pois eles falam que quando você da um nome para alguma coisa, você se apega. Bom, eu e a Sol, sempre fomos muito próximas, nós brincávamos juntas, sofríamos juntas, ela era minha irmã mais nova, eu apanhava por ela, sempre que ela aprontava, eu me colocava entre ela e meu pai, e ele me batia, eu amava a Sol, ela era a única dali, que me intendia.... eu morreria por ela, ela tinha apenas 14 anos, não merecia isso tudo.

Porem, em mais um mísero dia, la estávamos nós, nos campos de barro que tinha ao redor daquilo que a Sol chamava de casa, e eu de presídio. Nos estávamos se tacando no chão, pulando e correndo nas possas de água, quando meu Pai saiu la fora:

—DEZESEIS? – ele gritou, ele parecia furioso.

Observei a Sol levantar e ir ate meu pai, que grudou em seus cabelos e a puxou para dentro, não esperei, e já fui logo atrás, fiquei parada, escondida perto da porta, olhando fixamente para a Sol, ela já tinha 6 strikes, mais esse, e ela morreria.

Ele entrou na sala, e colocou a Sol em sua posição, pegou uma tesoura de seu bolso, e cortou a roupa dela, deixando ela apenas de calcinha, assim como as outras garotas.

—Vamos começar –Disse o Rogério, ele era quem arranjava os clientes do meu pai.

—Ola senhores, como os senhores vão? – Perguntou meu pai, fingindo se preocupar.

—Sem enrolar Carlos – Gritou um dos “Clientes” que estava sentado, olhando para as garotas da fila, ele fechou o punho e foi em direção a meu pai – Você já está nos enrolando há 3 meses, não queremos saber como foi seu dia.

—O-okay, acalme-se Thomas, ninguém ira enrolas mais- disse Rogério se entrometendo.- Não é mesmo Carlos?

—Sim, Thomas....Posso continuar?– Meu pai espondeu, observando Thomas se sentando.– Obrigada. Bom, senhores, aqui temos presentes os seguintes números: 57,69,31,15 & 16, dessas nenhuma é a Gold, estamos aqui para tentar Leiloar as 5, pois as mesmas já tem 5 strikes, menos a 16, que já possui 6.

Continuei olhando, de 10 rapazes, 9 olhavam todas de cima abaixo, tinha apenas 1 homem, que estava olhando fixamente para a porta, onde eu estava escondida. Ele era alto, estava de pé e estava encostado de parede, ele usava uma calça jeans rasgada, um Tênis branco(supra) no pé, uma camisa de um time de basquete e um óculos de sol preto, ele estava com um boné preto escrito “Steelers”.

— Vamos começar os Lances.– Meu pai gritou, fazendo com que o homem tirasse os olhos da porta.- O número 15, primeiro lance de R$1.000,00.

—Eu dou Mil reais – Respondeu Thomas.

Cada um foi falando um valor no qual “achava” q elas valiam, uns falavam 2.000,00 , outros 1.500,00 , e outros nem chegavam a paarticipar, e assim foi indo os Lances.

Assim que acabou o leilão da número 15, foi o leilão da 57, depois da 69, 31, e então, começaria o da Sol.

— Alguém quer dar o primeiro lance? – Perguntou Rogério.

Ninguém respondeu ele, se passou 5 minutos em silencio, meu pai olhou para o chão e depois para a Sol.

—Acho que temos mais um Strike senhorita 16. – Ele disse caminhando ate ela, percebi que a Sol já estava chorando, eu não sabia oque fazer e então entrei na sala.

—E-eu.....– eu não sabia oque falar, assim que entrei, todos ficaram olhando para mim, percebi que fiz besteira, entrei ali sem ter nenhum argumento, e nem motivo para estar ali.

—Mel, não.- a Sol gritou, mais já era tarde demais, já estava ali, agora só tinha que improvisar.

—Oque está fazendo aqui senhorita 08?– Meu pai perguntou, indo ate mim, ele agarrou meu braço e me puxou ate o lado da Sol.

—Me vende, eu sou Gold, esqueceu? – Perguntei enquanto soluçava.- mais eu só vou, se a Sol for comigo.

Dos 5 caras que sobraram,4 me olharam de cima a baixo e sorriram maliciosamente, e 1, que foi o que me olhou no inicio, estava sem óculos, e me olhava fixamente nos olhos.

—Okay então. – Meu pai pegou uma tesoura de seu bolso, e cortou minhas roupas, me deixando seminua na frente de todos, me deixando apenas de calcinha.

Os clientes me olharam novamente, no mesmo momento, me arrependi daquilo que eu avia feito, poderia ter outra solução, mais eu não pensei antes de agir.

— Eu dou R$15.000,00 – Gritou um dos caras, levantando sua mão.

Vários lances aconteceram, eu não consegui prestar atenção, eu só pensava no homem que ainda me olhava, oque ele queria? Ele ainda nem deu seu lance.

— R$200.000,00 – Gritou o mesmo homem que me olhava.

Meu pai ficou de boca aberta, eu fiquei surpresa pelo preço que ele ofereceu, quando percebi, meu pai já estava apertando a mão daquele homem.

— Faça bom proveito das duas – ele riu malicioso.

O homem olhou meu pai, sem retribuir o sorriso, e apenas entregou o envelope com R$200.000,00 pra ele, o homem saiu andando, e eu e a Sol, tivemos que ir atrás.

—Oque foi isso que você fez? – a sol sussurrou.

—Não faço a mínima ideia. – Respondi.

Ele abriu a porta do carro, e então entramos, ainda seminuas. Logo em seguida, ele também entrou e ligou o carro, antes de entrar em movimento, ele olhou para trás, ele tirou os óculos que ele usava e me olhou de cima a baixo.

—Ta com fome? – ele perguntou olhando para a Sol.

Ela fez que sim com a cabeça.

—Okay, e você? – ele perguntou enquanto me olhava, fiz que não com a cabeça e olhei pra baixo. - Okay então.

Ele jogou uma coberta, que eu usei para cobrir a Sol, que estava deitada om a cabeça no meu colo.

Nôs já estávamos muito longe de casa, estava frio, muito frio, cruzei meus braços abraçando meu cotovelo, eu estava tremendo, e meus dentes estavam se batendo.Ele olhou para trás, e viu que eu estava tremendo, o carro estava parado no farol, então ele tirou sua blusa e me deu, eu sorri e coloquei a mesma, encostei minha cabeça na porta e dormi.

Acordei em um lugar totalmente diferente, eu estava deitada em uma cama, e não vi a Sol por perto, levantei rápido, olhei para meu corpo e vi que estava com uma camisola. Fiquei paralisada ao olhar em volta do quarto, parecia um quarto de princesa, igual os dos livros que minha mãe lia para a Melanie, soque mais vivo. Caminhei ate a janela, e vi um lindo jardim, no lado dele, avia uma piscina gigante, coisas que eu só via no livro da Melanie, eu estava vendo com meus próprios olhos. Lembrei que não estava vendo a Sol, fui em direção a porta e abri a mesma, parei e olhei para os lados, avia um corredor gigante, eu não sabia para onde ir, avistei uma escada pro lado esquerdo, fui naquela direção e desci as escadas, avia um salão enorme, e mais dois caminhos, eu estava muito perdida, ate que ouvi risadas vindo do lado direito, segui o caminho e cheguei ate uma sala de jantar, ela era incrível, tudo isso parecia um conto de fadas, eu pela primeira vez estava em um lugar lindo, e que eu não me sentia presa.

Avistei a Sol e fui ate ela, ela estava sentada na mesa junto com o homem misterioso, eles estavam conversando, ela estava linda, os longos cabelos pretos dela estavam em formato de coque, ela estava com um vestido lilas, salto preto e um arco na cabeça.

—Oi Mel – ele disse me olhando.

—Ola -Sorri tímida e me sentei na mesa.

—Você dormiu bem?
—Sim – Respondi baixo enquanto brincava com meus dedos.

—Hum..... – Ele respondeu.

—Porque você comprou a gente?

—Porque eu faço essas coisas, tenho muito dinheiro, e gosto de ter pessoas por perto. – Ele respondeu me olhando.

—Como assim?

—Aonde você quer chegar?

— Bom...- falei baixo e levantei minha cabeça, olhando fixamente para seus olhos – quem é você?

— Justin Drew Bieber, o traficante mais famoso e perigoso de Las Vegas.  

~"As vezes, você espera de mais de pessoas que não moveriam um dedo por você"~