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História Soldado de luz e o vampiro perdido. - Volta a Nova york


Escrita por: Tenshou

Notas do Autor


Esse é um capítulo de história mesmo. Boa leitura

Capítulo 15 - Volta a Nova york


Nathan levou os rapazes e o pai deles para Nova York. Não era seguro ficar no Brasil até determinar quem podia estar atrás deles. A viagem foi novamente no avião fortaleza digital de Nathan. O avião estava cheio dessa vez. Alguns dos seguranças de Nathan estavam lá, além disso, muitos outros aviões estavam viajando.

Marco estava desconfiado, e Ciel assutado. As intenções de Nathan não eram claras. Marco decidiu puxar conversa.

“Nathan, quem são esses caras?”

“Soldados. Todos eles são de uma firma de segurança particular. Trabalham bem e sem questionar ou abrir a boca, contanto que recebam.”

“Traduzindo, mercenários.”

“É provisório, até ter recursos para recrutar funcionários de verdade.”

“Onde estão os vampiros que você capturou?”

“Em outro avião, modificado para levá-los. Eu pretendo usar eles em alguns testes. Relaxem, nada de tortura ou coisa assim. Urina, sangue, raio x, algumas amostrar, e assim vai.”

“Você disse que tinha jantado com um vampiro, quem era?”

“Longa história. Vamos por partes.”

flashback

Nathan havia sondado bastante informação do computador de Dimitri, infelizmente não foi o suficiente, apesar de que o que encontrou era bastante esclarecedor. Tinha bastante informação útil.

Aqui não diz quem era napolês, ou quem foi o traidor, apenas que napolês se afastou do conflito. O golpe se consistiu de um pequeno número de pessoas, todas ex-funcionários do rei, que desertaram a favor do usurpador. Dizem que ele era alguém tão carismático quanto ele. Provavelmente outro vampiro.”

Apesar de ser um grupo mínimo, eles quase conseguiram destruir o palácio do rei, porém para assumir o controle, o usurpador teria de derrotar ele mesmo o rei, sozinho. Falhou.

Isso aconteceu há dois séculos. Aqui diz, porém, que o rei ficou furioso com sua crise de autoridade. Desde então, quis ter um punho de ferro com os vampiros, mas isso era quase impossível naquele tempo. Levou até a atualidade para ele ter recursos tecnológicos necessários.”

Isso explicou a discrepâncias de datas. Os vampiros não eram numerosos. Para ter um controle seguro e absoluto sobre os mesmos, era necessário recursos tecnológicos que só se aperfeiçoaram no século XXI. Internet, rádio moderno, TVs, celulares, satélites.

Nathan sorriu. Era bem irônico como um tirano teve que esperar por dois séculos para iniciar sua expansão pelo simples motivo da tecnologia ser incapaz de alcançá-lo. No início do século XXI, ficou claro que aquele seria o século da ciência. E a apenas 5 anos, tudo que ele queria surgiu. Com o instalar de dedos, mas os recursos certos, ele podia transmitir o que quisesse para quem quisesse. Ordens, pregações, sua voz. Ele poderia facilmente se comunicar com todos os vampiros em tempo real se quisesse.

Foi por ai que ele recebeu um convite para jantar, de um representante de outra fundação. Que seja, não negava doações, e a dele tinha sido uma das mais generosas.

Enquanto investigava o computador, pegou uma coisa interessante.

Ao longo destes 2 séculos, o rei teve alguns filhos. Eles cuidam de muitos assuntos. Atualmente, existem 2, dessa geração mesmo. Ebon e Vory.”

Não havia fotos, porém Nathan reconheceu os nomes. Eram os representantes que havia convidado para jantar. Ele ficou assutado, muito.

“Essa não, essa não. Calma, calma. Eles apenas deve, ter ligado alguns pontos… droga, estou tremendo.”

-//-

No dia do jantar, reservou uma sala privada para se encontrar com seus benfeitores. Ele não seria burro de levá-los para perto da sua casa, ou para as instalações da fundação.

Para minha sorte, Dimitri não foi mandado até mim. Foi uma coincidência ele ter visto o garoto. Logo, ninguém sabe que ele morreu, se sabe, não devem saber que eu tenho as informações. Vamos lá Nathan, você passou anos da sua vida aprendendo a ser a pessoa mais falsa e miserável do mundo pelos negócios. Faça vale a pena.”

Nathan sabia o que estava acontecendo. Qualquer um podia ver que havia coisas estranhas por trás de sua fundação. Ele viaja depois de sobreviver a um atentado estranho no colégio, e volta da viagem ferido. Depois pede uma quantia absurda para fazer filantropia.

Eles sabem que Marco existe. Aquele vampiro que atacou a gente no quarto, no dia que sobrevivi ao colégio, tinha ordens. Eles vieram aqui para saber qual realmente são os meus objetivos. Tenho que evitá-los.”

Quando os seus convidados chegaram, ficou supresso. O mais baixo e novo parecia até criança. Os dois estavam usando ternos. Ambos tinha cabelo preto, sendo que um estava bem penteado e o outro estava bagunçado. Claramente não sabia usar um terno.

Nathan apertou a mão de ambos. O mais novo respondeu simpático ao gesto, porém o outro o ignorou.

“Olá. Sou Vory, o carrancudo ai é meu irmão, Ebon.”

“Sou Nathan. Fico feliz por quererem se encontrar comigo aqui. Com a doação que vocês me fizeram, eu mesmo ia convidá-los para jantar.”

Se sentaram. Os garçons serviram refrigerante para todos. Ninguém ali tinha idade para beber.

“Bem, às notícias chegaram no nosso país. É bem impressionante você abrir mão de tudo para fazer isso.”

“Não, não abrir mão de tudo não. Apenas aprendi. Aprendi e vou usar isso. A tecnologia sempre será minha paixão, porém nunca ia consegui tocar aquela empresa. Ser um lobo de colarinho branco não é comigo.”

“Que inveja. Eu adoraria ter uma chance assim. Infelizmente tenho meus problemas. Não posso assumir alguns negócios.”

“Sério? Se quiser, posso ajudar. Pode não parecer, mas eu quero entrar em praticamente todas as áreas. Se duvidar, posso concorrer até mesmo com o meu pai em tecnologia.”

“hehe. Não vamos nos prender nisso. Só queremos conversar.”

O jantar seguiu sem complicações. Vory só estava interessado em saber qual era os objetivos da fundação carmesim. Infelizmente para ele, Nathan já tinha preparado todas as respostas possíveis. Ele não queria deixar falhas.

Entretanto perfeição era impossível. No fim, tudo que conseguiu foi manter a suspeita, não removeu qualquer desconfiança ou ressentimento por parte dos dois.

“Sabe Nathan, eu queria evitar isso, mas por que fundou essa fundação? Digo, o real motivo, não essa resposta padrão que você deu.”

“Já disse. Eu aprendi. Vir que têm muitos problemas nesse mundo que precisão de minha atenção.”

“Tipo um salvador?”

“Não. Eu diria mais um embaixador.”

A afirmação foi de propósito. Nathan queria que a fundação fosse uma intercessão entre humanos e vampiros. Aquilo foi a melhor forma de fazê-lo, tinha que dar a ideia para os príncipes, mesmo que eles fossem inimigos.

Informações vão vazar, sempre vazão. Mesmo eles sendo príncipes, vou ter minha intenção garantida.”

“Acha que mirar em alguns problemas vai resolver todos?”

“Não vou mirar em todos Vory, só vou garantir que alguns deles não causem problema.”

Tudo que Nathan fez até aquele ponto poderia ter sido derrubado. Sua sorte é que não foi. Tudo ocorreu como ele havia previsto. Ele queria fazer a desconfiança dos dois ficar controlada.

Se eu não soubesse que eles são os príncipes, eu teria perdido tudo. Dimitri, mesmo tentando matar o garoto, ele me serviu de muita coisa.”

O jantar acabou com Nathan acompanhando os dois para uma limusine. Vory parecia feliz e Ebon carrancudo. Nathan ficou feliz, e foi para o banheiro.

Na limusine, Vory afrouxou o nó da gravata que estava usando. Ele deu uma bufada.

“Ou ele é muito esperto, ou não têm nada de errado no fim das contas.”

“Não confio nele. E nem você.”

“Eu sei, mas o que quer que eu faça?”

“Nada. Quero ir numa boate, pegar uma garota, se é que você me entende.”

“Não Ebon. Você prometeu que não ia matar. Tem sangue mais que o suficiente para você. O meu eu tomei antes de jantar.”

“Isso explica porque você estava tomando remédio antivômito. Droga, eu esperava me divertir um pouco com ela antes de pegar o sangue.” Pegou uma bolsa de sangue do frigobar da limusine. “Bem, felizmente, posso me diverti com outra coisa.”

Se aproximou de Vory, colocando seu braço sobre os ombros dele. Após isso, começou a esfregar suas partes íntimas com a outra mão.

“Pare Ebon. Se esqueceu do sermão que você levou?”

“Mas…”

“Sem mas. Ao menos fez o que eu pedir lá no restaurante?”

“Sim. Ele estava tão distraído que não percebeu que coloquei um rastreador no refrigerante dele. Vamos ter acesso a cada movimento que ele fizer.”

Infelizmente, o que Nathan foi fazer no banheiro foi justamente se livraria do rastreador. Uma vez ingerido, ele se aloja no estômago ou intestino, e não sai nas fezes, porém se tomar um remédio especial, destrói esse alojamento.

Só por precaução. Ainda bem que foi meu pai que desenvolveu a membrana que ele usa para se alojar nos tecidos”

Fim do flashback

Marco e Ciel escutaram, bastante supressos. De todas as coisas que pensaram, nunca iam imaginar que Nathan teve contato com dois vampiros, ainda por cima príncipes. Estavam amedrontados.

“E, e como eles eram? Fortes, imponentes?”

“Nem … tanto. Por algum motivo, eles não usaram nada em mim. Drogaram-me, me seduziram. Inclusive, eu já sei sobre você Ciel, sei como sua carisma funciona. No geral, um deles era baixo. Parecia até criança. Ele parecia delicado de certa forma, como se estivesse doente. O outro parecia estar lá de intruso, nem usar um terno ele sabia.”

“Só isso?”

“Talvez eles não quisessem saber que eram príncipes ou coisa assim. Eles me eram um tanto familiares. Infelizmente, assim como não conseguiram nada de mim, não conseguir nada deles, a não ser que o menor, por algum motivo além da vontade, não pode ser rei.”

“Sério mesmo?”

“Sim.”

“De qualquer forma, agora temos que planejar nossos passos. Têm assassinos atrás de nós, e é provável que eles venham atrás de você também Nathan.”

“Estava pensando nisso. É, entrei num mato sem cachorro.”

“Vamos dar um jeito de superar isso. Para onde estamos indo mesmo?”

“Para a fundação. Vocês vão gostar.”

-//-

Em pouco mais de duas semanas, Nathan tinha conseguido firma a fundação, que agora tinha prédio, e era o prédio.

Ela era um prédio quase que dedicado exclusivamente a fundação. Ele ficava um pouco afastado da cidade na verdade. Além do prédio, havia galpões, uma pista de aviões particular.

No geral, o prédio não era uma torre. Tinha poucos andares, mas era muito largo, ocupando cerca de uma mansão inteira. No geral, ela era mais como fachada. Boa parte do que realmente acontecia era no subsolo. Nathan tinha seus laboratórios mais sensíveis no subsolo da mansão. Os do prédio principal, eram laboratórios comuns, e inclusive, já abrigava cientistas em pesquisas comuns.

Marco e Ciel ficaram espantados com tudo aquilo. O dinheiro de Nathan era tão grande assim?

“Nathan, como construiu tudo isso?”

“Com um pouco de estudo. A mansão já estava aqui, só precisei reformar para servir de sede administrativa e de operações para fundação carmesim. Acontece que, coincidentemente, bem abaixo de nós tinha toda uma rede complexa de bankes nucleares, da época da guerra fria. Foi fácil reformá-lo para experiências mais, como dizer, discretas.”

“Nossa, e você mora ai?”

“Não, minha casa fica em Manhattan mesmo. Inclusive, tenho que ir para lá. O garoto deve estar acabando de estudar.”

“Que garoto?”

“O sobrevivente. Ele era garoto no fim das contas. Desculpa, estou atrasado, mas relaxem. Outra pessoa vai conduzir o passeio de vocês. Ali, ela já chegou.”

Um jipe se aproximou da pista. Além dos motoristas, havia uma mulher muito bonita. Era uma italiana de cabelos cacheados, jovem, devia ter a idade média dos 3 rapazes. Ele inspirava uma sensação de renascimento. Dava para ver que tinha, a poucos dias, feito as unhas, e considerando as olheiras, devia pôr o sono em dia apenas recentemente.

“Olha, sou Lisa. Sou a pesquisadora chefe do projeto carmesim brilhante, e braço direito do incompetente ai.”

“Ei. Você só conseguiu passar para o estagio dois da experiência porque eu programei os códigos.”

“Isso é detalhes. Então, ai estão os rapazes. Quem é quem?”

“Sou Marco.” Deu um passo a frente, apertando a mão da doutora. “Esse gótico aqui é o Ciel. Prazer.”

“Disponha. Não devia ter um terceiro?”

“Nosso pai foi na frente. Ele queria se instalar antes de conhecer um lugar. Sabe como são os acadêmicos, sempre marcando território.”

“Na verdade sei sim. Bem, Nathan, o que eu faço com eles?”

“Leve ele para dar uma olhada nas instalações. Eu vou ver o garoto.”

“A vontade.”

Nathan foi embora em outro jipe. Lisa entrou de volta, acomodando seus visitantes. Não transparecia, mas estava nervosa. Com exceção do garoto, que era dócil, ela já sabia que Ciel era um vampiro. Ainda tinha medo do que aconteceu com Dimitri.

Marco, por sua vez, era mais interessante. Nathan explicou o que ele era. Lisa quase chorou de felicidade.

Nunca entendi o porquê das ooparts que eu tanto pesquisei existirem. Elas eram úteis e serão uteis agora, mas criá-las e fazê-las devia ser impossível, mas se esse rapaz realmente faz o que faz, se ele realmente cria e manipula energia solar no seu corpo, como energia mesmo, toda essas questões são explicadas.”

Se realmente o clã do sol existisse, toda a pesquisa arqueológica fazia sentido. Quase todos os povos que existiam antigamente cultuavam o sol. Eles criaram as tecnologias. Não tinha como aquilo ficar melhor.

O celular dela tocou. Ela atendeu ainda em movimento. Marco e Ciel virão que no celular havia um enfeite. Parecia ser um ursinho de pelúcia em miniatura.

“Marco. Reparou o enfeite no celular? Tenho certeza que… essa não.” Falou sussurrando. Marco respondeu no mesmo tom de voz.

“Que foi?”

“Esse enfeite. Marco, aconteça o que acontecer, não deixe ela saber que namoramos. Não deixe sequer saber que nós somos amigos desde a infância. Se ela souber, não teremos paz.”

Marco concordou, mesmo não entendendo direito. O motivo deles não assumirem o relacionamento abertamente, é para evitar transtornos e enchimento de saco. Não tinham medo de pessoas preconceituosas, mesmo que violentas. Se alguém fosse homofóbico com eles, provavelmente ia terminar com a pele destruída, ou morto sem uma gota de sangue.

Quando chegaram perto da mansão, Lisa e os demais sairão.

“Nathan disse que a situação era urgente. Ele vai conduzir vocês pela mansão depois, mas por hora, ele me deu urgência de lhes mostrar o laboratório subterrâneo. Ele disse que quer que eu mostre algo para você, Marco.”

“Que seria?”

“Uma coisa que eu restaurei. Vamos.”

De longo, no alto de uma colina, 2 duas figuras observam a instalação.

“E então?”

“Fique aqui e me cubra. Eu vou até lá.”

-//-

Nathan voltou para casa, onde o garoto estava esperando. Ele tinha começado a receber alguns tutores. Ele estava entediado.

“Aguente firme carinha. Eu sei como você se sente. Eu sempre me senti assim.”

“É bem chato, mas eu gosto. Me sinto tão realizado.”

“Sério? Que bom. Desculpa te submeter a isso. É que…”

“Não precisa se desculpar. Eu sei que sou incomodo.”

“Não, não é incomodo. É apenas para o seu bem.”

“Novidades?”

“bem, recebi dois amigos. Foram eles que derrotaram sua família. Quer vê-los?”

“Sim, mas depois. Estou um pouco cansado. É difícil falar inglês.”

“Você ainda têm muito o que aprender. Quanto mais falar, mais vai compreender. Quer alguma coisa? Estar com fome?”

“Não, mas posso pedir um favor? Pode comprar uma coisa pra mim?”

“Claro, o que?”

Sussurrou no ouvido de Nathan. Ele achou bem estranho.

“Um brinco? Não é muito novo para essas coisas?”

“Não é para mim, digo mais ou menos. Bem, eu, eu não era adepto a religião do meu pai, não por completo. Existe entre alguns vampiros, um outro culto que eu me interessava.”

“Sério?”

“Sim. Era um culto que pregava paz, porém… ele não tinha muitos adeptos, pois ele era meio sem esperança. Acreditava que viver pacificamente com os humanos, traria boas consequências ao mundo, e só isso.”

“E o que o brinco têm a ver com isso?”

“Nele, dizem que presentes dados por crianças, com sinceridade, se tornam coisas mágicas. Eu queria presentear esses dois com ele, como agradecimento.”

“Acho que eles vão recusar.”

“Mesmo assim.”

“Tudo bem, só porque são meus amigos também. Que tipo do brinco?”

“Simples estão bons, mas que chamem atenção.”

“Mas eles são homens.”

“Por isso mesmo. Anéis quase não se destacam.”

Nathan ressentiu porém cederia o luxo. Não queria contrariar o menino, ele passou por muita coisa. Ele faria aquilo ali e agora, estava perto das lojas mais famosas do mundo.

Isso pode demorar. Espero que Lisa esteja bem com os rapazes. Ela finalmente terminou a espada. Marco vai ficar feliz.”


Notas Finais


Comemtem e até


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