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História Soldado de luz e o vampiro perdido. - Calmaria antes da guerra.


Escrita por: Tenshou

Notas do Autor


Sim, eu postei um capítulo dessa história. me desculpem. Eu espero, de coração, não demorar tanto para postar o resto. Eu vou sim terminar ela. No geral, esse capítuloé meio fraco, porém, melhor que um hiato. Boa leitura.

Capítulo 27 - Calmaria antes da guerra.


No dia seguinte ao combate da áfrica, Marco, Ciel, Nathan, Lisa, Knab estavam junto deles. O professor tinha ficado atarefado no desenvolvimento do Illuminate, logo ele não sabia que seria avô, não que ligasse. Ele se via mais como alguém que deu hospitalidade para os rapazes do que pai mesmo.

Nathan tinha chamado Dr Igor. Ele tinha colocado ele para analisar a substância que encontrou na missão. Havia certo desconforto no ar. Nathan agiu por debaixo dos panos e se arriscou apenas para suprir seu ego, aparentemente.

“Bem… acho que eu devo umas explicações.”

“Nathan você despirocou de vez?” Marco falou quase que automático.

“Não, droga. Eu só quis ajudar.”

“Não vai ser dessa forma.”

“Fale o quanto quiser. Posso não ser tão forte quanto você e o Ciel, mas conseguir abater um monstro. E sem querer ofender Marco, é melhor se acostumar comigo em campo, porque não vou parar.”

“Você não é nada discreto. Todos conhecem sua armadura. Acham que você é um super herói ou algo assim.”

“Melhor ainda. Com isso eu posso agir com mais liberdade. É mais fácil ter um alte-ego do que ser 100% discreto. De qualquer maneira acho que você não vai me impedir.”

Marco não estava gostando nem um pouco dessa história. Ele sabia que o campo de combate era um fardo grande, muito grande. Ele falaria a sós com Nathan depois.

Dr Igor entrou com um envelope, e um cilindro de metal na mão. Ele parecia sério, porém meio distraído. Ele colocou o cilindro na mesa e começou a passar slides no projetor.

“Bem, é o seguinte. Não tive muito trabalho em analisar essa coisa porque já tinha muito a respeito na literatura. O nome da substância é gloom.”

“Gloom?” Ciel perguntou. “Isso é o que? Um mutagênico?”

“De certa forma. Isso na verdade é um esteroide. Ele é feito a base de DNA de morcego, e causa essas características em vampiros. A imagem que vampiros têm associadas a morcegos é resultado dele. Acho importante ressaltar, essa coisa só funciona em vampiros. Mas apesar disso, essa coisa não é usada como esteroide ou mutagênico.”

“Não?” Marco questionou. “E é usada como então?”

“Como droga. E antes que pergunte, é droga mesmo. É para ficar muito doidão.”

Todos na sala ficaram quietos por alguns segundos. Esperavam que o rei estivesse criando armas biológicas ou coisas do tipo. Nathan até desconfiava que aquilo fosse uma droga, mas usada para alguma experiência ou preparo físico, não um narcótico.

“Espera, então isso é um narcótico de vampiro?”

“Para vampiros. Isso mesmo. Essa coisa foi muito popular a séculos atrás. A sensação é parecida com misturar álcool, maconha, coca e ácido. Mas é obvio que o rei não produziria isso se fosse tão simples. Essa coisa foi modificada. No geral, isso causava mutações leves. Pelos, asas, rosto, tudo junto, mas eventualmente elas passavam. Gloom não transforma vampiros em monstros superfortes e violentos.”

“Eu vivi no lixão a minha vida inteira, e vir todo tipo de droga entre os vampiros de lá.” Knab falou. “Mas eu nunca ouvir falar disso.”

“Essa é outra coisa relevante de se falar. Essa coisa obviamente causou problemas no passado, muitos mesmo. Algumas doses podem fazer você virar psicopata. Por consequência, o rei da época proibiu o uso da coisa. Mas assim como querem legalizar a maconha, isso tinha lá suas vantagens. Mas a desvantagem é muito grande. Essa coisa virou um tabu entre os vampiros.”

“Certo.” Lisa assumiu. “a questão é, por quê? Eu não acho que o rei vende isso. Por que ele produziu isso?”

“Como eu disse antes essa amostra que Nathan trouxe da áfrica é uma fórmula modificada. O segredo estar ai. Talvez ele queria supersoldados.”

“Essa é a melhor hipótese, porém…” Ciel parecia desconfiado. “Não sei porque, mas acho que têm outra coisa envolvendo isso que a gente não sabe.”

“Não diga.” Marco falou irônico. “Bem, e agora?”

“Obrigado doutor. Eu vou colocar uma equipe aqui, mas a situação ficou ruim. Eu recebi uma informação da inteligência. A Coroa perdeu a paciência com a fundação. Eles vão fazer um enfrentamento direto.”

“Como assim?” Lisa perguntou.

“Vão atacar a fundação.”

Todos ficaram nervosos. Eles esperavam algo assim, mas não tão cedo.

“No geral, eles vão mandar uma equipe pequena. Vão verificar a fundação e depois ir embora, porém é provável que mandem um ataque. Tenho quase certeza que vai ter desses monstros junto. Além disso, Charle estará no comando. Charle e um dos príncipes.”

Os olhos de Marco brilharam. Levou quase 2 meses, mas ele reencontraria Charle.

Passei cerca de 2 meses aperfeiçoando a técnica da forma vermelha. Eu acho que tenho uma chance de derrotá-lo. Melhor que aquela ocasião estou, com certeza.”

Ciel estava preocupado com Marco. Charle foi o único a atingir seu orgulho pessoal como guerreiro e fazer ele levar uma luta para o lado pessoal. Ele não sabia o que ele poderia fazer, e se faria besteira.

“Bem, eu realmente não sei o que dar para fazer. Eu nunca coordenei um ataque assim.”

“Daremos um jeito.” Marco falou. “Estou mais interessado em como podemos tirar proveito disso.”

“Sobre isso, eu estava pensando. Porque não fazemos o príncipe e o Charle prisioneiros? Eles poderiam dar as informações que precisamos.”

Todos pareciam ter concordado com a ideia. Knab sabia que isso foi uma sugestão que ele mesmo havia colocado na informação. O plano era capturar Charle e depois tentar descobrir o porquê do seu ódio intenso contra os humanos.

Se Angel estivesse certa, tudo tinha haver com o passado de Charle na época que o pai ancestral de Ciel era vivo. Ele precisava ser interrogado. Talvez lá tivesse alguma pista.

“Bem… vamos no preparar. Vão ser tempos difíceis.”

-//-

Marco não teve chance de conversar com Nathan. Ele estava bem desconfortável tendo ele em campo. Nathan era um bom amigo. Infelizmente Marco também tinha seus próprios problemas.

Dentro de alguns meses, se não apenas um ou dois, até menos que isso, seu filho ia nascer. Ele nunca soube como seria ser pai. Para Ciel estava sendo ainda pior.

Ele estava gerando um bebé, aparentemente de forma milagrosa dentro de si. Marco realmente viu quão mortífero podia ser fazer amor com um vampiro.

O meu cérebro limita a quantidade de energia que eu consigo liberar, justamente para evitar uma catástrofe. Ciel me deixou quase seco. Esse bebé têm energia até demais.”

Os dois estavam no quarto. Marco estava sem camisa. Ciel estava esfregando seu abdômen. Ele parecia meio irritado.

“Algum problema?”

“Isso é injusto. Porque eu engordei e você ficou mais forte?”

“Não sei. Talvez porque eu treinei muito nesses dois meses.”

“Defina muito.”

“Cheguei a toca do coelho.”

No mesmo instante, ele levou um tapa forte. Ciel estava bufando como uma caldeira de trem, e com razão.

Toca do coelho é um estado de puro pensamento. É como uma insanidade induzida de propósito, onde há apenas um objetivo específico. Quando Marco diz que chegou na toca do coelho, significa que ele condicionou sua mente e corpo a algum treinamento específico, e o resto, suas atividades motoras, alimentação ficaram em modo automático. Na mente dele, só havia treino e combate.

O problema é quando se chega nesse estado, é difícil sair dele. Nas últimas vezes que Marco ficou assim, ele sumiu por alguns dias, e quando o encontraram, ele estava desnutrido, drogado e literalmente piscando.

“Você tá doido. Como não enlouqueceu?”

“Só fiz isso uma vez nesses dois meses, e foi um treino superintensivo. Eu me preparei para voltar.”

“Escuta, se você chegar na toca de coelho mais uma vez, eu não vou te buscar.”

“Não vou. Eu juro que não foi de propósito. Eu cheguei lá devido à intensidade do treino. Só isso. Não fiz de propósito como fiz da outra vez.”

“Não tá mentindo tá. Me diz que esse treinamento não é para superar o Charle.”

“Não é, juro. Eu não sou idiota de trocar minha sanidade por isso.”

“É bom mesmo. Agora eu estou com fome, preciso de sangue.”

Ciel entregou a faca para Marco. Ele sabia o que fazer. Ele cortou o pulso e deixou o sangue escorrer. Ciel começou a sugar o sangue no pulso de Marco.

“Ciel, como é?”

“Beber sangue? Têm gosto de ferro, mas eu sinto uma sensação boa. Você vive me perguntando isso.” Voltou a sugar.

“Eu sei. Eu estava pensando no bebé. Será que ele vai beber sangue? E se ele beber leite, de onde ele vai sair?”

“Não sei.” Parou. “Talvez meus peitos façam leite. Homens também têm glândulas mamárias. Só preciso manipular as minhas para fazer leite.”

“fala como isso fosse fácil.”

“Eu sei lá. Considerando que eu criei um útero do nada, isso parece mais razoável. Deixa eu acabar aqui.”

Ciel continuou a sugar o sangue de Marco. Marco não podia se desconcertar, senão ele podia emitir luz pelo sangue e ferir, se não matar Ciel. Seu corpo tinha uma certa reação natural a esse tipo de coisa, como um sistema imunológico.

Ciel se saciou de sangue e lambeu bem a ferida da faca. A ferida já tinha fechado. Saliva de vampiro era um anticoagulante potente.

“Estou satisfeito. Obrigado.”

Marco ainda estava meio tonto. Ele sempre sugava muito sangue. Felizmente sabia que ia se recuperar.

“Marco, já pensou como vamos criar nosso filho?”

“Penso nisso de vez em quando, mas nada concreto. O mais correto é se exilar. Se aposentar da vida de caçadores.”

“Como íamos sustentá-lo?”

“Teríamos que trabalhar.”

“E sobre como íamos criá-lo?”

“Não sei. De início eu queria, pelo menos, ensinar minhas técnicas de luta. Mas agora… não sei se quero envolvê-lo nisso.”

“Fala como se fosse um menino. E se for menina?”

“Isso não me impediria. Eu transformaria ela em uma amazona.”

“E se ela não quiser se uma amazona?”

“Eu respeitaria.”

“E se fosse menino? Também respeitaria?”

“Claro. Desde que ele não vire personagem das histórias da Lisa.”

Os dois riram. Eles não sabiam como o filho deles poderia vir. Isso era bem emocionante.

“Marco. Você acha que damos conta de mais?”

“Talvez. E você?”

“Não sei. Outra coisa. O que acha que vai ser? Vampiro, filho do sol? Híbrido?”

“Não sei? Ciel, se eu não soubesse, diria que estar animado.”

“Bem… eu fiquei muito assustado de início. Mas agora, eu me sinto tão bem. Acho que aceitei bem a ideia.”

“Que bom. Ciel, até ele nascer, é melhor você ficar escondido.”

“Acha que eu estou inválido?”

“Não, mas ele vai atrapalhar se você precisar brigar. Basta um golpe na barriga e você pode perdê-lo.”

“Eu sei, mas não posso deixar você e Nathan sozinhos em campo. Além disso, se vocês vão mesmo conter um ataque, vão precisar de mim. Eu sou o melhor em táticas de campo.”

“Mas… droga. Okay. Mostre-me um motivo irrefutável para deixar você ir.”

Ciel foi pego de supressa. Logicamente falando, não havia nenhum argumento que não pudesse ser refutado. Ele não era um rapaz manhoso para fazer biquinho.

“Ta bom, logicamente eu teria que ficar. Mas não vou fazer isso. Eu vou para campo e você não vai me impedir.”

“Tudo bem. Mas saiba que eu faço isso de mau gosto. Bem, é melhor dormimos.”

“Na verdade, eu quero transar.”

“Assim, sem mais nem menos?”

Ciel respondeu ficando em cima de Marco, o dominando. Marco ficou assutado.

“C, Ciel. Pensei que seria perigoso penetrar com você grávido e…”

“Você não vai me penetrar. Eu também não vou fazer isso com você. Idiota. Acha que pre sentir prazer precisa enfiar esse pedaço de carne em algum buraco? Ainda têm muito que aprender, cu doce.”

“Eu não sou…”

Foi interrompendo de falar por um beijo. Marco podia ser fisicamente melhor que Ciel e era um excelente amante, mas Ciel tinha muito mais conhecimento sexual. Se não soubesse que era um vampiro, Marco acharia que ele era um íncubos. Quando queria, ele podia fazer qualquer um virar um submisso completo.

-//-

Charle acabara de capturar um grupo de vampiros psicopatas. Ele e sua equipe apreenderam uma grande quantidade de gloom. Eles chegaram e enfrentar alguns mutantes.

Charle sabia o que gloom era capaz de fazer, mas notou que tinha algo estranho. A mutação daqueles psicopatas era muito intensa e poderosa.

“Chefe.” Um dos seus homens chegou. “revistamos os computadores do laboratório. Olhe isso.”

Entregou um tablet para Charle. Nas anotações tinham várias entradas e modificações da fórmula do gloom. Charle não era bom em química, mas as notas em linguagem natural eram bem claras e específicas. Ele ficou com aquilo maquinando na cabeça.

“Estranho. Aqui diz que esses ai são cobaias.”

“Cobaias de que?”

“dessa fórmula modificada de gloom. Aparentemente, eles querem amplificar os efeitos de dopping em paralelo que reduzem os efeitos narcóticos. Em resumo, estão refinando o máximo possível para ter uma fórmula perfeita.”

“Perfeita como?”

“Não sei. Bem esses psicopatas e o gloom deles será útil.”

“Chefe, vai mesmo acatar as ordens de usá-los como arma?”

“Se eu não acatar, Angel morre. Minha filha vale mais que algumas centenas de humanos.”

“Porque não pode ajuda deles? Da tal fundação.”

“Porque são humanos porra. Depois que o rei morrer, quem assume? Provavelmente eles. Não podemos pedir ajuda para eles. Eles vão nos trair, e nos matar.”

“Chefe… de qualquer forma, têm certeza que a fundação sabe da localização da coroa?”

“Sim. A informação que recebi vem de uma fonte confiável. Eles acham que estão seguros. Vamos bater de frente. Um grupo pequeno. Não queremos uma guerrilha urbana.”

Charle atacaria a fundação de uma vez. Se ela representa problemas, agora não representa mais. Depois disso pensava em seu conflito com o rei. Ele não poderia mais colocar as coisas por debaixo dos panos.

Azure não concordaria com o que eu estou fazendo. Mas ele morreu. Não devo mais satisfação para ele. Quero apenas ter ela de volta.”


Notas Finais


Bom... rezem para eu postar mais rápido. Até.


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