História Sombras das Incertezas - Respiração

- Desculpa mas mesmo eu aprendendo rápido, não sei se serei aprendiz de um pervertido.  – Disse meio corado e reunindo a coragem.

- Eu pervertido? Que audácia você que não para de olhar para meu corpo incrível – Diz ele passando a mão no cabelo e rindo fazendo uma pose irônica. Aquilo realmente mexeu comigo.

No momento que ia abrir a boca para uma tentativa falha de resposta , uma onda media veio, como era uma piscina de onde geralmente são simuladores de uma pria e ate tem tipo uma areia , e as ondas são “ligadas” em horas marcadas, ou seja eu não sabia que hora ligaria e a onda nos pegou de surpresa.  Não lembro de muita coisa, estava rodopiando na água lembro de estar entrelaçando com o Thales na água enquanto isso, não tínhamos controle. Só lembro de estar deitado na areia da praia com as minhas mãos sobre o peito de uma pessoa, estava meio zonzo pelo rodopio, estava abrindo os olhos devagar e não enxergava o lindo céu azul, mas sim duas maravilhosas orbitas castanhas. O seu cabelo meio grande molhado fazia com que gotejasse pingos em meu olho,  o rosto dele estava realmente muito perto o nariz dele encostava no meio não via nada alem da parte de cima do seu rosto, mas podia sentir o corpo dele para baixo todo conectado ao meio literalmente estava deitado em cima de mim. Eu estava sentindo sua respiração , meu coração estava acelerado. Não conseguia ver, mas apostava que ele estava rindo. E corei mais ainda em pensar nele sorrindo muito perto de mim, tocando  em mim.

- Você está quente... – Diz ele calmamente como um sussurro, sentia o calor que emanava da sua boca em meu rosto, minha respiração ficou mais ofegante.

- Er—Er—Eh-Ehh – Não sabia oque dizer.

Thales estreita seus olhos, e eu pensei  “ Devo me preocupar com isso¿ Oque ele vai fazer¿ “, eu sei que era fácil eu escapar dali certo¿ Era simplesmente empurra-lo dali, e sair, mas porque eu não conseguia, primeiro nunca estive tão perto de alguém, estava em choque estava quente estava tudo!! Ele começa a passar sua mão desde da minha canela, subindo calmamente sobre minha coxa, subindo para meu tórax e no meu peito. Estava enlouquecendo com aquilo não só pelo fato de estarmos ali deitados e ele tirando uma casquinha de mim, mas estávamos em P-U-B-L-I-C-O, tinha que sair dali, mas estava muito bom... E alem do mais estava começando a sentir uma ereção, e como eramos de altura parecida seu região pélvica estava sobre a minha, minha ereção estava aumentando, e eu estava começando  a me sentir “ diferente”.

- Olha só... Vejo que alguém está “ acordando”. – Diz ele sarcástico, não precisa ver ouvia sua risada, e ele meio que balançou seu quadril e isso me fez sentir mais “ diferente”.

Ele mordiscou minha orelha e eu não entendia mais o “ diferente” tava é surtando, meio que dei um gemido nessa hora, no surto de Tesão, eu empurrei  ele para outro lado com o pé e as mãos.Ele caiu para outro lado, olhei para cara dele meio assustado e ele só estava rindo! Cretino! Eu corri pelo clube de sunga com a mão la embaixo tentando esconder a meia ereção, estava com muita vergonha então fui para o banheiro lugar mais quieto. Entrei num boxe e sentei esperando o momento passar mas não conseguia só lembrava do seu toque, do seu cheiro e meu Deus... da sua respiração. Então fiquei ali por uns 40 minutos.

Mais tarde ainda lembrava do momento, porque afinal  isso foi umas das coisas mais positivamente boas da minha vida, ainda estava muito fresco na memoria, mas tinha aprendido a controlar o “ acordar”, mentira não tinha como controlar isso, mas comendo eu distraia no momento estava mastigando um Crepe. Então decidi ir para a água fria se encontrava numa piscina bem grande profunda, eu adorava água fria e mergulhar, me sentia tão vivo, quando eu mergulhava e abria os olhos eu não conseguia entender oque via... Mas sentia oque via, sabe como é sentir o  ver? Eu sentia e via o raio de sol passando na água, não conseguia enxergar o final da piscina só a imensidão azul e era lindo, parecia o infinito em um quadrado de uma piscina, fazer de um pequeno espaço um infinito, era  como se eu estivesse flutuando, e quando eu estava no fundo, e olhava para a superfície avistava o sol meio tremulo pela água, e meus olhos não ardiam como se estivesse olhando o sol fora d'água dentro d'água poderia ficar ali olhando, se não fosse pelo fato de respirar, então subi para respirar, mas não queria ter feito isso, avistei a Ma beijando o Na, já era desagarrável velos beijando mas se agarrando daquele jeito passava do cumulo. Eu juro que tentava ficar feliz pela Ma, e eu realmente fazia antes do Baile, mas naquele dia ele tinha me beijado e me batido, como esquecer aquilo? Eu só queria entender o porque? E depois ele fica la se agarrando, estava com ódio dele, raiva de mim, pena pela Ma, o “ diferente” pelo Tha, ai meu deus já coloquei apelido nele? Não podia fazer aquilo! Tentei ignorar é sai da piscina, já era quase noite, encontrei com alguns amigos, liguei para minha família para dar noticias, Iara tava mais bêbada que não sei oque, depois do jantar com alguns amigos tentei esquecer, mas obvio que procurava pelo Thales, me estranhei por aquilo mas sim estava procurando, era bom porque esquecia do Na.

Quando chegou a hora de dormir estava preocupado pois nele estava o Thales e o Nathan, mas por incrível que pareça quando eu cheguei Thales ja estava dormindo, como eu sabia? Pelo ronco dele. Nathan não estava no quarto ainda,o outro menino estava não conhecia ele, na nossa beliche Nathan falou que queria ficar em baixo, então fiquei em cima, uma beliche eu e o Nathan na outra o Thales e o menino. Troquei de roupa e coloquei uma mais leve para dormir, deitei e tentei clarear a mente. Ouço um barulho, e alguém deitando em baixo da minha cama, sabia que era o Nathan fiquei meio nervoso mais ainda finge que estava dormindo, depois de um tempo ainda não tinha dormido, estava olhando para o teto, uma das minhas mãos estava para fora da cama suspensa no ar, sinto alguém toca-la delicadamente, examinando cada um dos dedos, eu me assustei mais não ao ponto de retirar a mão, depois senti ela preenchida com um aperto demão forte mas ao mesmo tempo suave e ficamos ali de mãos dadas, eu estava meio que lacrimejando não chorando, mas alegre e triste, por que ele me confundia tanto? Porque era um Nathan comigo e com ela outro, oque ele queria apertando minha mão assim? Mas confesso que me sentia a pessoa mas protegida no mundo, estava completo mas também estava vazio... Então sem perguntas ou respostas adormeci de mãos dadas.