História Sombras das Incertezas - Durante a Guerra

Então segundo o plano, dos nossos 67, dividimos em 4 grupos, 2 de exploração, 1 de comunicação, e 1 que era a base móvel. Eu estava em um dos exploração, então como confirmado, meio grupo saiu a procura das bandeiras, em uma direção, o outro grupo para outra, o de comunicação era um intermediário entre os 3 e a base movia-se lentamente em direção aleatória. Até confirmamos o plano e sairmos em busca ja havia se passado cerca de 1 hora, então não devia demorar muito para algum dos outros times se encontrarem. O ruim, era que quando a arma e disparada, não faz um grande barulho ou seja não conseguimos ouvir em que direção uma disputa esta realmente acontecendo ate que estejamos muito perto ou ouvimos o apito do monitor falando “ numero 45 fora!” “ numero 98 fora!”, e assim seguia eliminado os concorrentes.

Depois de um tempo andando ouvimos passos, eu e os outros 14 integrantes do grupo ficamos parados. O líder do nosso pelotão, levantou a mão,na mesmo hora que levantou a mão, nos todos olhamos uns para os outros e sabíamos oque tinha que ser feito, cada um começou a correr, e do nada todos tinham sumido, cada um se escondia de trás de uma arvore, ficava fácil se camuflar. Eu estava em uma arvore considerável grossa, estava segurando a arma verticalmente contra o tempo, e tentando olhar para a frente da árvore mas não via nada, os passos e os sussurros foram aumentando, sabia que algo viria... Minha respiração ficou mais rápida emeu coração acelerado, ao mesmo tempo que parecia so um jogo na hora, o sentimento so era de sobrevivência e escapatória. Então avistamos, era um grupo grande de umas 35 pessoas eram do grupo verde, eles passaram entre as arvores com meu time escondido, sabíamos que se eles olhassem para o lado nos veria, então enquanto os 35 estavam no circulo por assim dizer do nosso maior alcance de fogo, o líder gritou “ GIRASSOL!!!!!” Esse era o código de ataque, então saímos de trás das arvores e começamos a atacar o grupo Verde, mas eles estavam esperando por isso, eles colocaram umas 10 pessoas no centro, e em volta deles fizeram um muro humano, ou seja dos 35 oponentes do verde que haviam, nossas balas so pegavam nos que estavam no muro, a regra e que eles eram eliminados, mas não queria dizer que não podia usar o corpo como escudo ate que os monitores os tirassem, o muro humano, estava de braços dados, a primeira fila de joelhos e de braços dados e a segunda filha em pé dr baços dados, entre os espaços dos braços haviam armas das pessoas que estavam no núcleo. Ou seja era uma ótima jogada, rapidamente nosso grupo estava sendo massacrado, eu escondi de traz de uma pedra grande, havia tinta para todo lado, eu tinha que fazer alguma coisa, mas oque????? Eu tentei olhar para a direção dos tiros, mas uma bala passou perto da minha orelha, senti a pressão do ar e o vento. Rapidamente agachei.

- Semente 8!!!! – Berrei- era um código , eu era dos 15, o 8, gritando semente o meu grupo reconheceria oque deveria ser feito, então rapidamente ouvi

- Semente 13!!! – Ouvi como resposta.

- Semente 4!! – Outro fala.

Droga so 2 pessoas alem de mim não tinha levado um tiro... O líder era o 10, ele também levou.. já que eu não ouvi o seu código.. Estava deitado, tentando fugir das balas. Sinto uma mão pegar do tornozelo, eu me assustei, pensei e o fim da linha , olhei para trás na falha tentativa de mirar a minha arma. Mas não precisava era um Amarelo, assim como meu grupo.

- Oi, você me assustou!!! – Disse com raiva – E do grupo de comunicação???

- Sim, desculpa. Qual é a mensagem???

-  Avise aos outros grupos, que nosso grupo foi massacrado, tomem cuidado com o Verde, se avistarem não lutem a defesa deles e impecável, só sobrou 3 desse grupo vou tentar recuar mas não sei se é possível, de qualquer forma.... fiquem longe do Verde... E prestem atenção nas armadilhas. – Disse precavido.

-  Sim! – Disse  o garoto e saiu se rastejando.

As balas tinham cessado, oque eles vão fazer? Tentei olhar de novo. Me assustei! O muro humano tinha sido desfeito, os que haviam sido baleados saírem com o monitor assim como os do meu grupo, mas 2 deles que estavam no núcleo estavam vindo em minha direção, menos de 2 metros, me rastejava para trás tentando não fazer barulho, depois de uma certa distancia, apostei em ficar em pé e sair correndo, mas pisei em um galho seco, denunciando minha localização, antes que eles pudessem atirar rolei para o lado e levante sai correndo.

- Sementes reguadas! – Disse dando saltos  e entrando em zigue-zague nas árvores, esse outro código era para os “ sobreviventes “ se agruparem. Logo vi os outros 2 do meu time me seguindo, vi uma bala explodir e a tina verde jorra na arvore na minha frente, depois ouvi um barulho e um menino do meu time gritando “ Droga!” ele tinha levado um tiro, agora era só eu e mais uma pessoa, acho que era uma menina. Corremos como se tivéssemos realmente na Segunda Guerra Mundial, estávamos fugindo mas avistamos um grupo na frente, era o Azul, tinha umas 10 pessoas, rapidamente vasculhei procurando Maraísa ela era do Azul, não estava lá. Então tos pararam, na frente estremecedor Azul, nos os sobreviventes  Amarelos, e atras remanescentes Verdes, ambos não sabíamos oque fazer ou em quem atirar, estava em muita tensão. Quem atirasse primeiro, daria o incio a chuva de tinta. Estava segurando minha arma muito forte e suando minha mão com nervosismo.

Uma garota do Azul, estava com um liquido vermelho saindo na região do coração, acho que todos tiverem uma reação de medo com pavor, até que  lembramos que era tinha, mas espera era Vermelha ou seja.... o Vermelho estava aqui, todos rapidamente começaram a disparar as armas, eu me joguei no chão tentando rastejar, tintas espalhavam pelo chão. Eu corri, simplesmente corri. Não conseguia ouvir mais os tiros, ou as pessoas xingando por terem sido eliminadas, minha respiração falhava então parei, ainda tentando puxar o ar, me encostei na arvore na tentativa de um descanso  quando eu olho para cima tentando ver o brilho do sol atravessando as verdes folhas, vejo um estranho ninho com um estranho pássaro. Ele não parecia real, seu olhar era vazio, e suas penas muito mais brilhante que o normal, desconfiei daquilo....  Então peguei uma pedra e joguei em sua direção, mesmo a pedra o acertando não esboçava nenhuma reação, então subi na árvore, ela era tortuoso e grossa, não era difícil equilibra-se nela, depois que conseguisse subir um pouco no tronco, conseguiria o resto.

Mas o galho  que o ninho estava, era mais fino que o comum, assim que cheguei perto, porém mantendo distancia, avistei um pano amarelo no ninho,  com a ponta da minha arma peguei o pano, e rapidamente puxei para minha mão antes que o vento a levasse, mas o passarinho sem vida, virou a cabeça em minha direção, eu me assustei com aquilo, ele abriu o bico devagorosamente e soltou um berro, fino como um apito. Deveria ser um sensor, eu cai da arvore pelo susto me desequilibrei, ainda bem que cai de lado e a arma caiu um pouco depois se estivesse entrelaçada comigo poderia causar uma bela lesão... ou algo muito pior. Mas que diabos esse diretor ta pensando, e muito pouco provável  que alguém achasse essa bandeira, se essa estava difícil imagina a outra. Mas o pássaro tinha me denunciado, embora não tenha sido muito alto, pessoas em um raio próximo ouviria, então corri e subi em outra árvore  um pouco distante da mesma que o passarinho estava para não ser tão obvio. Escondi entre as flores da árvore. Coloquei o pano amarelo em meu bolso.

Ouvia passo vindo na direção da árvore mas não muitos, parecia ser poucas pessoas, no “ começo avistei 2 capacetes vermelhos “ Então daquela disputa o vermelho tinha ganhado?’. Mas  assim que as 2 pessoas foram se aproximando, deu para ver que era Nathan e Thales. Eles estavam procurando por alguém que tivesse feito o barulho, atras de pedras ou arvore, ambos com as armas prontas para atirar. Da distancia em que eu estava deles, podia escutar oque eles diziam então reduzi minha respiração e fiquei imóvel em cima da árvore.

- O que será que fez esse barulho?  - Questiona Thales.

- Não sei mas não deve estar muito longe –Diz Nathan serio.

Eles continuaram a procurar por algum tempo.

- Acho que é melhor a gente voltar – Diz thales

Thales da a meia volta, ja dando passos , mas Nathan fica parado olhando para baixo, como se estivesse reunindo coragem  para dizer algo.

- O que foi não vai vir? – diz Thales meio duvidoso.

- Bom agora que estamos sozinhos.... – Nathan corre em direção a Thales,  indo com raiva e uma enorme fúria. Mas antes que Nathan conseguisse acertar  o Thales, Thales se prepara e o empurra de volta com um murro na cara que fez Nathan cair. Sem tempo para reação Nathan da um golpe com o pé e faz Thales cair no chão, Natha pula em cima dele e fica em seu peito, olhando diretamente para Thales, ele pega pela sua camisa e diz cara a cara  sangrando pelo nariz – Fique longe de Caleb! Você esta me ouvindo?? !

Quase cai daquela árvore no momento em que ouvi isso, coloquei amão na boca para tampar o choque da minha reação, meu coração acelerou na hora.

- Quem você pensa que é afinal?? – Continua Nathan – Você mal o conhece, ele mal o conhece, não e como se ja tivessem alguma coisa, você chega e que mudar tudo e todos?

- Eu não preciso conhece-lo para saber que ele é rodeado por um idiota – Retruca Thalhes, falando calmamente como se não tivesse ninguém em cima dele, deu para perceber que aquilo so o enfurecia ainda mias, sua complacência.  – Você tem toda razão não o conheço.... Mas desse misero tempo que estive com ele, foi mais do que você se permitiu ter com ele nesses dois anos, você não passa de um covarde! – Thales aumentou um pouco o tom na ultima palavra. Nathan ficou meio sem reação.

- Não... isso não é verdade... Eu.. – Tenta Nathan.

- Você oque??? Você mal sabe quem você é! Viva de mentiras e ilusões.  – Thales empurra ele para o lado e dessa vez ele sobre em cima de Nathan e fica cara a cara – Posso ter entrado agora nesse jogo, mas não vim para perder, sei oque quero e para onde vou, sei que acabei de conhece-lo mas so... sinto que ele e especial, não sei se amor, acho que não mas quero descobrir! Quero ver o quão sou bom para ele ou ele para mim, ele me fez sentir vivo de um jeito diferente, irei lutar. – Diz Thales com convicção.

- Eu.. Também irei lutar! – Diz Nathan

- Ok.. Não duvido de você ... Mas para lutar. Você terá que se vencer. Da conta disso? – Diz Thales com a voz calma.

- Não sei oque isso quer dizer... – Diz Nathan com uma cara triste.

- Sabe sim! Para de ser esse covarde!! – Agora Thales diz com muita raiva.

- Pare de me chamar assim! – Retruca Nathan dando um murro na sua cara.

Thales ri meio ironicamente.

- Viu? E isso que você faz.. foge da suas lutas, foge de você... Por mais que doa, não tem.. como.. não há... uma maneira de fugir de você mesmo. – Diz Thales, Nathan parecia lacrimejar nessa hora, ele vai em direção a Thales e em vez de tentar algo agressivo, simplesmente estende a mão.

- Eu irei ama-lo, da minha forma, como fiz até agora... – Diz Nathan como se anos de tristeza e repreensão fosse jorradas para fora, foi  um alivio.

-  Já é um começo – Diz Thales rindo, e os dois apertarem as mãos como um selo.

Oque ele quis dizer com “ Até agora” eu não sabia oque pensar, estava completamente atordoado, me agachei na árvore tentando não fazer muito barulho, eu queria chorar disso eu sabia mas não sei se era de felicidade ou algum outro sentimento em que não consiga me definir nesse momento. Sempre estive sozinho... Depois de tudo é ainda sim sozinho. Mas agora sou uma disputa, era tudo muito novo... E que o Nathan quis falar com tudo isso, porque ele me bateu no baile então? Por que retirou a mão tão subitamente?. Ouço outro barulho vindo na direção oposta, acho que nem o Nathan nem o Thales pode ouvir, só eu que estava na arvore e tinha uma percepção melhor da outra área. Era uma pessoa de cabelos grandes, não sabia dizer de que time era  só deu para ver seu braço passando, e depois passos rápidos como um correr. Quem era? Teria ouvido algo?